quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

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Resenha: Silêncio – Série Hush, Hush

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110471399GGLivro: Silêncio - 3° livro da série Hush, Hush

Autora: Becca Fitzpatrick

Editora: Intrínseca

Nota: 2,5 estrelas

Nora Grey não consegue se lembrar dos últimos cinco meses.

Depois do choque inicial de acordar em um cemitério e descobrir que ficou desaparecida por semanas, ela precisa retomar sua rotina, voltar à escola, reencontrar a melhor amiga, Vee, e ainda aprender a conviver com o novo namorado da mãe.

Em meio a tudo isso, Nora é assombrada por constantes pensamentos com a cor preta, que surge em sua mente nos momentos mais improváveis e parece conversar com ela. Alucinações, visões de anjos, criaturas sobrenaturais.

Aparentemente, nada disso tem a ver com sua antiga vida. A sensação é de que parte dela se perdeu. É então que o caminho de Nora cruza o de um sexy desconhecido, a quem ela se sente estranhamente ligada. E

le parece saber todas as respostas… e também o caminho até o coração de Nora.

Cada minuto a seu lado confirma isso, até que Nora se dá conta de que pode estar apaixonada. De novo.

Eu já havia lido Crescendo há muito tempo atrás, e não estava muito afim de pegar Silêncio, mas a minha determinação de terminar as várias séries pendentes que tenho, resolvi encarar.

Surpreendentemente, o livro não foi o desastre que pensei. Até  conseguiu criar uma sáida muito bacana para esse livro, que tornou toda a estóira intertessante de novo!

Mas isso não siginifica que Nora se tornou menos chata, muito pelo contrário!  Há vários momentos em que tenho tanta raiva dela, que a minha vontade é entrar no livro e dar umas chacoalhadas nela.

Tem uma cena em particular, que ainda não me conformo pelo Patch não ter falado umas verdades na cara dela. Que pena que ele estava tentado protege-lá, para variar, porque ela realmente precisava de um choque de realidade.

Não sei o que esperar de Finale, e o que a autora está reservando para o último livro da série, mas o fato de que silêncio seria o último e ela resolveu estender, o que nunca me deixa muito animada.

Lógico que um escritor pode não ter dimensão da sua estória, e ela ir crescendo por conta própria, mas espero que Finale demonstre que não foi para ganhar dinheiro.

Vamos ver o que o restante da série nos aguarda.

Fanny Ladeira

Becca FitzpatrickAinda na infância Becca Fitzpatrick decidiu que o que queria fazer mesmo era contar histórias. Ela cresceu lendo romances de espionagem à luz de uma lanterna, embaixo dos cobertores, e em um dado momento passou a sonhar em ser uma espiã sexy e perigosa. Adulta, abandonou a carreira que não a satisfazia para dedicar-se a escrever - atividade que pode ser tão sexy e perigosa quanto sua imaginação permitir.
Se Becca não estiver entre livros, provavelmente estará praticando corrida, garimpando sapatos nas prateleiras de liquidação ou assistindo a séries de investigação na tevê.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

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O Clube Secreto da Jane Austen

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Till this moment I never knew myself.”

                                                  Elizabeth Bennet

 

Quando eu tinha 16 anos, descobri um livro que se chamava Orgulho e Preconceito.

O filme baseado no livro, estrelado pela Keira Knightley, havia acabado de lançar o seu primeiro trailer. Como o filme iria demorar muito para estrear, e eu fiquei interessada pela estória, resolvi ler o livro.

Primeiro li umaedição antiga da biblioteca e posteriormente, quando consegui encontrar, comprei uma edição da Martin Claret, que ainda tenho, e que mantém a data de compra nela.

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Mal sabia eu, que naquele primeiro momento, não iria só ler o meu livro favorito de todos os tempos.

Não iria só descobrir uma escritora que se tornaria um refúgio, e uma incógnita na minha vida.

Estava também entrando para um clube secreto.

O clube secreto da Jane Austen, funciona 24 horas ao redor do mundo inteiro. A cada momento em que alguém abre um livro da Jane, ou começa a pensar e refletir sobre os personagens.

