sábado, 28 de maio de 2011

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Resenha: Destino

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 destinoMATCHED 

Livro: Destino - Série Matched
Autora: Ally Condie
Editora: Suma das Letras
Nota: 2 estrelas

readLeia um Trecho

Cassia tem absoluta confiança nas escolhas da Sociedade.

Ter o destino definido pelo sistema é um preço pequeno a se pagar por uma vida tranquila e saudável, um emprego seguro e a certeza da escolha do companheiro perfeito para se formar uma família.

Ela acaba de completar 17 anos e seu grande dia chegou: o Banquete do Par, o jantar oficial no qual será anunciado o nome de seu companheiro.
Quando surge numa tela o rosto de seu amigo mais querido, Xander - bonito, inteligente, atencioso, íntimo dela há tantos anos -, tudo parece bom demais para ser verdade.

Quando a tela se apaga, volta a se acender por um instante, revelando um outro rosto, e se apaga de novo, o mundo de certezas absolutas que ela conhecia parece se desfazer debaixo de seus pés.

Agora, Cassia vê a Sociedade com novos olhos e é tomada por um inédito desejo de escolher. Escolher entre Xander e o sensível Ky, entre a segurança e o risco, entre a perfeição e a paixão. Entre a ordem estabelecida e a promessa de um novo mundo.

Quando decidi ler Destino, ou Matched no original, primeiro livro da Trilogia de mesmo nome, lançado pela Suma das Letras no Brasil, as expectativas em torno desse volume estavam muito altas. Foram tantas resenhas, comentários e ti-ti-ti sobre essa série, que mesmo tendo feito uma promessa de ficar um pouco longe de séries literárias, não resisti e resolvi ler.

Destino, tem uma estória incrível, e uma idéia muito ( muito mesmo) boa, o livro realmente tinha tudo para se tornar, uma ótima leitura, fã da série Jogos Vorazes e Feios, mal podia esperar pela oportunidade de ler outras séries distopias, mas me peguei tendo dificuldade para até mesmo terminar de ler, e mesmo quando faltava pouco para o final, estava desaminada com a meta de acabar logo.

Como disse, o livro tem sim, uma estória muito boa, e Condie, tem uma longa carreira como escritora, se tiver sempre boas ideias como essa, só que não consegui me encantar com o livro.

Cassia, é inteligente e está disposta a quebrar algumas regras da Sociedade - como é chamado o governo -, entretanto fiquei com o sensação que é mais uma rebeldia sem causa, do que uma resolução própria de mudança. Sim, ela começa a questionar vários pontos da Sociedade, e alguns são bem válidos e interessantes, como a morte em uma determinada idade, e algumas artimanhas da Sociedade para controlar a vida da população.

Apesar de ter todas as suas atitudes serem de boa vontade, fiquei um pouco atrás, já que tudo que ela quer fazer se resume apenas, em conseguir dar liberdade ao seu amado, Ky.

E aí, chego em outro ponto que não gostei. O sistema de Par, criado pela Sociedade, é no mínimo cruel, já que você tem que se casar com a pessoa que aparece na tela, mas enquanto a maioria tem que casar com pessoas que nunca conheceram, Cassia tem como o seu par o seu melhor amigo e pequeno amor, Xander.

Ou seja, ao contrário de todos, Cassia tem a oportunidade de ficar com quem ela sempre quis. Mas, não! Como apareceu na tela a foto de outro garoto, outro garoto que ela, praticamente nunca conversou, tudo muda de figura e ela simplesmente esquece de Xander, e vai atrás de Ky. Em um momento de confrontação Xander chega a falar para

Cassia "Apareceu os nossos dois rostos, mas você preferiu ver só Ky."
Não que Cassia, demonstre ter uma conexão muito grande com nenhum dos dois. Falta química, falta aquela vontade de torcer por qualquer casal, seja Cassia e Ky ou Cassia e Xander.

Ainda não desisti da série e pretendo ler a continuação, Crossed, que será lançado no final do ano.

Entretanto, para mim, a Série Matched, já começa com um pé esquerdo.


Fanny Ladeira


AllCondie._V200580265_ Ally Condie era professora de Inglês em uma High School, ela mora em South Lake City ( todas as escritoras mora lá, né?) com o sue marido e três meninos. Ela mantém um blog que atualiza duas vezes por semana, onde fala de seus eventos, livros e um pouco da sua vida. Acesse e conheça um pouca dessa autora: Http://www.allysoncondie.com/

quarta-feira, 25 de maio de 2011

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O Dia da Toalha, dedicado a Douglas Adams

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Para os milhares de leitores, que já tiveram a oportunidade de conhecer a obra de Douglas Adams, o grande ensinamento passado por esse inglês é o já clássico:

"Não saía sem a sua toalha"

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Um pensamento muito absurdo para alguém que não tem muita imaginação, mas que pareceu fazer sentido para as milhares de pessoas que adquiriram os exemplares da Série O Guia do Mochileiro das Galáxias.

Na cidade de Cambridge, Inglaterra no dia 11 de março de 1952, nascia o filho de Janet Donovan e Christopher Douglas Adams, Douglas Noël Adams.

