sábado, 23 de junho de 2012

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Meme Literário – Conheça o Blogueiro

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Olá Galera!

Esse meme já está rodando faz algumas semanas, e vi vários amigos blogueiros postando, e achei muito interessante, por isso resolvi participar.

A meme foi criada pelo blog Sozinha com os livros

Sobre o blog:

1 – Quando surgiu a ideia de criar seu blog?

A pouco mais de 2 anos, comecei a frequentar os blogs literários que existiam na época. De cabeça lembro do Romances in Pink e da Menina da Bahia. Pensei que seria ótimo participar de um blog literário, mas tinha vergonha de perguntar se alguém queria ajuda, e depois de pensar um pouco, resolvi criar o meu próprio blog.

O Restaurante surgiu para suprir a minha necessidade de dividir com alguém, tudo que queria falar sobre os livros. Depois de um tempo, inclui a coluna de cinema, e hoje em dia também falo um pouco sobre música.

2 – Origem do nome do blog

Eu queria um nome diferente, mas também queria que linkasse com as minhas ideias e com algum livro. Na época tinha acabado de ler o livro de Douglas Adams, e ele praticamente fazia parte da minha vida ( como faz hoje), e por isso resolvi colocar esse nome.

A ideia era as pessoas encontrarem no 'Restaurante do Fim do Universo' um espaço para conversar sobre livros.

3 – Você teve/tem outros blogs além desse?

One and Only. Já tenho dificuldades em deixar esse blog em ordem, imagina outros.

4 – Já pensou em desistir alguma vez de seu blog?

Nunca!!! Apesar da minha relação com ele ter mudado com o tempo. No começo, eu queria que o blog crescesse, tivesse diversas parcerias e tal. Depois de um tempo, percebi que eu mesma não precisava, e de certa forma não queria isso.

Amo os nossos parceiros e visitantes, e quanto mais melhor, mas esse é um espaço para dividir os meus pensamentos, para evitar ficar falando sozinha. Como diria a banda Pulp 'I wanna Live like commom people'.

5 – Mande uma mensagem para os seus seguidores.

Obrigada a todos pelo carinho até aqui, e muita coisa há de vir. Vamos crescer e evoluir juntos! =D

Sobre o blogueiro:

1 – Uma música: There is a light that never goes out de The Smiths

2 – Um livro: Orgulho e Preconceito de Jane Austen

3 – Um filme: O Fabuloso Destino de Amelie Poulain

4 – Um hobby: Escutar música e ler

5 – Um medo: Rato e barata

6 – Uma mania: Ficar de pijama em casa, quando chega visita tem que correr!

7 – Um sonho: Conhecer o mundo inteiro. Inteirooo!! Da Siberia à Antártica!

8 – Não consigo viver sem: Música e refrigerante.

9 – Tem coleção de alguma coisa? Livros e DVD's

10 – Do que você mais gosta no seu blog? Da liberdade que ele me trás.

11 – Gostaria de fazer alguma outra pergunta para os próximos participantes?

Sem ideias no momento. =(

Beijos!

Fanny Ladeira

sábado, 16 de junho de 2012

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Resenha: Fifty Shades of Grey

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3y9qqstklskxnq05f063cslvbLivro: Fifty Shades of Grey
Autora: E.L. James
Editora: Vintage
Nota: 4 estrelas
 
Livro não recomendado para menores de 16 anos.
Quando a estudante de literatura, Anastacia Steele, é obrigada a entrevistar um jovem empreendedor de sucesso, Christian Grey, para a revista da sua faculdade, ela acaba achando ele atraente, enigmático e intimidante. Convencida de que ele não sente nada por ela, ela tenta tirar Grey da sua cabeça, até que ele acaba aparecendo do nada na loja de ferramentas que ela trabalha. Erótico, interessante e extremamente envolvente.

Eu estou tentando montar uma resenha satisfatória desse livro há mais de um mês. Até o reli, porque simplesmente não conseguia transmitir os meus sentimentos e opiniões sobre ele.

