segunda-feira, 28 de março de 2011

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Resenha: Espera

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Livro: Espera – Trilogia Os Lobos de Mercy Falls

Autora: Maggie Stiefvater

Editora: Agir

Nota: 4 estrelas

Essa resenha pode conter SPOILER, para quem não leu Calafrio


Eu estava um pouco desanimada de pegar esse livro, uma porque há tantas (tantas, tantas) séries atualmente, que está ficando quase impossível acompanhar todas, e porque li em algum lugar,( não me lembro o lugar agora, mas descobrir vou mandar um Tweet bem nervoso) que esse livro falaria de outras personagens, o que não é verdade.

Então não fiquei desesperada para ler, Espera ( Linger no original) o segundo livro da Trilogia do Lobos de Mercy Falls, escrito pela talentosa Maggie Stiefvater.

Só foi ler a introdução, para me sentir atraída novamente por esse ambiente, e querer saber tudo o que acontece nessa pequena cidade do estado de Minnesota, nos EUA, e que graças ao bom Deus, continua a contar a estória de Grace e Sam.

Quem leu Calafrio, lembra de cada momento do livro, e de tudo que passamos com a luta de Grace para fazer com que Sam, continuasse a ser humano, no final do livro tivemos um momento 'agora teremos tranquilidade' enquanto outras questões corriam livre.

A maior delas, Será a cura forçada 100% confiável?

Espera, lançamento da Editora Agir,continua a falar da luta de Sam e Grace, por razões diferentes e distintas, e temos uma maior participação de Isabel, irmã de Jack que morreu no primeiro livro, e a introdução de um novo e misterioso lobo, Cole, que se transformou porque quis, e tem várias razões para que ninguém o reconheça.

Apesar do foco em vários momentos, como em Cole, e em um romance conturbado com Isabel, o livro ainda pertence a Sam e Grace.

Se antes, a luta era tentar manter Sam quente, nesse essa preocupação já se foi, e eles podem finalmente ter um pouco de paz como um casal de namorados. Mas só um pouco, tá?

Entre a incerteza de Sam, que ás vezes não acredita que agora será sempre humano, e a preocupação de Grace com o futuro, além da procura da polícia, por Olivia, que agora é uma loba, caí no meio do relacionamento dos dois um míssil de proporções catastróficas: Os pais de Grace.

Sim, depois de mostrar que não ligam muito para a filha, os pais de Grace, resolvem que é hora de se incomodarem com o Sam, e começam a delimitar as suas visitas, e tudo só piora quando eles flagram ele no meio da noite no quarto de Grace. Mas esse é a ponta do iceberg, do que está vindo pela frente para eles.

Com uma febre constante, e ficando cada vez mais debilitada, Grace, terá que lutar contra um inimigo mais forte e interno, que está levando ela para um beco sem saída.

Não posso contar mais nada, sem revelar grande parte da estória, mas gostei muito de como o relacionamento de Grace e Sam evoluiu. Uma das coisas mais adoráveis nos livros da série, é como a preocupação e a situação do casal parece real.

De verdade, no primeiro, eu só faltava ligar o chuveiro para ajudar a Grace a deixar o Sam, aquecido. E mesmo nesse, em que a preocupação é outra, é impossível ficar fora da mesma roda de preocupação.

Bravo para Maggie, por ter conseguido passar tanto realismo e proximidade dos leitores, usando uma série que fala de meninos que se transformam em lobos.

Também temos a oportunidade de conhecer um pouquinho mais da Isabel, que tem um papel importante nesse livro. O romance meia-boca dela com o Cole, é de deixar qualquer um querendo mais! Espero que no próximo temos uma maior atenção para eles.

 

“Uma Vida feita de promessas, do que eu poderia ser: As possibilidades contidas em um monte de aplicações para a faculdade, a excitação de dormir em um lugar desconhecido, o futuro que aparece no sorriso de Sam. Era uma vida, que eu não queria deixar para trás. Era uma vida que eu não queria esquecer. Eu ainda não tinha feito nada. Havia muito mais coisas para se dizer.”


Entretanto o que mais gostei nesse livro, é de como Grace enfrenta os seus pais.

Para quem não se lembra do primeiro, os seus pais sempre a deixavam sozinha, quase toda a noite, e ela tinha até sido esquecida no carro uma vez. Eu fui a única que achei que eles deveriam ser os piores pais desse mundo? Não, né?

E parece que Grace tinha o mesmo pensamento,  já que ela confronta muito eles nesse livro, e eles nem conseguem admitir que estão errados! Aff!

Você sabe, que não está fazendo um trabalho muito bom criando seu filhos adolescentes, quando os leitores do livro, torcem para que eles fujam para a casa do namorado.

Se, o final de Calafrio, é bom mais vem como um final meio definitivo, nesse você fica querendo mais, muito mais! Apesar de já  no meio do livro começarmos a pressentir o que esta por vim, ainda é uma grande surpresa, e tristeza, o final.

Stiefvater deixa muitas questões em aberto, e muitos linhas sem um ponto final, fazendo com que as 300 e tantas páginas pareçam poucas para tanta estória. Estou pressentindo que Forever, último livro da Trilogia, que saí no dia 12 de julho desse ano, terá muitas emoções.

Uhhhh, um Dom, será que vou fazer parte da alcatéia de Mercy Falls também? Tomara! Só tem gatinho, cheio de amor para dar! HA!

Trilogia Os Lobos de Mercy Falls


calafrio maravilhoso  Calafrio, ou no original Shiver, foi lançado em 2009 e hoje já foi traduzido para mais de 40 línguas, ele também ficou na lista dos mais vendidos do New York Times por mais de 40 semanas. Calafrio, foi lançado no Brasil em Agosto de 2010. Para ler a nossa resenha sobre o primeiro livro da série, acesse AQUI.

 


image2 Espera, foi lançado em 2010 e já estreou na lista dos mais vendidos do NYT, graças a grande base fãs que o primeiro livro da série formou, o livro chega esse mês ao país trazido pela editora Agir.

 

 

 


forever-maggie-stiefvater Forever, aguardado para o dia 12 de julho desse ano, o último livro da série promete revelar todas as questões e dar um destino para o casal Sam e Grace.


A série foi publicada originalmente nos EUA, pela Scholastic Press.

 


Fanny Ladeira


 

Maggie Stiefvater é uma americana de 29 anos. Atualmente ela mora na Virginia, com seu marido e dois filhos. o último livro da série, Forever, chega as livrarias norte-americanas em julho.

sábado, 26 de março de 2011

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Cinema no Restaurante: Um Lugar na Platéia

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viajar eu posso

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Um lugar na Platéia ou Fauteuils d' orchestre foi um filme que entrou na minha vida de forma inesperada.

A rede de cinema que atende a minha cidade, Jundiaí, a Moviecom, resolveu implantar as Sessões Arte. Toda semana, um filme que praticamente passa fora de circuito, seja pela quantidade de cópias ou pela falta de interesse em promover um filme assim, entra em cartaz nessas sessões.

O que me fascina nessa sessões, é fato de nunca estar lotada, então você pode ter um viagem maior para dentro do filme, você pode ter o seu momento ali.

E quando essa sessão foi inaugurada, eu fui conferir o filme e prestigiar esse incrível iniciativa. Isso mostra que apesar de ser uma grande rede, a preocupação com os cinéfilos tem lugar.

E foi assim, se conhecer, que fui assistir a esse filme, sem saber ainda, o que me esperava. E, se antecipação de um filem, pode elevar muito as suas expectativas e tornar o filme não tão bom, isso não aconteceria com esse.

O filme conta a estória de Jessica (Cécile De France), uma doce e prestativa mulher, que decide deixar a sua avó e tentar a vida em Paris. Ela consegue emprego, em um café de uma badalada rua da cidade, que terá três eventos na mesma noite.

Uma peça de teatro estreará, trazendo em seu elenco, Catherine Versen (Valérie Lemercier) uma atriz de novelas, que quer oportunidades mais desafiantes, e tenta conseguir um papel em um produção americana, que será dirigida por Sydney Pollack ( com o saudoso Pollack interpretando a si mesmo).

picture-12Um fantástico e talentoso pianista,Jean-François Lefort (Albert Dupontel) irá se apresentar, e questiona toda a sua vida, e começa a prestar a atenção em como a sua arte atinge a poucas pessoas, isso acaba fazendo com que magoe a sua esposa Valentine Lefort (Laura Morante).