Douglas, que herdou o nome do pai, teve ainda uma irmã Susan, que nasceu em 1957. Anos depois seus pais se divorciaram, e ele foi morar os avós em Brentwood, Essex. O pequeno Douglas, que sofria de asma, acabou piorando a sua situação na época, já que na casa, era mantido um abrigo para animais.

Tanto o pai, quanto a mãe de Douglas casaram novamente, e ele ainda teve mais 3 meio-irmãos.

Em 1974, ele conseguiu a se graduar em Literatura Inglesa pela St John's College, que faz parte da Universidade de Cambrigde, conceituada instituição de Ensino Superior da Inglaterra. A mesma faculdade tem como antigos alunos, ou Alumini, Primeiros Ministros, Princesas, e 6 ganhadores do Prêmio Nobel. Adams, anos depois também tirou o seu mestrado.

The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy surgiu na rádio da BBC, durante um programa em março de 1978. O Livro, The Hitchhiker’s, se tornou um imediato sucesso na Inglaterra, e Adams se tornou conhecido. O reconhecimento também se alastrou pela crítica e ela ganhou diversos prêmios e nomeações.


O livro vendou mais de 15 milhões de cópias, na UK, US e na Austrália, além de se tornar um Best-Seller na Alemanha, Suécia e em diversas outras línguas.

A série ainda teve 4 outros livros, que se tornaram grande sucesso, assim como o primeiro.

Adams adorava falar que a série era uma trilogia de 4 partes. E que por acaso acabou tendo um 5°, já que Praticamente Inofensiva, apesar de ter uma estória diferente foi considerada como o fim da série.

Douglas, morreu em maio de 2001 de um ataque do coração. Ele tinha 49 anos na época e estava morando na Califórnia, junto com a mulher e seus filhos. Ele estava trabalhando em um roteiro para uma adaptação cinematográfica de The Hitchhiker’s, que foi lançado em 2006, e que já foi resenhado pelo Blog na sessão 'Cinema no Restaurante'.


O Legado

Com uma obra tão icônica quanto é os livros que compões a Série The Hitchhiker's Guide to the Galaxy, é impossível não notar o grande legado que esse escritor criou com os livros.

Passando pelos ensinamentos celebres, como o fato de carregar a tolha sempre. Adams explica o porquê no primeiro volume da série: "a toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido ao seu valor prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de Kabrafoon; pode usá-la como vela para descer numa minijangada as águas lentas e pesadas do rio Moth; pode umedecê-la e utilizá-la para lutar em um combate corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal [um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você — estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz]; você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro; e, naturalmente, pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa. "

E até mesmo a resposta, da pergunta mais importante de todo o Universo. A resposta é "42", revelado pelo Grande Pensador, que ainda está fazendo as contas para saber qual é a pergunta mais importante do Universo.

O 42 está em todo lugar, e virou o sinônimo de todas as respostas de Universo, não só da mais importante.  No primeiro episódio da Primeira temporada de The Big Bang Theory, é possível vermos Rajesh, usando um bonê com o 42, em destaque.

E em muitos outros lugares podemos ver o legado dos livros, como por exemplo nesse blog.

Com o nome de O Restaurante do Fim do Universo, uma referência clara á série, tentei ao criar esse blog me aproximar, ainda mais da série, gostaria que esse espaço tivesse pelo menos 0000,1% da sagacidade, inteligência e humor que todos os livros carregam. Também é possível ver no nosso layout, Marvin, o robô mais querido e deprimido do Universo, e em destaque temos o famoso: 42.

E é claro, que justo nesse dia, não poderíamos deixar passar em branco.

O Dia da Toalha

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Depois da morte de Douglas Adams, em 2001, os fãs queriam fazer alguma coisas para homenagear o escritor, mas acabaram demorando alguns dias para montar e organizar e o dia escolhido foi o 25 de maio.

A homenagem constituía em todos saírem carregando a sua tolha para todo lugar. E o que começou como uma homenagem dos fãs, hoje é um marco para toda a comunidade literária, já que a data é comemorada em todos os 4 cantos do planeta, inclusive aqui, no Brasil.

Então, DON'T PANIC , se encontrar alguém com uma tolha andando pela rua.


Para os fãs da Série é uma oportunidade de mostrar o amor a Douglas Adams, e para os malucos de plantão é uma GRANDE oportunidade para siar por aí andando com uma GRANDE toalha, com um motivo plausível.

Por que amar Douglas Adams?

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Eu já falei lá em cima que há muitas coisas que Adams nos ensinou. A maioria delas consideradas atônitas, por muito.

Mas ao ler as obras de Adams, é quase como se sentar ao lado de um super inteligente e engraçado amigo, e escuta-lo contar sobre as suas aventuras intergalácticas.

A narração é livre e gostosa e as risadas garantidas, já que Douglas não economiza nada em seus livros. Nem mesmo as risadas.

Mas do que me ensinar a andar com uma tolha, Adams me ensinou que nem mesmo o céu é o limite, e que com um pouco de paciência, e muita imaginação podemos ir tão longe tão queremos.

