segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

2

Resenha: O Diário de uma Paixão

2 comentários
Livro:O Diário de uma Paixão
Autor: Nicholas Sparks
Editora: Novo Conceito
Nota: 3 estrelas

A estória começa, com um homem de idade avançada, que vive em uma casa de repouso. Todos os dias, ele tem que enfrentar os problemas que veio com a idade, e até a mais simples tarefa pode se tornar um fardo, mas é com a mesma disposição de um jovem que ele todo dia ruma para os quartos, lendo para ou outros pacientes.

Para uma ouvinte em especial, ele lê todos os dias a mesma coisa, acometida por Alzheimer, ela não o reconhece, o que não impede dele abrir o seu caderno de anotações todo o dia e contar a estória de Noah e Allie, dois jovens, que se conheceram em um verão quando ainda eram jovens e depois de muitos anos se reencontram.

Allie está para se casar, e Noah depois de voltar da guerra, eles são unidos pela cidade, Nova Berna, a casa ( uma promessa de Noah para Allie) e é claro. pelo sentimento que ficou mesmo depois de 12 anos.

Os dois anciões no asilo também estão ligados por uma promessa,e é assim que O diário de uma paixão se desenvolve.

Nicholas Sparks, é sinônimo de livro romântico e triste, mas também de sinônimo de estória de amor inesquecível e uma nova visão de um problema comum. E com esse ótimo livro, ele não fica atrás, na verdade esse deve ser um dos melhores livros dele.

Com uma estória, que ele próprio diz que se baseou em seus avós, recebemos dentro das 242 páginas não só uma lição de vida mas também ensina entre outras coisas a ter paciência, perseverança e acreditar na força do amor. Na verdade isso é uma das coisas que o livro promete já na capa, que você vai voltar a acreditar na força do amor.

E posso dizer que cumpriu.

Assim como em todos os livros do Nicholas ( que li até agora!) os personagem são pessoas como todas nós, e ele mantém também nesse uma do pontos que mais admiro em seus livros: o fato de não haver um grande vilão, e que na verdade são nossas escolhas e a vida em si, que definem o nosso caminho.

Noah é um cavaleiro, mas a Allie chega a ser um pouco chatinha. Sei lá, talvez seja o fato de não aguentar mais essas mocinhas de livro que simplesmente não conseguem ver o homem maravilhoso que elas tem, e tentam "não magoar ninguém". Hellooo!

Não guardo rancor da personagem, mas que ela é um pouco chata, isso sim!

O que mais gostei nesse livro foi o foco na relação e na dificuldades que dois idosos no asilo, muitas vezes nós esquecemos, ou não queremos pensar no que acontecerá quando nos tornarmos mais velhos.

Será que seremos idosos ativos? Será que teremos uma saúde de ferro até o dia em que morrermos dormindo em nossas camas? Será que conseguiremos manter a nossa sanidade mesmo através dos tempos? A ciência conseguirá vencer doenças como a esclerose e o Alzheimer?

São diversas perguntas assim que vão pipocando na cabeça a medida que o livro vai sendo lido. Nicholas, mantém um bom ritmo,e não atropela nada. Senti que ele fez isso com Noites de Tormenta, mas nesse definitivamente não há correrias.

É lógico a estória é linda e Sparks, entretando mais importante que isso, esse livro nos ensina que mais importante do que fazer promesaas, é a capacidade de cumpri-lás, não importa o quanto isso será difícil, afinal, quem a gente ama sempre contará com que você honre a sua palavra.


Fanny Ladeira



Nicholas Sparks é mora na Carolina do Norte com a sua mulher e filhos,ele é considerado o bom moço dos leitores, com seus livro sobre temas como amor e superação. Querido John, A última música, Um amor para recordar, O diário de uma paixão além desse Noites de Tormenta, foram adaptados para o cinema se tornando sucessos automáticos. O próximo livro seu a ganhar um versão para as telas é "The Lucky One" que contará com Zac Efron no elenco

domingo, 30 de janeiro de 2011

2

Meme: Expectativas Literárias

2 comentários
image Olá pessoal!!! Depois de falar como foi meu 2010, ora de encarar o que vem por aí neste próximo ano. Pensando nisso a Nat Puga criou um meme para que nós blogueiras falassemos de nossas expectativas para o próximo ano.

Quem me passou esta tag, foi a Thaís, do Divagando sobre a realidade, semana retrasada, mas só vi agora! Desculpa Thaís! Mas antes tarde, do que nunca!


  • Meta de leitura: Depois de uma ano fraco pra mim, em níveis de leitura (só 67 livros) espero cumprir a minha meta de 100 livros! Até criei umm desafio meu comigo mesma ( O desafio Literário) para poder cumprir isso.

  • Primeiro do ano: Catching Fire da Suzanne Collins ( ótimoooo).

  • Genero que vou ler mais: Quero ler mais livros nacionais, e romances históricos! A Thaís me viciou completamente nesse gênero.
  • Genero que vou ler menos: Quero ler menos romances sobrenaturais. Eu sei que estamos lotadas deles e tem alguns que é impossível dizer não, porque são maravilhosos, mas gente na boa, já exploramos todos os seres possíveis e impossíves. Então a menos que alguma autora começe a escrever sobre a paixão entre uma menina humana por uma duende do papai noel, acho que já deu.
  • Lançamento internacional mais aguardado: Passion ( continuação de Torment) da Lauren Kate e Abandon, da Meg Cabot .
  • Lançamento nacional mais aguardado: Quando o raio cai, desaparecidos da Meg Cabot, primeiro livro da série 1-800 da Meg!
  • Continuação de saga mais aguardado: Extras e Specials, continuação da série Feios ( que é maravilhosa!!!)
  • Final de saga mais aguardada: Saga Feios ( Tally, o que vai ser de você???)
  • Próximas compras: O milagre e Comprometida.
Adorei o Meme, obrigado novamente Thaís!