E um colecionador,Jacques Grumberg (Claude Brasseur), resolve vender todas as suas coleções, enquanto se envolve com uma jovem, que já foi amante de seu filho, Frédéric Grumberg, (Christopher Thompson) professor e agora divorciado, e que tenta entender porque o seu pai está se desfazendo de tudo, enquanto a relação dos dois vai esfriando a cada momento.

E é nesse emaranhado de estórias e personagens com tão diferentes, que Jessica tem que tentar se encontrar, e descobrir um pouco mais da vida.

O que mais gosto desse filme, é a relação de Jéssica com toda a trama. Assim como título sugere, é uma busca por um lugar na platéia, e Jessica, a cada momento do filme, tem um valor para o decorrer de tudo.

Em algumas estórias ela se envolve demais, e em outras só passa como uma referência para aquilo que a pessoa que provar, como o caso do pianista Lefort, que pega ela como exemplo para o fato de que a sua arte é considerada só para pessoas ricas.

O meu momento favorito é quando Claudie ( interpretada por Dani), uma antiga zeladora dos espaços culturais aonde acontecem os espetáculos, em sua última noite de serviço, entra na sala de concerto, e começa a chorar. Apesar de seu choro, ser lindo e cheio de emoção, fica difícil saber o exato porque ela está chorando,ou se é por tudo junto, e isso só deixa a cena mais bela e inesquecível.

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E por fim, Jessica, trás uma leveza a toda a essa situação, não deixando que o filme caia em um dramalhão. Ela não é a protagonista de filmes americanos normais, que vai mudar tudo na vida de todos, ao contrário em vários desfechos, ela nem tem nada haver com a conclusão.

Mas é assim que é a nossa vida, não somos protagonistas de tudo, em algum momento só assistimos tudo, e o fato de que você está sentado assistindo a esse filme, e aprendendo várias lições, é só mais uma certeza disso.

Uma ótima pedida!

Próxima Sessão: O fabuloso destino de Amelie Poulain

Esse é o meu filme favorito de todos os tempos, e finalmente, semana que vem poderei falar dele. Se preparem para a gigantesca resenha! HA!

Fanny Ladeira

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Resenha: Mar sem fim – Especial Viajar

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 viajar eu posso

mar sem fimLivro: Mar sem fim

Autor: Amyr Klink

Editora: Companhia das Letras

Nota: 3,5 estrelas

 

Eu realmente admiro pessoa corajosas, pessoas que correm atrás de seus objetivos, e que mesmo quando tudo diz não, ela continua firme no seu planejamento, e desde o ano passado após ler Cem dias entre o mar o o céu ( que ainda vou resenhar essa semana), eu passei a admirar muito Amyr Klink.

Já havia, é claro, ouvido falar dos seus feitos, mas não conhecia direito esses feitos e fico impressionada por que em um mundo onde todas as revistas ficam mais preocupadas em contar a vida dos BBB’s, nenhuma poder tomar um espaço para espalhar um pouco do trabalho desse explorador ( no livro ele fala que não gosta de ser chamado de aventureiro) brasileiro para as próximas gerações.

Mar sem fim, conta toda a história, as dificuldades e com um incrível coleção de detalhes a sua viagem de Circunavegação Polar totalmente sozinho.

A bordo de seu veleiro Paratti e levando 88 dias para concluir essa façanha, ele consegue passar toda a emoção e dificuldades, assim como as surpresas pelo caminho.

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Para alguém leiga em linguagem da arte de velejar, o livro pode ficar, em algumas partes, complicado de seguir, eu ficava tendo que entrar no google para descobrir o significado de várias coisas, mas ei! Ao menos agora, eu aprendi um monte de coisas!

Aprendi, e fiquei morrendo de vontade de fazer uma viagem pela Antártida, não como a que ele fez, já que acho que não tenho capacidade física para agüentar o tranco da volta ao mundo, entretanto fiquei encantada com os relatos das estações espalhados pelo continente e também a descrição da colônia de Geórgia do Sul.

E mesmo para aqueles que nunca subiram em um veleiro, como eu, fica difícil, não se deixar levar pela a paixão de Klink, e se encantar por esse tipo de navegação.

Isso pode espantar ou assustar quem pega o livro, sem saber, de que mais um diário de bordo, você terá um relato de um homem, que batalhou e aproveitou cada momento da sua grande aventura..ops, exploração!

Fanny Ladeira

w_h_DSC01920Amyr Klink, é natural de São Paulo, filho de pai libanês e mãe sueca. Começou a freqüentar a região de Paraty (RJ) com a família quando tinha apenas dois anos de idade. Essa cidade histórica do litoral brasileiro é o lugar que o inspirou a viajar pelo mundo. Casou-se em 1996 com Marina Bandeira, com quem tem as filhas gêmeas Tamara e Laura, nascidas em 1997 e a caçula, Marininha, nascida no ano 2000. Conheça mais sobre ele e as suas façanhas em www.amyrklink.com.br

sexta-feira, 25 de março de 2011

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Especial Viajar: Paris, Versalhes

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O passeio para Versalhes, já começa nas própria viagem.

Em um trem com dois andares, você pode passear olhando a paisagem, e a medida que você vai saindo da cidade, e tendo a oportunidade de ver diversas paisagens diferentes da região, como por exemplo, casas ( já que é difícil encontrar casas mesmo na cidade).

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O Palácio de Versalhes, fica localizado em Versalhes a 21 quilômetros de Paris, é possível visita-ló de ônibus e Trem, em uma viagem que dura cerca de 30 minutos.

No ano de 1682,  o Rei Luís XIV , sentiu a necessidade de ter sua residência mas afastada da populosa Paris, que vivia contaminada por pragas e doenças. Começava a construção de um dos maiores castelos da Europa, e que seria o símbolo do Rei Luís XIV.

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(A charmosa cidade ao redor do palácio)

O castelo foi finalizado quase 70 anos depois, pelo seu neto, Luís XVI, logo depois, seria o fim da monarquia como conhecida e também foi nessa época que o Palácio, ou Château,receberia uma das suas mais famosas moradoras, Maria Antonieta, esposa de Luís XVI.

Versalhes, que era a corte do reino, foi recebendo diversos anexos para tornar a vida da monarquia mais agradável. Da cultivação do famosos jardim, que hoje após séculos de mudanças, seguem o modelo original aprovado por Luís XVI, dividindo espaço com lugares que não sobreviveram ao tempo, como uma Ópera, e lugares que foram restaurados completamente e hoje são aberto aos turistas, como a Fazenda de Marie Antonieta, refúgio da Rainha, localizado dentro de Versalhes, mas distante do Castelo.

Paris 436  A luxúria do castelo, e de encantar os olhos, tanto por dentro, quanto por fora é muito fácil se deixar levar pelo clima e se imaginar em uma viagem ao tempo, quer dizer, até pode estragar um pouco a quantidade de turistas.

Não são muitos, mas como alguns aposentos não foram projetados para receber um grande número de pessoas, pode ficar um pouco lotado.   

A conservação, assim como de todos os outros monumentos da cidade, é para ensinar a muitos brasileiros a darem mais valor na sua história.

Do portão de ouro, chegando nos detalhes dos aposentos dos reis, e claro passando pelo famoso salão dos espelhos, é um espetáculo para os olhos.

É fornecido na entrada, totalmente de graça, um fone e um rádio ( não é esse o nome!), você escolhe a linguagem, e em várias partes do castelo, é só apertar o número informado, e escutar tudo sobre a peça.

Os Grandes Apartamentos, são os lugares mais lotados de turistas, assim como o salão dos espelhos, entretanto a parte mais bonita, é o pátio interno, que dá acesso para os jardins, é você tem uma belíssima visão tanto de um lado, quanto do outro.