Pronto! Já está aberto as portas do clube, só falta alguém começar a fazer o chá! =D

Porém para fazer parte desse projeto, é necessário ler um livro de Austen, e por um momento (ou por várias horas), sentir que seus personagens, são mais do que um faz de conta montados a mais de 200 anos.

Eles representam algo mais.

E assim, aos poucos, você começa a perceber de forma mais clara que vai pertence a esse clube. Principalmente, quando vai trocando figurinhas com outras pessoas, que assim como você, pertencem a esse clube e ainda nem sabem.

É impressionante, mas apesar das diferenças de cada um, é incrível como alguns elementos das obras da Jane, ficam tão expostos e tão claros para a maioria das pessoas.

Por exemplo, nunca encontrei alguém fã de Jane que não goste da Elizabeth Bennet, ou do Darcy.

Alguns personagens são mais ambíguos como os de Razão e Sensibilidade, tem gente que gosta, tem gente que odeia. Mas ao mesmo tempo, é possível encontrar as semelhanças ali.

Quem gosta, entende porque alguém não gosta. E vice-versa.

http://gonereading.com/newshop/wp-content/uploads/2012/01/Book-Bookmarks-Jane-Austen.jpg

Com Orgulho e Preconceito, acontece a mesma coisa.

Tem gente que adora o Sr. Bennet, como tem vários que acha ele simplesmente tão fútil quanto a Sra. Bennet.

A medida que vamos lendo o livro, relendo, lendo livros inspirados e etc, a estória vai se tornando cada vez mais parte da vida.

Eu mesma sou uma pessoa que assisto pelo menos uma vez por semana, a adapatação do livro da BBC de 1995. (Amo <3)

Acho tão incrível a adaptação feita por eles, e como preciso tanto ter esses personagens sempre ao meu redor (principalmente o Mr. Darcy do Colin Firth), que não consigo ficar muito tempo longe.

No livro Celebrating Pride And Prejudice¹, tem a seguinte passagem:

“It is a comedy of manners offering unchanging truths about human relationship; a novel for all season, that soothes and stimulates, amuses and fascinates: whatever our mood or level of interest, it never let us down” 

E concordo com cada palavra dela, porque é um sentimento que dividimos.

Nós fazemos parte de um clube exclusivo e único: O Clube secreto de Jane Austen.

E o melhor: Está aberto para quem quiser participar!

Fanny Ladeira

………………………………………………..

¹ Celebrating Pride and Prejudice, é um pequeno livro (pequeno mesmo, tem só 64 páginas!). Lançado ano passado pela Lansdow Media e escrito por Hazel Jones and Maggie Lane.

O livro que tem Colin Firth na capa (uhhh), pode ser adquirido na loja do Jane Austen Center, tem frete, porém tem várias outras coisas para quem está interessado em outros itens da autora.

Apesar de pequeno, tem várias informações muito interessantes, além de fotos e ilustrações lindas.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

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Cinema no Restaurante: Oscar 2013

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http://www.somoscriativos.com/wp-content/uploads/2013/01/Oscar-2013-Poster-1.jpg
Todo ano, quando chega essa época de premiações, é quando fico mais feliz e ligada ao cinema.
Afinal, temos um pouco mais de atenção para filmes mais ‘cabeça’, enquanto os blockbuster do verão se resume a algumas indicações para o MTV Movie Awards.
Nada contra os Blockbuster, afinal, nessa lista de indicados tem vários, eu amo eles também.Porém é diferente um filme feito para entreter, de um filme feito para premiações, e apesar de alguns serem grandes M****, não é o caso de todos. E a cada ano podemos agregar mais filmes preferidos/inesquecíveis a nossa lista.
Eu não assisti a todos os filmes ainda, mas ainda vou tentar ver alguns filmes estrangeiros (No, Kon Toki e O amante da Rainha, concorrentes do Oscar de melhor Oscar Estrangeiro), e filmes que risquei da minha lista e não faço questão de ver (Django Livre), antes da premiação.
Para quem gosta, como eu , estarei fazendo a cobertura da festa amanhã, dia 24 de fevereiro. Então quem quiser companhia para acompanhar, rir e comemorar, só seguir @fannyladeira
Aqui vão os indicados, assim como os meus comentários sobre eles:
Indicados:
v Argo
v Django Livre
v As Aventuras de Pi
v Lincoln
v A Hora Mais Escura
v Os Miseráveis
v O Lado Bom da Vida
v Indomável Sonhadora
v Amor

