domingo, 26 de maio de 2013

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Resenha: Inferno

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InfernoLivro: Inferno

Autor: Dan Brown

Editora: Arqueiro

Nota: 4,0 estrelas

>> Leia um trecho AQUI

Busca e encontrarás!

Essa é a mensagem da bela senhora de cabelos prateados. Diante dela estende-se um mar de corpos agonizantes, alguns enterrados de cabeça para baixo até a cintura – uma cena bizarra, dantesca. Langdon tenta fazer contato, perguntar quem é ela, o que deve procurar... Mas então ele acorda. Desmemoriado, ferido, a milhares de quilômetros de casa.

E de posse de um objeto muito misterioso: um minitubo de metal, com lacre biométrico e o ícone de risco biológico gravado na lateral.

Decidido a não abrir o tubo, que pode conter algum material muito perigoso, o renomado simbologista entra em contato com o consulado, em busca de ajuda. Mas algo inesperado acontece: o governo de seu próprio país manda alguém matá-lo.

Quando já não sabe mais o que fazer, Langdon encontra a primeira pista que o ajudará a descobrir o que está acontecendo: a imagem do Mapa do Inferno, de Botticelli, uma famosa obra de arte inspirada no Inferno, de Dante Alighieri. Na companhia de Sienna Brooks, uma jovem médica superdotada, ele parte numa jornada alucinante pela Itália, até um dos lugares mais fantásticos do mundo.

“Os lugares mais sombrios do Inferno são reservados àqueles que se mantiveram neutros em tempos de crise moral.”

Os livros de Dan Brown, não são para todo mundo.

Só que ao mesmo tempo, podemos afirmar que como as suas estórias são cheios de mistérios e rodeados de informações históricas, os seus livros agradam uma grande parcela da população. Não é a toa o sucesso das suas estórias.

E eu, me incluo nessa grande porcetagem que ele agrada.

Assim como nos outros livros de Robert Langdon, nesse o mocinho tem que correr contra o tempo, e contra organizações poderosas, para impedir que a humanidade sofra.

O livro tem um mistério interessante, dessa vez, em cima do livro A Divina Comédia de Dante Alighieri (por isso o nome do livro, Inferno), e se passa quase em um sua totalidade na Itália, sobre tudo Florença, cidade em que nasceu e viveu Dante, pela maior parte da sua vida.

A estória flui muito bem, e você se pega não só interessado no mistério, mas em todas as informações que o autor despeja sobre a Florença  – Eu pelo menos, sou fascinada por história mundial, e sempre me pego anotando todas os pequenos detalhes.

Isso sendo falado, tive a impressão que nesse livro, Robert Langdon mostra que está perdendo o seu fôlego.

Se com O Símbolo Perdido, ele estava tão afinado como em O Código Da Vinci, nesse dá para sentir claramente, um personagem mais endurecido. Não há uma vontade em explorar as suas nuances.

E o mesmo acontece com a side-kick dele dessa vez, Siena Brooks.

Uma personagem enigmática no começo, mas que deixa mais perguntas do que respostas. Se percebe que há mais uma preocupação em contar a estória, do que em falar das pessoas que participam dela.

Pode não prejudicar o livro tanto assim, mas deixa uma sensação de vazio.

Mas assim como nos outros livros, a impressão que fica, é que o autor é um apaixonado e grande estudioso no assunto exposto.

No caso desse, e como li a pouco tempo O Inferno de Gabriell,  fiquei até desconfiada, se não seria Dan Brown o misterioso escritor do livro.

Não achei nenhuma prova disso, mas fiquei com isso na cabeça. HA!

Por fim, acredito que Inferno irá fazer sucesso entre os fãs do autor, e até pode agregar novos, já que ele não está causando nenhum inimigo, como a Igreja nos outros.

Só não dá para esperar um sucesso, no nível de O código Da Vinci, nem a qualidade de O Símbolo Perdido.

