domingo, 30 de outubro de 2011

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Lendo e Ouvindo: The Vaccines

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Essa coluna é hospedada pelo blog Nerds Leitores.

 The-Vaccines1  

O Festival Planeta Terra, não leva como o maior festival do Brasil, mas leva a importante missão de ser o maior festival indie do país ( bom pelo menos, até o Lollapalooza, mostrar a que veio) fazendo com que a turma de camisa xadrez, e que conhece facilmente nomes como Subway, The XX, She and Him, e entre outros desconhecidos da grande massa mundial, tenha um lugar para se encontrar.

The-Vaccines-NEW-SeptemberEsse ano, os ingressos para o festival estão tão disputados, quanto ingresso para o final da Copa do Mundo, com as pessoas cobrando R$ 500,00 por uma entrada que elas pagaram menos de R$ 200,00. Os famosos cambistas de oportunidade

O que está causando esse grande furor por ingresso, é justamente, a junção de duas grandes bandas, com duas grandes fan bases no país: Beady Eye, que é formada por antigos músicos do Oasis incluindo o Liam. E a outra grande banda, é The Strokes, (que ainda vamos falar nessa sessão, até no dia do festival, então fiquem ligados), e que não passam por terras tupiniquins a mais de 5 anos.

Por causa desse grande festival chegando, com diversas bandas que merecem destaques, decidi falar de 4 bandas ligadas ao festival, e que eu simplesmente sou apaixonada: Interpol, White Lies, The Vaccines e o maravilhoso The Strokes.

Hoje vou tirar a coluna para falar de uma banda que eu conheci por causa do Festival Planeta Terra, mas que não tocaram. =/

The Vaccines trocou o gig no Festival, para poder abrir os shows do Arctic Monkeys em sua turnê americana. Eu perdoei os caras, porque é uma oportunidade única, mas eles vão fazer falta no line-up, e depois que vocês terminarem de ler essa coluna poderão concordar comigo.

Eu baixei o Cd por causa da música All in White, resolvi dar uma chance para os caras, e me apaixonei. Agora All in White, continua sendo uma das melhores do disco, mas não é mais a minha favorita.

Como esses meninos de Londres, (tem alguma coisa na água lá, não é possível!!) só tem um disco, comentarei a maioria das faixas. Vamos Juntos!

Para conhecer mais sobre a banda, acesse o Site Oficial.

♪  If You Wanna

A música fez tanto sucesso, que foi parar no comercial da Kate Moss, e a banda ainda fez uma participação especial. A música é muito animada, e a guitarra e bem característica aqui. Acredito que essa vai ser a música, que as pessoas mais se lembraram desse CD, tanto os fãs quanto os ouvintes ocasionais.

Ela é simplesmente viciante e fácil de ouvir.

 

  ♪  Blowing it up e Wet Suits

São duas músicas que qualquer um não daria nada, se você só escutar uma vez, sem prestar atenção, pode até acha-lás sem importância, mas elas são simplesmente maravilhosas. O refrão de Blowing é para cantar a todos os pulmões. Enquanto WetSuits, sobe alguns tons durante a melodia, a tornando única.

“Put a wetsuit on, come on, come on
Grow your hair out long, come on, come
Put a t-shirt on
Do me wrong, do me wrong, do me wrong
Put a wetsuit on, come on, come on
Grow your hair out long, come on, come
Put a t-shirt on
Do me wrong, do me wrong, do me wrong”

O clip de Wet Suits, foi montando com fotos dos fãs tiradas pelo App Instagram:

 

Blowning Up tem clip, mas resolvi colocar a apresentação dos caras no Glastonbury desse ano:

 

♪  Wreckin’ Bar

Wreckin’ Bar e a primeira música do CD, e só tem 1:30 de duração. A música é tão característica que foi para no novo jogo de videogame da Fifa. Gosto como ela dá um gap para a próxima música, If You Wanna.

 

♪ All in White / Under Your Thumb

Duas maravilhosas músicas. Enquanto All in White virou um dos hits da banda, Under Your Thumb, tem um refrão bem catch, que fara´você ficar repetindo ele pelos cantos.

“(…) I've known you all my life
I was always wrong, you all in white.”

As duas músicas do CD, que não gosto muito, são Post Break up Sex  E Wolf Pack.

♪  Family Friend

Para fechar o primeiro Cd, temos uma música de quase 9 minutos, mas vale a pena esperar por toda a execução. São praticamente duas músicas dentro de uma. É praticamente duas ÓTIMAS músicas!!

“Half baked girl
Hey, I'm hardly surprised
Snake eyes disguise everybody's lies
Faded nail marks on pale thighs and an awkward secret that someone denies
And now you're trying to get yourself back in
Come on in”

 

 

Espero que tenham gostado da banda! E vamos ficar na torcida para eles virem no Lollapalooza!

Fanny Ladeira

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

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Cinema no Restaurante: Meia Noite em Paris

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midinparis

Eu nunca assisti aos filmes antigos de Woody Allen. Só cheguei até “Todos dizem eu te amo’ e parei por ali, porque apesar de ser um grande diretor a sua narrativa não me encantava. Desde que ele resolveu abandonar as ruas de NY, e trocar o cenário de seus filmes, o sopro de ar puro que entrou na sua filmografia, me atingiu.

Match Point, Scoop, o ( maravilhosooooo) Vicky Cristina Barcelona, e agora Meia Noite em Paris, mostram que a mudança de ares fez muito bem para a criatividade de seus filmes.

Meia Noite em Paris, é um filme para gosta de viagens, para quem gosta de literatura, para quem gosta de pintura, para quem gosta de história, para quem gosta Paris, para quem gosta de aventuras nostálgicas.

É um filme também para quem um dia se imaginou vivendo em uma época diferente, rodeado dos seus ídolos.

Ou seja, a não ser que você more debaixo de uma pedra, algum ponto desse filme será apaixonante para você.

“Essa Paris existe, e porque alguém que pudesse escolher, viveria em outro lugar, sempre vai ser um mistério para mim.” 

meia-noite-em-paris-michael-sheenGil (Owen Wilson) sempre idolatrou os grandes escritores americanos e quis ser como eles. A vida lhe levou a trabalhar como roteirista em Hollywood, o que se por um lado fez com que fosse muito bem remunerado, por outro lhe rendeu uma boa dose de frustração.

Agora ele está em Paris ao lado de sua noiva, Inez (Rachel McAdams), e dos pais dela, John (Kurt Fuller) e Helen (Mimi Kennedy). John irá à cidade para fechar um grande negócio e não se preocupa nem um pouco em esconder sua desaprovação pelo futuro genro. Estar em Paris faz com que Gil volte a se questionar sobre os rumos de sua vida, desencadeando o velho sonho de se tornar um escritor reconhecido.