E quem sabe quando chegarmos lá, poderemos ter a oportunidade de mostrar ao mundo o quão Geniais nós somos.

E se você nunca leu nada de Adams, e acha que somos um bando de maluco, não adianta correr. Porque na hora que finalmente pegar um livro dele, e se deixar por toda a estória....


RESISTIR SERÁ INÚTIL!!!

Fanny Ladeira

quarta-feira, 11 de maio de 2011

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Resenha: O Garoto no Convés

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o-garoto-no-conves Livro: O Garoto no Convés
Escritor: John Boyne
Editora: Companhia das Letras
Nota: 4,5 estrelas

Leia no site da Cia das Letras O primeiro capítulo.

Eu tive a imensa oportunidade de conhecer John Boyne na última edição da Bienal de São Paulo, e não me arrependo nem um pouco de ter enfrentado 3 horas para chegar até lá. Já que além de participar desse evento marcante, tive o prazer de presenciar da palestra do Boyne.

Boyne é tudo que as suas obras passam: inteligente, honesto, simples e até charmoso em alguns (ou vários) momentos. E assim, fui criando mais confiança com ele, lendo os seus outros sucessos - O Menino do Pijama Listrado, e um dos meu livros favoritos de todos os tempos, O Palácio de Inverno - que já foi resenhado pelo blog no ano passado.

Em abril de 1789, semanas após concluir no Taiti uma curiosa missão com fins botânicos - coletar mudas de fruta-pão para alimentar os escravos nas colônias inglesas -, o navio de guerra britânico HMS Bounty foi palco de uma revolta de parte da tripulação contra o capitão William Bligh, que acabou deixado à própria sorte em um bote em alto-mar junto com os marinheiros ainda fiéis a seu comando.

Sem provisões e instrumentos de navegação adequados, o grupo enfrentou 48 dias de duras provações até alcançar a costa do Timor. O episódio inspirou numerosos livros e filmes.

Em O Garoto do Convés, a história da expedição é narrada do ponto de vista de John Jacob Turnstile, um garoto de Porstmouth, sul da Inglaterra, que sofre abusos de toda sorte, inclusive sexuais, no orfanato e pratica pequenos furtos nas ruas da cidade. Detido pela polícia após roubar um relógio, é salvo pela própria vítima do roubo quando esta lhe faz uma proposta: em vez de ficar encarcerado, embarcaria no HMS Bounty para passar pelo menos dezoito meses como criado particular do respeitado capitão Bligh. Turnstile aceita a barganha, planejando fugir na primeira oportunidade. Mas a rígida disciplina da vida no mar e uma relação cada vez mais leal com o capitão transformarão sua vida para sempre. É pela voz desse adolescente insolente e sagaz, mas ao mesmo tempo frágil e ingênuo, que o leitor acompanhará uma viagem repleta de intrigas, tempestades instransponíveis, cenários exóticos e lições de lealdade, paixão e sobrevivência.

O autor acrescenta novos dados e interpretações a uma história até hoje misteriosa. Sugere, por exemplo, que a receptividade sexual das nativas do Taiti pode estar na origem da insatisfação que resultou no motim. Seduzidos - ou, no caso de Turnstile, iniciados - por elas, os marujos teriam considerado intolerável a ideia de retornar para casa, o que os colocou em linha de colisão com o capitão.

A qualidade do livro, lançado em 2009 pela Companhia das Letras, acompanha as outras obras de Boyne, e mostra porque ele é dos melhores escritores contemporâneos, já que consegue escrever romances tão vivos.

Por outro lado, ele funciona também como um mágico que com o seu talento, vai reescrevendo a história.

Assim como em O menino do Pijama Listrado, que se passa em Auschwitz e O Palácio de Inverno, que se fala da queda da Casa dos Romanov.

Pegando uma história existente e fascinante, nesse caso o Navio Bounty do século 18. Assim como nos outros livros de Boyne, o personagem principal, John Turnstile,apesar de fazer um parte importante da narrativa, não chega a alterar o rumo que a história real teve. Ali, ele funciona mais como um expectador, e que vai se movimentando ao redor dos personagens históricos.

A única parte chata, é que para quem não gosta de livros de navios e etc, acaba ficando um pouco entediada, com os detalhes de navegação. E também por um mal cálculo meu.

Tanto as história de Pijama Listrado, como a de Palácio, apesar de não conhecer muito os detalhes, eu já sabia um pouco do ambiente que a história passava.

Já da História do Bounty eu não sabia nada, e tenho que confessar que nunca tinha ouvido falar desse acontecimento histórico.

Eu não sabia nada, e não fui procurar para manter o suspense. Mas o interessante dos livros do Boyne, é que a estrada é tão interessante quanto o final.

Portanto recomendo que você pesquise um pouco das histórias, para não ficarem tão aéreos quanto eu.

Uma ótima Leitura!