A maioria dos blogs que eu frequento regularmente já fez essa meme, mas se você ainda não fez, façae volte aqui para contar tudo!

Beijos!

P.S.: Conto vocês para essa jornada
1

Cinema no Restaurante: Miss Potter

1 comentários

Os tempos mudaram, as mulheres hoje conquistam um lugar ao sol, porém nem sempre foi assim, e muitas delas durante anos, décadas e séculos, lutaram para que hoje, pudessemos gozar dessa posição tão merecida.

Uma dessa mulheres foi Beatrix Potter, uma desenhista e criadora de estórias infantis que lutou contra o preconceito, seja pela a sua arte, ou pelo seu gênero, para que pudesse ter os seus livros publicados em uma Inglaterra do começo do século, e esse filme lançado em 2006 e estrelado por Renée Zellweger e Ewan McGregor conta a história real, dessa grande escritora de livros infantis.

Passando em um Inglaterra Pós-revolução industrial, Beatrix Potter é a filha de um rico industrial, que já passou dos 30 e não conseguiu se casar, não por falta de pretendentes, mas porque não encontrou nenhum que ela considerasse apropriado. Ela só não é mal vista, porque os pais tem uma boa situação financeira, mas isso não impede de que os seus próprios pais, e principalmente a sua mãe, a cobre disso.

Mas Beatrix não é uma mulher comum, além de não se deixar levar pelas imposições da sua sociedade, ela ainda dedica o seu tempo desenhando lindos animais, indo de patos e chegando a coelhos, e tem uma relação quase mágica com cada personagem que ela cria.

Quando ela decide que chegou a hora de ir a luta e tenta fazer com que os seus livros sejam publicados em um preço acessível, ela procura uma importante editora, comandada por dois irmãos Warne, eles decidem publicar a obra sobre um coelho, mas deixam como o responsável o irmão mais novo, Norman Warne. A decisão na verdade é uma pegadinha em cima do próprio irmão, já que eles não querem que ele participe do negócio, e acabam designando um livro que para eles não tem a menor chance.

E é aí, que começa a parte mais excitante e apaixonante da vida de Beatrix. Ao lado de Norman , conseguiram fazer com que o mundo aprecie os desenhos e as estórias de Potter. Entretanto, isso não impede que várias provações são colocadas na frente desses parceiros de negócios e quem sabe futuros amantes.

Eu me encantei já com o trailer desse filme, eu fico impressionada com a capacidade com que algumas produtoras conseguem nos fazer ficar maravilhadas com apenas um trailer bem feito. Muitas vezes eles são até propagandas enganosos, que dia a Focus Films, que fazem trailers incríveis com filmes horríveis (ehhh...Em boa companhia).

Miss Potter, graças a Deus, não sofre disso. Com uma história incrível, que consegue encontrar um tom entre o romance e a luta de duas pessoas só para serem felizes. O roteiro não tenta fazer com que você seja manipulado, e se limita a apenas a contar a história verdadeira, sem grandes roupantes de tentativa de chocar ou emocionar a plateia com clichês.

A cena mais bonita fica para o momento em que Beatrix e Norman, dividem uma valsa no quarto de Beatrix, durante uma festa de Natal. Ao som de uma caixinha de música e com a voz estonteante de Ewan McGregor, vemos um momento genuinamente romântico.

O casal de protagonistas, Zellweger e McGregor, que já haviam trabalhado juntos no também ótimooo, Abaixo o Amor, voltam a unir forças. Os dois já provaram a muito tempo que conseguem interpretar qualquer personagem, sempre me surpreendo com a naturalidade que o sotaque inglês de Zellweger saí, mesmo ela sendo a americana, talvez seja o tom baixo, mas provavelmente deve se pelo seu talento ( quem não se surpreendeu com ela em Cold Mountain, pode devolver o aparelho de DVD para a loja).

A direção fica a cargo de Chris Noonan, que também dirigiu Babe - Um porquinho atrapalhado

* Curiosidade: Uma das escritoras da nossa atualidade que cresceu com as estórias de Beatrix, foi J.K. Rowling, e muitos afirmam que o sobrenome do bruxinho mais famosos da terra foi em homenagem á escritora.

Para aqueles que ainda não descobriram essa pequena jóia rara, sugiro que façam isso logo. Afinal, não é muito educado deixar Beatrix, Petter Rabitt e a duck, esperando muito.

Fanny Ladeira


Próxima Sessão: Nosso Amor do Passado

sábado, 22 de janeiro de 2011

3

Cinema no Restaurante: Não me Abandone Jamais

3 comentários

Cinema é para entreter e divertir, é feito para que podemos, pelo menos por cerca de 2 horas, fugir da nossa realidade, conhecer personagens, situações e lugares diferentes.

Mas apesar de tudo isso, o cinema também pode ser o meio de poder nos fazer pensar, refletir e questionar vários pontos da nossa vida, ou seja, nos faz evoluir. Nos dias de hoje, é muito difícil, encontrar filmes com esse propósito. Entre Transformers e Crepúsculo, resta pouco espaço para filmes assim.

Alguns ainda conseguem realizar essa proeza, como o magistral A Origem.

A maioria dos filmes que podemos considerar "inteligentes" são os independentes ou com menor capacidade de divulgação, quando um consegue mais destaque ou é porque é muito bom, ou tem algum nome de peso por trás.

É o caso de Não me Abandone Jamais, que apesar de ser um excelente filme,passaria despercebido, se não fosse o fato de ter três famosos atores ingleses (em diversos pontos da carreira).