Eu nunca fui fã de Owen Wilson, não considero ele nem um mal ator, nem um ótimo ator, mas ele caiu como uma luva para esse papel. Gil é sonhador, e em alguns momentos ingênuo, o que Wilson consegue tirar de letra! Acho que ele tem um sorriso apaixonante e olhos cativantes, o que juntando tudo, formou um ótimo conjunto nesse filme.

O elenco de apoio também fenomenal, Rachel McAdams, Michael Sheen, Marion Cotilard , Corey Stoll , Kathy Bates e Adrian Brody, dão o suporte para o filme, e acabam em vários momentos roubando a cena, principalmente Marion Cotilard.

Meia Noite em Paris-4

E se preparem: Ernest Hemingway dá o ar a graça nesse filme, assim como F Scott Fitzgerald, Zelda Fitzgerald , Pablo Picasso, Salvador Dali, e tanto outros personagens marcantes da Paris da década de 20.

Mas o grande triunfo desse filme está no roteiro, que teria tudo para cair no piegas, mas evita com maestria. Tem várias lições jogadas no meio dos diálogos, que fica complicado até mesmo se lembrar de todas, mas que cada uma traz um significado especial. A mais forte, é a necessidade de estarmos satisfeitos com a nossa realidade:

“Nostalgia é uma fuga – fuga do presente doloroso… o nome para essa negação é idealização da era de ouro  - a noção incorreta de que um período especifico é melhor do que o que você vive – é um escape para a imaginação romântica das pessoas que tem dificuldade em conseguirem lidar com presente.”

Um dos momentos mais interessantes do filme, Inez descreve para o casal Paul e Carol, a estória do livro que Gil está escrevendo, revelando minúcias do personagem principal, sem perceber que está descrevendo o próprio namorado . A sacada desse momento, e deixar a câmera flutuar para Gil, mostrando ele isolado do grupo, e como pano de fundo, essa conversa.

Woody-Allen-Meia-Noite-em-Paris-300x198Nem preciso falar que o cenário escolhido é show! E Woody foi bem despretensioso, e colocou lugares marcantes e conhecidos na tela, como Versalhes, A Ponte Neuf, A praça atrás de Notre-Dame, e o Museu Rodin.

A direção é característica do Woody Allen, e adoro como temos a impressão de que o atores tiveram liberdade dentro das suas atuações. O único que achei um pouco 'duro' foi o Corey Stoll que interpreta Ernest, talvez porque o papel seja de tão grande peso.

A trilha é quase nula, e não demonstra muita personalidade, apesar de ser bem ligada ao clima parisiense.

Meia Noite em Paris gTambém não conheço com muitos detalhes a vida boêmia de Paris na década de 20, então não saberia reconhecer o quanto foi adaptado para o melhor desenvolvimento do filme, por isso, se tem algum apreciador, que sabia diferenciar os pontos reais, pode deixar nos comentários, que nós adicionamos a esse review.

O produto final, é um filme que não chega a ser um clássico, mas fica longe de ser dispensável.

Boa Sessão!

Próxima sessão: Melancolia

 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

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Resenha: Os Miseráveis, Volume I

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OS_MISERAVEIS__VOLUME_I_1234748702PLivro: Os Miseráveis, Volume I

Autor: Victor Hugo

Editora: Martin Claret

Nota: 4,5 estrelas

O fio condutor do livro, é o personagem de Jean Valjean, que, por roubar um pão para alimentar a família, é preso e passa dezenove anos encarcerado. Solto, mas repudiado socialmente, é acolhido por um bispo. O encontro transforma radicalmente sua vida e, após mudar de nome, Valjean prospera como negociante de vidrilhos, até que novos acontecimentos o reconduzem ao calabouço.

“Era uma pá de terra caindo sobre o caixão.

Um segunda pá de terra tornou a cair.

Um dos buracos por onde ele respirava acabava de fechar-se.

Uma terceira pá de terra caiu.

E depois uma quarta.

Há coisas mais forte do que o homem mais forte. Jean Valjean desmaiou.”

É difícil ler um clássico. Você pega esses grandes romances que fazem sucesso e se mantém relevantes depois de mais de 100/200/300 anos, e parece que uma responsabilidade cai na sua cabeça.

Você não só tem que ler, como tem que entender o contexto em que ele foi escrito, tem que saber as preferências políticas e religiosas do autor, e em alguns casos encostar a rinite num canto e encarar um livro de mais de 20 anos.

Decidi ler Os miseráveis, porque ás vezes alguém vem me perguntar se eu já havia lido ( já que eu leio muito) e sempre fico meio sem graça, por ser um livro tão importante. Então surgiu a necessidade de ler, mesmo que se fosse para falar que é superestimado.

Foi começar a ler, para perceber que superestimado é a minha cabeça (hahahahahha)!!! O livro é grande, é extenso, e está divido em dois volumes, na maioria das suas edições ( tirando essa!) , então por isso que resolvi resenhar somente o primeiro volume, para depois colocar a resenha do 2° volume.

Se ler um clássico é difícil, resenha-ló é quase impossível. O que falar de uma obra dessa magnitude?

Nem vou me dar à liberdade de falar sobre a qualidade do texto, não tenho capacidade para analisar e comparar ele. Só digo, que não é um texto difícil. É até fácil de ler, e se alguém quiser se acostumar com a linguagem de Victor Hugo antes, é uma boa começar com O Corcunda de Notre Dame, que é bem menor e tem uma estória magnífica também.

Eu amei a estória do livro, mas a quantidade de sub-tramas, que vão se cruzar no final, são um pouco extensas, nada que atrapalhe a leitura, mas vale a pena dedicar o tempo assimilando todos os pormenores das tramas envolvendo Jean Valjean , Inspetor Javert e o casal Thénardier.

Se é preciso ficar atento para algumas tramas, você não vai ter dificuldade de acompanhar a estória de Fantine e Cosette.  – Eu chorei muito com a estória das duas, então preparem os lenços! ( Eu sei que sou uma manteiga, mas estou falando sério, preparem os lenços!!!!)

A trama de Os miseráveis, se entrelaça com a estória da Revolução Francesa. É aí que reside o grande triunfo do livro.

“Meu pai – replicou Marius com os olhos baixos e ar severo -  era  um homem humilde e heróico, que serviu gloriosamente a republica e a França, que foi grande dentro da maior história que os homens já fizeram,que viveu um quarto de séculos nos acampamentos, de dia exposto a metralha e as balas, de noite debaixo de neve, de lama, de chuva, que tomou duas bandeiras, que foi ferido vinte vezes, que morreu no esquecimento e no abandono, e que só teve um defeito, amar demais dois ingratos: a pátria e a mim.”

Ao contar a estória de pessoas comuns, afetadas de alguma forma pelas ações dos seus governantes, vamos montando a própria história do período. Para quem gosta de relatos de guerra irá se deleitar. Para quem não gosta fica o aviso, de agüentar mais de 40 páginas relatando uma importante batalha.