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Visão do castelo

 

 

 

 

 

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 Visão dos Jardins

 

 

 

 

 

 

Na lojinha de souvenir dentro do castelo ( cuidado as coisas lá tendem a serem lindas, mas caras) você consegue ver a fascinação por Maria Antonieta, já que a maioria dos itens a venda são referência a ela.

De lembrança de lá, trouxe um lindo porta jóia e uma pasta com detalhes de Maria Antonieta, que tem um perfume maravilhoso, o mesmo que ela usava, segundo a vendedora. A pasta foi uma boa aquisição, mesmo sem eu saber,eu guardo nela todos os papéis que acabei trazendo de lembrança.

Eu não cheguei a andar pelos jardins, porque assim que começamos a descer, a chuva também veio.

Reserve um dia inteiro, para conhecer tudo já que a propriedade tem vários quilômetros, e há muitas coisas para se ver.

Se for em uma temporada de chuva, meio dia para o passeio interno do castelo, mas tenho dizer que preciso voltar nesse lugar só para apreciar os jardins!

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Minha foto favorita da viagem, também é de lá!

 

 

 

 

A cidade é bem charmosa, e perto das estação tem uma galeria, que possui lanchonetes ( e MC Donalds), lan house, e várias lojas de lembranças, a distância da estação para o Palácio não é muito grande, e você pode aproveitar para apreciar a visão desse monumento de longe.

Um ótimo programa, para quem é fascinado por História, porém um programa imperdível para quem gosta de coisas majestosas!

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+ Sobre Versalhes

Estação mais próxima: Na estação Saint-Michael ou Gare d’Austerlitz, pegue o RER C em direção á Versalhes-Rive Gauche e desça na estação de mesmo nome.

Ao sair da estação é só ir para a sua direita que caíra no Palácio, menos de 10 minutos a pé.

Horário de funcionamento: Cada parte do Museu vária o seu horário, horário geral: 9h às 18h30
Dias que fecha: Segunda-Feira
Valor do ingresso: O valor também varia de acordo com as atrações que você queria conhecer. Para conhecer o Trianon, jardins o valor cobrado é 10 euros, Somente o palácio 15 euros, e para passear por toda a propriedade é 18 euros.

Fanny Ladeira

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Especial Viajar: Cuidados ao contratar

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viajar eu posso

 

É emocionante, saber que você finalmente está comprando a sua tão sonhada viagem.

Mas há vários cuidados, que devem ser tomados para que você não seja lesada por falta de leitura do contrato, ou por má fé.

Ao assinar contratos é necessário ler o documento por inteiro ( inteiro mesmo, tá? Até as palavrinhas pequenininhas) para evitar que você tenha problemas com clausulas que nem você mesmo sabia que existia.

Ler o contrato, ter certeza que todas as condições contratadas estão descritas nele, e tirar qualquer dúvida que uma clausula pode criar, é mais que um obrigação do consumidor: é um dever para evitar que o consumidor sofra qualquer tipo de dano.

Isso não vale só para compra de pacotes e passagens aéreas, é um costume que todos deveriam ter.

A Má fé de algumas empresas apresentadas em vários casos pode chegar ao absurdo, por isso lógico que, você contratar tudo certo e chegar lá não ser nada disso, mas aí você já está lá e quem sabe se conseguirá resolver a sua situação.

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Quartos inadequados com o contratado, serviço de transfer e passeios insuficientes com o que foi propostos, além é claro, do tão temível Over-book das cias aéreas podem afetar e atrapalhar e muito a sua viagem.

Há vários mecanismos para o consumidor se proteger de tentar ter a sua viagem lesada. Uma boa escolha de operadora de turismo, e se você for por conta própria, saber escolher cias e hotéis de confiança, podem ser o grande diferencial para o sucesso da sua compra.

Já que não dá sempre para contar, com as autoridades tomando providencias, nem mesma as responsáveis. Todo mundo se lembra da frase da nossa célebre, então Ministra do Turismo, sobre a situação de turistas em aeroportos devido ao Over book: "Relaxa e goza".

Apesar do descaso que vemos nesse setor dentro do nosso país, a uma lei específica em que podemos apoiar os nossos direitos, garantindo assim uma vigem tranquila, ou pelo menos o reembolso em caso de total negligência.

Para quem quiser conhecer mais os direitos dos turistas brasileiros ( mesmo aqueles que viajam internacionalmente) basta acessar:  http://www.viajelegal.turismo.gov.br/

Fanny Ladeira

quinta-feira, 24 de março de 2011

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Especial Viajar: Paris, Torre Eiffel

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viajar eu posso

Como eu falei, estarei dando dicas mais específicas para quem um dia quer conhecer a cidade Luz, e para começar, decidi usar o passeio mais imperdível da cidade: A Torre Eiffel

  Por razões logísticas, e para acomodar todas as atrações, já cheguei na cidade, deixei a mala e fui passear!

E o primeiro lugar escolhido, A Torre Eiffel.

Alguns vão dizer, "nossa Fanny, que coisa sem originalidade", mas eu fiquei feliz de já ter tirado a visita do monumento mais obrigatório da minha lista, já de frente.

A Torre, recebe mais de 7 milhões de visitantes por ano, e olha que isso é só levando em conta as pessoas que efetivamente sobem na Torre. Acredite, há pessoas que tem tanto medo de altura, que não topam a subida, só ficam olhando lá de baixo.

Cópia de Paris 016Uma das estações que fica mais perto é a Trocadero, que vai te deixar aos pés da própria praça Trocadeiro, ela detém uma importante sina: a responsabilidade de ter a melhor de vista da Torre. Ao sair da estação, fiquei um pouco perdida, porque lógico apesar de ter lido e visto o mapa, não conseguia me situar muito bem, até que virei de lado e vi que tinha um prédio um longo intervalo e depois outro espaço, e de imediato lembrei que prédio era, e que naquele espaço ficava a vista para a Torre.

Então, eu e a minha amiga, de olhos fechados, ( sim, nós pagamos esse mico) andamos em linha reta, e esperamos para ficar no que a gente considerava o meio e contamos até 3.

E, bum! Ali estava ela majestosa, na nossa frente. O símbolo de Paris, o símbolo da minha conquista.

A emoção foi grande e já começamos a pular e conversar de excitação. Da praça, até a Torre em si, é um caminho pequeno, e com aquele visão na sua frente parecia menor ainda.

Por causa dos relatos, eu estava esperando uma fila gigantesca, e ficar 3 horas nela para conseguir subir, porém os deuses estavam no meu lado, e em menos de 2 horas, eu havia comprado os ingressos, subido e descido.

Ah! As alegrias de ir fora de época! Esse seria o lugar que indicaria, que apesar de estar recheada de turistas sempre, eu encontraria uma cidade mais acessível e quase sem fila.

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(Tentando tirar fotos artísticas! HA!)

Já na fila, encontramos um casal de brasileiros e chegamos até subir no elevador juntos para o primeiro nível, mas depois perdi eles de vista. O elevador é bem adaptável para o estilo da construção e da até um medinho, mas nada que impeça de continuar.

A visão é belíssima lá de cima, principalmente do lado do Champs de Mars que vai dar na École Militaire, o 3° nível apesar de badalado é o menos interessante de todos, e o local que ficava o antigo escritório de George Eiffel, que estava fechado, então perdeu ainda mais a graça.

O 2° nível é o mais bonito, sem sombra de dúvida, apesar disso, não é a visão mais bonita da cidade, porque a própria Torre não está lá no quadro.

E eu lá, tentando assimilar cada detalhe da visão de 360° graus que a Torre proporciona, foi que reparei em uma escola ( escola mesmo!) que ficava a direita, meio escondida pelos monumentos. Dali, dava para ver janelas de vidro, que não deu para saber se elas davam em salas de aulas ou corredores, e um campo de futebol aonde tinha uma turma jogando.

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Vista da Praça do Trocadero

 

 

 

 

Lembra quando falei do inesperado? Então, estava eu naquele lugar depois de anos sonhando, enquanto algumas crianças sortudas podiam a ter como visão da própria escola. Eu senti uma inveja branca deles, e fiquei imaginando se eles sabiam a sorte que tinham, assim como depois, eu fiquei tentando assimilar a sorte que eu mesmo estava tendo de conhecer um lugar desses.

