quinta-feira, 29 de março de 2012

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Lendo e Ouvindo: Lana Del Rey

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A coluna Lendo e Ouvindo, é hospedada pelo blog Nerds Leitores

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A internet mudou várias coisas. Inclusive, o mundo da música.

Antigamente uma música/banda dependia das rádios, das revistas e da TV, para divulgar o seu trabalho. E mesmo assim, o público atingido era muito pequeno, e por isso era necessário muita divulgação.

Hoje em dia, ainda é necessário divulgação, mas com a internet, os lançamentos viraram instantâneos. Viral, da noite para o dia. Um exemplo atual? Para nossa alegriaaaa!

Lana Del Rey ldr24Lana Del Rey, foi uma das pessoas que tirou vantagem da propagação instantânea.

Foi o clip de Vídeo Game ser upado no You Tube, para a sua música começar a ser divulgada em todos os lugares visados. Sites de músicas internacionais e nacionais, viam naquela única música de 4 minutos, uma promessa.

O clip de Video Games tem uma aparência caseira, mas as aparências enganam, e tenho certeza (certezaa!!!) que o clima foi proposital:

Video Games

Melhor Parte:Heaven, is a place on earth with you

A música é muito boa, e por causa disso, Lana foi acolhida de braços abertos. Todos esperavam o próximo passo.

Como toda aspirante a estrela, Lana já chegou com polêmica, por causa dos seus tão famosos volumosos lábios. Acredite teve muito falatório por causa deles. Hoje, todo mundo parece ter se acostumado, porque o burburinho diminuiu.

Após o ‘estouro’ na net, Del Rey começou a ser apontada como o futuro da música, a salvação do pop, e mesmo sem mostrar muito, foi uma das apostas para 2012.

O segundo single a ser lançado, foi Born To Die, e o clip acompanhou o acrescimento. Com uma produção bacana, mas mantendo o estilo que muitos definem como uma Nancy Sinatra gangster:

Born to Die, emprestou o nome para o seu tão esperado primeiro CD, que foi lançado no final de janeiro.

lanadelrey

O CD, foi dissecado pela mídia especializada, e praticamente todas as revistas fizeram uma avaliação dele. Alguns amaram, outros odiaram.

Não é a ‘salvação da música’ como esperado, porém Del Rey fez um ótimo trabalho para o seu primeiro álbum.

Eu acho a voz da Lana gostosa de ouvir, e as suas letras e melodias mais calma, me fascinaram.

Algumas das canções vão crescendo com o tempo, enquanto outras já te conquistam de cara.

Radio

Uma das minhas preferidas!

 

Off to the races

 

Dark Paradise

 

Without You

Mesmo que eu não goste de um tipo de música, se a pessoa canta LIVE  (isso quer dizer sem playback ou ‘apoio de voz’), já ganha o meu respeito.

Adoro como ela faz pequenas mudanças em relação as gravações do CD, dá uma sensação de liberdade para as suas performances.

National Anthem

Foi umas das músicas que aprendi apreciar. No começo, ficava com a sensação de que estava ouvindo Avril Lavigne. =P

 

 Blue Jeans

O terceiro single do CD, teve o seu clip lançado semana passada, e pelo jeito Lana foi Born to Die.

 

Do resto das músicas, só acho Lolita e Carmem chatas, mas as outras têm os seus méritos, apesar de não encantarem tanto.

Lana apesar de ter tido alguns tropeços, como uma desastrosa apresentação no Saturday Nigth Live, continua trilhando o seu caminho.

399717-Lana-Del-ReyAh! Lana, é na verdade Lizzie Grant, que já trabalhava no ramo musical, mas sem quase nada muito sucesso. E agora teve a oportunidade, com essa reinvenção de si mesma: ela trocou de visual, aumentou os lábios, e de quebra, o nome.

Tudo bem, essa imagem é montada. Porém o talento, pelo menos até agora, parece ser legitimo.