E no final do primeiro volume, de Les Miserables, entendemos e sentimos porque esse livro é tão importante: A sua trama é ótima, os personagens são fortes e com estórias cativantes, e de quebra, relata um período histórico importante.

Mas acima disso, o livro demonstra a força, a coragem e o orgulho do povo francês. O orgulho e a vontade de lutar por ela. Não é lutar por um pedaço de terra, não é lutar por ouro, não é lutar por poder, e sim lutar pela a sua mãe, a mãe que eles chamam de França.

No final, fiquei com inveja dessa obra. Gostaria que ele falasse sobre o orgulho do nosso povo, pelo nosso país, queria poder falar que nós  brasileiros também temos uma obra que demonstra a força do nosso povo, e a vontade de mudanças, e de ainda ser uma obra-prima.

Um dia, um dia...

Enquanto isso, vamos apreciando essa obra francesa, e esperando que o segundo volume, seja tão bom ou melhor que o primeiro.

Poursuivant!

 

Fanny Ladeira

 

think_victor hugo Victor Hugo, escritor francês, viveu entre os anos 1802 à 1885. Seus livros são obras-primas presentes nas principais listas  de todo o mundo. Ele foi um militante, e sempre teve uma grande queda pela política. Nos seu dois grandes sucessos, O Corcunda de Notre Dame e Os Miseráveis, ele levanta o tom político, principalmente no 2°. O Corcunda de Notre Dame foi uma obra encomendada para tentar preservar a Catedral que corria o risco de ser demolida. 200 anos depois ela ainda continua forte, e sua história ficou ligada a esse importante romancista.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

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Resenha: Abandon

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abandonLivro: Abandon – Série Underworld

Autora: Meg Cabot

Editora: Point

Nota: 3,5 estrelas

 

  • Leia o 1° capítulo em Inglês, AQUI

Pierce tem 17 anos, e sabe exatamente o que acontece quando morremos.

Foi assim que ela conheceu o estranho e misterioso, John Hayden, que fez o retorno para a vida –ou pelo menos a vida que Pierce conhecia antes do acidente – praticamente impossível.

Apesar dela acreditar, que conseguiu escapar dele – começando em uma nova escola, em uma novo lugar – ele a encontra facilmente.

O que John quer dela? Pierce acha que sabe…assim como ela sabe que ele não é um anjo da guarda, e o mundo dele não é exatamente o céu. Mas ela não consegue ficar longe dele, principalmente agora que ele está sempre em lugares que ela menos espera, mas exatamente quando ela precisa dele.

Porém se ela se deixar levar mais um pouco, ela pode voltar para o lugar que mais teme.

Eu sou muito (MUITO!) suspeita para falar de Meg Cabot. Sou ainda mais suspeita para falar de livros dela do gênero sobrenatural. A Mediadora e 1-800 ( Desaparecidos) são as séries que mais gosto. Sou suspeita para falar, porque a Meg consegue escrever livros tão especiais, que fica difícil não amar todos.

Esse livro foi lançado no começo do ano, e tem previsão para chegar no país no começo de 2012. Tive a oportunidade de lê-lo, porque a Thaís da Mata (@thaisdamata), que comanda o Divagando sobre a Realidade ( que está com um layout lindo, já viram?) me emprestou a sua cópia, enquanto eu emprestei para ela o meu An Improper Proposol, um romance histórico maravilhoso assinado pela Meg, como Patrícia Cabot. Aproveito o espaço para agradecer MUITO a Thaís, por ter me emprestado o livro.

Eu não conheço muito sobre a Mitologia Grega, na verdade nunca tive muito interesse sobre o assunto ( talvez seja por isso, que nunca fui louca pela série Percy Jackson), então minha avaliação da releitura é de uma leiga e gostei muito, de como a Meg fez um livro baseado em uma das estórias mas populares, isso facilitou a minha assimilação.

Posso falar que não me apaixonei de cara pelo mocinho? Ele é bacana, gentil, misterioso e tudo o que a gente gosta! Mas ainda não bateu a paixão avassaladora.

Vale ressaltar que uma das melhores ( e fofas!) cenas do livro, acontece entre os dois. Então nem tudo está perdido. Só fiquei com um gostinho de quero mais.

Como vai ser uma trilogia, esse primeiro Abandon, ficou um pouco ‘simples demais’ para uma estória da Meg, porém acredito que ela só preparou o terreno para tacar fogo na trama.

Pierce, é esperta e decida, e gosto como ela tem uma personalidade marcante. Só quero ver aonde essa combinação vai parar.

Fiquei muito feliz de ver a Meg voltando para esse tipo de livro, e apesar de não ter amado como pensei que iria, gostei do rumo que ela deu para a estória e fico aguardando o 2° livro, para me apaixonar pela série.

Recomendo!

 

Fanny Ladeira

 

megcabotg16Meg Cabot, também conhecida como Jenny, Patrícia ou como os fãs a chamam: DIVA!!  Ela nasceu na Indiana, e morou em diversos lugares dos EUA, como na Califórnia. Trabalhou durante 10 anos em um dormitório estudantil da NYU, e saiu quando os seus livros começaram a fazer muito sucesso. Hoje tem mais de 40 obras, e no Brasil tem Fan base enorme e fiel. Seu livro de maior sucesso é a série O Diário da Princesa, que foi adaptado para os cinemas. Meg, mora atualmente em Key West, Flórida, com o seu marido Benjamim, e a sua gata caolha, Henrietta.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

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Cinema no Restaurante: Um Lugar para viver

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away_we_go

É tão difícil falar de amor, de uma forma coesa dentro do cinema. Na verdade, é difícil falar de relacionamento, companheirismo e de uma relação verdadeira dentro do cinema.

Por que em um filme, onde um vampiro se apaixona por uma humana, é fácil deixar a imaginação levar, afinal nesse cenário tudo pode acontecer.

Mas falar de uma relação real, de uma relação que não é conturbada, não tem traição, não tem ninguém morrendo, é difícil abrir o seu leque de opções, porque a vida não dá tantas opções.

O casal, Burt ( John Krasinki) e Verona ( Maya Rudolph),  estão esperando o seu primeiro filho, e resolvem viajar pelo EUA, com um intuito: Encontrar o lugar perfeito para começar a sua família. Pelo caminho, eles tentam se conectar com antigos conhecidos e velhos amigos, que podem ajudá-los a descobrir o que é ‘um lar’ siginifica para eles. 