Fanny Ladeira

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Dan Brown é o autor de livros de suspense mais popular da atualidade. Seu mega-seller O código Da Vinci já vendeu mais de 80 milhões de exemplares em todo o mundo. Ele também escreveu Anjos e demônios, Fortaleza digital e Ponto de impacto. Dan é casado com a pintora e historiadora da arte Blythe, que colabora nas pesquisas de seus livros. Ele mora em New England, nos Estados Unidos.

sábado, 25 de maio de 2013

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Douglas Adams, o cara mais fantástico que já existiu

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Na página 138, do livro O Restaurante do Fim do Universo, da Série O Guia do Mochileiro das Galáxias, o autor Douglas Adams, descreve o seguinte tópico sobre a população mundial de uma maneira profunda, engraçada e esquisita:

“É fato que há um número infinito de mundos simplesmente porque há um espaço infinito para que esses mundos existam. Todavia, nem todos são habitados. Qualquer número finito divido por infinito é tão perto de zero que não diferença, de forma que a população de todos os planetas do Universo pode ser considera igual a zero. Disso podemos deduzir que a população de todo Universo também é zero, e que quaisquer pessoas que você possa encontrar de vez em quando são meramente produtos de uma imaginação perturbada.”

Muitos foram os escritores que me marcaram. Muitos foram os livros que me fizeram viajar e esquecer o mundo.

Douglas Adams e seus volumes da série O Guia do Mochileiro das Galáxias, não estão no topo da minha lista, mas de uma forma inconsciente e quase imperceptível, há vários aspectos dos seus livros, que fazem a minha vida, ser o que ela é.

O mais visível para quem frequenta esse blog, seria o nome dele. Quando eu criei, havia terminado de ler O Restaurante do fim do Universo, e estava tão envolvida com o livro que não havia outro nome melhor para presentear o meu primeiro e único blog.

No livro, O Restaurante do Fim do Universo, seria um local que as pessoas poderiam carregar as baterias, enquanto assistia o fim do Universo.

Aqui nós nem servimos comida e nem temos um espetáculo de fim do Universo, mas vocês entenderam a intenção, né? =D

Mas como explicar em poucas linhas o que a genialidade desse homem, proporciona para a humanidade? Mas a explicação disso, poderia se igualar a explicação para o universo:

“Existe uma teoria que diz que, se um dia alguém descobrir exatamente para que serve o Universo, e por que ele está aqui, ele desaparecerá instantaneamente e será substituído por algo ainda mais estranha e inexplicável”

Introdução, O Restaurante do Fim do Universo

Hoje é o dia da toalha, data organizada pelos fãs da série para homenagear o seu criado, Douglas Adams que faleceu no dia 11 de maio de 2001, aos 49 anos devido a um ataque do coração. A diferença de dias entre a morte e a homenagem, foi porque os fãs acabaram demorando um pouco para definir a homenagem no ano da morte. e nos anos seguintes, ela continuou no dia 25.

O dia é marcado pelo fato das pessoas andarem com uma toalha, ferramenta mais necessária segundo O Guia do Mochileiro das galáxias para um mochileiro, e por causa dessa demonstração, o dia também virou o dia do Orgulho Nerd.

E lógico que eu, e esse blog, não poderia deixar uma data tão importante passar em branco, e já (tentei) explicar o meu amor por Douglas Adams em touras ocasiões.

Para quem nunca leu as estórias fica difícil entender o porque esse escritor nascido Cambridge na Inglaterra, pode ter agregado para literatura, e porque ele fascina tanto.

Pessoalmente, Douglas Adams tem três qualidades que gosto muito. Ele é inteligente, engraçado e sabe contar uma estória.

É uma delas é a incrível, enigmática, diferente e louca como a de Arthur Dent.

Eu não estou aqui para afirmar que Adams é o maior escritor que já existiu, mas ele definitivamente entra na minha lista de uma das pessoas mais fantásticas que já existiu.

Ou é isso, ou ele é só um produto da minha imaginação perturbada. =D

Feliz Dia da Toalha e do Orgulho Nerd!

No Brasil, os livros da série O Mochileiro das Galáxias, é lançada pela Editora Arqueiro. Todos os volumes já se encontram no mercado, e AQUI você pode conhecer um pouco mais, sobre cada um deles.

Fanny Ladeira

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Feliz Dia da Toalha!

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O Restaurante do Fim do Universo, deseja a todos um feliz Dia da Toalha e do Orgulho Nerd!