Fanny Ladeira

john John Boyne nasceu na Irlanda, em 1971. É autor de sete romances e foi traduzido em mais de trinta línguas. O menino do pijama listrado (2006) conquistou dois Irish Book Awards, vendeu mais de 5 milhões de cópias ao redor do mundo e foi adaptado para o cinema em 2008.

domingo, 8 de maio de 2011

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Resenha: O Segredo de Emma Corrigan

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Shophie Kinsella - O segredo de Emma CorriganLivro: O Segredo de Emma Corrigan

Autora: Sophie Kinsella

Editora: Record

Nota: 4,5 estrelas

Becky Bloom é praticamente uma lenda literária. Desde que foi lançada, a personagem que sofre de transtorno compulsivo e queria comprar tudo que vê pela frente, virou um ponto de referência para todas as consumistas aí fora. É muito comum,ouvir alguém falando do “Becky Bloom fellings” e nesse momento, é bom correr porque lá vem uma grande compra.

Com o sucesso da série, a sua autora Sophie Kinsella, alcançou juntamente o seu lugar ao sol, só que eu nunca tinha lido nada da autora. frase que não posso falar mais, depois de ler o maravilhoso e divertido O Segredo de Emma Corrigan, lançamento de 2005 da editora Record.

Emma Corrigan, uma jovem mulher com um grande coração,e um espirito livre, mantêm alguns segredos de seu namorado, da sua mãe, e outros segredos que ela não dividiria com ninguém no mundo. Até o momento que ela começa a contar tudo para um estranho sentado ao seu lado em um voo comercial, indo de Galsgow para Londres.

Durante o momento que ela acha que irá morrer, começa a contar tudo, e só para quando ele avisa que eles já pousaram em Londres. Emma fica aliviada de saber que nunca encontrará o cara novamente, até descobrir que o estranho é Jack Harper, um milionário que é o CEO sua empresa. Disposta a manter tudo em segredo, Emma ficará amiga de Jack, e descobrirá que todos tem segredos, e alguns são bem piores do que ter raiva da prima e molhar a planta da colega de trabalho com suco de laranja.

“Então vejamos de que modo espetacular eu cometi esse erro, certo? Estou sentada num avião ao lado do grande Jack Harper, gênio criativo e fonte de toda a sabedoria nos negócios e no marketing, para não mencionar os grandes mistérios da vida em si.

E o que eu faço? Alguma pergunta perspicaz? Tenho uma conversa inteligente com ele? Aprendo alguma coisa com ele?

Não. Falo sobre o tipo de calcinha que eu prefiro.

Grande passo na carreira, Emma. Um dos melhores.”

Esse livro é romântico, divertido, engraçado e original tudo ao mesmo tempo. Kinsella, não me surpreendeu com um livro bacana e bem feito, afinal não esperava menos de um autora tão famosa e conceituada.

Mas fui pega de despreparada, rindo sem parar com a estória dessa inglesa hiper bacana, que Kinsella colocou como protagonista.

Adorei como Emma, é a “garota normal”, e que tem problemas ‘normais’. E adorei o fato dela ter um emprego em uma empresa como uma administradora.

Nos livros as personagens tem empregos glamorosos, em empresas de festas ou em revista de moda, mas a maioria de nós tem que enfrentar a vida com os pés no chão.

Tenho algumas ressalvas em relação a edição brasileira. A capa americana com as chaves é muito mais bonita, do que essa. Sem contar que tem um tom de amarelo maravilhoso. E o título foi livremente adaptado, de 'Can You Keep a Secret?” algo como “Você pode guardar um segredo?'”.

Com o título brasileiro, até o final do livro, achei que tinha ficado algum outro grande segredo de Emma, uma pequena expectativa, mas que deixou algumas coisas abertas enquanto esperava.

“ __ Nós adoramos os filmes do Woody Allen! – empolga-se Connor, num deleite fascinado. – Não é Emma?

__ É – digo meio rouca. – É sim.

__ Bom Connor, dia – começa Jack em tom confidencial – Algum dia você já achou…

Se ele disser “o ponto G de Emma” eu morro. Eu morro. Eu morro.”

O mocinho Jack, também tem pouco tempo de brilhar, o tornando um pouco afastado de toda a plot, apesar dele ser o responsável pela maioria dos eventos do livro.

Mesmo assim, vale a pena conferir esse livro de Kinsella, e agora quero ler todos os outros!

Uma nova autora para a minha lista de “tenho que ler”, não é fantástico?!?

Fanny Ladeira

Confessions Shopaholic New York Premiere 1M94iWPoZXGlSophie Kinsella é escritora e ex-jornalista de economia. É autora da coleção que conta as aventuras de Becky Bloom, que virou filme estrelado por Isla Ficher. Seus livros já foram traduzidos para mais de 30 idiomas.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

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Cinema no Restaurante: Um Beijo a mais

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um beijo a mais

Depois dos acontecimentos principais do filme, Stephen interpretado por Tom Wilkinson, que faz o pai da mocinha do filme Jenna (Jacinda Barret), solta o seguinte ensinamento para o seu genro, Michael (Zack Braff).