Depois de chegar em casa, fui tentar saber que escola era aquela, 5 minutos no google para matar a charada: Cours Fides, um colégio particular, que se orgulha dos alunos terem médias excelentes, acho que a localização privilegiada do colégio ajuda muito. http://www.cours-fides.com/photos

Eu queria ficar lá até o sol se pôr, momento que dizem ser o mais bonito, porém o frio começou a bater e estava super cansada por causa do voo.

A noite a Torre é uma visão a parte. Fiquem ligados principalmente nos 5 primeiro minutos de cada hora, quando a Torre literalmente cintila.

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(“Eu: Nossa, eu tó saindo com um sorriso bobo em todas as fotos. Minha Amiga: Stefânia, vc tá com um sorriso bobo.”)

 

 

Para a subida, você pode optar pelo elevador ou escadas, mas acredite, o valor que você vai pagar a mais pela comodidade de subir de elevador, vai valer a pena.E terá diversos lugares em Paris, aonde as suas pernas e disposição para subir mais de 400 degraus de escada serão bem vindas, portanto, quarde para esses lugares.

A única coisa que tira um pouco a beleza do lugar, é a quantidade de vendedores de Souvenir que ficam rodeando. Sem brincadeira, é impossível ficar parado 1 minuto se quer admirando a Torre, sem ser incomodada. Mas se eles só estão vendendo, e o preço ainda é baixo, dá para agüentar, só não dá para dar trela, para as outra ziralhes de ciganas que também ficam rondando só a espera de tentar passar a perna em um dos turistas!

Um passeio imperdível.

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História

A Torre Eiffel foi projetada pelo engenheiro francês, Gustave Eiffel, para a exposição nacional de 1889. Apesar da sua grande estrutura, ela foi montada mas seria desmontada logo após o término da exposição. Foi com o apoio de muitos ( e a revolta de outros) que ela acabou ficando como monumento permanente na cidade.

Hoje ela é considerada o símbolo da cidade, e é o monumento pago, mais visitado do mundo.

A Torre tem 324 metros, e como na época da sua construção não havia cabos tão extensos, teve que ser instalados 2 elevadores. Um que sai do terreo, e leva para o primeiro e segundo piso e outro que leva até o topo da Torre.

+ Sobre a Torre Eiffel

Estações mais próxima: Bir-Hakeim, Trocadéro, Ecole Militaire
Horário de funcionamento: De Setembro a Junho: 9H30 ás 23h45
                                         De junho a Agosto: 9h00 ás 0h45
Dias que fecha: Nenhum ( somente em caso de nevasca)
Valor do Ingresso:  Bilhete para o Segundo Piso: Adulto 8,10 Jovem* 6,50  crianças 4,00                   

Bilhete p/ até o 3° Piso: Adulto 13,10  Jovem* 11,50  crianças 9,00                   

Bilhete acesso escadas (até o 2° piso): Adulto 4,50  e Jovem* 3,50  Crianças 3,00 

Menores de 4 anos acompanhados, não pagam tarifa.

* Jovem: De 12 á 24 anos, segundo a lei dos países Europeus, jovens nessa faixa etária tem direito a descontos, em museus, monumentos e até mesmo passagens de trens, na torre Eiffel e para utilizar o TGV com tarifa reduzida, só foi necessário mostrar a minha identidade.

Os valores estão expressos em Euros,eu não tenho o símbolo no meu teclado ( porcar..).

Fanny Ladeira

quarta-feira, 23 de março de 2011

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Especial Viajar: Passagem e Hospedagem

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viajar eu posso

Voo

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Uhhh, que delícia ir de encontro com o nosso tão aguardado destino, entretanto, esse tão amado sonho pode se tornar um pesadelo se você não tomar algumas cuidados, e isso já começa com a escolha da cia área e do voo certo.

Passagem é cara. Ponto, travessão, outra linha.

Para a Europa e os USA então, nem fale! Mas você pode sim, monitorar e descobrir quais cia oferecem um preço mais competitivo, e até mesmo descobrir quais dias da semana são mais baratos.  É importante, você conhecer a alta temporada do seu destino.

Para o Hemisfério Norte, você pode encontrar preços mais salgados nos meses de 'verão', ou seja, de Junho á Agosto, pode esperar os maiores preços. Os melhores meses podem ser os 'intermediários', como Abril, Maio e Setembro e Outubro. Isso é claro, se você não sonha em passear  por Nova York com neve. Eu particularmente não  gosto de neve em lugares em que quero passear, e por isso marquei a minha viagem para o mais longe possível, de época em que tivesse a possiblidade de nevar ( eu viajei no final de Março).

Mas mesmo na alta temporada, é possível pegar tarifas não tão absurdas. A melhor coisa, é ver o valor que é cobrado nesse ano para a época em que deseja, e começar a fazer uma média.

Cias como American Arline e Air France, costumam ter uma tarifa um pouco maior que as normais, mais na sua totalidade fazem voo direto. Entretanto, há várias cia que apesar de fazerem escala, o valor  é muito interessante.

Eu nunca dei muita atenção, mas depois de conseguir comprar a minha passagem, agora sempre fico de olho nas tarifas da TAP Arlines ( Cia Portuguesa). O serviço a bordo também é muito bom e a minha única reclamação é com a comida de bordo da volta, que não eu não gostei, mas na volta estava tão grogue e cansada que só queria dormir e dormir.

Outro ponto, na hora de fechar o voo, é prestar atenção nas escalas, porque ficar horas, e horas, dentro de um aeroporto, ninguém merece.

A forma mais fácil de conhecer os valores médios de cada Cia área, é pesquisando, há vários sites que você pode saber os preços de várias cia ao mesmo tempo para o mesmo período. Eu sempre procuro tirar uma base pelo site da Decolar e depois que vejo qual cia tem o melhor preço, vou para o site dela para conhecer as comodidades e as formas de pagamento.

Hospedagem

Um dos grandes pontos bons de viajar pela Europa, é ter a oportunidade de ficar em albergues.

136 Os Albergues na Europa atendem, em sua maioria, jovens viajando pelo continente. Eles são a opção mais barata de hospedagem, e você pode escolher entre ficar em um quarto coletivo, ou optar por um quarto privativo. Para quem vai com cia, e principalmente quem vai com turma, essa é a sua opção.

Os preços competitivos dos Hostels ( albergues) fazem com que qualquer viagem pela Europa fique mais próxima, há vários sites, que você pode conhecer os hostels que existem em cada cidade e descobrir se há reservas para a data escolhida, saber os preços e até mesmo fazer as suas reservas.

Eu nunca me hospedei em um, então fica difícil explicar exatamente o que esperar, mas nunca escutei nada muito absurdo desse tipo de hospedagem.

Para conhecer mais acesse: http://www.hostelworld.com/ e http://www.hostels.com/

Porém, se você vai sozinha, ou se você quer um pouco mais de sossego e tranqüilidade, vale a pena gastar um pouco mais e ficar em um hotel.

Em Paris, pelo menos, os hotéis de 2 estrelas são confortáveis, e higiênicos. Eu fiquei em um 2 estrelas em Bercy ( daqui a pouco falarei da localização certa), e fiquei assustada no começo pelos relatos falando que os quartos eram pequenos. São, mas se você vai sozinha, não vai sentir tanta diferença assim.

O hotel tem quartos confortáveis, e uma cama maravilhosa! Além de TV, frigobar e um banheiro super limpo com um chuveiro de outro mundo. Acredite em mim, depois de um dia cansativo, as única coisa que você vai desejar é uma  bom chuveiro e uma boa cama.

Outra opção é o aluguel de algum estúdio, em várias cidades turísticas as pessoas oferecem aluguel de apartamentos mobiliados, e até oferecem a opção de alugar por uma semana, mas é preciso tomar muito cuidado com esse tipo de aluguel, e ter certeza da localidade e de outros detalhes do apto. Quem for escolher esse tipo de hospedagem, é importante ter recomendações de pessoas conhecidas, mas eu já li história de pessoas que mesmo assim, tiveram uma  experiência horrível, e no meio da estádia tiveram que se mudar para um hotel.