Don’t Panic, pegue a sua toalha e venham festejar com a gente,

Open bar de Dinamite Pangaláctica para todos! =D

quarta-feira, 22 de maio de 2013

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Resenha: Morte Súbita

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clip_image002Livro: Morte Súbita

Autora: J.K. Rowling

Editora: Nova Fronteira

Nota: 5 estrelas

Quando Barry FairBrother morre inesperadamente aos quarenta e poucos anos, a pequena cidade de Pagford fica em estado de choque.

A aparência idílica do vilarejo, com uma praça de paralelepípedos e uma antiga abadia, esconde uma guerra.

Ricos em guerra com os pobres, adolescentes em guerra com seus pais, esposas em guerra com os maridos, professores em guerra com os alunos… Pagford não é o que parece ser à primeira vista.

A vaga deixada por Barry no conselho da paróquia logo se torna o catalisador para a maior guerra já vivida pelo vilarejo. Quem triunfará em uma eleição repleta de paixão, ambivalência e revelações inesperadas?

“Com toda a certeza, o espírito que animava aquele corpo incomparável só podia ser também algo fora do comum. Por que a natureza faria um frasco como aquele se não fosse para lhe dar um conteúdo ainda mais precioso?”

Primeiro, uma coisa deve ficar bem claro, para todos que pensam em ler esse livro. Não espere encontrar, nem uma ponta das estórias de Harry Potter, em nenhum momento.

Não é por nada que foi muito frisado que esse é o primeiro livro adulto de J.K. Rowling, porque é exatamente o que ele é. Esse não é um livro para, por exemplo, um garoto de 13 anos ler, mesmo que ele seja fã de Rowling.

Sendo falado isso, devo dizer que me peguei muito envolvida com a estória de Pagford do começo ao fim.

Enquanto os personagens são apresentados, fiquei um pouco perdida mais de acordo que a estória vai desenrolando, fui ficando cada vez mais curiosa com tudo o que acontecia no vilarejo.

O livro mostra de forma bem sutil ( Porque não é estilo de J.K. ficar dando lição de moral em suas estórias), que enquanto estamos preocupados com a nossa vida, e com os nossos segredos, as outras pessoas também estão preocupadas com a vida delas e com os seus próprios segredos e que tentar ameaçar a sensação de segurança delas, pode tornar tudo muito perigoso.

Além disso, com o seu A casual vacancy no original, Rowling mostra que até mesmo em uma pacata cidade, em que todos deveriam se importar com o bem da coletividade, isso não acontece. Não importa onde você vive, o importante é o que cada um tem por dentro, e pode ser a mais pacata ou a mais violenta cidade.

Não posso revelar mais nada sem contar spoilers, mas digo que como fã de Rowling, é um pouco estranho no começo ler um livro dela com referências pop e palavrões ( muitos palavrões).

Mas fiquei com a impressão de como foi o seu trabalho após a série Harry Potter, ela escolheu a estória mais tão crua e forte que tinha na manga, para mostrar ao mundo, que ela não escreve só estórias de bruxos.

O mais engraçado de tudo, é que mostrar do que as pessoas são capazes de fazer, esconder ou negar, é mais aterrorizante do que contar sobre um bruxo do mal, que quer aniquilar crianças.

A realidade é sempre mais assustadora que a ficção.

Fanny Ladeira

clip_image004J.K. Rowling, é a escritora atual mais poderosa da atualidade. Desde o lançamento do seu livro Harry Potter e a Pedra Filosofal, a autora cresceu em número de fãs e seguidores, e hoje criou uma inteira geração (inclusive, eu), que cresceu lendo as suas estórias. Hoje seus livros chegam a 200 países e foram traduzidos para mais de 73 línguas. A Morte Súbita marca a sua entrada no mercado dos livros adultos, e foi esperado com antecipação pelos fãs, mesmo sabendo que não seria uma estória ligada ao universo Potter.

domingo, 19 de maio de 2013

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Desafio Realmente Desafiante #4: Procura-se um Marido

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Esse ano estou participando do Desafio Realmente Desafiante proposto pelo blog Psiu que eu tó lendo, e estou eliminando alguns livros comprados, mas não lidos da minha estantes.

A minha escolha do quarto desafio foi:

Ligar para um amigo, ou mandar uma mensagem no face, e pedir uma indicação de livro! Se você não tiver o livro, NÃO VALE COMPRAR, peça emprestado.