"Pare de falar sobre amor. Qualquer idiota do mundo, pode dizer que ama alguém. Isso não significa nada. E ainda não significara nada. O que você sente só importa para você. É o que você faz, para as pessoas que você diz eu te amo, isso é o que importa. É a única coisa que importa"

Essa frase soltada em um momento crucial do filme, que dá o tom de Um Beijo a mais, The last Kiss no original, lançado no Brasil em 2006.
O filme conta a estória de Michael, um arquiteto com uma boa vida, que mantém amizades com antigos colegas e uma linda namorada, Jenna, que está grávida. É nesse momento, que Michael começa a questionar vários pontos da sua vida, e começa a duvidar das escolhas que ele fez e para onde isso irá leva-ló.

Toda essa confusão se complica mais quando Kim ( Rachel Bilson, a Summer de The O.C.), aparece na sua vida, trazendo todo o tempero juvenil que ele queria.

Mas com toda ação vem a reação, e Michael vai ter que viver com as consequências, e tentar lutar pelo o que ele realmente quer.

1Eu comprei esse filme por impulso durante uma ida às Lojas Americanas, eu já tinha ouvido falar dele e tenho um carinho por Zack Braff, que fazia o J.D. em Scrubs (que eu adoroooo), por isso resolvi arriscar já que estava em promoção. Mal eu sabia que ali estava um filme único (Não tão único já que é um adaptação de um filme italiano, mas vocês me entenderam, né?).

Esqueça todas as comédias românticas que você já viu e nem caia nas carinhas de amor dos atores na capa, por que tudo isso é um propaganda enganosa. Aqui está um filme leve, mas que trata de assuntos sérios dos relacionamentos amorosos, e querendo ou não, todos passam, passarão e até mesmo para aqueles que fogem disso. A tentação, a dificuldade em se ajustar a um novo elemento, ou a um filho, uma separação dolorosa, e o ponto que é mais tratado nesse filme, a traição.

Eu não vou entrar aqui em moralidades, mas tenho muita (MUITA) dificuldade em simpatizar com personagens que traem, e nesse caso não é um exceção. Só que mais que isso, esse filme foca na dificuldade dos relacionamentos, e é o que dá um tom um pouco mais leve para ele, já que mescla vários relacionamentos em diferentes situações. Se focasse só nos problemas dos protagonistas, Jenna e Michael, tudo isso seria ainda mais obscuro.

Mas a grande lição desse filme é que: a a grama do vizinho sempre vai ser mais verde. É aquela expressão, "Quem tá dentro quer sair, quem tá de fora quer entrar". Ou seja, por mais que a vida pode ser perfeita sempre pensaremos naquele gap, o jeito que seria ás nossas vidas, se tal coisa fosse diferente.

Michael, está nesse barco, e quando ele vê que a sua vida se tornou aquilo que ele achou que seria, ele se decepciona porque pensa que é isto, que nada mais vai acontecer daqui para frente. E vulnerável, e pensando nisso, ele caí na primeira armadilha que vê pelo caminho, essa 'armadilha' específica é Kim.

beijoamais

Nas mãos de um diretor e roteiristas sanguinários, esse filme provavelmente se tornaria bem dark, mas com as mãos habilidosas de Tony Goldwyn, que a maioria deve conhecer como Carl, o colega de trabalho mala de Demi Moore em Ghost, tem uma capacidade muito grande de saber criar um filme que fala de um amor real. Um outro filme que ele dirigiu foi Alguém como você, que nós ainda vamos falar por aqui.

A escolha do elenco foi bem feita e temos um time muito bom. Aparecendo como coadjuvante, temos a oportunidade de ver o trabalho Casey Affleck, irmão mais novo de Ben, que mesmo sem ter muito tempo em tela, dá um show como Chris, que está em um relacionamento destruído.


beijo-a-mais03O trio principal Zack, Jacinda e Rachel, também é consistente, mas Jacinda sai na frente, já que consigo ver ela sem ter nenhum canto subconsciente, lembrando de cenas de Zack e Rachel, em suas séries que o deixaram famosos. Além disso Jacinda, consegue carregar as cenas de drama muito bem, deixando o espectador ainda mais perto da sua dor.


O filme é coroado com um trilha sonora incrível, que incluí Warning Sign do Coldplay, Hide and Seek da Imogen Heap, Chocolate do Snow Patrol, sendo que Warning Sign é a mais certa de todas, já que no momento em que toca, fala o que todas nós esperamos ouvir:

"A warning sign/Um sinal de alerta,
I missed the good part then I realized/Perdi a parte boa então me dei conta,
I started looking and the bubble burst/Comecei a observar e a bolha estourou,
I started looking for excuses/Comecei a procurar por desculpas"

Um ótima sessão para todos!

Fanny Ladeira

Próxima Sessão: The Black Balloon

quarta-feira, 4 de maio de 2011

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Resenha: O Dia do Curinga

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Livro: O Dia do Curinga

Autor: Jostein Gaarder

Editora: Cia das Letras

Nota: 5 Estrelas

No próximo acordo ortográfico literário mundial, a frase "Um ótimo livro de Jostein Gaarder" será considerado um pleonasmo.