E isso é o que importa, certo?

Fanny Ladeira

Site Oficial: http://www.lanadelrey.com/

terça-feira, 20 de março de 2012

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Resenha: O Duque e Eu

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oduqueeeu_2Livro: O Duque e Eu                 The Bridgerton Serie - Livro I

Autora: Julia Quinn

Editora: Nova Cultural

Nota: 4,5 estrelas

Pode haver um desafio maior do que um duque solteiro?

Simon Basset, recém-nomeado duque de Hastings, está prestes a pedir a mão de Daphne Bridgerton em casamento. Daphne é irmã de seu melhor amigo e quase uma solteirona, mas somente eles dois conhecem a verdade...

Tudo não passa de um plano, com dois intuitos: proteger o charmoso duque dos avanços das moças solteiras e aumentar as chances de Daphne de conseguir um bom partido, depois de ter sido cortejada por um duque.

No entanto, enquanto Daphne valsa pelo salão de baile nos braços de Simon, fica difícil se lembrar de que aquele romance é apenas uma encenação. Daphne não tem certeza se é o sorriso sedutor de Simon, ou se é o jeito como ele olha para ela, mas a verdade é que ela está se apaixonando... de verdade!

E agora, ela precisa fazer o impossível para convencer o atraente duque de que o plano que ambos tão bem arquitetaram merece uma ligeira alteração, e que talvez os dois descubram que pode ser bem melhor e eficaz se a farsa se transformar em realidade

É tão mágico, quando um escritor nos conquista já no primeiro livro!

Julia Quinn, nem entrou na minha vida direito, e já virou uma querida.

The Duke and I, é um livro tão revigorante, e ao mesmo tempo gostoso, que é impossível parar de ler.

Agora que virei uma devoradora de Romances Históricos, já estou conseguindo perceber, o que mais gosto nas estórias, e Julia trás exatamente o que procuro: interesse nos personagens principais.

Ela leva tempo para falar dos sentimentos da Daphne e de Simon, nos tornando assim mais próximos do casal. Sem contar, que ela não tem medo de explorar sentimentos mais complicado de se resolver, como é o caso de Simon.

O casal, também é um caso a parte. Daphne apesar de corajosa e independente, é romântica e extremamente ingênua sexualmente, pelo menos até uma parte do livro, afinal é um romance histórico.

Mas senti quase um alívio de encontrar uma personagem que desconhecia tudo sobre o que acontece entre um homem e uma mulher. Não que eu seja puritana, muito longe disso, mas é que estamos falando de livros que se passam a 2 séculos atrás, e até hoje, todos os que peguei as mocinhas sabiam pelo menos alguma coisa.

Já Simon, apesar de ser carinhoso, tem os seus ataques de raiva e um gênio um pouco complicado. Porém, isso só serve para deixar ele mais real, mais humano.

O livro é muito bom, e o melhor: e é uma série que consiste de 8 livros, cada um contando a estória de um dos irmãos da Família Bridgerton, e mal posso esperar para ler todos.

Para quem gosta, diversão garantida!

As capas americanas/inglesas são lindas e de muito bom gosto:

 duke_350 the-duke-and-i 

Fanny Ladeira

P.S.: Julia Quinn, foi indicação da Thaís da Mata, do Divagando sobre a Realidade. Valeu Thaís!

 

ajuliaJulia Quinn, é americana e formada em Harvard. Como ela não sabia o que queria fazer da vida, se candidatou a várias universidades para cursar Medicina, quando recebeu a notícia de que seus livros eram disputados por editoras. Assim, ela se concentrou na carreira de autora, se focando em romances históricos. Hoje ela possuí mais de 12 livros lançados.

sábado, 17 de março de 2012

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Resenha: 3096 Dias

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Livro: 3096 Dias

Autora: Natascha Kampusch

Editora: Versus

Nota: 5 estrelas

Natascha Kampusch sofreu o destino mais terrível que poderia ocorrer a uma criança: em 2 de março de 1998, aos 10 anos, foi sequestrada a caminho da escola. O sequestrador – o engenheiro de telecomunicações Wolfgang Priklopil – a manteve prisioneira em um cativeiro no porão durante 3.096 dias.