Away We Go (2009)

Eu me interessei em ver esse filme depois que vi uma entrevista com o John Krasinki <3, falando o quanto esse filme era o real, o quanto ele amou participar dessa experiência. Sabia que tinha a Maya, e que era dirigido por ninguém menos que Sam Mendes (de Beleza Americana). Pronto! Já tinha entrado na minha lista de filmes para ver.

john-krasinski-and-maya-rudolph-in-away-we-go-$7043109$300Ri, chorei e me emocionei com a relação de Burt e Verona. Você só fica pensando que quer um relacionamento assim. Eu também gostei de como o filme mostrou, que apesar de terem mais de 30 anos, e estarem a espera do primeiro filho, eles ainda estão descobrindo o que querem da vida.

A sociedade nos leva a crer que se você não tem um a resposta para tudo na sua vida, você não tem valor. Você tem que saber as repostas com 15 anos, com 20 anos, com 30 anos, com 40 anos, e por aí vai.

Você não pode ter dúvidas, e não pode vacilar. What cruel world!

Em um momento, Verona diz:

“Verona: Burt, nós somos fracassados?
Burt: Não! O que você quer dizer? 
Verona: …eu digo, nós temos 34 anos…    
Burt: Eu tenho 33. 
Verona: ….e nós ainda nem temos as coisas básicas decididas.
Burt: Básico, como?
Verona: Básico, tipo como viver. 
Burt: Nós não somos fracassados.”

Enquanto, eles vão passando pelas mais diversos tipos de famílias de conhecidos, eles vão juntando as experiências, e começando a determinar o modo como eles querem criar os filhos.

THE LIMITS OF CONTROLO mais interessante, é que enquanto eles vão procurar no mundo a resposta para as dúvidas, elas estão dentro deles, somente esperando que a sensação certa apareça, para vir a tona.

O ponto alto do filme vai para um das cenas mais fofas, bonitas e românticas dos últimos anos.

Em um momento, tentando atrelar a vontade de Burt de casar e a recusa de Verona em ter um ‘casamento’, temos uma amostra do que realmente deveria ser uma cerimônia de casamento: um olhando para o outro, prometendo e pedindo aquilo mais de essencial para a vida juntos.

away-we-go2

O filme mostra o caminho certo, não para o que todos querem, mas para o que é melhor para a sua vida.

As atuações, o roteiro e até mesmo a trilha, são de um nível altíssimo! Nem preciso comentar de John, e a sua fofura gigantesca? Se esse cara não é um homem fantástico, tem sido um ótimo ator pelos últimos 7 anos.

O casal não tem aquela química que procuramos desesperados em filmes de romance, eles tem aquela cumplicidade, que só pessoas que se conhecem podem ter.

Um filme memorável!

Fanny Ladeira

Próxima Sessão: Meia Noite em Paris

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

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Resenha: O Segredo

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8528614115_FD Livro: O Segredo – 3° Volume da Série As Aventuras do Caça–Feitiço
Autor: Joseph Delaney
Editora: Bertrand Brasil
Nota: 4,5 estrelas
 
SPOILER FREE: Resenha sem spoiler, para quem não leu os outros livros da série, O Aprendiz e A Maldição
 
Numa noite escura e fria, o Caça-Feitiço recebe uma visita inesperada e indesejável. Tom não sabe por que o estranho perturbou tanto o seu mestre, que anuncia a partida imediata para sua casa de inverno em Anglezarke. A casa é desolada, assustadora, situada perto das trevas e com um porão lotado de feiticeiras e ogros aprisionados.

À medida que os meses de inverno transcorrem, Tom começa a descobrir dados sobre o passado do seu mestre e a identidade do misterioso visitante que, aparentemente, é inimigo declarado do Caça-Feitiço.

Estarão as sombras do passado alcançando seu mestre? Que perigos ameaçarão Tom quando os segredos que seu mestre tenta esconder finalmente forem revelados?

Depois de 2 livros intensos, eu realmente achava que nesse volume, teríamos menos confusões e focaria mais na parte do treinamento de Tom, e não em perigosas missões. E estava tãooo enganada.

Joseph Delaney, não está querendo dar uma folga para o rapaz, e aproveita para mostrar que o Caça - Feitiço estava certo desde o início: Essa não é uma profissão para qualquer um.

No 3° volume dessa série, The Spook’s Secret em inglês, além de conhecermos a residência de inverno do Caça - Feitiço, ainda descobrimos que o local reserva mais perigos do que qualquer outro lugar. Construído em cima de um local de passagens de criaturas sinistras, a sua posição é estratégica, e cercada por paredões.  Se não bastasse tudo isso, várias feiticeiras poderosas estão presas na propriedade, mas ao contrário da casa do condado, onde elas ficavam no jardim, em Anglezarke elas tem uma verdadeira prisão, debaixo da casa.

A grande surpresa desse livro, é que finalmente conhecemos a maior parte da vida do Caça - Feitiço, na verdade não acho que resta muito mais para descobrir depois desse livro.

E para quem gosta de ligar conexões, fica a dia. Pela primeira vez, Tom tem a oportunidade de sentir e ver o que a sua amizade, nada sem interesse com Alice, pode levar.

Alice é outra que tem uma grande importância nesse livro, e podem esperar a participação dela em quase todo o livro.

E somando nisso, Tom ainda passará por grandes provações tanto na sua profissão, quanto com a sua família. Novamente, temos várias situações aonde Tom terá que se livrar sozinho, e mostrar mais uma vez, que está no ramo certo. Determinação e coragem para fazer o que é certo. Tom já está abalando tudo como aprendiz, imagina como será como um Caça - Feitiço?

Não que eu esteja doida para isso acontecer, vou curtir a saga dele até lá, e aproveitar os 7 livros que ainda virão.

Série As Aventuras do Caça-Feitiço

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A Série tem 8 livros lançados. No Brasil, a Bertrand Brasil, estará lançando o 5° volume em meados de novembro.

De acordo com o próprio autor, ele ainda vai escrever mais 2 livros, continuando a estória. Sendo que o total de livros da série em si, será 10 livros.

Ele ainda planeja lançar o livro, I am Alice, falando sobre o ponto de vista, dessa enigmática personagem.
Para quem quer mais, o site Spooks, tem um aventura para os leitores, e você ainda pode concorrer a prêmios!

Conheça, mais sobre os livros, AQUI.
 
Fanny Ladeira




Joseph Delaney, é inglês, e nasceu em 1945 em Londres. Ele trabalhou durante muitos anos como professor, quando decidiu se dedicar totalmente aos seus livros. É casado, e tem 4 filhos e sete netos.
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Mudança na sessão do Cinema no Restaurante

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Olá Pessoal!

Estou muito sumida, né? Mas tudo tem uma razão.

Acabei entrando em concurso, onde literalmente tinha que votar em mim o tempo inteiro.

O. TEMPO. INTEIRO.

Nessas últimas duas semanas, comi e dormi mal, e não fiz mais nada da minhas vida. Ainda não acabou, mas eu desisti, porque fica difícil competir contra pessoas que estão comum crescimento muito duvidoso.