Ou seja, a escolha da sua hospedagem ideal para você, deve ser feita com cuidado para que a sua viagem dos sonhos, não se torne um pesadelo.

Qual o melhor lugar para se hospedar?

Primeiro, dê uma olhada para ver se a cidade tem um bom sistema público de transporte, e conheça as regiões.

Há regiões, que são mais agitadas durante o dia, mas a noite ficam bem desertas, e outras que são o contrário. E você pode optar até mesmo em ficar em uma região mais residencial.

Escolhendo a sua região, o ideal é encontrar um hotel que seja fácil de chegar por transporte público (em uma viagem com um Budget apertado, você tem que correr de táxis). Agências, sites, e comunidades dedicadas a cidade podem ser o lugar ideal para encontrar o seu hotel.

O site Trip Advisor tem uma base muito grande de hotéis na Europa, e através dele você pode ver a localização, fotos, reviews de outros hospedes e você pode ver se tem disponibilidade para a data e até mesmo fazer reservas.

Em Paris? Onde ficar?

Paris está divida em Arrondissements,o ponto de marcação fica no meio da praça da Catedral de  Notre Dame, e vai dividindo a cidade seguindo uma linha que imita um caracol, em 20 Arrondissements.

Cada Arrondissements  tem a sua característica e tem que ficar atento para saber todos os detalhes da vida diurna e noturna do lugar.

carte-paris

Muitas pessoas, ás vezes escolhem ficar no 18° Arrondissements (Butte-Montmartre), para ficar em Montmartre, mas poucos sabem que a essa charmosa região, fica deserta a noite, e pode dar um pouco de medo de andar a noite, e aproveitar a cidade preocupada, com hora certa para voltar, é o fim.

Evite também o 19° Arrondissements ( Buttes-Chaumont) região de La Villete, e 20° Arrondissements (Ménilmontant) região de Belleville, que são redutos de comunidades mais pobres, e são consideradas regiões perigosas. Em Villete, há um bom parque para passeio, e durante o dia, já me relataram, que não é perigoso, mas a noite a região deve ser evitada. Eu tomava cuidado na volta a noite para o hotel, para não errar o caminho no Metro e cair nessas regiões. Para uma turista mulher e sozinha, todo cuidado é pouco.

Os distritos mais recomendados, são os de maior pontos turísticos, começando pelo 16° -Passy (região da Torre Eiffel, considerado de alto nível) nessa região se localiza o Ritz, o hotel mais caro da cidade.

Passando pelo 8° - Élysée (Champs Élysée),  9°- Opéra,  2° - Bourse, 1° - Louvre, 5°- Panthéon, 6° - Luxembourg, 7° - Palais-Bourbon, 3°- Temple, 4°- Hôtel-de-Ville, todos esses Arrondissements são muito bem recomendados, e cada um tem a sua característica, mas mesmo assim é bom avaliar cada distrito separadamente,o metro é muito rápido e atinge quase 100% das atrações e pontos turísticos, então você não precisa ficar grudado em algum ponto especifico.

Eu por exemplo, não fiquei no miolo, fui parar no 12° Arrondissement (Reuilly) na região de Bercy, um simpático e gostoso distrito localizado ao sul de Paris. Em alguns mapas turístico ele nem aparece, já que é considerado um Arrondissement residencial, mas há vários hotéis na região, além de padarias, restaurantes e bares. Um bom ponto para quem quer, assim como eu, entrar um pouquinho na vida dos parisians, mesmo que seja por alguns dias.

O meu hotel

114206_Main Agora quem quer uma recomendação mais específica sugiro, o Le Quartier Bercy, hotel que eu fiquei durante 9 dias.
Esse é o hotel, que pelo menos a um tempo atrás, oferecia o menor preço para estádia em Paris, se você fosse viajar pela CVC. Como eu sempre sonhei em ir, sempre ficava vendo para conhecer os hotéis, então quando fui fechar e o operador sugeriu ele, eu aceitei na hora.

Porque?

Primeiro, e o mais importante, é limpo e organizado. Bem limpo na verdade, e olhe que eu sou bem enjoada! A Staff é bem atenciosa, e todos falam inglês, o que pode salvar quem só arranha no Francês. E o café da manhã é super delicioso!

2746528880_d41248e63bApesar de estar localizado um pouco distante da região mais conhecidas e visitadas de Paris, ele tem vários fatores que contribuem para se tornar um opção boa e barata:

* O Arrondissement é bom, residencial, com diversos comércios que podem facilitar as nossas vidas, como mercadinhos, pequenas lanchonetes e o Monoprix ( um mercado famoso da França, que tem preços muito bons!).

* Realmente o hotel tinha um preço competitivo.

* O hotel fica na Boulevard de Reuilly e é servido de duas linhas de metro, uma em cada lado da rua. Do lado direito, na estação Dausmenil, estação da linha 8 do metro, que já te leva para a zona turística da cidade, lógico que você terá que fazer algumas baldeações, mas as linhas que cortam a cidade são tão extensas, que de qualquer maneira vocês terão que fazer baldeação. Do outro lado da rua, você encontra a estação Dugominer, que em uma estação você faz ligação para linha Bercy, e em menos de 10 minutos você está na estação Madeleine, que tem várias linhas que ligam a vários pontos.

* Tem a oportunidade de ver, um pouco, a vida do real parisians.

Sim, por mim eu ficava um mês morando na cidade. Eu queria ter a experiência de viver na cidade de seguir o seu ritmo, e de certa forma isso foi o que aconteceu.

E quando for viajar de novo para lá (que não demore muitooo!) não duvido que vou escolher novamente esse hotel.

É ótimo quando as suas expectativas saem como o planejado!

Fanny Ladeira

segunda-feira, 21 de março de 2011

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Especial Viajar: Rumo ao Sonho!

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viajar eu posso

Você pode planejar, entretanto o que mais vai emocionar vocês nas suas viagens, é exatamente o que não pode ser planejado.

Quando eu comprei a passagem nunca tinha andado de avião, então a minha primeira experiência nas alturas, foi exatamente no dia da viagem.

Eu estava bem, e nem estava preocupada com o os perigos de andar de avião, até que já estava chegando em Guarulhos.

Respirei fundo e continuei, mas ás 17:25 daquela terça-feira (23 de março de 2011), você poderia me encontrar com a cabeça abaixada e preocupada, já na sala de embarque.

Quando começou o embarque eu fiquei um pouco mais tranquila, mas o medo era muito grande. Até que o avião decolou, e aí.... acabou o medo de avião.

Eu lembro de ter dado risada, e perguntado para a minha amiga se era só aquilo. Que coisa mais sem graça! Estava esperando a força de uma montanha russa do Hopi Hari, e não veio nem 5 %.

SDC12498A partir disso, comecei achar graça de tudo (até mesmo das pessoas com medo) e comecei a realmente a curtir a minha viagem. Eu fui no corredor, porque só importava de ir na janela no próprio voo para Paris  (íamos fazer uma conexão em Lisboa) mas mesmo assim tive uma experiência surreal.

(Fazendo graça, depois de descobrir

que não tenho medo de avião!)

O voo era noturno, por isso depois de terem servido o jantar, eles apagaram as luzes e começaram a passar um filminho. Eu mudei para estação de música, e fiquei lendo, enquanto alguns dormiam e outros conversavam. E aí mais um sinal de que essa viagem seria supimpa, começou a tocar Human do The Killers! =)

Mas continuando, quando todo mundo foi acordado para comer um lanchinho e se preparar para a aterrissagem, eu pude abrir a janelinha e tentei ver alguma coisa, achei que ia ver só mar, apesar de na tela, apontar que nós estávamos passando perto de algumas ilhas ( ilhas de Santa Cruz de Tenerife) quando pude ver abaixo o contorno da ilhas feitas pelas luzes da cidade. Aquilo me deixou maravilhada, depois eu escrevi no  meu 'diário' e coloquei  “Meu primeiro contato com outro país,não foi Portugal como pensei,mas um arquipélago de várias ilhas, na costa da África, olhando de tão longe e vendo as luzes da cidade formandos as ilhas foi surreal. Um sonho no meio do Atlântico.”