Meu Voto: Argo
Quem não viu ainda, corre para ver. Somente quem já assistiu, consegue entender todo o burburinho que o filme recebeu. Relevante, bem feito, emocionante, e te deixa pulando na cadeira.
Os Outros: Não há um filme ‘ruim’ esse ano, apesar de não gostar do estilo de Quentin Tarantino, e ter passado longe do seu Django Livre (em minha defesa, eu tentei assistir, mas não consegui).
As Aventuras de PI e Lincoln, são bons filmes cada um ao seu modo, e poderiam ter chance em um outro ano, mas não acredito que saem de lá com a mais desejada estatueta no domingo.
Amour é um ótimo filme, tocante e profundo. Entretanto, não acho que conseguirá os votos necessários para ganhar. Talvez leve o de melhor filme estrangeiro, apesar de não ter assistido aos seus concorrentes para precisar. Indomável Sonhadora, é a zebra do ano porque alguém tem que ser, não por ser ruim.Para quem já assistiu esse pequeno filmes, sabe o quanto ele é diferente, e o quanto é necessário, olhar de ‘fora da caixa’ para apreciá-lo.
O Lado Bom da Vida, também é um filme muito bom, mas ainda não consegui entender a sua indicação. Sei que ele conquistou o público, e deve ter uma torcida grande no domingo, mas não é um tipo de filme muito comum para ‘indicado ao Oscar’, talvez estejamos vendo a transformação dos votantes da academia. Pode levar, sim já que tem muita gente falando dele, mas não acho que seja o caso.
Porém, A Hora Mais Escura é Os Miseráveis, são filmes que terão que vencer vários preconceitos para serem vitoriosos. A hora mais escura, por explorar um lado mais cruel dos Estados Unidos, ao demonstrar a caçada ao Bin Laden, contado muito bem pelas mãos da diretora Katherine Bingelow. Já Les Miserables tem que enfrentar o bloqueio que algumas pessoas, inclusive votantes, tem com musicais.
Melhor ator
Indicados:
v Daniel Day-Lewis - Lincoln
v Joaquin Phoenix - O Mestre
v Denzel Washington - O Voo
v Bradley Cooper - O Lado Bom da Vida
v Hugh Jackman - Os Miseráveis
Meu Voto: Bradley Cooper (mas quem deve levar é Daniel Day-Lewis)
Os Outros: Daniel Day-Lewis merece o Oscar que provavelmente irá ganhar, se ‘afundar’ na pele de um ícone da história americana, não deve ser fácil, mas ele conseguiu, e por isso deve levar.
De todos os indicados, só não vi Joaquim Phoenix, porém meu voto (ainda) vai para Bradley Cooper, pro ter mostrado que pode mais, muito mais.
Melhor atriz
Indicadas:
v Jessica Chastain -A Hora Mais Escura
v Naomi Watts - O Impossível
v Jennifer Lawrence - O Lado Bom da Vida
v Emmanuellle Riva -Amor
v Quvenzhané Wallis - Indomável Sonhadora
Meu Voto: Jessica Chastain – A Hora Mais Escura
Eu sei que todo mundo falando, da Jennifer Lawrence, porém a Jessica merece MUITO esse prêmio.
Ela conseguiu montar uma personagem fria, e ao mesmo tempo, humana, e ao mesmo, frágil, e ao mesmo tempo forte, que eu simplesmente não consigo torcer a favor de mais ninguém. Ela é a estrela em um filme difícil, que não deve ter atraído tanto os votantes por causa do tema, mas ela merece!
As Outras: A única que vou aceitar ganhar no lugar de Jessica é a Emmanuelle Riva, que montou um papel difícil e comovente em Amour.