"O que não tenho certeza, é que se as nossas vidas, são tão diferentes das pessoas que salvamos. Somos todos mortais. Talvez nenhum de nós realmente entenda que vivemos ou sinta que teve bastante."


Baseado na obra de Kazuo Ishiguro, de mesmo nome ( já está na minha lista de leitura, vou começar a ler em breve), o filme conta a estória de três estudantes do internato Hailsham o internato é especial e fica situado no interior da Inglaterra. As crianças que moram lá tem de tudo, comida, camas confortáveis e estudo, além de brincarem a vontade.

Elas só não possuem uma coisa e talvez a mais importante de todas, a liberdade sobres os seus corpos, sobre as suas vidas.



São clones,que foram criados e gerados para um único propósito: servir de doadores de órgãos quando crescerem.

Apesar de Hailsham servir de grande base para os acontecimentos do filme, a vida dos três amigos Tommy ( Andrew Garfield) Kathy ( Carey Mulligan) e Ruth (Keira Knightley) começa se transformar no momento em que eles completam 18 anos e saem do internato para morar em uma casa até que sejam velhos suficientes para começar as doações.

Eles não tentam driblar o sistema, nem de alguma forma tentam encontrar uma forma de reverter isso, mss também não aceitam tão bem o seu destino. É a partir desse momento que eles começam a se questionarem porque isso acontece com eles, e porque eles devem ser os que devem morrer para que os outros vivam mais.

Além do mais o triângulo amoroso entre Tommy, Kathy e Ruth, é um prato cheio para intrigas e brigas, mas o diretor mantém isso um pouco afastado, não tirado foco da questão principal do filme, que apesar deles serem clones, eles tem emoções e uma alma.

O elenco conta com Kiera Knightley, que já foi indicada para o Oscar e já conquistou o seu lugar entre as grandes atrizes inglesas. Carey Mullingan, queridinha da critica e que devagarinho vai ganhando admiradores, se tornando uma figurinha carimbada em premiações devido a sua expecional atuação e Andrew Garfield,que começou agora se tornando mais conhecido, depois de participar de A Rede Social, e se prepara para arrancar suspiros agora que é o novo Homem-Aranha.

A direção fica a cargo de Mark Romanek que mesmo sendo um diretor com mais experiência em video clips, entrega um filme que marca o seu próprio ritmo, sem grandes atropelamentos e correrias.

Algumas cenas são de quebrar o coração, entre Tommy e kathy, quando eles finalmente vão conversar com uma ex-diretora de Hailsham, Tommy gritando muito em momento, é um grito sentido e cheio de dor. Ou o próprio final que te faz ficar chorando com os créditos.

Quando termina você se pergunta: E se fosse comigo? o que eu faria? Como viveria? Seria mais fácil aceitar o meu destino, se eu sempre fosse criada assim? eu seria capaz de prejudicar a vida de um jovem só para poder viver mais?

São perguntas pessoais , com respostas pessoais.

Ainda não li o livro, mas se ele for tão bom quanto filme, valerá muito a pena!

Próxima Sessão: Miss Potter



segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

2

Resenha: O Apanhador no Campo de Centeio

2 comentários
Livro: O Apanhador no Campo de Centeio

Autor: J.D. Salinger

Editora: Little, Brown

Nota: 3 estrelas

Holden Caulfield é um estudante de 16 anos, que após ser expulso do colégio interno, perto de Nova York, resolve passar o final de semana na cidade, mas evitando contar para os pais , ele decide ficar em um hotel.

Nesse final de semana, ele vai reencontrando com várias pessoas ( menos os pais) e tenta de algumas forma encontrar um sentido para a sua vida.

Eu vou contar o que me atraiu para ler esse livro. Curiosidade, uma curiosidade mórbida.

O apanhador no Campo de Centeio, carrega a sina de ser um livro que influencia de uma forma não muito positiva gerações. Ele foi o livro que influenciou o assassino de John Lennon e do cara que tentou assassinar Ronald Regan. Todos admitiram que o livro foi o responsável.

Mas porque esse livro marcou tanto?

Ele foi o primeiro livro a mostrar e definir a adolescência. Antes do seu lançamento em 1945, a adolescência, era considerada só uma fase transitória entre a infância até a chegada da vida adulta.

Mas ao criar um Holden, cheio de reclamações e descontentes com tudo a sua volta, ele criou a idéia de que a adolescência é uma fase difícil e que é quando as pessoas sofrem mais, e que de certas forma as suas ações devem ser levadas em conta, mas não muito a sério.

Ao ler esse livro, não esperava que eu ficasse louca varrida, mas que eu pudesse entender porque tantas pessoas foram influenciadas para o mal por ele, e eu finalmente pude entender ao ler, o que me deixou muito feliz, e que tirou todo o medo que tinha em relação a esse livro.

Sempre quando alguém fala que desenhos da Disney e Livros como Harry Potter são do mal eu quase rio, cada um acredita no que quer, mas pessoal vamos por a cabeça no lugar. Por que não é o que você assiste ou o que você lê, mas é a sua formação, e o seu ambiente que faram com que vocês absorva o que é importante, e o que você se identifica.

Por exemplo, Harry Potter só me ensinou a estudar e ler bastante e ser tão inteligente quanto Hermione. Bem do mal, né?

Mas com O Apanhador no Campo de Centeio, a escolha de ler ou não deve ser bem feita. Nada de escolher quando tiver acabado de terminar com o namorado. Também não recomendo para aqueles que consideram os pais os grandes vilões da sua vida.