Eu tinha imaginado uma maravilhosa semana da criança, com um monte de resenhas e um filme super especial na nossa coluna sessão Cinema no Restaurante.

Como fazia sentido, e combinava com as temáticas,ia falar do maravilhoso filme A Loja Fantástica de Brinquedos. Ainda vou falar dele aqui, mas em uma melhor oportunidade ( quero ler o livro que deu origem).

Essa semana falaremos de outro filme, também maravilhoso!

Distante Nós Vamos

Espero que vocês possam entender essa mudança!

XOXO

Fanny Ladeira

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

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Resenha: A Árvore Generosa

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10482gLivro: A Árvore Generosa

Autor: Shel Silverstein

Editora: Cosac Naify

Nota: 4 estrelas

 A árvore generosa é uma fábula em preto-e-branco sobre a amizade, a consciência ecológica e a passagem para a vida adulta. Os estreitos laços que aproximam o menino e a árvore transformam-se, pouco a pouco, em distância e silêncio.

Ela sempre acolhe e oferta; ele tudo pede e retira. A árvore propõe uma relação de troca sincera e desinteressada - essa que o menino parece desaprender quando vira homem. No Brasil, a delicada narrativa criada por Silverstein foi traduzida pelo renomado escritor mineiro Fernando Sabino.

ilustra_arvorePautando-se pelo respeito aos leitores, a nova edição da Cosac Naify restabeleceu o formato original (e generoso) do livro. Para além das questões ecológicas, ele sugere um horizonte de cidadania e responsabilidade social em escala planetária.

Este livro foi lançado há mais de 40 anos, por Shel Silverstein, escritor e ativista americano, escreveu vários livros direcionados as crianças sobre a preocupação com o ambiente.

“…e ela amava o menino, muito, muito mesmo – até mais do que ela amava a si mesma.”

Eu li esse livro a pouco mais de 1 ano, e mesmo depois de ter passado muito tempo, é incrível todas as lições que aprendi com esse pequeno livro, (cerca de 60 páginas, com diversas ilustrações) não caberia nem nas páginas dele.

A importância da palavra certa é muito importante, e em um livro infantil, redobra ainda mais. Silverstein, tentou passar diversos ensinamentos com esse livro: A preocupação dom o meio ambiente, a caridade, a dinâmica de dar e receber, e principalmente, como o título sugere em seu generosa.

A árvore em questão, mostra como a relação pode ficar dependente só de um lado, e como isso pode afetar os sentimentos. Lembra de O Pequeno Príncipe, e a lição de que “somos eternamente pelo aquilo que cativamos”?  Tem espaço aqui também.

No Goodread, me surpreendi encontrando vários reviews negativos sobre esse livro, porque ‘ensina as crianças a só tirar, sem dar em troca’. WHAT? Foi isso que você levou do livro? Não que é um jeito de mostrar para as crianças que para tudo tem que ter um limite, e que temos que aprender isso, antes que seja tarde demais?

O livro, The Giving Tree no original, foi criado para o público infantil, mais isso não significa, que ele é só feito para crianças, muito pelo contrário.

Isso só significa que ele tem uma lição importante, que você esqueceu depois que se tornou adulto. Que tal ir relembra-lá?

Fanny Ladeira

 

Shel Silverstein, nasceu em 1930 e faleceu em 1999. Natural de Chicago (Estados Unidos), Silverstein publicou suas primeiras histórias no jornal militar Pacific and Stripes, enquanto servia o exército na Coreia, nos anos 1950. Em 1961, estreou com o romance Uncle Shelby’s ABZ Book, que despertou a curiosidade de um editor de livros infantis. Dois anos depois, Silverstein lançaria sua primeira publicação para crianças, Leocádio, o leão que mandava bala (Cosac Naify, 2003). Desde então, não parou de escrever. Mas foi A árvore generosa (1964) que o consagrou.

domingo, 9 de outubro de 2011

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Cinema no Restaurante: Top 10 - Minhas série favoritas de todos os tempos!

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Olá Galera,

Tirei a última sessão para falar sobre as estréias de séries da temporada, e isso acabou me levando a lembrar das séries que mais gosto.

São mais que 10, e algumas só faço uma menção honrosa, para não deixar em branco e lembrar delas também, mas tenho um carinho imenso por todas!

Elas não estão por ordem de preferência e recomendo todas sem pensar duas vezes!

1. Jericho

 

Eu fui assistir essa série, depois de ler tantas criticas boas! Mas infelizmente, qualidade e audiência nem sempre andam juntos, e exatamente por isso, essa maravilhosa série foi cancelada depois da primeira temporada. Depois a emissora, tentando agradar os fãs, filmou 8 episódios, que se tornaram a 2° temporada.

Esses episódios dão um fecho para estória, mas é impossível saber, onde essa série poderia ir, se não fosse pelo cancelamento.

Além do elenco excelente, ainda tem o gatissímo Skeet Ulrich , como Jake.

Sem contar isso, tenho um carinho especial por essa série, porque no primeiro episódio, na verdade no primeiro segundo, uma música começou a tocar, que me levou a mudar as minhas prioridades musicais.

A música? All the things that i’ve done, by The Killers. Se você acompanha o meu twitter, ou o meu facebook, sabe o quanto eu sou fã da banda.

Por fã, leia-se Stalker.

Do que fala:

Após um período afastado, por conta de uma briga com seu pai, Jake Green retorna à sua cidade natal. Porém, mesmo com a interferência de sua mãe, Gail, Jack não é bem recebido pelo patriarca da família, Johnston Green.

Em meio aos problemas familiares e o reencontro com o passado, algo muito maior assombra não só Jack, bem como toda a cidade: um terrível ataque nuclear atinge ao menos duas grandes cidades americanas o que deixa toda a população apavorada quando esta se vê isolada e sem comunicação.

A falta de informações sobre o ocorrido e do que se passa no resto do mundo, deixa inúmeros mistérios a respeito do que realmente teria provocado esse ataque.

Cena favorita: Na verdade é os 15 primeiros minutos da série, que já mostra a que veio!

Adicione ela ao seu Orangotag: http://orangotag.com/show/index/211-jericho-2006

 

2.Taken

Taken, é uma mini-série, que foi ao ar em 2002. Produzida por Steven Spielberger, com um roteiro maravilhoso, elenco de primeira e efeitos especiais magníficos, a série se tornou uma das minhas favoritas.

Com 10 grandes episódios, e tempo para contar a sua estória, Taken revela uma trama inteligente, complexa e ao mesmo tempo coesa. Quando você vê um sentido em uma série sobre alienígenas, é porque foi bem feito.

O elenco conta com Dakota Fanning, como Allie, que narra a estória e tem um papel importante em toda a trama. Detalhe que todos os homens da família Keys são gatos, fiquem de olho!