Livro Escolhido:

Procura-se um marido de Carina Rissi

Acho que já falei aqui antes, mas em algum momento, sinto que terei que criar uma categoria no blog para os livros ‘indicados pela Thaís da Mata’, do Insane Little Things e minha amiga pessoal.

Apesar de ter várias pessoas que me indicam livros que adoro, a Thaís é a que mais se destaca de todas por: 1º -  Porque ela sempre indica livros bons; 2º - Porque ela sempre me apresenta escritoras ou estilos novos.

Mas ao olhar para trás e analisar como nos conhecemos ( na fila do Autografo da Meg Cabot, a quase 4 anos atrás), vejo que dei muita sorte em não só conhecê-la, mas também em termos conseguido manter o contato. 

Obrigado por tudo, Thaís!

Foi a mesma Thaís, que me indicou e me emprestou a sua cópia do livro Procura-se um Marido, da escritora brasileira, Carina Rissi.

Carina já havia lançado Perdida, e li algumas resenhas e como o livro fez sucesso na Alemanha, mas não consegui me interessar pela leitura.

Mas Procura-se um Marido foi tão bem recomendado, não só pela Thaís mais também por outras pessoas, que fiquei muito curiosa em conhecer o trabalho.

E não só estou devolvendo a cópia da Thaís, tendo amado cada instante do livro, como quero comprar a minha própria cópia.

A Estória do Livro:

Alicia sabe curtir a vida. Já viajou o mundo, é inconsequente, adora uma balada e é louca pelo avô, um rico empresário, dono de um patrimônio incalculável e sua única família. Após a morte do avô, ela vê sua vida ruir com a abertura do testamento. Vô Narciso a excluiu da herança, alegando que a neta não tem maturidade suficiente para assumir seu império – a não ser, é claro, que esteja devidamente casada.

Alicia se recusa a casar, está muito bem solteira e assim pretende permanecer. Então, decide burlar o testamento com um plano maluco e audacioso, colocando um anúncio no jornal em busca de um marido de aluguel.

Diversos candidatos respondem ao anúncio, mas apenas um deles será capaz de fazer o coração de Alicia bater mais rápido, transformando sua vida de maneiras que ela jamais imaginou.

“Max revirou os olhos e me pegou pela mão, abriu a porta do carro e me ajudou a entrar. Eu me sentia fria, gelada. Ficar na copiadora pelo resto da vida? Eu preferia o ônibus”

Me surpreendi não com a qualidade do livro (para quem conhece alguns dos novos escritores brasileiros, sabe que tem uma galera muito talentosa), mas com a leveza e a tranquilidade que a estória foi contado.

Não teve correria, não teve enrolação. Ela tinha uma estória boa para contar, e contou no seu próprio tempo, sem forçar nenhuma situação.

Alicia é uma mimada mas um doce, algumas vezes você quer pegar ela no colo e outras dar uns tapas nela. =D

Sem contar que Max é um personagem bem no estilo do Mr. Darcy, e eu me apaixono por qualquer um que tem algum traço de Darcy.

Os personagens secundários também foram muito bem construídos e toda a estória tem um sentido, apesar da autora ter incluído uma pitada de confusão para bagunçar a vida da nossa protagonista.

Poderia comparar facilmente esse livro com um da Sophie Kinsella, mas Carina tem talento suficiente para ser ela mesma e não precisar ser comparada com ninguém. Podemos fechar que as duas escrevem para o mesmo público e com uma qualidade igualada e ficar assim?

Sem contar que todas as pontas foram muito bem amarradas e você se pega torcendo por Alicia e Max, mesmo um sendo mais teimoso que o outro (talvez por isso!).

Que Carina Rissi assim como tantos outros, sejam somente a pontinha do iceberg que a nossa literatura merece e que esses escritores que nos trazem estória tão bem construídas, e até melhores que alguns ‘enlatados’ estrangeiros, nos tragam sempre livros como esse: Imperdíveis!