Jennifer Lawrence tem os seus méritos em O Lado Bom da Vida, acho que foi uma indicação boa, mas se ela estivesse na categoria de coadjuvante talvez tivesse mais o meu voto, do que aqui.
Naomi Watts, em O impossível está soberba, e os desafios da sua personagem, Maria, valeu a sua indicação, mas dificilmente deve levar devido a competição, assim como Quvenzhané Wallis, que é a estrela de Indomável Sonhadora.
Mas hei! Coisas mais malucas e imprevisíveis já aconteceram no Oscar, então todo mundo tem chance.
Melhor ator coadjuvante
Indicados:
v Alan Arkin - Argo
v Philip Seymour Hoffman - O Mestre
v Tommy Lee Jones - Lincoln
v Christoph Waltz - Django Livre
v Robert De Niro - O Lado Bom da Vida
Meu Voto: Robert De Niro
Melhor atriz coadjuvante
v Amy Adams - O Mestre
v Sally Field - Lincoln
v Anne Hathaway - Os Miseráveis
v Helen Hunt - As Sessões
v Jacki Weaver - O Lado Bom da Vida
Meu voto: Anne Hathaway.
Chorei com todas as cenas dela, e ela foi soberba na interpretação de I Dream a Dream. Além disso, sou fan girl da Princesa da Genovia, e não consigo votar em outra pessoa. =D
Melhor diretor
Indicados:
v Ang Lee - As Aventuras de Pi
v Steven Spielberg - Lincoln
v Michael Haneke - Amor
v David O. Russell - O Lado Bom da Vida
v Benh Zeitlin - Indomável Sonhadora
Meu voto: Michael Haneke por Amor – Principalmente se o filme não ganhar muitos outros prêmios.
Ausência: Nessa categoria, faltou talvez o melhor diretor do ano, Ben Affleck. Não acho que ele é excelente como ator, e O Demolidor é a prova viva para comprovar isso, mas como diretor em Argo, parece que ele achou o seu caminho, e é possível sentir a mão dele durante todo o filme.
Pena a esnobada da academia, que contrariou todos os outros prêmios.
Melhor roteiro original
Indicados:
v Mark Boal - A Hora Mais Escura
v Quentin Tarantino - Django Livre
v Michael Haneke - Amor
v Wes Anderson, Roman Coppola - Moonrise Kingdom
v John Gatins - O Voo
Meu Voto: A Hora Mais Escura
Melhor roteiro adaptado
v Chris Terrio - Argo
v Lucy Alibar, Benh Zeitlin - Indomável Sonhadora
v David Magee - As Aventuras de Pi
v Tony Kushner - Lincoln
v David O. Russell - O Lado Bom da Vida
Meu Voto: O Lado Bom da Vida
Melhor filme em lingua estrangeira
v Amor (Áustria)
v A Royal Affair (Dinamarca)
v Kon-Tiki (Noruega)
v No (Chile)
v War Witch (Canadá)
Meu Voto:Amor (por enquanto, ainda vendo os outros filmes)
Melhor longa animado
v Valente
v Frankenweenie
v Detona Ralph
v ParaNorman
v Piratas Pirados!
Meu Voto: Valente
Melhor canção original
v "Before My Time" - Chasing Ice
v "Everybody Needs A Best Friend" - Ted
v "Pi's Lullaby" - As Aventuras de Pi
v "Skyfall"- 007 - Operação Skyfall
v "Suddenly" - Os Miseráveis
Meu Voto: Skyfall - Adeleeeeeeee!!!
Eu sou daquelas que quer que ela ganhe todos os prêmios do mundo, e porque não um Oscar para completar a coleção? Além disso, teremos ela se apresentando no domingo. YEAH!!
Ah! E de quebra a música é a mais linda de todas!
Melhor curta animado
v Adam and Dog
v Fresh Guacamole
v Head over Heels
v Maggie Simpson in "The Longest Daycare"
v Paperman
Meu Voto: Paperman Não vi todos, mas vi Paperman que é lindo e me fez chorar! Torcida pra ele.
 