Prepare o bloquinho, porque a série é cheia de ensinamentos maravilhosos!

“Quando você é novo, gosta de pensar que você sabe tudo, mas a última coisa que você quer, é saber muito. O que você realmente quer, é que os adultos façam o mundo um lugar seguro, onde os sonhos podem se realizar, e que as promessas nunca sejam quebradas. E quando você é novo, não parece ser muita coisa a pedir.” Allie

Do que fala:

Taken se passa durante 5 décadas e envolvendo 4 gerações, centrado em três famílias: Keys, Crawfords, e os Crawfords. O veterano da 2° Guerra Mundial, Russell Keys é atormentado por pesadelos, envolvendo a sua abdução por aliens durante a guerra. O incidente de Roswell, transforma Owen Crawford de um ambicioso capitão da Força Àerea, para um agente secreto do governo.

A infeliz Sally Clarke tem um encontro íntimo com um visitante do espaço. As décadas passam, e os herdeiros de cada família são afetados pelas ações dos aliens, que culmina no nascimento de Allie.

Cena Favorita: Não posso colocar a minha cena favorita, porque é muito spoiler para uma cena só, então resolvi colocar a abertura, que é linda!

Adicione a série ao seu Orangotag:

 

3.Friends

Minha paixão por Friends é enorme! Tenho as 10 temporadas, e assisto sempre!

Eu nem sei, onde foi a primeira vez que vi, nem como descobri a série, mas sei que amo! AMO, AMO, AMO!

Do que fala:

Really?

Cena favorita:

Foi muito difícil escolher uma cena favorita, seria muito difícil até mesmo, lista os 10 melhores momentos. Mas adoro o episódio em que Phoebe tenta seduzir Chandler, para ele falar que está saindo com Monica. Phoebe e Chandler, são meus personagens favoritos, mas eles não tinham muita estória entre si, o que faz esse episódio ainda mais memorável.

Adicione a série ao seu orangotag:http://orangotag.com/show/1155-friends

4. Gilmore Girls

Todas as confusões que Rory e Lorelai se metiam, foram muito importantes para mim durante uma fase muito complicada, a adolescência.

Se eu precisa chorar, via. Se precisava rir, via. Se precisava me animar para estudar mais, podia deixar que a obsessão de Rory me contagiava.

Não sei se cada um pode indicar uma série que funcionou como um guia em uma fase, mas Gilmore Girls, foi para mim.

Do que fala:

Lorelai Gilmore fez a sua parte de más decisões na sua vida, mas tem feito o melhor que pode para educar a sua filha Rory e coloca-la na faculdade. Lorelai teve Rory com apenas dezesseis anos e isto causou  com seus conservadores pais, Richard e Emily Gilmore.

Lorelai decide fugir de casa, emancipar-se e criar Rory sozinha. Encontra refúgio na pequena cidade de Stars Hollow, onde o povoado é tudo menos usual. A pequena cidade, que parece ter saído de um livro de contos infantis, é um local agradável para se viver. Repleta de pessoas que as tratam bem, como Sookie St. James, cozinheira na pousada em que Lorelai é gerente e Luke Danes, dono do restaurante mais movimentado de Stars Hollow, que tem uma queda por Lorelai.

Lorelai vê-se num dilema, logo no início da trama, com o que fazer para que a filha entre para o liceu privado de Chilton, conhecido por conseguir que os seus alunos entrem nas Universidades mais conceituadas dos EUA sendo ótimo para Rory, que queria entrar para Harvard. Para tal, decide deslocar-se a Hartford e pedir aos pais um empréstimo, ao qual eles cedem com a condição de que os jantares de sexta-feira fossem realizados com eles até ao fim do secundário de Rory.

 

Cena Favorita: Vou falar de novo, que precisaria reservar uns 10 momentos dessa série, mas adoro esse episódio, que é o 1X13, e esse vídeo, foi o único que encontrei dele.

P.S: Eu ainda não vi a última temporada, pq se eu baixar eu não compro o box, e eu quero comprar o box, então quem comentar “Vc não adorou que a Lorelai teve triplos do Kirk no último episódio?” eu vou matar!!!!

Adicione a série ao seu Orangotag: http://orangotag.com/show/168-gilmore-girls

 

5. The Big Bang Theory

Já falei como conheci a série. Então só repito que amo!

Friends tem um lugar no meu coração, mas TBBT está bem perto de lá!

Do que fala:

A série enfoca a dinâmica entre os colegas de apartamento, os físicos Leonard e Sheldon, e a nova vizinha do prédio, a bela Penny, que desperta a atenção de Leonard à primeira vista. Leonard e Sheldon recebem frequentemente a visita de seus dois amigos e também colegas de trabalho na Universidade, Rajesh e Howard, e juntos usam o tempo livre para todo tipo imaginável de divertimento nerd: de palavras cruzadas em idioma Klingon, passando por maratonas de séries de ficção científica às sagradas noites de quarta jogando Halo. Penny aos poucos vai se integrando a esse estranho novo ambiente, onde ouve discussões sobre a física do super-homem e mecânica quântica, enquanto os intelectuais são apresentados a novos conceitos, como o amor.

Cena Favorita: Separei duas hilárias! A primeira, é a melhor da série inteira, enquanto a 2° mostra todo o talento de Howard!

 

 

6 . How i Met Your Mother

Outra que já falei na última sessão!

Do que Fala:

How I Met Your Mother é uma comédia focada em Ted Mosby (Josh Radnor) e como ele se apaixonou. Tudo começa quando o melhor amigo do Ted, Marshall (Jason Segal) lhe dá a notícia que vai pedir a namorada Lily (Alyson Hannigan) em casamento. Nesse momento o Ted apercebe-se que é melhor começar a mexer-se se quiser ter chances de encontrar o verdadeiro amor. A ajuda-ló na sua demanda está o Barney (Neil Patrick Harris) um amigo com intermináveis, e às vezes ultrajantes, opiniões com uma tendência para fatos e uma infalível maneira de conhecer mulheres. Quando o Ted conhece a Robin (Cobie Smulders), está certo de que é amor à primeira vista, mas o destino pode reservar-lhe mais alguma coisa.

Cena Favorita: A qualidade do vídeo está péssima, mas essa cena é uma das minhas favoritas.

 

 7. Lost

Durante 7 anos, eu acompanhei e quebrei a cabeça para tentar encontrar as peças soltas pelo meio do caminho. No final, não tive muitas repostas, mas tive a resposta a uma pergunta muito pessoal levantadas, na 2° temporada: “Você é um homem de fé ou um homem de ciência?”

Do que fala:

A reposta para essa pergunta, é muito complexa! =P

Cena Favorita: Desmond! O cara da escotilha! De todos os personagens inseridos, depois da primeira temporada, o que mais adoro, e o que acho mais interessante, principalmente pela sua bela estória, é o Desmond. Uma linda estória de amor, no meio de todo aquele mistério. Right, Brother?