Eu ainda estou esperando (mas claro não estou querendo encontrar),ler um livro de Gaardner que não tenha aquele toque a mais.

Honestamente, eu acredito que temos uma maravilhosa oportunidade de sermos contemporâneos desse incrível escritor, e de quebra um filosofo moderno.

 

"Um Curinga é um pequeno bobo da corte; uma figura diferente de todas as outras.

Não é nem de paus, nem de ouros, nem de copas, e nem de espadas.

Não é oito, nem nove, nem rei e nem valete.

É um caso à parte; uma carta sem relação com as outras.

Ele está no mesmo monte das outras cartas, mas aquele não é o seu lugar.

...Por isso pode ser separado do monte sem que ninguém sinta falta dele."

E em, O Dia do Curinga, livro lançado em 1996, de Jostein Gaarder esse quadro não se altera.

Nesse somos apresentados a um garoto chamado Hans-Thomas e seu pai, que cruzam a Europa, da Noruega à Grécia, à procura da mulher que os deixou oito anos antes. No meio da viagem, um livro misterioso desencadeia uma narrativa paralela, em que mitos gregos, maldições de família, náufragos e cartas de baralho que ganham vida transformam a viagem de Hans-Thomas numa autêntica iniciação à busca do conhecimento - ou à filosofia.

O Dia do Curinga é a história de muitas viagens fantásticas que se entrelaçam numa viagem única e ainda mais fantástica - e que só pode ser feita por um grande aventureiro: o leitor.

 

" Só que eu nunca consegui entender porque ela não pôde fazer isso dentro de casa mesmo em Arendal, ou então porque não se contentou com uma viagem até Kristiansand. Meu conselho para todos os que querem se encontrar é continuarem bem onde estão. Do contrário, é grande o risco de se perderem para sempre.”

É maravilhoso ler um livro sobre a perspectiva de uma criança, e esse não é diferente. Com os olhos inocentes mas cheios de curiosidades e uma visão única do mundo, é quase como se estivéssemos tendo essas experiências pela primeira vez.

Quando pai e filho saem da Noruega, rumo a Grécia, é impossível não curtir com eles essa viagem, e também não ter dó do pequeno Hans-Thomas, que teve que se tornar um pequeno adulto devido ao comportamento dos pais.

Hans é o espirito do livro, que trás um outro livro dentro dele, que na verdade aparece dentro de um pãozinho.

Explico, enquanto estão na Suíça, Hans conhece um padeiro, que devido a um objeto diferente que ele trás, resolve compartilhar com ele um dos segredos mais bem guardados do povoado.

E por mais que a viagens e as conversas com o pai sejam importantes para o trajeto, e a transcrição desse pequeno livro, lido em segredo por Hans que trás os elementos de filosofia mais fortes.

De viagens incríveis por oceanos, chegando em uma ilha confusa comandada por um antigo marujo, que tem como o seu povoado, cartas de baralho em formas de pessoas.

Tudo muito confuso não? Mas nada que te impeça de mergulhar de cabeça nos dois livros.

O título “O dia do Curinga” tem haver com eventos de ambas as estórias, que se complementam ao longo das 346 páginas.

Outro fator interessante, mostrado no livro, é a reação e o preconceito que as mulheres, que se envolveram com os Nazista, durante a 2° Guerra Mundial, sofreram. Eu nunca vi  esse lado sendo explorado em algum livro, e é exatamente, o que desencadeia todos os eventos deste.

"Uma questão interessante, por exemplo, é sabe por quantas gerações se estende a pena por um delito. É claro que minha avó teve a sua parcela de culpa na gravidez, coisa que aliás nunca contestou. Um pouco mais díficil, a meu ver, é saber se também é correto punir o filho."

Muitas pessoas já leram algum livro do Jostein. E a maioria dessas pessoas leram "O Mundo de Sofia", que é um livro esplêndido, e por favor, não leva a mal as minhas próximas palavras, mas não é nem de perto, o melhor livro de sua carreira.

Sim, tem um grande aprofundamento filosófico, e eu pensei seriamente em fazer faculdade de Filosofia, motivada pelas grandes histórias e questionamentos levantados por esse livro.

Mas há vários outros livros do autor, que apesar de serem mergulhados em questões filosóficas do começo ao fim, trazem ainda uma estória maravilhosa junto. Eu já resenhei o Através do Espelho, e pretendo colocar nos próximos meses outras resenhas de seus livros.

Enquanto isso,que tal ir correndo atrás de uma cópia de O Dia Do Curinga, e começar mas essa jornada dentro das ideias de Jostein?

E se depois desse livro, você não sentir que é um Curinga, sinto muito mas você fará parte do meu naipe! HA!

Gode ​​Les!

Curiosidade: Durante a Bienal de São Paulo, o autor revelou que passou a receber curingas de todo o mundo, depois do lançamento desse livro. Agora ele também tem a sua própria coleção de curinga.