Holden não faz nada a não ser reclamar, e reclamar. Ele não se alegra com nada, e ele fica doido para fazer alguma coisa, como ir ao parque, só para chegar lá e perceber que aquele é o último lugar que ele quer estar no mundo.

No final, quando ele tem um confrontamento, com a sua irmã mais nova, e praticamente a sua mentalidade, nos percebemos que na verdade ele sabe que é disfuncional e que não é normal não gostar de nada.

Quando o livro termina e junto com ele o final de semana de Holden tentando fugir das suas responsabilidades, nós temos um retrato de um adolescente, não o tipo de adolescência que eu tive, mas o que eu vejo que alguns tem.

Portanto, eu no alto dos meus 22 anos, posso falar que quando a adolescência acabar, você não poderam ficar reclamando de tudo, porque você é parte do que as outras pessoas reclamam.

E se você é uma pessoa que se conhece, assuma esse desafio e leia O Apanhador no Campo de Centeio, você não ficará louca, e conhecerá um icône de uma geração.

Fanny Ladeira

P.S.: Não, não vou explicar o título, é uma das melhores partes do livro, merece ser lido.


J.D. Salinger, morreu aos 91 anos, em 2009.

Um escritor, recluso e cheios de excêntricidades, ele carrega o cargo de ter definido várias mentes, indo de músicos até assassinos.

A sua filha, escreveu um livro contando um pouco sobre o escritor e assustou a todos com revelações, uma dela, o escritor bebia a sua própria urina.

domingo, 16 de janeiro de 2011

0

Fora dos Livros: Globo de Ouro 2011

0 comentários
Olá pessoal!

Eu não entendo muito de muitas coisas, por exemplo, não entendo muito de música ( embora eu saiba que The Killers é a melhor banda desse mundo), mas há duas coisas que eu amo e por isso pesquiso e tento aprender o máximo que posso.

A primeira são os livros, prova é esse blog.

E a segunda é cinema. Prova é a a coluna Cinema no Restaurante, desse mesmo blog.

Mas o que eu vocês podem não saber, é que apesar desse último ano eu ter me afastado um pouco, eu sou uma cinéfila de carterinha, não sou nenhuma grande crítica e nada, mas me viro muito bem.

O que mais gosto é essas temporadas de Prêmiações, de agora até março teremos grandes prêmios, e logo em maio vem Cannes e começa a corrida tudo de novo!

E essa noite acontece a noite mais importante depois do Oscar, o Globo de Ouro.

Para muitos ( até um pouco pra mim) os ganhadores do Globo são mais puros, por que são elegidos pela Associação de Críticos estrangeiros.

Enquanto, a Academia possui milhares de membros que nem veêm a maioria dos filmes, os votantes da associação são praticamente obrigados a assistirem todos os filmes, porque esse é o trabalho deles, e é aí que reside toda a diferença.

Se você notar também não há categorias especifícas no Globo de Ouro, como Fotografia, edição de som e etc, como no Oscar. Essas categorias no Oscar, são votadas por profissionais da área para garantir que todos os aspectos sejam levados em conta.

Além disso a própria festa é mais informal, é claro, todos estam vestidos impecavelmente, porém todos sentados em mesas bebendo e comendo durante a festa.

Sem contar que colocamos os astros e da Tv todos juntos, em um só lugar!

Vou dar uma de Mãe Diná aqui e tentar advinhar ou pelo menos sonhar em quem será os ganhadores da categoria. Eu estarei fazendo comentários, durante a festa e o tapete vemelho pelo meu Twitter (@fanyladeira)


Melhor Filme (Drama)
Cisne Negro
O Vencedor
A Origem
O Discurso do Rei
A Rede Social

Minha Aposta: Eu só vi dois dos indicados, Cisne Negro e A Origem, a minha aposta ainda fica em Cisne Negro

Quem deve levar: Tanto, A Rede Social, Cisne Negro, e O Discurso do Rei tem grandes chances, porém acredito que de certa forma A Rede Social pode levar.


Melhor Filme (Musical ou Comédia)
Alice no País das Maravilhas
Burlesque
Minhas Mães e Meu Pai
RED - Aposentados e Perigosos
O Turista

Minha Aposta: Os criticos adoram Deep,as duas indicações de dois diferentes filmes mnostram isso.Mas minha aposta ainda vai para Minhas mães e meus pai, que foi super comentado e tem uma estória bem original. Se Burlesque levar vou comçar a desacreditar um pouco, o filme foi criticado até as tampas, se ganhar saberemos, alguns foram comprados.

Quem deve levar levar: Minhas mães e meu pai


Melhor Ator (Drama)
Jesse Eisenberg (A Rede Social)
Colin Firth (O Discurso do Rei)
James Franco (127 Horas)
Ryan Goslyng (Blue Valentine)
Mark Wahlberg (O Vencedor)

Minha aposta: Não vi nenhum dos filmes, e nessas horas sempre aposto no meu ator favorito, e Colin Firth vem correndo como um favorito nessa categoria, espero poder escutar a sua bela voz ( acho que ele tem uma voz e um sotaque lindooo) essa noite.

Quem Deve Levar: Colin Firth

Melhor Atriz (Drama)
Halle Berry (Frank & Alice)
Nicole Kidman (Rabbit Hole)
Jennifer Lawrence (Inverno da Alma)
Natalie Portman (Cisne Negro)
Michelle Williams (Blue Valentine)

Minha Aposta: Portman está incrível,porém Nicole Kidman entregou uma das melhores perfomaces do ano, melhor ainda que Portman, e depois de vários anos de projetos bobos e muito botox, a atriz parece estar voltando aos trilhos e fez um trabalho maravilhoso em Rabbit Hole.

Quem deve Levar: A disputa deve ficar entre Kidman e Portman, mas não tire Williams completamente da disputa.