Nesse período, ela foi submetida a todo tipo de abuso físico e psicológico e precisou encontrar forças dentro de si para não se entregar ao desespero.

Agora, pela primeira vez, Natascha Kampusch fala abertamente sobre o sequestro, o período no cativeiro, seu relacionamento com o sequestrador e, sobretudo, como conseguiu escapar do inferno, permitindo ao leitor compreender os processos de transformação psicológica pelos quais passa uma pessoa mantida em cativeiro, sofrendo todo tipo de agressão física e mental imaginável.

Quando esse livro saiu, eu comprei, e inexplicavelmente ele ficou na estante por quase um ano, até que finalmente criei vergonha na cara e comecei a lê-lo, somente para ali encontrar um livro que me tocaria em níveis inimagináveis.

Mais do que uma história sobre o seu cativeiro, Natascha encara ao seu passado, para fazer um relato sincero e aberto sobre os seus sentimentos em relação ao cativeiro, aos que ela estava perdendo e a sua relação com o seu seqüestrador, Wolfgang.

Quando Natascha foi solta, a mídia brasileira falou um pouco sobre o caso, mas o pouco que eu ouvi era que a ela tinha uma relação diferente com o seu seqüestrador, que ela sofria da chamada ‘Síndrome de Estocolmo’, e que a relação dela com a mãe após o cativeiro não era das melhores.

“(...) Mais tarde, tocar no papel de parede era uma promessa para mim mesma, que eu renovava diariamente. E a mantive: oito anos depois, quando visitei minha mãe pela primeira vez após o cativeiro, deitei na cama em meu quarto, onde nada havia mudado, e fechei os olhos. Quando toquei a parede, todos os momentos retornaram, especialmente o primeiro: a pequena Natascha, de apenas 10 anos, tentando desesperadamente não perder a confiança em si mesma, pondo a mão na parede do cativeiro pela primeira vez.

__ Voltei – sussurrei. – Veja, funcionou!”

O que posso dizer, é que para vocês esquecerem tudo o que foi falado desse caso, e ler o que a pessoa que mais sofreu tem a dizer.

O livro conta desde a infância de Natascha, até depois que ela foi libertada. E todos os anos horrores que ela passou aprisionada.

Ao ler cada parte, é necessário ter uma força para seguir em frente, e ler o que uma mente doente pode fazer. É assustador pensar que há centenas, e talvez milhares de pessoas como Wolfgang vivendo entre a nossa sociedade, e que nesse momento crianças e adolescentes estão passando por abusos parecidos ou piores do que o de Natascha.

Mais interessante, é entender o lado de Kampusch, ela separa um capítulo inteiro para explicar o seu lado, e mostrar porque as pessoas que a acusaram de ter a ‘síndrome de Estocolmo’ estão extremamente enganadas.

“As coisas não são totalmente pretas ou brancas. E ninguém é totalmente bom ou mau. Isso também vale para o seqüestrador. Essas são palavras que as pessoas não gostam de ouvir de uma vitima de seqüestro. Porque os conceitos de bom e mau já estão claramente definidos, conceitos que as pessoas querem aceitar para não perder o rumo em um mundo cheio de tons de cinza. Quando falo isso, posso ver a confusão e o repúdio no rosto de muitas pessoas que não estavam lá. A empatia que sentem pela minha história se congela e se transforma em negação. Pessoas que não têm idéia das complexidades do cativeiro me negam a capacidade de julgar minhas próprias experiências ao pronunciar três palavras: “síndrome de Estocolmo””

No final, de todas as notícias que escutei sobre o caso, os únicos dados corretos eram os anos que Natascha ficou no cativeiro, e o fato dela ter ficado com a propriedade da casa, que ela dá uma explicação tão simples e humana, que eu me recuso a formar qualquer outro tipo de presunção.