 

Jostein Gaarder é Norueguês, e foi professor de Filosofia durante muitos anos, o seu livro de maior sucesso e reconhecimento foi O mundo de sofia, que fala exatamente sobre filosofia. Mas escreveu diversos outros romances que lidam com questões da vida. Pessoalmente, ele é uma graça, divertido e só posso sonhar como seria ter um professor de filosofia com ele.

domingo, 1 de maio de 2011

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Resenha: Morte e Vida de Charlie St. Cloud

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Morte e Vida de Charlie St CloudLivro:  Morte e Vida de Charlie St. Cloud
Autor: Ben Sherwood
Editora: Novo Conceito
Nota: 3 estrelas


Eu tive duas surpresas com o livro Morte e Vida de Charlie St Cloud, livro lançado em 2010 pela Editora Novo Século.

A primeira foi em relação ao estilo do autor. Assim como eu imaginei, o autor segue uma linha muito parecida com a de Nicholas Sparks, e para os desavisados poderia até passar como um livro do autor. Porém o que eu esperava, mas não podia ter certeza, é que apesar das semelhanças na narrativas, Ben Sherwood em seu romance de estréia, consegue trilhar o seu próprio caminho, e podemos sentir as digitais da sua estória, o colocando no mesmo estilo de Sparks, mas não deixando que seja qualificado como uma cópia.

A segunda supressa foi em relação a própria narrativa. O livro segue um padrão muito bacana, e em alguns momentos, um pouco repetitivo, até que chega um elemento que vira o livro em 180°. Nesse momento, é bom parar, respirar, antes de continuar, porque o livro está prestes a mudar.

Não de uma forma ruim, muito pelo contrário, com esse novo gás que o livro toma, já quase na metade do livro, dá muito mais vontade de continuar e ler o livro até o final.

É interessante ( não é curiosidade mórbida, não!) ver todos os cuidados e trabalhos que um coveiro, sim é essa a profissão dele, tem todos os dias. Nunca paramos para pensar, mas além do trabalhos muitas vezes extenuante, esses trabalhadores muitas vezes se vêem em situações de profundas tristezas e perdas inestimáveis, como saber lidar com a morte todos os dias?

Como trabalhar com isso, e continuar a sua vida?


Talvez seja por isso que Sherwood, colocou o seu protagonista como coveiro, já que a vida de Charlie não continua. No final, é ele que está ali todos aqueles anos sem evoluir, preso no passado, Sam é quase uma metáfora para a própria vida de Charlie.

Mesmo que não fosse um romance sobrenatural, e que não ocorresse visitas diárias do irmão, Charlie não conseguiria seguir com a sua vida. A culpa e o remorso, presentes em todos os momentos por parte de Charlie, que acabam sendo abafados pelas visitas de Sam, o comeriam vivo de dentro para fora, se o menino não viesse visita-ló.


O romance fala muito do relacionamento com o vida após a morte, além de tocar em assuntos delicados como a aceitação da perda de um ente querido. Sabe aquele ditado que quem sofre é quem fica?

Bom, esse livro dá uma distorcida nesse ditado, e mostra que os dois lados sofrem.  A aceitação é outro ponto batido repetitivamente, e assim como a dor da perda, esses sentimentos são explorados para os dois lados.

Diferente dos livros de assombração, esse não bate medo. Já que tanto os mortos, como próprio Charlie vêem isso como uma situação normal.

Apesar de ter um romance, e ele ser muito importante para o livro e para o próprio desapego de Charlie e da mocinha, Tess, ser uma personagem cativante e aventureira, achei que faltou um pouco mais de química entre ela e Charlie, nada que estrague o romance, e nada para se preocupar, já que o que realmente importa aqui, é a relação entre Sam e Charlie.

Você irá rir e chorar com esse livro, talvez mais chorar do que rir.

Pensando bem, melhor pegar a caixinha de lenços.

Ei! É um livro no estilo de Sparks, você achou que não iria chorar porquê?

Fanny Ladeira

aboutben_photo2 Ben Sherwood é um escritor americano, que já trabalhou como produtor de tv. Sherwood mora na Califórnia, e dedica o seu tempo entre, velejar, ficar com a sua família e a sua organização The Survivors Club. Para escrever, Charlie St. Cloud, ele trabalhou durante uma semana em um cemitério apra conhecer a rotina de um coveiro.

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Resumo de Abril

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Olá Galera!

Tudo bem com vc?

Estaria melhor se o feriado tivesse caído em dia de semana, né?

Esse mês de Abril, foi um mês muito corrido para mim, principalmente nas duas primeiras semanas.

Meu baile de formatura chegando, duas excursões para organizar, e o show do U2 ali na cara do gol, para me fazer delirar com cada nova novidade que saía da banda.

Mas agora tudo isso passou,e voltei para o meu dia-a-dia comum. Essa correria pode ter refletido um pouco no blog, mas nada que tire as postagens muito no eixo.

Para você que teve um mês tão ( ou mais corrido) que o meu, pode recapitular tudo o que rolou.