Melhor Ator (Musical ou Comédia)
Johnny Depp (Alice no País das Maravilhas)
Johnny Deep (O Turista)
Paul Giamatti (Minha Versão para o Amor)
Jake Gyllenhaal (Amor e Outras Drogas)
Kevin Spacey (Casino Jack)

Minha Aposta: Depp, por um ou pelo outro

Quem deve levar: Depp.


Melhor Atriz (Musical ou Comédia)
Anette Benning (Minhas Mães e Meu Pai)
Anne Hathaway (Amor e Outras Drogas)
Angelina Jolie (O Turista)
Julianne Moore (Minhas Mães e Meu Pai)
Emma Stone (A Mentira)

Minha aposta: Essa categoria está bem acirrada, por ter várias queiridinha da crítica. Mas estou com Benning, e acho que ela leva.

Quem deve levar: Tanto Moore quanto Benning tem chance, a zebra seria Emma Stone, geralmente eles indicam uma jovem atriz para dar um reforço para a sua carreira, um tipo de reconhecimento pelo trabalho até agora.

Melhor Ator Coadjuvante
Christian Bale (O Vencedor)
Michael Douglas (Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme)
Andrew Garfield (A Rede Social)
Jeremy Renner (Atração Perigosa)
Geoffrey Rush (O Discurso do Rei)

Minha Aposta: Rush ou Bale, e por ser escolhido por criticos estrageiros, aposto em Rush.

Quem deve levar: Geoffrey Rush


Melhor Atriz Coadjuvante
Amy Adams (O Vencedor)
Helena Bonham Carter (O Discurso do Rei)
Mila Kunis (Cisne Negro)
Melissa Leo (O Vencedor)
Jacki Weaver (Reino Animal)

Minha Aposta: Outra categoria difícil de prever, mas deve ficar para Melissa Leo.

Quem deve levar: Melissa Leo.


Melhor Diretor
Darren Aronofsky (Cisne Negro)
David Fincher (A Rede Social)
Tom Hooper (O Discurso do Rei)
Christopher Nolan (A Origem)
David O. Russell (O Vencedor)

Minha Aposta: Em um ano com filmes bem aclamados, Aronosfsky deve levar o Globo de direção, e enquanto outro filme leva o globo de melhor filme, ou vice-versa.
Quem deve levar: Aronofsky ou Fincher.


Melhor Roteiro
A Origem
Minhas Mães e Meu Pai
A Rede Social
O Discurso do Rei
127 Horas

Minha Aposta: Sem opinião formada.

Quem deve levar: Sem opinião formada.

Melhor Canção Original
Bound to You (Burlesque)
Coming Home (Country Strong)
I See The Light (Enrolados)
There's A Place For Us (As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada)
You Haven't Seen the Last of Me (Burlesque)

Minha aposta: There´s a place for us,
Torço para Nárnia, a música é muito apropriada para o filme
Quem deve levar: A disputa deve ficar entre Enrolados e Nárnia.


Melhor Trilha Sonora
O Discurso de Rei
Alice no País das Maravilhas
127 Horas
A Rede Social
A Origem

Minha Aposta: Sem opinião formada.

Quem deve levar: Sem opinião formada.

Melhor Filme Falado em Língua Estrangeira
Biutiful
O Concerto
The Edge
I Am Love
Em Um Mundo Melhor


Minha Aposta: Categoria complicada, porque a maioria dos filmes não chega a ser nem passado por aqui, mas Biutiful foi o mais comentado, porém não sei se é o melhor.
Quem deve levar: Sem opinião formada.


Melhor Animação
Meu Malvado Favorito
Como Treinar Seu Dragão
Toy Story 3
Enrolados
O Mágico

Minha Aposta: Toy Story 3, assista o filme e você saberá.

Quem deve levar: Só um milagre tira esse prêmio de Toy Story 3.

Melhor Série de TV (Drama)
Boardwalk Empire
Dexter
The Good Wife
Madman
The Walking Dead



Minha Aposta: Vou torcer por The Good Wife.
Quem deve levar: Madman

Melhor Série de TV (Musical ou Comédia)
The Big Bang Theory
30 Rock
Glee
Modern Family
Nurse Jackie

Minha Aposta: Eu claro vou torcer para The Big Bang Theory, mesmo que as chances não sejam muito grandes, é a melhor série e eles merecem. Quem deve levar: depois de toda a falação deve ficar entre Glee, Modern Family ou 30 rock. Pena!

Melhor Minissérie ou Filme Produzido Para a TV
Carlos
The Pacific
Os Pilares da Terra
Temple Grandin
You Don't Know Jack

Minha Aposta: Sem opinião formada. Quem deve levar: Sem opinião formada.

Melhor Atriz em série de TV (Comédia)
Toni Collette (The United States of Tara)
Edie Falco (Nurse Jackie)
Tina Fey (30 Rock)
Laura Linney (The Big C)
Lea Michele (Glee)

Minha Aposta: Toni Collete, ela já ganhou o Emmy ano passado e o Globo de ouro também, deve ser fácil bater as outras. Quem deve levar: Toni Collete, ou Laura Linney, as duas tem grande prestigio com os críticos.


Melhor Ator em série de TV (Comédia)
Alec Baldwin (30 Rock)
Steve Carell (The Office)
Thomas Jane (Hung)
Matthew Morrison (Glee)
Jim Parsons (The Big Bang Theory)

Minha Aposta: De novo, eu não posso deixar de torcer por Jim Parsons, um personagem original, cativante e que criou um jargão universal ( Bazinga!!!). Quem deve levar: Baldwin ou Carell, mas acho que Carell pode terr mais chances já que está saindo de The Ofice.