Enquanto li, fui trocando figurinha com a Natália Rivero (@natirivero) que também estava lendo, e apesar de termos trocado vários e-mails sobre os acontecimentos, acredito que até neles fui contraditória em vários pontos. Por isso, me perdoem se eu fizer a mesma coisa aqui.

Resolvi ler o livro, por causa do buzz que rolou lá fora. Se você procurar pela internet, encontrará várias determinações para esse livro. Polêmico e erótico, acho que na maioria dos lugares.

É complicado definir esse livro em uma palavra, mas posso entender porque as pessoas o enquadraram nas definições acima.

Fifity Shades não é um livro para adolescentes, não só porque têm várias VÁRIAS cenas de sexo, mas porque traz uma situação muito conturbada, e odiaria pensar que a compreensão errada de algum ponto desse livro, possa levar alguém muito despreparada, há um relacionamento doentio.

Portanto, sem ser a chata, mas se você é adolescente, fique longe. Como se fosse adiantar, mas dei o meu recado.
 
A minha primeira impressão da Ana, ou Anastacia, era que ela era, facilmente manipulada. Entretanto, tenho que admitir que pelo jeito que descrevem Christian no livro, eu também não resistiria.

E mesmo sendo um pouco fraca aos comandos de Grey, em vários momentos ela demonstra que sabe falar não.

Como o romance se desenrola em vários níveis de acordo com o desenvolvimento do livro, temos a sensação de que ela se entrega totalmente aos caprichos dele ( vocês vão entender), só que isso acontece aos poucos, lentamente, e podemos perceber claramente em diversas partes do livro, que ela realmente está ponderando toda a situação que está entrando.

Em algumas partes, ela fala que se sente como Ícaro voando muito perto do Sol, e que ela sabe que vai acabar machucada.

É quase um alívio, a sentir dando esse passo para trás, se ‘negando’ em partes a entrar em um mundo desconhecido. Mesmo que o porteiro desse mundo seja um homem tão lindo.

Lógico que é muito diferente ela pensando desse jeito longe dele, e tentando lembrar as suas razões quando ele se inclina para beijá-la. *Suspira* hahahhahaa

Mas vamos falar do causador de tudo: Christian Grey, lindo de morrer e mais rico que o Tio Patinhas.
Christian é possessivo, mandão e... totalmente irresistível. Mas o charme dele no livro ( pelo menos pra mim!), não reside em ele ser assim. Mas sim, porque ele sabe o que quer, e vai atrás disso. ( Ok, no caso dele é um pouco doentio, porém vamos dar um mérito para o rapaz.)

A escrita do livro não é magnífica, mas nada que impeça a leitura. Os capítulos fluem muito bem, apesar de ter uma enrolada no meio de campo, mas nada que tire a graça do livro. Muito pelo contrário, nessa enrolada, tem várias cenas ótimas.

Sim, há muitas cenas de sexo nesse livro. MUITAS.

Porém, são todas com um sentido para a estória.

E claro que por causa do tema, eu realmente achei que teria várias cenas de BSDM ( eu não vou explicar o que é isso aqui!), com coisas estranhas e tal, mas até que não.

Há um pouco, mas não em um nível que poderia chocar a sociedade atual.

Se for para comparar, já li livros muito piores nesse aspecto.

Acredito que quem não tem muito costume de ler livros com essa temática (Romances Históricos e afins), pode achar um pouco chocante. Se for o seu caso, vá de cabeça aberta para o que vai encontrar.

Por isso que ao pensar nesse livro como um todo, fico confusa, mesmo após ter lido 2 vezes.

A relação de Ana e Christian é complicada.

É perigosa e irresistível ao mesmo tempo.

Fica tão difícil falar sobre a minha opinião desse livro. Porque mesmo com os todos os elementos dispostos em cima da mesa, ainda é extremamente complicado avaliar o ‘relacionamento’ dos dois ou definir qual seria a minha reação.

É claro que o que ele sugere para ela, é além da minha compreensão. Mas seria eu também capaz de me afastar? Será que teria coragem de simplesmente por um ponto final e tocar a minha vida?