Fanny Ladeira

 

Carina Rissi mora no interior de São Paulo, com o seu marido e a sua filha. Seu primeiro livro Perdida: um amor que ultrapassa as barreiras do tempo, foi também publicado na Alemanha onde entrou para as listas de mais vendidos. Procura-se um marido é o seu segundo livro, e foi publicado pela Editora Versus, e Perdida será relançado também pela Editora no mês que vem. Para conhecer mais sobre a autora, acesse o seu site: www.carinarissi.com.br

quarta-feira, 15 de maio de 2013

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Lendo e Ouvindo: Heart Of Nowhere do Noah and The Whale

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Essa coluna foi criada para falar especialmente sobre música, e é hospedada no blog, Nerds Leitores.     

É uma situação muito complicada quando uma das suas bandas favoritas lança um novo cd. Isso porque, você vai se encaixar em umas das três opções:

Amar

Gostar

Odiar

Só que quando aquele Cd que você esperava tanto cai na última opção, é triste demais porque nesse mundo de tantas incertezas, em vários momentos, a única certeza é que a sua banda não vai te decepcionar, e isso nem sempre acompanha.

Parte dessa decepção que alguns fãs podem sentir, nem sempre tem haver com o material apresentado, mas com a fase o estilo que a banda decidiu seguir no momento.

Um exemplo claro é o Noah and the Whale, que começou na cena londrina tocando um folk ‘fofinho’ no primeiro disco, e hoje a sua sonoridade fica um pouco distante do que poderíamos esperar, se só conhecêssemos o primeiro álbum. Mudança nem sempre é bom.

Mas no caso deles, é muito bom!!!

A cada novo CD, a banda vai se distanciando do nu-folk e hoje com o quarto CD, Heart of Nowhere, lançado no disco 5 de maio pelo selo Mercury, se restou algum fã esperando que eles voltassem a tocar ukelele, desculpa mas…. não sei o que você esperava!

Nos últimos tempo, o folk ( ou nu-folk como algumas mídias chamam) está na ‘moda’. Mumford and sons (que começou na mesma cena que o Noah and The Whale) virou headliner de festival e ganhador de Grammy por melhor álbum. O The Luminers têm música na novela das 7.

Mas ao escolher um caminho diferente, Noah and The Whale, não consegue somente se manter relevante, mas também ser um dos melhores por aí.

O AWESOME Heart Of Nowhere, não ficaria descolado em um filme da década de 80, mas o mesmo tem por trás um sopro de novidade para o som.

Não me interpretem mal, ninguém descobriu a roda com esse CD ou fez um som inovador, mas li em uma review (desculpa, não me lembro qual agora) que Heart of Nowhere se destaca na simplicidade, e concordo!

Cada música foi muito bem trabalhada, desde das letras, passando pelos acodes e utilizando todo o o potencial de todos da banda (ter um violino é, e sempre será, um diferencial para o N&TW), tornando cada música especial de forma única e com acordes bem distintos. Não passando aquela sensação de que você está escutando a mesma música quando você escuta um CD, pelas primeiras vezes.

O fato de a banda estar em uma mesma formação há um bom tempo, ajudou a terem liberdade de criar arranjos mais caprichados e também passagens mais bem construídas, e isso se refletiu no CD todo.

Expcional ao vivo, o cd foi gravado Live (que é quando eles gravam todos juntos, e não cada um a sua parte, e depois é juntado), o que mostra ainda mais como a técnica deles está muito afinada.

O cantor e compositor da banda, Charlie Fink (que essa que vós fala, acha uma gracinha e super talentoso),  teve a inspiração para escrever esse cd depois que um amigo da adolescência lhe contou que iria  se casar.

Li vários reviews antes do Cd estar disponível, e alguns falaram muito de como ele era muito novo (27 anos), para escrever músicas com aquela temática, do jeito que eles falavam, eu estava esperando encontrar músicas pretenciosas e sobre aposentadoria (HA!).

Mas não sei se foi uma percepção de pessoas mais novas ou mais velhas, mas me identifique em vários momentos!

Não tenho nenhum amigo casando no momento, mas é fácil imaginar recebendo ‘that call, it’s gonna be a lifetime’, que ele canta em Lifetime.

E para quem que como eu, e sempre focou mais nos estudos e na vida profissional, sempre permanece aquela sensação de que você está ficando para trás, como se todo mundo estivesse evoluindo menos você.

Então, se eu com 24 anos penso isso, posso dizer que as letras de Fink não são velhas demais para mim e acho que se encaixam perfeitamente para a geração dos 20 e alguma coisa.