Ao terminar de ler o livro, fiz uma promessa de nunca, nunca, NUNCA julgar uma vítima de um crime. Nunca julgar as suas atitudes, nunca ficar questionando porque elas não fugiram, não gritaram. Nunca querer tirar conclusões.

Só elas passaram pela situação, só elas podem explicar. Só elas tiveram a vida completamente mudada por um crime doentio. E quem somos nós, para julgar?

Leitura Obrigatória!

Natascha Kampusch nasceu em 17 de fevereiro de 1988, em Viena, Áustria, e foi vitima de um dos sequestros mais longos da história. Em 2006 reconquistou a liberdade e, desde então, tenta levar uma vida normal. Na primavera de 2010, Natascha concluiu o ensino médio.

domingo, 11 de março de 2012

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Resenha: O Milagre

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o-milagreLivro: O Milagre

Autor: Nicholas Sparks

Editora: Agir

Nota: 4 estrelas

Jeremy Marsh reflete em seu estilo uma forte vocação para encarar a vida de uma forma racional. Badalado pela mídia, respeitado pela comunidade científica, aos 37 anos o jornalista assina uma coluna na prestigiosa revista Scientific American - sem, contudo, emplacar um relacionamento feliz. A saída que Jeremy encontra para exorcizar o fantasma de um casamento desfeito é negar a existência de outros tipos de fantasmas: aqueles que arrastam correntes e aparecem sob lençóis.

Seu trabalho como freelancer já o fez viajar pelo mundo à cata de lendas urbanas como a do monstro de Losh Ness. Por isso, não se surpreende ao receber a carta de Dori McClellan, uma senhora com poderes divinatórios que o convida a investigar as misteriosas luzes de Cedar Creek, um antigo cemitério de escravos que teria sido alvo de uma maldição.

Jeremy deixa Nova York e parte em direção ao sul dos Estados Unidos. Essa é a terra da sofrida Lexie Darnell - alguém que longe de ser uma mocinha ingênua do interior, se mostra vacinada contra os avanços de qualquer conquistador da cidade grande. Mas será que um forte sentimento pode ultrapassar as fronteiras que separam a fé da descrença?

“__ Um dia, você vai aprender uma coisa que não pode ser explicada pela ciência. E quando isso acontecer, sua vida vai mudar de uma maneira que você não pode sequer imaginar." Lexie

O Milagre era o último livro do Nicholas lançado no Brasil, que faltava para ler, e fiquei contente de deixar ele por último. Isso porque, o livro é um pouco diferente das outras obras de Sparks.

Não diferente no estilo de Um homem de Sorte, que em algumas partes parece que não foi o Nicholas que escreveu. Mas achei que nesse, True Believer no original, o autor deu mais atenção a estória, mas carinho e atenção.

Espero que as minhas palavras não sejam mal interpretadas. Amo Nicholas, e os seus livros estão entre os meus favoritos, mas encontrei em O Milagre, a mesma atenção ao contar a estória, que percebemos em por exemplo, Querido John.

Mas Querido John, tem diversos detalhes e reviravoltas, que faz o estilo dos dois livros ainda assim, serem diferentes.

“(…) A falta de resposta dizia tudo, e pela primeira vez em sua vida, Jeremy não estava desapontado consigo mesmo, mas de repente sentiu vontade de ser uma pessoa completamente diferente.”

Apesar de não ter uma explicação plausível, não gostei da personagem Dori, e em alguns momentos, ela mais atrapalhou do que ajudou a estória. Assim como alguns personagens secundários, que mudam muito de comportamento em poucos dias.

Ao escrever O Milagre, Sparks quis mostrar que milagres não são coisas estupendas e totalmente fora de proporção. Um milagre, não é uma coisa inexplicável. Não é chuva de estrelas do céu, não é luzes em um cemitério.