Melhor Ator Coadjuvante em série de TV, minissérie ou filme feito para a televisão
Scott Caan (Hawaii Five-0)
Chris Colfer (Glee)
Chris Noth (The Good Wife)
Eric Stonestreet (Modern Family)
David Strathairn (Temple Grandin)

Minha Aposta: Sem opinião formada. Torcendo por Chris Colfer. Quem deve levar: Sem opinião formada.

Melhor Atriz Coadjuvante em série de TV, minissérie ou filme feito para a televisão
Hope Davis (The Special Relationship)
Jane Lynch (Glee)
Kelly MacDonald (Boardwalk Empire)
Julia Stiles (Dexter)
Sofia Vergara (Modern Family)

Minha Aposta: Torcendo por Jane Lynch Quem deve levar: Julia Stiles.

Melhor Atriz em uma minissérie ou filme feito para a televisão

Hayley Atwell (Pillars of the Earth)
Claire Danes (Temple Grandin)
Judi Dench (Return to Cranford)
Romola Garai (Emma)
Jennifer Love Hewitt (The Client List)
Minha Aposta: Sem opinião formada. Quem deve levar: Sem opinião formada.

Melhor Ator em uma minissérie ou filme feito para a televisão
Idris Elba (Luther)
Ian McShane (Pillars of the Earth)
Al Pacino (You Don't Know Jack)
Dennis Quaid (The Special Relationship)
Edgar Ramirez (Carlos)

Minha Aposta: Sem opinião formada. Quem deve levar: Sem opinião formada.

Então fique ligados, é hoje a partir das 22:30, na TNT.

Beijos!

sábado, 15 de janeiro de 2011

2

Cinema no Restaurante: O Cisne Negro

2 comentários



Nina Sayers( Natalie Portman) é uma bailarina de 26 anos, que busca mais reconhecimento na academia e acima de tudo atingir a perfeição. Ela é uma boa menina, que mora com a mãe, Erica ( Barbara Hershey), e divide o seu tempo entre treinar na Companhia e treinar em casa.

Quando a estrela da Compania, Beth ( Winome Ryder) é dispensada, a vaga para a ser a A rainha dos Cisnes, na apresentação O Lago dos Cisnes é aberta e Nina faz de tudo para conseguir a posição. Porém com a conquista, vem muitos treinos, desapontamentos e muito esforço físico.

Com a entrada de uma nova bailarina, Lily ( Mila Kunnis) o reinado de Nina é ameaçado, seja pela própria Lily, pelo o diretor da academia Thomas ( Vincent Cassel) ou por ela mesma.


Quando ouvi primeiro sobre O cisne negro, o que mais me interessou em ver esse filme foi a presença de Natalie Portman, ela é uma das poucas atrizes que tendem a só escolherem ótimos papéis em filmes maravilhosos.

Eu ainda não acredito, que ela não conseguiu um Oscar!

Por que, O Cisne Negro não é só qualquer filme, é só o melhor filme de 2010.

Eu sei ainda preciso ver ainda muitos filmes do ano passado, antes de dar a coroa definitiva para esse filme, porém até agora é o melhor.

O filme te prende no primeiro momento, e depois você se envolve nesse drama psicológico de cabeça. Eu não consegui nem piscar.

A estória é tão bem contada, que você sente cada emoção, principalmente de Nina, a protagonista. É como se uma corda ligasse ela ao espectador, e ao mesmo tempo que você quer que ela desista de tudo e seja feliz, você também espera que ela consiga se apresentar de uma forma vitoriosa.

O diretor Darren Aronofsky, disse em uma entrevista que ele sempre quis fazer uma filme sobre Ballet, porque ele sempre considerou, uma dança encantadoramente linda, mas como sabemos ser uma bailarina profissional exige esforço e dor.

É a mesma coisa que comparar com as ginastas, porém as bailarinas sempre tem que parecerem encantadoras e perfeitas.

Perfeita, essa é o estado que Nina persegue e durante todos os minutos que aparece em tela é isso a sua grande busca: A Perfeição. A medida que Nina vai se aprofundando mais nas personagens da montagem (O cisne negro e o Branco), as suas personagens vão se aflorando mais nela, seja psicologicamente ou fisicamente.

A trama do filme, segue como um ballet, e o final se encaminha para o grande momento, o ato final de tirar o fôlego!



Claro, que o grande elenco ajuda a dar a esse obra-prima um brilho a mais, mas mesmo assim o filme foi rejeitado por parte da crítica, principalmente pelo alto teor de sexualidade dele. E não é qualquer coisa.

De cenas um pouco calientes com o diretor do academia, Thomas, a uma cena de sexo lésbico entre Nina e Lily, eu não achei que foi uma coisa muito leve, mas também não é muito gratuito também. A medida que Nina vai se aproximando do Cisne Negro a sua vida vai se transformando, e ela vai descobrindo outros aspectos da sua personalidade, que de certa forma atinge a parte sexual de Nina.

Por isso não se surpreenda se mesmo assim ele levar grandes prêmios nessa temporada de Premiações, Natalie Portman é uma das grandes apostas para a temporada.

Não se deixe levar, por críticas boas ou ruins, esse é um filme que merece ser visto. Ponto.

Próxima Sessão: Não me Abandone Jamais




Globo de Ouro - A 58Th premiação comandada pela Associação dos Correspondentes Estrangeiros é a 2° premiação mais importante dos EUA e serve de grande termômetro para o Oscar. A festa acontece hoje, a partir das 22:30 e será transmitido pela TNT.
Eu estarei fazendo comentários sobre os prêmios, os ganhadores, discursos, apresentadores, e claro sobre os vestido pelo twitter (@fannyladeira).
Fique ligado!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

5

Resenha: O Curioso Caso de Benjamin Button

5 comentários
Livro: O Curioso Caso de Benjamin Button

Autor: F. Scott Fitzgerald

Editora: Ediouro

Nota: 2,5 estrelas


Roger Button, um fabricante de ferramentas do século 18 é um homem avançado para a sua época. Entre muitas coisas, ele exige que seu primeiro filho nasça em um hospital, e que tenha a assistência de médicos e enfermeiras.