Quando chegamos em Lisboa, o espetáculo das luzes formando a costa também me surpreendeu, mas a lembrança das ilhas ainda estava muito clara para tentar me encantar com outras coisas.

Desci e fiz a conexão para Paris, hora de passar na alfândega, e já ir para a sala de embarque do próximo voo. O avião que ia de Lisboa a Paris, era um pouco menor e dessa vez me sentei na frente das assas, a sensação foi um pouco diferente, mas já não tinha mais medo, por isso foi tranquilo a decolagem.

SDC11185

 (Indo para Paris, perdoem a cara, 10 horas de voo!)

O voo era bem curtinho, e fui escrevendo no meu 'diário', coisa que queria ter feito no resto da viagem! Depois comecei a olhar pelo horizonte.

O filminho da vez, era alguns episódios do Mr. Bean, eu adoro Mr. Bean, mas tinha outras coisas mais interessantes lá fora. Quando o capitão anunciou que já estávamos próximos de Paris, comecei a 'caçar' a cidade lá fora.

Será que conseguiria ver a cidade? A Torre? Será? 

A minha pergunta, foi respondida com uma visão de tirar o fôlego.

paris - la tour eiffel

Uma cidade um pouco encoberta pela nevoa, mas que dava para ver parte de seu contorno, e ali mostrando com todas as letras qual era a cidade, estava a silhueta da Torre Eiffel, linda e imponente!

Eu me surpreendi e comecei a chorar ( lágriminhas, tá? Não passei vergonha, não!) com a magnitude daquele monumento! Eu sabia que era grande, mas não imaginava que era gigantesca!
Aliás nessa viagem, sempre me surpreendi com o tamanho de tudo. Eu queria colocar nas fotos como aquilo era grande! HA!

E com aquela visão magnifica eu começava a minha viagem, e é com essa imagem em mente que deixo você hoje, e os convido para acompanharem o nosso Especial

"Viajar: Eu Posso!"

Fanny Ladeira

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Especial Viajar: Planejar, Planejar, Planejar

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viajar eu posso

 

“Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada, querer. " Amir Klink

 

O planejamento para sua viagem começa com três perguntas importantes, que só você pode responder.

Onde

viagens-baratas

Para começar a falar das nossas viagens dos sonhos, precisamos primeiro saber qual é o nosso lugar dos sonhos.
Eu sei que vai aparecer um monte de lugares na cabeça, mas eu também sei que um em particular vai se destacar.

Vamos pegar um exemplo e dizer que a cidade que se destacou é Londres. Londres fica localizado na Grã-Bretanha, Europa, ou seja, você só tem uma opção de locomoção até lá, e é de avião.

É de comum acordo, que é a passagem que pesará mais no seu Budget (Orçamento) já que você pode tentar encontrar um hotel mais barato e que atenda as suas necessidades, mas com a passagem não tem muita conversa não. Em um post de amanhã falaremos de como você pode economizar nesses dois quesitos: passagem e hospedagem.

Mas aí, muitos falaram que "ah já que eu estou em Londres vou aproveitar e conhecerei um monte de lugares". Se você tiver condições financeiras para isso, lógico que deve! Só que estamos falando de quem quer viajar, mas tem Budget menor.

Acredite em mim, se eu tivesse colocado na cabeça, ir para um lugar primeiro, já teria viajado pelos menos umas 2 vezes. Por que você nunca se contenta com pouco. Os meus planejamentos, começava com 3 cidades próximas na Itália, e daqui a pouco, na minha possível viagem, já estava cidades por toda a Europa, desde Salzburgo até São Petersburgo.

O ideal é você ajustar o seu destino com o seu Budget, e não o contrário. E se sobrar dinheiro, você vai encaixando outras cidades, assim o seu planejamento terá mais chances de sair do papel.

Além do mais,a maioria das cidades tem zilhões de coisas interessantes. Então, é melhor tentar ver tudo dela, do que ver um pouquinho só de cada lugar.

Eu escolhi Paris, porque sempre que fazia planos para qualquer lugar, era Paris, que surgia na minha mente. Se estava montando o meu roteiro perfeito pela Europa, Paris era o lugar que queria ficar mais dias. Se pensava em ir para outro destino, por exemplo Disney, sempre pensava "Poxa, mas podia ir para Paris, né?". Então quando finalmente surgiu a oportunidade de ir por um preço interessante, não pensei duas vezes, e foi Paris a minha escolhida para ser o primeiro lugar que pisaria internacionalmente ( tecnicamente foi Lisboa, porque fiz uma conexão lá, masssss vamos dizer que foi Paris).

Quando

 Descubra as vantagens de viajar sozinho

Pense em alguém que sempre foi ansiosa, mas ansiosa de passar mal e ter que ir para hospital. Eu sempre fui assim, por isso poder ter oportunidade de viajar nunca podia chegar mais rápido, mas temos que avaliar vários pontos para tentar determinar o tempo em que a nossa viagem dos sonhos pode se concretizar:

  • 1° ponto - Se você é menor de idade tem que lembrar que a não ser que o seus pais vão junto, ou que eles resolvam deixar você ir sozinha, vai ser muito difícil poder planejar essa viagem se o aval completo deles. Se for uma Disney, junto com operadoras de turismo, pode ser que o convencimento seja mais rápido, mas de qualquer forma, talvez seja melhor esperar até a maioridade ou animar alguém próximo ( irmã ou irmão mais velho é uma boa) a irem com você.

 

  • 2° ponto - Você resolve esperar até os 18 para viajar, mas já faça as contas a longo prazo, já que nessa época você também estará toda bombardeada por causa do vestibular, ou terá que arcar com os custos de uma faculdade paga. Uma boa estratégia é estudar muito e fazer um acordo com os pais, para eles ajudarem a custear a viagem se você passar em uma Universidade Pública.

 

  • 3° ponto - Se você é casada e ou/tem filhos, muito provavelmente terá que fazer um plano a dois. Com marido e/ou namorado chiclete que nunca deixaria você viajar sozinha ( o que eu acho um pouco absurdo!!!) vai ter que considerar os planos dele também, talvez entrar em um consenso sobre o lugar de destino. Agora com filho fica mais complicado, porque você tem que avaliar diversos fatores, se tiver ( e conseguir) deixar a criança com mãe e/ou sogra para poder viajar ótimo, se não talvez seja melhor esperar a criança crescer um pouco ou escolher um destino que tenho opções para os dois.

 

  • 4° ponto - Companhia para viajar pode ser uma coisa muito complicada. Além de encontrar uma pessoa que queira fazer o mesmo roteiro que você, você ainda terá que fazer várias concessões, mas nada como ter alguém para bater as suas fotos e poder falar todas as suas experiências. Mas se a pessoa certa não aparecer, abrace seus medos e vá sozinha, porque não? Eu quando comprei a minha passagem ia sozinha, e só depois consegui cia. Eu já estou tão acostumada a ir sozinha em shows, eventos e cinema (só danceteria que não rola, porque a graça tá nas pessoas que vão com vc!) que nem me preocupei com a solidão.
    Leva um caderno e anota todas as experiências =)                   E lembre-se: Antes só, do que mal Acompanhada!

 

  • 5° ponto - Como falei, vou tentar dar dicas para você fazer a sua viagem com Budget bem em conta, entretanto cada um deve avaliar a sua situação. Se você paga a sua faculdade no momento, vai ser muito difícil, conseguir separar uma grana agora, mas a maioria ( e eu me incluo nessa!) gasta o dinheiro com besteira ( sim, comprar um sapato por mês do mesmo modelo, mas cor diferente, é besteira). Então o primeiro grande passo para a sua viagem, é reavaliar as suas contas e decidir, o que saí e o que fica. A partir daí, é só começar a guardar uma grana e fazer as contas para conseguir ir.

 

Como

viajar

Eu sempre planejei ir por contra própria fora de agências, mas quando uma promoção muito boa apareceu por uma grande agência e ainda parcelava em suaves prestações, foi quando tive certeza que essa era a minha hora.

Talvez, você resolva ir por conta própria, guardar tudo antes, parcelar tudo no cartão,  mas isso assim como os outros pontos apresentados hoje, são questões que só você pode planejar.

Onde, Quando, Como são os primeiros concretos passos que você dará para a sua viagem dos sonhos!