Cada um tem uma percepção diferente, mas você sempre fica naquele ponto de ‘waiting for my life start’.

Descobri Noah and The Whale, há dois anos, por acaso, e esse foi o primeiro disco deles que fiquei na expectativa, e apesar de ter ficado com ela lá no alto ( eu tentei abaixar, mas não deu), eles não me decepcionaram!

Heart of Nowhere se agrega maravilhosamente para a discografia AWESOME deles, e ainda entra como um dos melhores cds ( e aí tem um problema, pq os caras só tem CD’s ótimo, tem o menos melhor, mas não um ruim.)

Minha única reclamação, é o fato do CD ser muito curto (um pouco mais de 30 minutos), mas os caras lançaram 4 Cds em 6 anos, então dá para perdoar.

Eu poderia ter esperado muitas coisas desse Cd, que talvez não conseguisse atingir a minha expectativa, mas depositei a minha confiança de que banda iria fazer um cd que iria ser a minha companhia por muito tempo. E olha só!

Eles conseguiram!

Song by Song

O Cd começa com uma instrumental, que já mostra a que veio e que virou meu novo ringtone . =D

Heart Of Nowhere, música que dá nome ao CD, é muito linda! E ainda chamaram Anna Calvi para cantar uma parte, que deixou a música ainda mais especial já que a Anna têm uma voz bem forte e grave que combinou com a voz forte e grave do vocalista e compositor da banda, Charlie Fink.

Tem tudo para ser um dos grandes hits do CD, e com um verso de morrer

If i don’t belong by you, i don’t belong anywhere, you know i would follow you to the heart of nowhere

All Throut the Time Night e Silver and Gold são boas, mas ainda não conquistaram tanto como as outras, apesar da primeira demonstrar toda a capacidade da banda e estar crescendo no meu conceito.

Lifetime eu também não tinha gostado tanto assim de cara, mas está me ganhando nesses últimos dias.

After all these times e There will come a time são músicas ótimas, sendo que a segunda tem tudo para ser o grande single do álbum, talvez por ser a mais animada e ‘care free’ de todas do CD, me lembra bastante o tom de Give it all back, do 3° CD.

One More Nigth, entrou para o hall de Mary do 1° CD e The Line do 3°, que apesar de serem músicas que o pessoal nem liga muito, mas eu acho maravillhosas. Já escutei umas 30 vezes, mas toda vez tenho que parar para apreciar ela. P*** MÚSICA LINDA!

Now Is exactly the Time, tem uma letra muito boa e gosto muito da segunda parte e do refrão, mas ler reviews antes do CD lançar pode te fazer um pouco esperançosa, às vezes com razão. O review da NME UK, falou que essa música era possivelmente uma das melhores do Noah and the Whale já tinham escrito. É muito boa, mas também não é, sabe? 

Quem não conhece o trabalho da banda pode não entender, mas a pior letra do Noah the Whale, ainda é melhor do que a discografia de muita banda por aí, por isso tem que ter cuidado quando fala umas coisas assim! LOL

Not Too Late, fecha o cd, de apenas 10 músicas, com chave de ouro!

“I Don’t now what i can offer, but i will offer to you”

Eu já falei sobre os outros Cd’s da banda aqui e aqui.

Conheça mais sobre o Noah and the Whale no Site Oficial da banda;

No Facebook, No Twitter e no Canal do YouTube.

Você ainda, pode adicionar a banda ao seu Lastfm.

Fanny Ladeira

quinta-feira, 9 de maio de 2013

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Resenha: Laços Inseparáveis

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Livro: Laços Inseparáveis

Autora: Emily Giffin

Editora: Novo Conceito

Nota: 3,5 estrelas

Marian Caldwell é uma produtora de televisão de 36 anos, vivendo seu sonho em Nova York. Com uma carreira bem-sucedida e um relacionamento satisfatório, ela convenceu todo mundo, inclusive si mesma, que sua vida está do jeito que ela deseja. Mas uma noite, Marian atende a porta... para apenas encontrar Kirby Rose, uma garota de 18 anos com a chave para o passado que Marian pensou ter deixado para trás para sempre.