Quando o primogênito nasce, a surpresa não é tão boa: O seu filho nasceu com um corpo e mente de um velho de mais de 90 anos!

As explicações científicas são deixadas de lado, mas nessa estória única escrita por Fitzgerald, grande escritor americano da década de 20, podemos ter oportunidade de ver o relato da estranha porém ao mesmo tempo única e fantástica vida de Benjamin Button.

Toda regra tem a sua excessão. Toda regra tem a sua excessão.

E eis, que eu me deparo com um livro, que não é tão bom quanto o filme.

Chocante, não?

Mas ao pegar para ler o surpreendente pequeno (só 49 páginas), eu imaginava que leria mais das emocionantes lições de vida que o filme mostra. Se você parar para assistir o filme ( e você realmente deve, o filme é maravilhoso), pegue um bloquinho para anotar as diversas frases lindas que ele trás.

O livro é diferente de todas as formas, acho que só pegaram o nome e resolveram mudar todo o resto, mas não deixe isso fazer com que vocês se afastem do livro, ainda assim é uma estória diferente,boa e interessante.

Benjamin, nasce como um velho, e como um velho ele já reclama das roupas, das enfermeiras, e do fato de seu pai não estar prestando muito atenção. Mesmo estando em um corpo de velho e agindo como um, a sua mente entende que ele só tem algumas horas de vida.

O pai leva para casa e assim começa a jornada do "jovem" Benjamin por uma Baltimore do século 18.

A grande lição do livro, fica em mostrar como é diferente a relação entre pais e filhos.

Quando Benjamin nasce, ele é um velho, uma criança em termos de idade, mas um velho fisicamente, mas depois do choque inicial, os pais o acolhem e o amam como um criança normal, afinal ele é o filho deles, de acordo com o tempo eles aprendem a lidar.

Porém, quando a situação se reverte, e é o filho de Benjamim que tem que cuidar de um Benjamim, adolescente, não falta broncas, ressentimentos de ambos os lados e falta de compreensão do filho em relação ao pai.

É aquele velho ditado um pai cuida de 1000 filhos, mas 1000 filhos não cuidam de um pai.

Uma ótima leitura para uma tarde e um reflexão para a vida.



Francis Scott Fitzgerald nasceu nos Estados Unidos em Minesota, filho de família irlandesa chegou a começar a estudar mas abandonou. Durante a primeira guerra mundial se voluntariou e depois viveu grande parte da sua vida na França, junto com a mulher, Zelda Syre, que sofria de loucura. Morreu em 1939, após voltar para os EUA, mas já estava entregue ao alcoolismo. Sua obra mais famosa é O Grande Gatsby, de 1925.



Fanny Ladeira


O filme

Em Breve, na nossa coluna "Cinema no Restaurante" iremos falar sobre o filme O curioso caso de Benjamin Button, que tem no elenco Brad Pitt e Cate Blanchet.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

6

Capa de Passion, 3° livro da Série Fallen

6 comentários
Olá galera!

Julho não vai chegar tão cedo, né?

Mas para aliviar a nossa espera pelo 3° livro da série Fallen, Lauren Kate revelou a capa oficial de Passion.



Na postagem, ela ainda falou um pouco sobre a sua opinião sobre a capa, e qual é a relação dela com estória.

"Quando eu começei a escrever Passion, eu sabia que a série estava entrando em um novo território, excitante e intocado.
O livro se passa no passado, com cada capítulo se passando em um país diferente e em um século diferente, cobrindo 5000 anos.
É com certeza o livro mais romântico, mais intenso, mais....apaixonante que já escrevi- e eu acho que vocês em que concordar que tinha que ser uma capa a altura.
Eu amei a confusão de cores, a intensidade e da desolação do fundo, e claro, o vestido.
É também o livro perfeito para mostrar um pouco do rosto de Luce.
Eu estou contando os dias para chegar o dia, em que poderei dividir com vocês. Nesse meio tempo, eu espero que você tenha amado a capa tanto quanto eu."




"When I started writing Passion, I knew the series was bursting into some very exciting uncharted territory. This chase backwards through time, with each chapter set in a different country and a different century across five thousand years is undoubtedly the most romantic, most intense, most…passionate book I’ve ever written–and I think you’ll agree it has the cover to match. I love the dramatic bursts of color, the intensity and desolation of the backdrop, and of course, the dress. It’s also the perfect book to show just a hint of Luce’s face. I am counting down the days until I can share the book with you, but in the meantime, I hope you love the cover as much as I do."

Eu honestamente achei linda!

Se você reparar na parte de cima da menina, aparentemente alguém abusou um pouco demais do photoshop, com certeza, tentando fazer com que esse vestido maravilhoso combinasse com o rosto e cabelo da modelo, mas acho que talvez na correria de revelar a capa tenha vindo assim, e depois eles vão acetar e tal.

Mas dá para perceber que esse livro promete muito!

Quem tá na espera comigo?

Fanny Ladeira

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

1

Resenha: Catching Fire - Série Jogos Vorazes

1 comentários
Livro: Catching Fire

Autora: Suzanne Collins

Editora:Scholastic Press

Nota: 4 estrelas

SPOILER: Essa resenha contém spoiler para quem não leu o livro Jogos Vorazes. Para conferir a nossa resenha acesse aqui!