As categorias abaixo eu não tenho uma opinião formada sobre nenhuma, mas segue o restante dos indicados para acompanharmos juntos no domingo:
 

Melhor trilha sonora original
Melhores efeitos visuais
Melhor maquiagem
Melhor fotografia
Melhor figurino
Melhor direção de arte
Melhor documentário
  • 5 Broken Cameras
  • The Gatekeepers
  • How to Survive a Plague
  • The Invisible War
  • Searching for Sugar Man
Melhor documentário de curta-metragem
  • Inocente
  • Kings Point
  • Mondays at Racine
  • Open Heart
  • Redemption
Melhor montagem
Melhor curta
  • Asad
  • Buzkashi Boys
  • Curfew
  • Death of a Shadow (Dood van een Schaduw)
  • Henry
Melhor edição de som
Melhor mixagem de som
E vocês? Pra que estão torcendo, e qual é a expectativa para o Oscar 2013?
Fanny Ladeira








































































































































domingo, 17 de fevereiro de 2013

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Resenha: O Casamento

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http://portal.julund.com.br/wp-content/uploads/2012/07/o-casamento-nicholas-sparks.jpg Livro: O Casamento

Autor: Nicholas Sparks

Editora: Arqueiro

Nota: 3,5 estrelas

Após quase 30 anos de casamento, Wilson Lewis é obrigado a encarar uma dolorosa verdade: sua esposa, Jane, parece ter deixado de amá-lo, e ele é o único culpado disso.

Viciado em trabalho, Wilson costumava passar mais tempo no escritório do que com a família. Além disso, nunca conseguiu ser romântico como o sogro era com a própria mulher. A história de amor dos pais de Jane, contada em Diário de uma paixão, sempre foi um exemplo para os filhos de como um casamento deveria ser.

Diante da incapacidade do marido de expressar suas emoções, Jane começa a duvidar de que tenha feito a escolha certa ao se casar com ele. Wilson, porém, sente que seu amor pela esposa só cresceu ao longo dos anos. Agora que seu relacionamento está ameaçado, ele vai fazer o que for necessário para se tornar o homem que Jane sempre desejou que ele fosse.

Eu sei o que muitos de vocês vão pensar: mais um livro do Nicholas! Nem eu, que aprecio o trabaho do autor, não consigo acompanhar todos os lançamentos no Brasil, e deve ter uns 3 livros que ainda não li.

O último foi Homem de Sorte, e tenho que dizer que estória de Logan não me agradou e me manteve longe dos outros livros dele. Todo esse hype e filmes de hollywood, acabaram me deixando sem muita vontade de pegar um livro dele, mas o tamanho do livro e a vontade de ler uma coisa diferente acabou me levando para a estóia de Wilson e Jane.

Li em 4 horas, e ao terminar me lembrei de uma coisa: Que o Nicholas é um escritor fantástico, e consegue criar estórias de amor como ninguém.

Às vezes quando lemos um livro que foge muito do que esperavamos, acabamos nos decepcionando, e isso pode resultar em nos afastarmos do autor durante um tempo, aí pegamos outro e simplesmente nos lembramos novamente. =D

Não sei se foi o fato de ter lido um livro que não foi muito bom, e pegar esse sem grandes espectativas, mas tenho que dizer que tudo nesse livro, me lembra do Nicholas que eu gostei no começo.

A temática romantica e focada em duas pessoas que tem não só uma estória, mas uma vida partilhada.

Eu não sou casada, mas sei que não deve ser fácil viver um ano juntos, imagina 30 anos. Em algum momento o trilho se solta e o casal que compartilhou uma vida inteiro juntos, pode seguir por caminhos diferentes sem nem perceber.

Mas cabe a cada um dos dois, geralmente aquele que magoou, correr atrás e mostrar que aquelas 30 anos siginificaram muito, e é isso que Wilson, com a ajuda de Noah de Diários de uma Paixão, terá que fazer para mostrar para Jane que ele ainda se importa com ela.