Imprevistos acontecem, e mesmo que você não consiga ir quando pensou que iria, não desanime!


Cada obstáculo fará com que a sua viagem se torne ainda mais inesquecível!

Fanny Ladeira

domingo, 20 de março de 2011

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Especial Viajar: Eu posso!

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"Um dia é preciso parar de sonhar e, de algum modo, partir" Amyr Klink

Quando eu falo que já viajei para Paris, as pessoas tendem a tomar
conclusões precipitas. Muitos, acham que eu sou rica ou que de um dia para o outro, eu acordei de decidi que queria ir para lá, mas poucos sabem que esse foi a realização de um grande sonho, que eu vinha batalhando e esperando há mais de 10 anos e que sacrifiquei muita coisa ( roupas, sapatos, maquiagens e até mesmo a compra do meu tão sonhado Notebook) para poder realizar isso.

É aquele ditado: Todo mundo vê as pinga que eu bebo, mas não vê os tombos que eu levo.

E para você que acompanha o blog (ou que caiu de pára-quedas por aqui!) eu tenho o prazer de apresentar um especial, aonde darei algumas dicas para quem quer viajar pouco, pagando barato!

viajar eu posso

Sim, é possível! Mas temos estabelecer primeiro o conceito de 'barato'.
Desculpe mais se você espera viajar pela Europa inteira gastando menos
de R$ 1000,00 reais com todo o processo, você não está fazendo planos, você está LITERALMENTE  sonhado!

Barato para mim, é conseguir um desconto super bacana em uma passagem área, de quase R$ 500,00. É conseguir um hotel bom, barato, gostoso e com uma ótima localização. É escolher uma época certa para viajar, de olho nos preços e aproveitar as promoções.

Então durante a próxima semana, começando hoje, dia 19 de março e indo até o dia 27 março, você pode conferir super dicas de viagem bem aqui!

Algumas dicas, poderão ser aproveitadas para vários destinos, mas como só viajei para Paris, vou fazer umas altas recomendações de passeios/hospedagem para essa cidade específica, e por ter tido os melhores e inesquecíveis dias da minha vida lá, aproveitarei para falar
um pouquinho sobre a cultura francesa, do melhor jeito que esse blog sabe: Resenha de livros de autores consagrados franceses, além de livros imperdíveis de viagens e 2 semanas seguidas de Cinema no Restaurante especial.

Devido a problemas no meu Blogger eu acabei atrasando a postagem desse especial, mas agorapodemos colocartudo em dia. =)

Para ficar mais fácil acompanhar o nosso especial, já marque na agenda a da nossa programação:

Dia 20 – Lançamento do Especial Viajar
Dia 21 - O voo: A viajem já começa
Dia 21 - Planejar, Planejar, Planejar: Como saber para onde, quando e
como ir
Dia 22 - O Voo e a Hospedagem: Como garantir que terei o melhor
Dia 22 - Torre Eifel: A dama de Ferro
Dia 23 - Os cuidados na hora de contratar
Dia 23 - Luxo e História: Versalhes
Dia 24 - Conhecendo o lugar: Como aproveitar o máximo da sua viagem
Dia 24 - Parada Obrigatória: Louvre
Dia 25 - Translados, passeios, e afins: Compensa comprar com o pacote?
Dia 25 - Fora dos guias: Basílica de Saint-Denis
Dia 26 - Coluna Cinema no Restaurante: O Fabuloso Destino de Amelie Poulain
Dia 26 - Sábado em Paris: Montmatre
Dia 27 - Não deixe a sua mala, se tornar uma Mala!
Dia 27 - Museus: Cada um mais fantástico que o outro
Dia 28 - Money, Money : O quanto é o suficiente?
Dia 28 - Pequenos passeios: Imperdíveis
Dia 29 - Review do filme Um Lugar na Platéia, na coluna Cinema no Restaurante
Dia 30 - Meu lugar favorito: Notre Dame
Dia 30  - Um sonho que se realiza

*Programação sujeita a alterações

Se tiver um público expressivo, talvez no final pode até rolar surpresa para o pessoal =X

Não Percam!

Fanny Ladeira

sábado, 12 de março de 2011

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Aviso: Coluna Cinema no Restaurante

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Olá Pessoal!

Devido a diversos fatores a Coluna Cinema no Restaurante não irá ao ar essa semana.

Entre eles o mais preocupante, estou estudando para um Concurso Público de semana que vem, que tem um salário tentador e uma concorrência ferrada.

Além disso, a partir de sexta ( dia 18) estaremos com um especial falando sobre as dificuldades e alegrias de se viajar, á estou adiantando tudo, porque assim como o nosso Especial da Jane Austen, esse também deu muito trabalho!

No meio disso tudo, eu ainda tenho todos os meus compromissos sociais (HA!) e o trabalho, e infelizmente não deu tempo de rever o filme que comentria essa semana, para fazer uma avaliação mais precisa para vocês.

Espero que possam entender, e assim que passar o Especial, volto para falar de V de Vingança.

Agora você podem ver o nosso filme da Próxima Sessão: Um Lugar na Platéia, que abre o nosso especial.

Agradecendo a compreensão de todos!

Beijos!

quarta-feira, 9 de março de 2011

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Resenha: Beastly

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beastly-alex-finn Livro: Beastly

Autora: Alex Flinn

Editora: HarperTeen

Nota: 3,0 estrelas

Eu tenho que admitir, que a primeira vista não me interessei por esse livro. Tinha visto a Fracky, comentando no blog, falando que estava louca por esse livro, fui atrás, mas não me senti comovida.

Foi só quando vi o trailer da adaptação, que comecei a ver com outros olhos, e fui perceber que a estória é um pouco diferente do que eu esperava, e não arrependo pelo dia que finalmente decide começar a ler.

O livro que é uma versão do romance clássico de A bela e a Fera, conta a estória de Kylie, um Nova Yorkino lindo, popular e rico. Ele vive com o seu pai em luxuoso apartamento em Upe West Side, mas enquanto a sua mãe o abandonou quando era pequeno, ele também não tem um bom relacionamento com o pai, um apresentador de TV famoso.

A beleza interior de Kylie é posta a prova, quando ele desfaz de uma misteriosa e poderosa feiticeira, Kendra, a partir daquele momento ele terá que conviver com uma crua nova realidade: que a sua monstruosidade é reflexo da sua beleza interior. Afastado de todos, ele tem dois anos para fazer uma menina se apaixonar por ele, mas quem pode amar uma Fera?

Flinn, conseguiu o que eu sendo uma fã da estória original de A bela e a Fera achei impossível. Ela conseguiu dar um gás em um conto antigo, e ao mesmo tempo deixar a sua marquinha em uma estória que pode ser considerada muito batida.

Gostei principalmente de como podemos acompanhar a transformação de Kylie, e a sua preocupação com Lyndi, a doce e esforçada filha de um ladrão, é de tocar o coração do mais durão.

Além dos personagens principais, Kylie e Lyndi, uma menção especial para o hilário e mandão tutor de Kylie, Will, e para Zola, que tem um grande papel para a estória.

Só achei o final de Kendra bobinho demais, e o do Will um pouco além da realidade. Mas, hei! Estamos falando de praticamente um conto de fadas, porque teria que ser 100% real?

Eu fiquei o livro inteiro, principalmente nas partes mais românticas, cantarolando “Tale as old the time” na minha cabeça!

O livro tem uma narrativa fácil e muito leve, dá para rir e chorar. E mesmo já conhecendo a estória você se pegará devorando cada página e querendo saber o que vai acontecer. Já fazia um tempo que eu não lia um livro tão gostoso, fácil e sem compromisso ( e ao mesmo tempo tão envolvente!) Pronto. Essa é a palavra para o livro, gostoso!

Porque como diz o ditado o importante é a viagem em si e não o destino final. E nada melhor que ler um livro gostoso assim.

O Filme

 

beastly-2

A adaptação para o cinema do livro Beastly, ou A Fera, estreou nos EUA nesse último final de semana. O filme não conseguiu expressivos números, mas também não fez feio.