* Livro não lançado no país

No final de Jogos Vorazes, somos deixados com várias dúvidas e a única certeza é que a jornada de Katniss ainda está só começando.

Catching Fire, segundo volume da série, consegue dar um novo gás para esse triller. Se no primeiro livro a preocupação de Katniss é em manter a sua família alimentada o suficiente, nesse tudo isso fica para trás.

Com o dinheiro recebido após a sua vitória e a de Peeta na arena dos Jogos Vorazes, na Capital, ela agora tem recursos suficientes para viver confortavelmente junto com a sua mãe, e a sua irmã mais nova, Prim, (que ela salvou de ter que competir, no primeiro livro) para toda a vida.

Contudo, o dinheiro não é suficiente para apagar as memórias dos jogos e entre outras coisas, ela tem pesadelos toda a noite, um lembrança diária das mortes brutais que ela presenciou dentro da arena, inclusive a da sua amiga e competidora do distrito 11, Rue.

Katniss, agora uma celebridade, tem que lidar com a imprensa na sua cola mesmo meses depois do término dos jogos, com a distância que ela tem que manter de Gale, e com o romance de mentirinha com P. , e no meio disso tudo com a incerteza dos seus sentimentos pelos dois.

Somando tudo isso, próximo de ser anunciado os próximos jogos, Katniss recebe a visita do Presidente dos distritos, que vem averiguar o romance dela com Peeta.

Tudo isso porque, ao enfrentar de uma forma diferente o seu destino durante os jogos, ameaçando se matar para que assim Peeta fosse vencedor, e ao usar durante todo o tempo, o símbolo do Mockingjay, ela acaba se tornando uma esperança para os rebeldes, fazendo com que pouco a pouco a população de diversos distritos comecem a ir contra o sistema.

Quando comecei a ler a série Jogos Vorazes, nunca pensei que gostaria tanto! Além de ter uma qualidade acima da média, o livro faz vários questionamentos sérios e importantes.

Em algumas cenas no primeiro livro, enquanto Katniss estava na floresta da arena sozinha, eu sentia um nervoso muito grande, esperando que a qualquer momento alguém poderia pular do nada, ou alguma coisa do tipo.

Créditos Imagem: http://rohanelf.deviantart.com/art/Catching-Fire-132098865

Quando me terminei com Catching Fire, fiquei ainda mais envolvida com essa série. Primeiro, porque o livro continua a estória de uma forma coesa, Katniss ainda tem os seus próprios demônios em casa, como a magoa em relação a mãe, mas tenta lidar com eles da melhor forma possível, talvez por que a arena tenha mostrado para ela, que há muitas outras coisas piores.

Peeta, em diversos momentos, compartilha com ela, por exemplo, os seus pesadelos diários com a Arena, e podemos descobrir que também teve momentos de puro terror enquanto competia na sua vez.

A minha maior preocupação nesse livro, era como eles iriam pegar a trajetória de Katniss e transforma-lá de uma forma que nós leitores, pudessemos ve-lá como o grande símbolo dos rebeldes. E Collins, conseguiu passar isso muito bem.

Não há correrias durante o livro, na verdade o começo é até um pouco parado, mas ela conta a estória no ritmo que deve ser feito, e assim como no primeiro livro, se preocupando mais uma vez em primeiro entregar uma personagem que o público possa se importar para depois seguir com a estória, por isso, demora para que a grande revelação desse livro aconteça. O suspense é mantido, e você fica ali, somente esperando pelo próximo passo que o governo dará para eliminar a ideia de que Katniss, pode ser a salvação das pessoas.

Claro, que vou manter o suspense para vocês, mas só posso dizer que e chorei com o grande momento.

Todavia, a cena mais emocionante, é quando Katniss e Peeta visitam todos os distritos e o primeiro que eles visitam é o distrito 11, aonde Katniss tem a oportunidade de conhecer os pais de Rue. Para surpresa de Katniss, depois de fazer um discurso emocionado falando sobre , ela vê o distrito prestando uma homenagem a ela fazendo um gesto de carinho do distrito 12, o mesmo que ela faz em quando ela morre, aquele é o primeiro momento que Katniss percebe o tamanho da sua influência.

O único ponto que não gostei foi o triângulo amoroso, entre ela, Gale e Peeta , é uma coisa em leve, nada que tire muito o foco da trama original, mas ainda assim é maçante ter que ler os lamentos de mais uma personagem que está dividida entre dois caras. Além disso, e eu acho que é por isso que não gosto tanto de triângulos amorosos, e que pelo menos aqui está difícil encontrar UM cara que preste o suficiente para amar, imagina dois!

E tudo isso somado, os pontos bons e ruins, leva para um final ainda mais emocionante e perturbador que Jogos Vorazes. E nos faz pedir por mais, muito mais!

Uma maravilhosa continuação, que não só mantém a qualidade do original, mas eleva a série a um novo patamar.

Pronta para o último capítulo dessa saga!

Série Jogos Vorazes


Jogos Vorazes - Lançado pela Rocco - Resenha

Catching Fire - Ainda não Lançado no país

Mockingjay - Ainda não Lançado no país - Em breve resenha!


Suzanne Collings é uma escritora e roterista, trabalhou durante muitos anos para a Nick, como roterista de séries infantis, a mais famosa Clarrise. Os três livros da série Jogos Vorazes, atingiram a lista dos mais vendidos do NY Times, e seu livro foi elogiado por todos os grandes escritores de fantasia. Ela agora trabalha no roteiro do primeiro livro, Jogos Vorazes.
Para conhecer mais sobre a autora acesse: http://www.suzannecollinsbooks.com/