Milagre é quando percebemos a tempo, as oportunidades que a vida nos mostra, para sermos felizes.

A Continuação

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O Milagre tem continuação, e é o livro At First Sight.

O livro ainda não tem previsão de chegada no país, e agora, eu não sei dizer nem mais quem tem direito a lançar o livro por aqui.

[Não vou colocar a sinopse do livro aqui, porque seria muito sacanagem, né?]

O que resta é aguardar finalmente o lançamento. Para quem não aguenta esperar, e sabe ler em inglês, fica a dica do site Book Depository, que não cobra frete para envios para o Brasil

 

 

Fanny Ladeira

 

imageNicholas Sparks é um dos escritores mais adorados do mundo, e do Brasil. Com cerca de 50 milhões de cópias vendidas, seus livros conseguem agradar a um público bem grande, devido ao teor de estórias comovente e românticas. Além disso, muito de seus livros já chegaram as telas do cinema, ampliando ainda mais a sua base de fãs. Grandes sucessos como O Diário de Uma paixão e Um Amor para recordar, foram baseados em seus livros. Ele vive com a esposa e filhos na Carolina do Norte.

sábado, 10 de março de 2012

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Lendo e Ouvindo: Esse tal de Morrissey

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Olá Galera,

Há poucos cantores hoje em dia, que podem ser realmente agraciados, não só pelo seu legado, mas por estarem ainda na ativa, fazendo canções fortes, cativando o público e cantando com a mesma voz, que tinha há 30 anos atrás.

E um desses poucos, é Steven Patrick Morrissey, que está no Brasil para uma mini-turnê que passou por Belo Horizonte e Rio de Janeiro, e que chega amanhã, dia 11, em São Paulo.

Detalhe: O show vai ser transmitido pela internet!

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Morrissey, nasceu em 22 de maio de 1959, na Inglaterra, e formou ao lado de Johnny Marr, o The Smiths.

Você pode nunca ter ouvido falar de The Smiths, mas eles são ‘só’ os ‘pais’ do rock alternativo.

Favim.com-5824

Eles influênciaram grandes bandas que viriam na década de 90, entre elas e talvez a mais conhecida, Oasis.

Apesar da banda não ter durado muitos anos (eles lançaram o primeiro disco em 1984, e em julho de 1987 já estavam se separando), mas foi o suficiente para deixarem hits marcantes, e letras maravilhosas.

Heaven Knows I'm Miserable Now

This Charming Man

A música foi um dos primeiros singles da banda.

The Boy With The Thorn In His Side

Asleep

Essa música é tãooooo linda! E é o tema do livro As vantagens de ser invisível.

How Soon is now?

Panic

Eu simplesmente adoroooo essa música.

 

Duas músicas da banda, estão na minha lista de músicas favoritas de todos os tempos.

Please, please, please, let me get what I want

A primeira é a maravilhosa, Please, please, please, let me get what I want, que tem uma letra triste e ao mesmo tempo esperançosa.

“So for once in my life

Let me get what I want

Lord knows, it would be the first time”

There Is A Light That Never Goes Out

A segunda é There Is A Light That Never Goes Out, hino da banda, que posso considerar a minha música favorita.

Eu não tenho coragem, mas se um dia fosse fazer uma tatuagem seria com a frase: “There Is A Light That Never Goes Out”, não só por causa da música em si, mas por causa do seu significado que esses dizeres tem na minha vida

 

Depois do termino da banda, Morrissey continuou com a carreira solo, o que apesar das apostas, se tornou consolidada e cheia de Hits.

E hoje, sua carreira solo tem tanto prestígio como a saudosa banda. Detalhe que o Morrissey não tem gravadora, porque segundo ele, as gravadoras não tem interesse no seu trabalho, mas acredito que é uma forma de poder fazer o tipo de música que quer, sem ter ninguém palpitando.