O elenco conta com Alex Pettyfer como Kylie, Vanessa Hudgens como Lyndi e o incrível e peço a todos um High Five para, Neil Patrick Harris ( também conhecido como o Barney de How i meet your mother) para o papel do tutor, Will.

O filme tem previsão de estréia no Brasil para o dia 21 de abril, e vai bater de frente por aqui com outra estréia de Adaptação literária, Água para Elefantes. ( Eu pretendo ir ver os dois!)

 

Fanny Ladeira

 

alex Flinn 2

Alex Flinn, tem 8 livros lançados, sendo que mais outros dois, A Kiss in Time e Cloaked, também foram inspirados em ‘contos de fadas’. Ela vive em Miami com a sua família e já admitiu, que leu A Princesinha de Frances Hodgson Burnett mais de 50 vezes.

segunda-feira, 7 de março de 2011

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Lendo e Ouvindo: Sixpence e Crepúsculo

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Um dos nossos blogs parceiros, o maravilhoso Nerds Leitores, comandado pela Vanessa, tem uma coluna bem interessante que se chama Lendo e Ouvindo, onde ela fala sobre músicas, artistas e bandas interessantes.

Inspirado nessa coluna resolvi fazer um post falando da relação, entre uma das minhas bandas favoritas com um dos livros mais falado, comentado, criticado, amado e revisto dos últimos anos: Crepúsculo.

Eu conheci a série no começo de 2008, quando ela tinha sido acabada de ler lançado no Brasil, mas já tinha uma base de fãs enorme no EUA. O primeiro filme da série, já estava terminando de ser rodado.

Navegando por um blog ( tá vendo como é importante!) eu encontrei uma postagem falando sobre o livro. A menina em questão ( desculpa não vou lembrar qual blog que era) falava maravilhas sobre o livro.

Acompanhando, tinha umas fotos do filme e eu me lembro de ter pensado: “Vão gostar desse filme, só porque o Robert Pattison participa” ( sim, eu já conhecia Rob pelo nome completo – como toda grande fã de Harry Potter).

Mas o que me fez cair de amores por esse livro,porém foi uma coisa: A capa.

crepusculo

Querendo ou não, gostando da série ou não, vocês tem que admitir que essa é uma capa linda.

Eu ainda relutei um pouco para ler porque não gosto de livros de vampiros ( não gosto mesmo, tá? Desculpe Anne Rice, mas nunca tive paciência para terminar um livro seu!) e talvez seja por isso que nunca me abalei com as pessoas questionando os vampiros do universo de Crepúsculo.

Mas um dia resolvi comprar o livro, e me surpreendi devorando ( e amando) cada parte dele.

Ultimamente, com a exposição da série na mídia fica um pouco difícil senti “saudade” da saga. Tudo virou um circo. Não me leve a mal!

Como alguém que sofre com a falta de atenção em cima de outra série para continuar a adaptação para o cinemas ( Sim, estou falando de Nárnia e a sua pendente continuação), fico feliz por não ver isso acontecer com a série.

Mas ao mesmo tempo ás vezes fico meio sufocada, por essa atenção por todos os lados. Algumas vezes escrevo no Twitter: “Sinto falta do Edward sem o Rob, da Bella sem a Kristen”. E falo sério, quando digo isso!

Por que tive uma experiência surreal lendo os livros, e foi bem antes dessa atenção ( algumas vezes até desenfreada) pelo universo de Stephenie Meyer.

E aí que liga a parte do Ouvindo. Enquanto eu lia o livro, eu coloquei o um CD da banda Sixpence None The Richer para tocar. Nunca ouviu falar da banda? Mas com certeza você já ouviu ESSA música deles.

E toda vez, que começo a ouvir a esse CD me bate uma nostalgia das primeiras leituras, e se eu fechar os olhos posso até lembrar de todos os sentimentos que tive enquanto lia.

A primeira música já me leva para o ambiente: We Have Forgotten

O comecinho dessa música, já me faz lembrar a chegada em Forks, e eu quase sinto como se tivesse chovendo aqui também. Mas a melhor parte dessa música ( e o momento que ligo mais ao livro) é o refrão e principalmente quando ela canta:

How it used to be (I'm starting to like this town) - “Como isso costumava ser (estou começando a gostar desta cidade)”

Música: Anything

O toque dessa música, é a minha trilha instrumental para a livro inteiro. Por causa disso lembro, principalmente, das partes dela tentando descobrir que tipo de criatura Edward é, e o que ela vai fazer – então principalmente a parte que ela vai passear na floresta depois que conversa com Jacob.

Música: Easy To Ignore

Outra música que me lembra diversos pontos do livro (como o CD ficou tocando de novo e de novo). Ela me lembra principalemente os primeiros momentos de conversa entre a Bella e o Edward, depois de salvar do acidente da van, e quando eles estão em Portland, jantando, mas ela também lembra quando eles já estão juntos depois da campina.

Música: I Can't Catch You

Definitivamente, a música que mais me liga ao livro, e que liga em dos meus capítulos favoritos de toda a série, Capitulo: 13 – Confissões, página 207.

Além da letra lembrar várias coisas que eles discutem e vivem ali, no refrão quando ela canta “I can’t catch you” solta um “ahhhhanhhanhah” (o dela é mais bonito, escute a música!) seu eu fechar os olhos, eu ainda consigo imaginar Bella nas costas do Edward e correndo pela floresta ( na minha versão dessa parte, não na do filme).

I Can't Catch You

I guess you could say I'm a little afraid /Acho que você poderia dizer que estou um pouco receoso

What if you go away? I've seen it before,/E se você for embora? Eu já vi isso antes

I've been here before./Já estive aqui antes

If I have to love myself, tell me how to love myself./ Se eu tiver de me amar, me diga como me amar

What's there to love about myself?/O que há para me amar?

I just want to see that as a person you want me./Eu só queria ver se você me quer como uma pessoa

But I'm feeling the pain of all these bags in the way,/Mas eu estou sentindo a dor de todas essas malas no caminho

And I'm thinking you're just gonna run away,/E eu estou pensando que você vai fugir

And I can't catch you./E eu não posso te pegar

I guess I would say that I want you to stay/Eu acho eu que diria que quero que você fique

'Cause you have this strange knack,/Porque você tem esse dom estranho

Adds a glow to my black as you chase it all away./Adiciona um brilho ao meu escuro, como se tivesse perseguido tudo isso

And I hope that you can see I will someday leave these things./E eu espero que você pode ver que eu algum dia eu deixarei essas coisas

I am waiting to be free./Eu estou esperando ficar livre

But I'm feeling the pain of all these bags in the way,/Mas eu estou sentindo a dor de todas essas malas no caminho

And I'm thinking you're just gonna run away,/E eu estou pensando que você vai fugir

And I can't catch you./E eu não posso te pegar

Oh, I want to catch you./Oh, eu quero te pegar

O CD inteiro me lembra o livro, mas sei que a maioria é só porque eu estava escutando, mas tanto as músicas acima quanto as outras do CD merecem ser ouvidas, porque são lindas!

Sixpence None The Richer

sixpence

A banda surgiu no meio da década de 90. Leigh Nash e Matt Slocum se conheceram em retiro Cristão e resolveram montar um banda. Matt ficou encantado com a voz de Leigh ( quem não ficaria???).

A Banda tem cinco Cd’s lançados, sendo que há outros dois de coletâneas.

O CD que contém todas as músicas citadas leva o mesmo nome da banda, e puxou para as paradas com o Hit “Kiss me”. Depois disso a banda lançou mais um CD, antes de decidir parar. Para todos os fãs esse era o fim, já que Leigh decidiu seguir em carreira solo. (Eu me lembro, que chorei com a notícia!)

Em 2008, Leigh e Matt, sentaram e resolveram voltar aos estúdios. Eles lançaram um Cd de músicas natalinas ( Lindoooooo! Merece ser ouvido também!) e agora trabalham no novo projeto.

Discografia

  • The Fatherless & the Widow (1994)
  • This Beautiful Mess (1995)
  • Sixpence None the Richer (1997)
  • Divine Discontent (2002)
  • The Best of Sixpence None the Richer (2004)
  • The Dawn of Grace (2008)
  • Early Favorites (2010)

Fanny Ladeira