No final, não só uma estória de amor. É uma maneira diferente de ver o amor.

Fanny Ladeira

Nicholas-Sparks-PhotoNicholas Sparks é um dos escritores mais adorados do mundo, e do Brasil. Com cerca de 50 milhões de cópias vendidas, seus livros conseguem agradar a um público bem grande, devido ao teor de estórias comovente e românticas. Além disso, muito de seus livros já chegaram as telas do cinema, ampliando ainda mais a sua base de fãs. Grandes sucessos como O Diário de Uma paixão e Um Amor para recordar, foram baseados em seus livros. Ele vive com a esposa e filhos na Carolina do Norte.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

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Cinema no Restaurante: Uma Garrafa no Mar de Gaza

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Esqueça Jogos Vorazes, e outros filmes de ficção e distopia.

Imagine você vivendo, em um ambiente de guerra velada.

Onde há momentos de paz e momentos de guerra.

Momentos de incertezas… e momentos em que a vida simplesmente tem que seguir em frente.

une-bouteille-a-la-mer-de-thierry-binisti-10551390nlluf_1798Uma Garrafa no mar de Gaza, fala sobre um conflito em que estamos tão acostumados a ver no noticiário, que raramente paramos para analisar como deve ser vida das pessoas lá.

 

 

E paramos ainda menos, para pensar em como os jovens e as crianças vivem lá.

51987Pequenos indivíduos que nasceram ou mudaram para lá pela força de outra pessoa, e foram ‘lançados’ dentro da rede de ódio e briga que dura há muitos anos.

Por isso o filme é um soco no estômago para muitos. Faz a gente abrir o mente.

Olha! Tem gente morrendo lá, e nós não podemos fazer nada.

Assim como essas pessoas que são jovens participam de uma guerra que elas não começaram e talvez nem gostassem que continuassem.

Tal (Agathe Bonitzer) tem 17 anos, é francesa, judia e vive em Jerusalém. Naim (Mahmud Shalaby) tem 20, é palestino e vive em Gaza. Uma carta em uma garrafa jogada ao mar os aproxima do mundo distante um do outro.

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Tal tenta viver a vida de uma adolescente normal, mas o conflito da sua região lhe motiva a viver uma vida mais regrada, controlada, com medo do que pode lhe vir a acontecer.

Quando ela começa a trocar mensagens com Naim parece que tudo começa a fazer sentido, mas não faz.

Em um momento do filme, Tal diz: “Achei que você me traria repostas, mas me trouxe mais perguntas

tn_311_600_Agathe_Bonitzer_22082012A vida de Naim é mais sacrificada, mas nem por isso é errada ou mais feia do que a de Tal. Ele não tem vergonha da sua cultura e da sua origem, muito pelo contrário. Porém, como qualquer pessoa, ele quer ver mais, quer conhecer o mundo que tem lá fora, além dos muros que sempre delimitaram a sua vida.

De certa forma, um é um apoio para o outro, mesmo com a distância, mesmo com a separação religiosa.

O filme não quer mostrar quem está certo ou quem está errado, ele só quer mostrar o que é a vida para dois jovens que nasceram dentro de um conflito imposto pelas suas religiões.

Nesse momento, percebemos que a muralha erguida separando os dois mundo, é mais do que o concreto do muro, é o sentimento levantado durante anos e anos de lutas.

O final é maravilhoso, e você termina encantada com o que acabou de ver.

ff2d29e4-517c-11e1-af97-c8935d84be1a-493x328Um filme que lhe faz pensar, mas um filme que lhe emociona e lhe deixa com esperança de um mundo melhor.

Um mundo, em que as pessoas desses opostos tão fortes, possam se relacionar.

Tem o livro que inspirou o filme, lançado pela Editora Seguinte, selo jovem da Companhia das Letras, e como o livro é sempre melhor que o filme, estou com a expectativa lá em cima.

Mas enquanto não leio o livro, curto o filme, que pode ser resumido em uma palavra: Obrigatório!