Irish Blood, English Heart

You Have Killed me

I’m throwing my arms around Paris

Eu adoro essa música, o clip é simples mas maravilhoso!

Everyday is like Sunday

Um dos maiores hits da carreira solo de Morrissey!

Eu postei só algumas músicas, mas ambas discografias, do The Smiths e do Morrissey, devem ser esmiuçadas ao máximo.

Quando falei que Morrisey pode ser considerado, um dos maiores nomes da música, não menti.

664795854_fd6a38ef1cEle (infelizmente) não possui a quantidade de fãs de katy Perry, Lady Gaga e etc. Mas já provou, e prova a cada dia, a cada show, a cada música lançada, que mais do que vender discos e fazer show pirotécnicos, é necessário ter uma coisa a mais.

Ser Morrissey.

Fanny Ladeira

sábado, 3 de março de 2012

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Resenha: Noah foge de casa

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40620_gg Livro: Noah foge de casa

Autor: John Boyne

Editora: Companhia das Letras

Nota: 5 estrelas

Noah tem oito anos e acha que a maneira mais fácil de lidar com seus problemas é não pensar neles. Quando se vê cara a cara com uma situação muito maior do que ele próprio, o menino simplesmente foge de casa, aventurando-se sozinho pela floresta desconhecida.

Logo, Noah chega a uma loja mágica de brinquedos, com um dono bastante peculiar. Ele tem uma história para contar, uma história cheia de aventuras que termina com uma promessa quebrada, uma história que vai levar o fabricante de brinquedos a pensar sobre o seu passado e Noah a pensar sobre aquilo que deixou para trás.

“__ Acontece. Uma vez perde um ano inteiro, pode acreditar. Botei em algum lugar daqui e quando fui procurá-lo não houve jeito de achar. Tenho sempre a sensação de que um dia desses ele vai reaparecer, quando eu menos esperar.” O Velho

Eu sou um pouco suspeita para falar sobre qualquer livro de John Boyne. Desde que li O Menino do pijama listrado, e posteriormente tive o prazer de participar da sua palestra durante a Bienal do livro de São Paulo, a cada livro dele que pego, me surpreendo.

Noah foge de casa é um livro infantil. Isso não significa, que seja um livro só para crianças, muito pelo contrário. A estória em si, parece trazer mais ‘ensinamentos’ para quem já é grandinho, apesar de dar espaço para agradar os pequenos.

O livro tem vários elementos fantásticos e sem sentido, que claro, faz todo sentido, ao lembrarmos que a estória é narrada por um menino de 8 anos.

“__ Nunca queira ser o que você não é – disse o velho mansamente – Lembre-se disso. Nunca deseje mais do que lhe deram. Seria o maior erro da sua vida.”

Eu chorei bastante com a simplicidade das estórias contadas, que trazem grandes lições dentro delas, sem ficar naquela coisa maçante de lição de moral. Chorei, me arrepiei, e me arrepio até agora, quando lembro do final.

Não vou revelar nada da trama, para não estragar a surpresa de ninguém!

“(…) Afinal de contas, já tinha oito anos, e a verdade é que até então não havia feito nada de importante na vida.” Noah

Noah foge de casa, é um livro único! Mais uma vez, Boyne mostra o porque pode ser considerado um dos melhores escritores contemporâneos.

Peguem a criança que existe dentro de vocês, e aproveitem a leitura desse ótimo livro. É um bom livro para as crianças, mas é um ÓTIMO livro para os adultos.

Plus: O livro tem um cheirinho tão gostosoooooo!

Fanny Ladeira

john-boyne11John Boyne, nasceu na Irlanda, em 1971. É autor de sete romances e foi traduzido em mais de quarenta línguas. O menino do pijama listrado (2007) conquistou dois Irish Book Awards, vendeu mais de 5 milhões de cópias ao redor do mundo e foi adaptado para o cinema em 2008.