Resenhas:

  • Em uma triste coincidência, postamos a resenha do livro, Os 13 porquês, da editora Ática,que fala sobre Bullying, dias antes da tragédia de Realengo.
  • No Dia do Livro Nacional Infantil, postamos a resenha de As Reinações de Narizinho, que também o aniversário de Monteiro Lobato, e falamos um pouco da vida dele também.
  • E mais um livro da Elizabeth Scott ganha resenha no blog, dessa vez foi Perfect You.
  • Resenha do livro Especiais, terceiro livro da Série Feios. lançamento da Galera Record.
  • Resenha de Muito mais que uma Princesa, da Editora Essência.

Coluna Cinema no Restaurante:

  • Falei sobre o meu filme favorito, O Fabuloso Destino de Amelie Poulain, na primeira coluna do mês.
  • Com a chegada de Água para Elefantes no cinema, falamos sobre Lembranças, primeiro filme de Robert Pattison depois do lançamento da Saga Crepúsculo.
  • O Casamento Real chegou, e com isso decidimos resenhar, A Princesa Prometida, um ótimo filme.

Especiais:

World Book Day 2011

  • No Dia Mundial do Livro, fizemos uma avaliação da quantidade de livros do mundo e como conseguir mais acesso para eles. Aqui
  • Por que amamos tanto ler?

Royal Wedding Fever

  • Com o casamento Real se aproximando nós começamos a imaginar tudo. Aqui.
  • Ser Princesa, exige muito. Veja tudo o que Kate Middleton terá que enfrentar.

Fora dos Livros:

  • No ano que a Tragédia de Chernobyl completa 25 anos, nós lembramos das vítimas, e mostramos onde está o nosso apoio.

 

O que esperar de Maio?

Temos ainda um monte de resenhas fresquinhas para colocar online, mas o melhor ainda estar por vir.

Mês que vem o blog completa 11 meses, isso quer dizer que em junho completaremos 1 ano no ar!

Isso também quer dizer, que estamos preparando uma super Promo!

Ou seja, o mês de Maio aqui no blog, assim como o de Abril, estará imperdível!

Beijos!

Fanny Ladeira

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Royal Wedding Fever: Now, it’s done!

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   topo  Britain Royal Wedding

1° de maio de 2011 e 48 horas após o maior casamento do ano, e que com certeza será o maior casamento da década, a internet, os noticiários e as conversas nas empresas e nas rodas de amizades, demonstra aquilo que eu já estava falando desde a semana passada, que esse casamento mexeria com as emoções de muitas pessoas.

size_590_casamento-real-590Eu assisti, parte da cerimônia (sim parte, porque tinha que ir trabalhar) pelo canal GNT, porque os apresentadores pelo menos eram mais fáceis de se agüentarem.

 

 

Foi, mais bonito do que achei que seria, e mais emocionante do que esperava.

Começando pela noiva, que estava LINDA, em um vestido que poderia até ser considerado simples, mas que demonstrou que ela tem um ótimo gosto, e soube mesclar os vários fatores do seu casamento. Até mesmo a calda não parecia tão grande assim, pelo tamanho do casamento e também, pelo tamanho da Abadia.

kate

Eu tinha imaginado que o vestido seria de mangas e acertei em cheio, quanto a estilista, Sarah Burton, da grife Alexandre McQueen, finalmente terá o seu nome atado definitivamente a grife.

No momento que ela desceu do carro, eu já suspirava de amores por esse vestido, e por mais que tenha sido inspirado no de Grace Kelly, ela consegui dar um toque muito diferente nele.

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Não acredito, que o modelo será copiado muito aqui, principalmente por ser um modelo mais fechado, mas pelo menos agora as noivas podem se render as rendas, e a maior lição que podemos tirar de Kate como noiva, é que menos é mais.   

Eles escolheram ótimas músicas, e até mesmo a passagem escolhida, Romanos 12, foi de ótimo bom gosto.

Apesar de estarem visivelmente nervosos, tanto a noiva quanto o noivo, sorriram bastante, e mostraram um clima de proximidade muito maior do que eu imaginava. Eles conversaram bastante, principalmente no trajeto entre a Abadia e o Palácio.

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E foram tantas reportagens chamando de loucas as pessoas que estavam acampadas do lado de fora da Abadia, mas teria compensado muito os dias de acampamento para ter uma visão dessas. Mesmo estando vendo do PC, deu para arrepiar.

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O que mais atrai as pessoas para saber mais sobre a cerimônia, é porque Kate e William, pareciam genuinamente felizes, e isso conseguiu ser passado mesmo para quem nunca conheceu o casal.

Agora que tudo passou, começa as especulações de um futuro herdeiro, e consequentemente do próximo na linha de sucessão.

Não dá para saber se o casamento deles irá durar, nem mesmo como será a relação desse jovem casal com a mídia.

Mas pelo menos, eles sempre poderão lembrar que o casamento foi maravilhoso!

0,,48162397-EXH,00 Essa daminha esquerda, foi a mais simpática de todas, não? Em todas as fotos ela aparece sorrindo! Ou contrário da direita, né?

Faço as palavras desse muito bem redigido artigo do NYT, as minhas, e torço pela felicidade dos dois!

E Viva os Noivos!

Fanny Ladeira