O máximo que posso afirmar, é que realmente gostei, e que recomendo para todas as minhas amigas, conhecidas, inimigas e estranhas. =D

O livro termina em um momento super reviravolta, com um ótimo gás para o próximo livro da série, Fifty Shades Darker, mas isso é papo para uma próxima resenha.

Ordens do Mr. Grey.

Fanny Ladeira
Trilogia Fifty Shades
Fifty Shades of Grey
  • Fifty Shades Darker
  • Fifty Shades Freed
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Cinquenta tons de Cinza, chega no Brasil no dia 01/08/2012, mas já pode ser adquirido pela pré-venda. A Editora responsável pela publicação no país é a Intrínseca.
 
 
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E.L. James já trabalhou como produtora de TV, e agora mora com o seu marido e dois filhos em Londres. Após vários anos se concentrado em outros projetos, ela finalmente decidiu escrever o seu primeiro, Fifty Shades of Grey, que virou um fenômeno nos EUA.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

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#Coming Soon: The Perks of Being a Wallflower e Now Is Good

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Oi pessoal!

Esse ano os filmes prometem!

Alguns já cumpriram o seu papel ( Certo, Vingadores?), enquanto outros ainda tem que provar que podem ser rentáveis ( Certo, novo Homem-Aranha?).

Porém, estou ansiosa por dois filmes, fora do circuito: The Perks of Being a Wallflower e Now Is Good.

The Perks of Being a Wallflower

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O filme é baseado no MARAVILHOSO As vantagens de ser invisível, que aqui no país é foi lançado pela Editora Rocco.

Eu não tenho palavras suficientes para descrever como esse livro me tocou, mas a minha resenha dele tentou chegar lá. Eu li por causa do falatório da adaptação, só para me apaixonar pela estória.

Sinopse:

Charlie (Logan Lerman) tem 15 anos, é um ingênuo excluído dos grupos. Nos próximos meses ele terá que lidar com o primeiro amor, Sam (Emma Watson), o suicídio de seu melhor amigo, e os seus próprios problemas pessoais, enquanto tenta encontrar o grupo que ele pertence. O filme mostra a jornada desse introvertido novato, que é apresentado ao mundo real.

E a melhor parte: o diretor é o escritor do livro, Stephen Chbosky, que já trabalhou em diversos projetos na televisão. Inclusive na criação e produção, de uma das melhores séries já feitas ( exagero, mas eu amo), Jericho, que infelizmente não teve o seu brilhantismo reconhecido, e foi cancelada após a 2° temporada.

clip_image004O elenco do filme, conta com Logan Lerman (Charlie), Emma Watson (Sam) Nina Dobrev ( Candace) e Paul Rudd ( Bill).

Esse é o primeiro papel de destaque de Emma fora de Harry Potter, e baseado nas nuances da personagem no livro, ela terá muito material para trabalhar. Eu acho o Logan um ótimo ator (apesar de não ter gostado de Percy Jackson).

O filme está marcado para estrear dia 14 de setembro nos EUA, e tem a sua data de lançamento em terras brasileiras marcado para o dia 19 de Outubro.

 

P.S.: Não sou xiita com adaptação, mas espero que eles coloquem Asleep do The Smiths na trilha sonora

O Livro

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Lançado em 1999, pela MTV Books, o livro conta a estória de Charlie um garoto introvertido, que ao longo da estória vai contado as suas experiências da adolescência. Tudo isso com uma profundidade gigantesca, abordando temas como drogas, sexo e homossexualidade, além de abordar as dificuldades de descobrir a sua personalidade.

O livro se passa em 1991-1992.

No Brasil, o livro foi lançado pela Editora Rocco.

 

 

 

 

 

Now is Good

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Now is Good, é baseado no livro Before I die, lançado no país pela Editora Agir, com o título de Antes de Morrer de Jenny Downham.

Apesar de estar esperando a adaptação com vontade, tive a impressão pelo trailer que vão mudar muitas coisas da estória. Só espero que a essência do livro, continue. O trailer, mesmo assim, é muito bom, e mesmo se não conhecesse o livro, iria querer ver.