 

8. Monk

Monk, foi importante e muito assíduo, na minha vida. Eu estudei a noite desde o 1° ano de Ensino Médio, e sexta era o dia de sair da escola, passar na lanchonete, onde faziam o sanduiche mais gostoso da face da terra, e depois correr para ver o Monk.

Depois de uma semana de cão, e correrias sem fim ( eu já trabalhava na época) esse era o meu Oasis!

Do que fala:

Adrian Monk (Tony Shalhoub) já foi um bem sucedido detetive da polícia de São Francisco, e se tornou uma lenda por seus métodos incomuns para solucionar os mais complicados casos do departamento.
Tony Shalhoub, Ted Levine, Jason Gray-Stanford e Traylor Howard
Mas após a trágica (e não solucionada) morte de sua mulher, Monk ficou devastado e se tornou um obsessivo compulsivo.

Sua desordem psicológica o levou a desenvolver um medo anormal de praticamente tudo: germes, altura, multidão… até mesmo leite. Sua condição acabou lhe custando o seu trabalho, e continua sendo um desafio em sua vida diária.

Cena Favorita: Outra série que não tem vídeos de qualidade das melhores partes, então que tal ver a abertura utilizada nas primeiras temporadas?

Adicione a série no seu Orangotag: http://orangotag.com/show/270-monk

 

9. Smallville

Eu sou apaixonada pelo Superman: filmes, HQs e tudo mais. Tudo isso, graças a uma série que fez parte da minha vida desde os meus 12 anos.

Sim, já conhecia antes, mas foi com Smallville, que a paixão e a curiosidade pelo universo aumentou.

Smallville, teve altos e baixos, e para falar a verdade ainda não vi a última temporada, que está extremamente chata sem a Chloe. Chloe, que pode ser considerada a grande contribuição para o universo do herói de Krypton, e que apareceu até mesmo nas HQs, depois da série.

Quase morria principalmente com as participações especiais. Gente muito importante passou por ali, como Linda Carter ( que fazia a Mulher Maravilha na TV), e Christopher Reeve (Eu preciso falar quem era ele?), que participou de dois episódios.

Do que fala:

Em uma pequena cidade, Smallville, a vida muda quando uma chuva de meteoro atinge a cidade. Com vários mortos e dezenas de feridos, essa chuva irá afetar a vida de todos.

Principalmente de Martha e John Kent, fazendeiros da região, impossibilitados de ter filhos, no meio da destruição eles encontram um menino e a sua nave. O casal decide levar o menino, e cria-ló.

Clark Kent, terá que conviver com muitos perigos ainda no colegial, encontrando futuros inimigos, Lex Luthor, e tentando se aproximar de Lana Lang.

Todo herói tem um começo.

Cena favorita: São tantas!

Mas mostro a cena que me conquistou, e que marcaria um outro detalhe importante da série: de sempre acabar episódio importantes, com músicas maravilhosas!

Adicione a série no seu Orangotag: http://orangotag.com/show/360-smallville

 10. The O.C.

Os adolescentes do década de 90, tiveram Barrados no Baile e Melrose Place. Os dessa geração VD e outras.

Na minha época (a velhaaaa) a nossa série adolescente era The O.C., não durou 10 anos como 90210, mas foi inesquecível para quem passou os seus 15/16/17 anos acompanhando Ryan, Seth, Summer, Marisa e depois Taylor

Muitas pessoas não gostaram quando a Marisa morreu, mas eu gostei do rumo dado para a estória, e de como depois a Taylor, veio para salvar a pátria!

Do que fala:

O advogado Sandy Cohen, mora em uma bela mansão em Orange Country,com a sua mulher, Kirsten e seu filho adolescente, Seth, mas isso não impede que ele trabalhe ajudando jovens carentes.

Quando um garoto está com problemas, ele resolve ajudá-lo, fazendo mais que o seu trabalho e acolhendo, Ryan Atwood, em sua casa.

É o começo de grandes problemas, romances, brigas e amizades.

Ryan terá que se adaptar a glamorosa vida que o cerca.

Cena Favorita: Tenho milhares de momentos hilários, principalmente com Seth, mas os memoráveis são aqueles que me fizeram chorar muito!

 

 

Adicione essa série ao seu Orangotag: http://orangotag.com/show/304-the-o-c

Outras séries que eu recomendo!

Melissa e Joey:

 

Everwood:

 

24 horas:

E agora eu quero saber. Qual é o seu top 10 de séries?

Fanny Ladeira

Próxima Sessão: A Loja Mágica de Brinquedos

*Excepcionalmente a sessão será postada na quarta-feira, dia 12 de Outubro.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

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Resenha:O Pássaro Raro

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78517_235 Livro: O Pássaro Raro

Autor: Jostein Gaarder

Editora:Cia das Letras

Nota: 5 estrelas

Num futuro distante, uma fantástica invenção tecnológica permite ao homem sintonizar um ponto no espaço e no tempo e, a partir daí, revisitar toda a história coletiva e individual da humanidade.

Numa cidade da Noruega, um diagnóstico médico faz um homem robusto demolir uma loja de porcelanas e leva uma jovem mulher a um inesperado encontro com Buda. Personagens de um romance se revoltam, perguntando-se não apenas se eles existem mesmo, mas se existe de fato um autor.

Encontros e desencontros amorosos conduzem um casal de namorados a Roma e a um destino marcado por trágicas coincidências.
Eis as linhas gerais de algumas das dez narrativas que compõem O pássaro raro, livro de estréia de Jostein Gaarder, publicado em 1986.

Todas elas tratam de pessoas comuns que, arrancadas de seu dia-a-dia por um acontecimento inesperado, lançam-se à aventura do pensamento e da reflexão. Um texto curto de grande força poética introduz cada narrativa, antecipando o tema que será desenvolvido.

“A vida precisa de esquecimento. A saúde do homem depende de sua capacidade de esquecer. De cada ação e de cada momento de felicidade também faz parte o esquecimento.O conhecimento nunca deve se sobrepor à vida”

Eu AMO Jostein Gaarder! AMO! AMO! AMO! Eu descobri ele durante os meus 15 anos, quando tive a oportunidade de ler O Mundo de Sofia, e quase fiz filosofia, por causa da influência de Gaarder na minha vida.

Desde então, cada livro que leio desse mestre da literatura(e pessoalmente, o meu escritor vivo favorito ), me leva a um novo patamar de vida. É gostoso ler livros leves, mas é ainda melhor, pegar livros que te fazem parar, abrir os seus olhos, e nos fazem olhar e analisar ao nosso redor.