Próxima Sessão: Oscar 2013 – Indicados e quem merece ganhar

https://www.youtube.com/watch?v=myWdFRXSF64

sábado, 9 de fevereiro de 2013

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As Irmãs Walsh de Marian Keyes: A ordem certa

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Algumas pessoas me questionam, e sei que tem gente que ás vezes fica com medo de ler o livro na ordem errada, ou até mesmo pegam sem saber que faz parte de uma sequência.

Os livros da irmãs Walsh não fazem parte de uma série propriamente dita, mas se você ler o livro Los Angeles, por exemplo, vai saber com quem tal irmã ficou e aí pode estragar a graça ou perder a surpresa dos anteriores.

Por isso, segue abaixo a ordem certa dos livros das Irmãs Walsh de Marian Keyes:

1° – Melancia       (Claire)

Melancia

 

2° – Férias?!?       (Rachel)

Férias!

 

3° – Los Angeles       (Maggie)

Los Angeles

 

4° – Tem Alguém Aí?        (Annie)

Tem Alguém Aí?

Resenha AQUI

5° - The Mystery Of Mercy Close    (Helen)

The Mystery of Mercy Close (Walsh Family, #5)

Ainda não disponível em Português

Espero ter ajudado.

Fanny Ladeira

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Desafio Realmente Desafiante #2 – A Estrela Mais Brilhante do Céu

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Post do Desafio Realmente Desafiante proposto pelo blog Psiu que eu tó lendo.

O primeiro desafio já foi, e para o segundo fiquei um pouco indecisa por onde começar.

Mas optei por tirar da lista (e da minha estante de não lidos) o último livro disponível e publicado no Brasil, de uma das minhas escritoras favoritas da atualidade. 

Por isso, resolvi encarar o desafio de:

Ler um livro cujo título tenha mais de 5 palavras

 Livro Escolhido: A Estrela Mais Brilhante do Céu

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQbMeArFKxWycNT3dS-VBWHlgCb_T7G04aBoxSMRxdNISvmsLbRXxfs5WjED4DA9dIBNxeREViH2djP_587OJhocU-A5557vXVGKrhTg-ursTSVMjevWECwY0w0GTDuJvtSaId0kTItSvY/s1600/Pedri.jpg

Há várias boas escritoras na atualidade.

Claro, que dentro da opinião de cada um, o conceito de ‘boa’ pode mudar, e no caso de Marian Keyes, eu encontro opiniões muito dvergentes.

Tem os que amam, e os que não sentem nada de especial.

Eu estou no primeiro grupo. =D

Li Melancia, seu primeiro livro publicado no Brasil e o mais famoso, no meu primeiro ano de faculdade, a exatamente 6 anos atrás. ( Velhaaaa!)

Aos poucos, ao longo desses 6 anos cheio de fases de transformações e mudanças, eu fui lendo cada um dos seus 10 livros lançados no Brasil, alguns deles, você pode ver a resenha aqui.

Faltava o último, The Brightest Star in the Sky no original , que vinha com um agratavante:

Era o último livro da Marian em um longo tempo, e não havia notícias que ela teria um livro sendo lançado tão cedo (deveria haver, mas eu estava sem saber).

Mas não tive opção, já que aquela coisinha dentro de nós, insiste que quer ler, e resolvi comprar o livro e encarar o fato de que talvez teria que viver um longo tempo sem um livro novo dela.

Felizmente, esse tempo será mais curto, porque ela lançou no final do ano passado ela lançou, The Mystery Of Mercy Close, livro da Helen, a última irmã da família Walsh que faltava.

Ali estava eu, completamente liberada para ler o livro!

E essa é a única desculpa, que eu consigo encontrar para esse livro ter ficado quase 5 meses na minha estante, sem ser lido.

“O sentimento era real, porque o coração deles vibrava em perfeita harmonia.”

A estória do livro:

Existe um misterioso espírito que paira sobre o edifício número 66 da Star Street, em Dublin, Irlanda. Ele está em uma missão para mudar a vida de alguém.