Desde o momento que Kirby aparece na sua porta, o mundo perfeitamente construído de Marian — e sua verdadeira identidade — será chacoalhado até o fim, fazendo ressurgir fantasmas e memórias de um caso de amor apaixonado que ameaça tudo para definir quem ela realmente é.

Para a precoce e determinada Kirby, o encontro vai provocar um processo de descobrimento que a leva ao começo da vida adulta, forçando-a a reavaliar sua família e seu futuro com uma visão sábia e doce. Enquanto as duas mulheres embarcam em uma jornada para encontrar o que está faltando em suas vidas, cada uma irá reconhecer que o lugar no qual pertencemos normalmente é onde menos esperamos — um lugar que talvez forçamos a esquecer, mas que o coração se lembra eternamente.

Giffin gosta de escrever os seus livros baseados em pessoas normais, das escolhas que elas fazem na vida, e de como isso afeta ou afetará a sua vida e das pessoas a sua volta.

Com laços inseparáveis, acontece a mesma coisa.

A estória que na mão de um escritor mais romântico, como o Nicholas Sparks, iria virar uma transformação e superação das relações, aqui vem mostrar as cicatrizes e a crueza que algumas das decisãoes que tomamos, podem gerar.

E aí fica difícil não se comover mais por um lado, do que por outro. Lógico que ao mostrar as várias nuances do personagens e mostrar que eles que todos podem errar, conseguimos ir lendo a estória sem julgar uma única pessoa.

Porém no caso desse livro, não consegui gostar, nem compreender totalmente as atitudes de Marian com a Kirby.

Sim, Kirby teve sorte e foi criada por uma ótima família, mas e se não tivesse sido assim?

As decisões tomadas por Marian por vergonha, acabou gerando mais feridas em todos os envolvidos, do que se ela tivesse simplesmente aberto o jogo.

E o fato disso ter se estendido por quase 18 anos, dela ter tentado cobrar do namorado uma posição final, e o fato de no final ela ter de certa forma ter conseguido ficar ainda em paz com o que aconteceu, me fez gostar ainda menos da pergonsagem.

Enquanto isso, do outro lado temos Kirby a verdadeira heroína do livro!Apesar da atitude às vezes revoltada, consegue ter mais seriedade e uma cabeça melhor do que a Marian.

Emily consegue criar uma narrativa interessante e rápida de ler, mas faltou um pouco da pitada que os seus outros livros trazem.

Talvez por esse se focar em uma realção tão frágil. Mas ainda assim, é um must read livros para os apreciadores do trabalho dela.

Só mudaria uma coisa: a última frase do livro pertenceria a Kirby.

Fanny Ladeira

Emily Giffin é formada pela Universidade de Wake Forest e pela escola de Direito da Universidade de Virgínia. Depois de trablhar por vários anoscomo advogada, mudou-se para Londres, a fim de escrever em tempo integral. Ela é a autora best-seller de vários livros incluindo O Noivo da Minha Melhor Amiga, Presentes da Vida e Questões do Coração. A autora é uma da atrações de Bienal do Livro do Rio de Janeiro desse ano.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

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Cinema no Restaurante: Doctor Who

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De tempos em tempos, eu encontro uma série favorita. E se não é uma que me faz rir muito, vai ser pelo menos uma que vai me fazer usar a cabeça um pouco. =P

Que diga os 7 anos que fiquei em Lost  praticamente para nada. 

Eu gosto de assistir sitcoms, mas às vezes também gosto de ver coisas que me faz refletir e pensar.

Com séries como Lost, você fica quebrando a cebaça com os enigmas, que muitas vezes não tem um fundo para sustentar e acaba te deixando mais com raiva do que tudo.

Ou são séries como Gilmore Girls, que trazem muita informação, mas vem acompanhado de uma pitada de drama e no final é isso o que mais pesa.

Lá estava eu assistindo aos capitulos da primeira temporada de uma série inglesa, que algumas comentaram e eu decidir ver se ‘era bom’: Doctor Who.

Doctor Who é uma série de sobre o último Senhor do Tempo do universo, no caso o Doutor, que tem a capacidade de viajar através do tempo e do espaço. Ou seja, ele pode ir para qualquer lugar o univeso, em qualquer ano possível.

A bordo de sua nave especial, a Tardis, que tem a forma de uma cabine de polícia por fora, mas é uma grande espaço nave por dentro, o Doutor vive vária aventuras, enquanto tenta ajudar várias raças, sendo a mais comum ameaçada, os humanos.