Sinopse:

Tessa (Dakota Fanning) é uma garota que lutou contra a leucemia durante boa parte da sua vida, mas agora a doença chegou a um ponto sem volta. Ela resolve continuar o seu tratamento em casa, e faz uma lista de coisas quer fazer antes de morrer. Como ir contra a lei, experimentar drogas, fazer sexo. Com a ajuda de as amiga Zoey ( Kaya Scodelario) e o seu vizinho lindo, Adam (Jeremy Irvine).

0a49dfe1a337f639_NowIsGood.xxxlarge_1Eu sei que pela sinopse parece muito Um amor para recordar, mas acredite, o livro passa bem longe de ser comparado, e a própria Tessa é muito mais amarga que a doce Jamie. Porém, pode ser que o filme fique extremamente parecido em alguns pontos. É esperar para ver.

Dakota Fanning não cortou o cabelo para o filme, mas baseado nas suas atuações anteriores, estou esperando brilhantismo ( apesar de que, a sua irmãzinha Elle, está deixando ela no chinelo).

 

 

Eu li o livro há muito tempo, muito antes de ter blog ( a data de compra no livro está em 04/01/2009), e por isso não tem resenha desse livro (ainda), mas aguarde que vou reler, e em breve teremos resenha dele.

A data de lançamento do filme, está marcada para o dia 21 de outubro na Inglaterra e ainda não tem data de lançamento por aqui. =(

O Livro

Quando Tessa recebe a notícia de que a sua leucemia voltou, ela resolve abandonar o tratamento e viver o resto da sua vida em casa, longe de hospitais. Apesar de tomar alguns medicamentos, ela continua a sua vida normalmente. Ela resolve fazer uma lista de coisas que quer fazer antes de morrer, e perder a virgindade está no topo.

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A vida, e a morte, mostrará a ela, e a todos a sua volta, que nada pode ser completamente planejado.

O livro foi lançado originalmente em 2007 na Inglaterra, e ganhou vários prêmios importantes.

No Brasil, a Editora Agir lançou o livro em 2008.

 

E vocês? Qual é a adaptação que estão mais ansiosos?

Fanny Ladeira

quinta-feira, 7 de junho de 2012

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Cinema no Restaurante: Tarde Demais para Esquecer

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Eu adoro descobrir novas coisas.

Pequenas jóias escondidas, que nunca nos aproximamos, não por falta de interesse, mas porque não chegou o tempo ou a oportunidade.

Tarde Demais para Esquecer, An Affair to Remember no original, era um dos filmes que estava na minha lista, mas nunca em uma posição que o fizesse ser prioridade. Até que o dia chegou!

O Playboy Nicky Ferrante (Cary Grant) e a linda cantora Terry McKay (Deborah Kerr) se conhecem e começam uma amizade, enquanto estão em um cruzeiro entre a Europa e Nova York. Apesar dos dois estarem noivos de outras pessoas, eles concordam em se reencontrar novamente dali 6 meses, no topo de Empire State Building, se ainda sentirem a mesma coisa.
O destino será capaz de reunir esses dois amores?

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Teria várias palavras para de descrever esse filme, a mais correta seria: Honesto.

Nos filmes antigos, é fácil encontrar personagens com profissões e honras duvidosas, como em Bonequinha de Luxo e Gigi. Porém, ambos os filmes ‘escondem’ isso muito bem.

Já em Tarde Demais, que foi lançado em 1957, não há isso.

Apesar de tratarem o assunto com delicadeza, os protagonistas já deixam claro o que querem, e o que sabem o que o outro deseja. Nem posso imaginar, quantos olhares de reprovação o filme deve ter levado de alguns espectadores dentro das salas de cinema. Ou quem sabe, aplausos internos, por terem a coragem de abordar um assunto tão delicado para a época.

E os dois personagens são bem fortes e característicos, Terry não tem papas na língua, e responde Nicky a altura.

an_affair_to_rememberOutro ponto, que se alinha com a honestidade desse filme, é que ele tem coração e cérebro.