“Buda não compreendeu apenas que tudo no mundo era sofrimento porque tudo estava sujeito à lei da transitoriedade. Ele também percebeu que existia algo mais. Algo eterno, duradouro. Algo acima das bagatelas e do falso brilho deste mundo, e acima do tempo e do espaço. Algo que apenas pode ser alcançado por aqueles que conseguem sufocar totalmente sua sede de viver.

Buda atingiu a “outra margem”. Ele dominou o mundo e tornou o arhat, o ‘venerável’. Viu o mundo do ponto de vista da eternidade. Alcançou o nirvana.”

O Pássaro Raro, tem todas essas qualidades acima, e muito mais. É um livro tão inquisidor, que me fez até mesmo questionar a minha existência.

Explico.

Em um dos contos, o sujeito acredita que todos somos criações de um autor, e que ele faz o que quer com a nossa vida. POW! A Fanny ficou um dia inteiro pensando nisso.

“Quando eu morrer, o mundo terá se livrado de um louco. Ou isso, ou ele terá perdido o único normal. E então não terá mais importância quem era louco aqui, o mundo ou eu. De qualquer forma, o mundo terá a última palavra.”

São 10 contos, e o que posso dizer deles, é que vocês vão se surpreender com a magnitude e ao mesmo tempo, com a simplicidade de tudo. Estejam preparados!

Vários elementos e questionamentos levantados nesse livro, são explorados de uma forma mais ampla, em suas outras obras suas publicadas.

Mas o teor que reside nesse livro é único. Único.

Assim como cada livro, que já li de Jostein Gaarder. Ainda falta vários dele para ler, mas tenho o pressentimento que todos serão assim.

Fanny Ladeira

 

Jostein Gaarder é Norueguês, e foi professor de Filosofia durante muitos anos, o seu livro de maior sucesso e reconhecimento foi O mundo de Sofia, que fala exatamente sobre filosofia. Mas escreveu diversos outros romances que lidam com questões da vida. Pessoalmente, ele é uma graça, divertido e só posso sonhar como seria ter um professor de filosofia com ele.

domingo, 2 de outubro de 2011

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Resenha: A Maldição

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AS_AVENTURAS_DO_CACA_FEITICO__2__A_MAL_1249387274P[1] Livro: A Maldição – As Aventuras do Caça-Feitiço – Livro 2

Autor: Joseph Delaney

Editora: Bertrand Brasil

Nota: 4,5 estrelas

Resenha – Spoiler Free!

Você pode ler a resenha do primeiro livro da série, AQUI!

Thomas Ward (Tom) é um menino de treze anos, o sétimo filho de um sétimo filho, e por isso sua mãe, que tem misteriosos poderes, insiste para que o filho se torne aprendiz de um caça-feitiço com o objetivo de ajudar a humanidade e protegê-la dos seres malignos.

O Caça-feitiço e seu aprendiz se preparam para a maior batalha de suas vidas e seguem numa missão para um combate infernal. Desta vez, o inimigo é O Flagelo, uma criatura diabólica que se esconde no fundo das catacumbas da catedral. Todo o Condado corre o risco de ser corrompido por seus sinistros poderes. Depois de muitas aventuras e percalços pelo caminho, Tom cresceu e conseguiu surpreender ao capturar uma malvada criatura que tinha aterrorizado o mundo inteiro.

Mas surgem terríveis surpresas, e Tom e seu mestre descobrem que O Flagelo não é seu único inimigo e o desafio que os espera é bem maior. Como vão conseguir sobreviver a este horror?

Eu estou totalmente apaixonada por essa série!

Li o primeiro livro, O Aprendiz, que você pode ver a resenha AQUI, e não demorei muito para pegar a continuação. Em menos de 2 meses e meio, li os 4 volumes já lançados no país.

A Série é divertida, interessante, e tem uma dose de mistério e aventura que pula das páginas. Tom, ainda é um aprendiz, e o tempo não passa muito em relação ao primeiro livro, mas já vemos que ele está aprendendo rápido o ofício de Caça-Feitiço.

Nos primeiros capítulos já temos uma batalha entre ele e um ogro! Que já é uma amostra, de que Tom terá que enfrentar muitos perigos sozinho nesse livro.

Alice tem um papel importante nesse livro também, e descobrimos vários detalhes sobre a vida do Caça-Feitiço, que será mais explorado no próximo livro da série, O Segredo.

Quando lemos séries, gostamos de ver o amadurecimento dos personagens, e com os livros da Série Caça-Feitiço, sentimos exatamente isso.

Tom, pode fazer algumas burradas, mas ele aprende e na próxima oportunidade, você já percebe que ele analisa as suas ações passadas, e evita assim, cair no mesmo erro.

Ponto para Delaney, que criou essa série infanto-juvenil, para todas as idades!

 

Série As Aventuras do Caça-Feitiço

image

A Série tem 8 livros lançados. No Brasil, a Bertrand Brasil, estará lançando o 5° volume no final do ano.

De acordo com o próprio autor, ele ainda vai escrever mais 2 livros, continuando a estória. Sendo que o total de livros da série em si, será 10 livros.

Ele ainda planeja lançar o livro, I am Alice, falando sobre o ponto de vista, dessa enigmática personagem.

Para quem quer mais, o site Spooks, tem um aventura para os leitores, e você ainda pode concorrer a prêmios!

Conheça, mais sobre os livros, AQUI.

Fanny Ladeira

 

Joseph Delaney, é inglês, e nasceu em 1945 em Londres. Ele trabalhou durante muitos anos como professor, quando decidiu se dedicar totalmente aos seus livros. É casado, e tem 4 filhos e sete netos.

sábado, 1 de outubro de 2011

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Resultado #Promo A Linguagem das Flores

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Olá Pessoal,

Ontem, dia 30 de setembro, foi o último dia para participar da promoção, valendo um exemplar de A Linguagem das Flores, de Vanessa Diffenbaugh.

O livro, que foi cedido pela Editora Arqueiro, conta a estória de uma jovem com um dom especial: o de entender a linguagem das flores. Acompanhado de um drama comovente, que faz você chorar muito! Quem ficou curioso, pode conferir a resenha completa desse livro AQUI.

Fiquei muito feliz, com o sucesso dessa promoção!

A divulgação no Twitter era livre, então esperava um número maior de participações, mas vocês superaram as minhas expectativas.

Em quase 30 dias de promoção, tivemos 831 Entrys!

Mas agora vamos ao que interessa, a ganhadora:

  Sorteio do Número

 Sorteada

GISELE MARCONDES LUZ!

@Gih_mluz

Parabéns Gisele! Você tem 3 dias para enviar o seu endereço completo para stefanialadeira@yahoo.com.br =D

Agradeço a participação de todos e a Editora Arqueiro, por ter cedido o exemplar desse maravilhoso livro!

E para quem não ganhou, não fique triste, em breve teremos mais promoções por aqui!

Fanny Ladeira