Ser o último Senhor do Tempo é uma posição muito solitária, ele geralmente é acompanhado de companhias, na sua maioria jovens mulheres, que lhe ajudam a resolver as mais diversas situações.

A série completa 50 anos nesse ano. O primeiro episódio foi ao ar em 1963 e ficou no ar até 1989. Depois, em 2005, a série voltou novamete ao ar como uma continuação da anterior.

Continuação mesmo! Com cerca de 900 anos de idade, o Doutor ‘muda’ de forma cada vez que sofre um ferimento muito grave para qualquer espécie do universo, e assim acontece a ‘transformação’.

 

“The way I see it, every life is a pile of good things and bad things. The good things don’t always soften the bad things, but vice versa, the bad things don’t necessarily spoil the good things, or make them unimportant.”

The Doctor

É a mesma pessoa, mas com uma personalidade diferente e um rosto diferente. Por causa disso, já se passaram 11 atores interpretando doutores na série.

E porque a série se tornou uma das minhas favoritas?

Além de ser divertida, diferente de tudo que tem por aí, e com um episódio mais vibrante que o outro, a série também tem um grande atrativo: Ela nos faz pensar!

Pensar na nossa existência, na imensidão do universo, nos lugares possíveis e impossíveis que podem existir, e claro, no futuro da raça humana.

Se pudesse definir essa série com só adjetivo, seria inteligente.

Toda vez que uma nova companhia para o Doctor sobe a bordo da Tardis para viajar com ele, a pergunta é sempre a mesma “Para onde você quer ir?”.

Poucas tem dar uma resposta definitiva, elas sempre deixam para o Doutor decidir ou acabam aceitando uma das sugestões dele, não porque são pessas sem opinião, muito pelo contrário, o Doutor sempre tem em suas companhias pessoas de personalidade forte.

Porém, imaginem você em uma nave espacial, podendo ir para QUALQUER lugar, entre o tempo-espaço?

“Everywhere and Anywhere.

Every star that ever was.

Where do you wanna start?”

Alguém pode ter a resposta na ponta da língua, mas no meu caso eu só olharia para o Doutor e como todas as outras,  não saberia o que dizer, deixaria ele escolher!

Porque assim como acontece em cada episódio da série, a possibilidade de você cair em um lugar incrível e muito perigoso (mas isso é detalhe), são muito grandes.

Além disso, a série nos ensina sutilmente uma lição importante: Mudar é importante.

Eu sou daquelas que praticamente choro ao pensar em um personagem importante pode sair de uma série, ou que um ator tem que ser substituído, mas Doctor Who, nos ensina sultimente que nem todas as mudanças são ruins.

A cada nova companhia e a cada novo Doutor, achamos que não vamos nos adaptar, até que em alguns episódios. BAH! Você já está amando!

Não só isso! A mudança constante de companheiros, acaba deixando a série mais dinâmica e evita repetições de situações e de relacionamentos.

Sim, eu tenho um Doutor favorito, uma companhia favorita, e posso não gostar tanto de alguma (Rose isso foi com você!), mas isso não significa que as outras também não sejam boas.

Eu queria poder falar de vários aspectos da série, e várias coisas que acontecem, mas aí seria muito spoiler para um post de apresentação da série para quem ainda não viu!

Mas segue um resumo básico da minha relação com a série:

  • A versão de Matt Smith ganhou o meu coração, apesar de ter chorado com a saída de David;
  • Adoro Amelia e Rory (mas minha cia preferida ainda é a Donna),
  • Achei a 5° temporada a melhor até agora;
  • Morro de medo nos episódios dos anjos lamentadores, mas acho incrível o poder deles;
  • Fico quebrando a cabeça tentando montar uma cronologia para as aparições da River Song.
  • Odeio os episódios com os Daleks, e quero dar um chute no roterista toda vez que eles aparecem;
  • EU AMO ESSA SÉRIE!

E Vocês? Já conhecem essa série, ou tem uma série que amam de paixão por ser inteligente?

Fanny Ladeira

 

Próxima Sessão: As Horas

Porque as maiores lições e aprendizados da vida, vem de onde você menos espera.