Em A Estrela Mais Brilhante do Céu, Marian Keyes demonstra mais uma vez sua técnica como uma dos grandes contadores de histórias da atualidade e sua vontade de ultrapassar limites na literatura.

Os inquilinos do prédio 66 formam certamente um grupo excêntrico. Na cobertura mora Katie, uma mulher de 39 anos que trabalha como relações públicas de cantores e que só se preocupa com o tamanho de suas coxas e se seu namorado irá propor casamento.

No apartamento abaixo, dividem o espaço dois poloneses mais a engraçada Lydia. No primeiro andar está Jéssica, a octogenária que vive com seu malvado cachorro e o filho adotivo.

Já no térreo estão os recém-casados Maeve e Matt, que por mais que tentem esquecer o passado, não conseguirão.

Logo na capa do livro, Marian surpreende falando de cara que esse é o seu livro preferido. Não que um autor não tenha a sua liberdade de escolher um livro preferido, só foi inesperado.

Como os outros livros de Keyes, ela usa vários personagens com um ponto em comum ou ligação para contar a sua estória. Na maioria das vezes, um personagem me agrada mais que o outro.

Mas no caso desse, eu gostei de todos!

A trama de Matt e Maeve me deixou com coração na mão, e nervosa, em vários momentos, onde não consegui entender o que estava contecendo ali. Lydia é desbocada e não sabe o que quer, mas tem bom coração e faz aquilo que deve, quando a hora chega.

Katie, é a típica mocinha dos livros da Marian, meia idade, coma carreria começando a ir para o brejo e sem perspectiva de casamento a frente.

Enquanto Fionn é um chato de galocha, mas entendi a necessidade de inseri-lo na trama, para que alguns pontos de ligação fossem feitos.

Geralmente nunca dá para saber o que esperar dos lviros da Marian, e como foi apontado por diversas pessoas (porém alguém teve que me falar para eu perceber), os livros da Marian tem a sua parte depressiva.

Sim, na maioria das vezes o personagens tem um término agradável, mas isso não quer dizer que ela não tire, dentro da sua média de 600 páginas por livro, para fazer eles ( e nós, por tabela) sofrerem um pouco.

O fato de não ter percebido por conta própria que os livros dela são um tem esse toque de tristeza, é exatamente porque gosto de ler estórias que são verdadeiras com a realidade.

Sim, há pessoas que tem uma família normal e feliz? Sim!

Mas tem várias fámílias com uma mãe louca, um pai brincalhão, mas que está a mercé da sua mulher, e das cinco filhas que o casal teve.

Cada uma dessas filhas, apesar de terem sido criadas da mesma forma, forma submetidas a experiências diferentes. Então, pra mim é perfeitamente normal, que elas passem por vários desafios ao longo da vida. Alguns são mais simples, e outros são completamente tristes ( A.K.A. livros das irmãs Walsh).

Mas A estrela, diverge de todos, apesar do tema um pouco sombrio, é o livro mais esperançoso e ‘alegre’ de Marian. Alegre no sentido de passar uma mensagem positiva.

Vocês podem ficar um pouco confusos no começo,  com o contexto e com a narração, mas quem ficar atento logo vai descobrir o que exatamente está acontecendo.

No final, eu consegui entender porque esse é o livro favorito da Marian. Não é o meu favorito dela (esse título ainda é de Tem Alguém Aí?), mas segue uma linha tão única dos livros dela, que se destaca, e brilha.

Talvez o título, também seja uma analogia para o que ela sente em relação a sua obra?

Fanny Ladeira

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Marian Keys é uma das grandes escritoras da atualidade. É irlandesa, formada em direito e ex-alcoólatra, os seus livros fazem sucesso no mundo inteiro, e o Brasil não ficou para trás.
Os seus livros ganharam uma nova vida no mercado brasileiro, com o lançamento de alguns títulos (Melancia e Férias!?!) em uma edição econômica e mais compacta que a original.
Conheça o site oficial da autora, que tem um design muito fofo: http://www.mariankeyes.com/