Coração que leva o romance para o caminho previsível, porém adorável, e o cérebro, que faz a jornada parecer completamente plausível, assim como interessante. Há vários diálogos maravilhosos, e momentos awww.

Como o primeiro beijo do casal. Você não vê, mas tem uma experiência completamente única. Bravo para o diretor, que poderia ter feito um momento como qualquer outro filme de romance. Mas ao ignorar o que o público queria, ele criou uma cena memorável.

Outro ponto alto do filme são os figurinos, todos são muito bonitos, mas quero falar de um em particular.

Na primeira cena, Terry aparece com um casaco laranja, mas quando ela tira o casaco WOWWWW. Que vestido lindo! Nunca fiquei tão impressionada assim.

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Vestido Lindo!

A direção ficou a cargo de Leo McCarey, que dirigiu diversos filmes, mas esse foi o de maior sucesso.
A única coisa que não me agradou muito no filme, foi o final, que achei um pouco corrido demais. Se você sair da sala nesse instante, pode nem entender o que aconteceu.

Mas apesar desse pequeno detalhe, é possível entender porque esse filme é considerados um dos filmes mais românticos de todos os tempos. Por um razão muito obvia:

Porque ele é, um dos filmes mais românticos de todos os tempos!

Bravo!

domingo, 3 de junho de 2012

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Resenha: A Dama da Ilha

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capa.indd Livro: A Dama da Ilha

Autora: Patricia Cabot

Editora: Essência

Nota: 3,5 estrelas

O Marquês de Stillworth, Reilly Stanton, quer reconstruir o seu orgulho ferido comprovando para todos e para si mesmo que é um verdadeiro herói e não um bêdado inútil como afirmou sua ex-esposa.

Ignorando todos os conselhos sensatos que recebeu, o londrino Stanton assume um posto médico na remota Ilha de Skye convencido de que pode conviver com as condições de vida, digamos... primitivas. É aí que conhece a senhora Brenna Donnegal, e por mais que tentasse, Stanton não consegue ignorar aquela bela mulher.

Ela ocupou o antigo papel do pai como médica local da Ilha, e está mais do que irritada por encontrar Dr. Stanton assumindo seu trabalho e a casa de campo de seu pai. Por bem ou por mal, ela dará o castigo merecido ao usurpador.

Eu admito, estava com um pouco de receio de ler esse livro, porque li algumas resenhas não tão positivas dele e não queria me decepcionar com ele. Principalmente, por ser um livro da minha querida Patricia Cabot, que até o momento com 4 livros lidos, ainda não havia me deixado na mão.

E foi medo à toa, porque adorei o livro!

Porém, entretanto, todavia, entendi porque algumas pessoas não gostaram. Podemos dizer que em matéria de qualidade o livro se mantém, mas a sua estória é um pouco ‘bobinha’, um pouco mais ‘rala’, se comparado com os outros livros, mas sem ser decepcionante.

Muito pelo contrário, com personagens fortes e cheios de características, o livro trás ótimas passagens e oportunidades de exploração. O Dr. Reilly é uma figura! Apesar de cavalheiro, ele muitas vezes usa artifícios diferentes com os seus pacientes e os moradores da ilha de Skye, que no livro está posicionada no lugar mais distante de Londres, mas ainda dentro da Inglaterra.

Já Brenna é corajosa, batalhadora e inteligente. Adoro o tipo de heroína que Cabot cria. Mesmo as mais sonsas, como por exemplo a Caroline de Aprendendo a Seduzir, são mulheres fortes.

A narração é leve, e com ritmo apesar de ficar um pouco parada em alguns momentos. Nada que atrapalhe muito.

No fim, fiquei com medo das resenhas negativas à toa. Pode não ser o melhor livro da Patricia, mas passa longe de ser uma perda de tempo.

Na verdade podemos considerar esse livro, como um ‘aproveitamento de tempo’, um livro gostoso que vai nos levar para um lugar distante.

Fanny Ladeira

 

cabotmegPatricia Cabot, é a própria Meg Cabot. Quando começou a escrever esse tipo de gênero de livro, Meg achou melhor usar um pseudônimo  por causa da sua avó ( ela não queria, que a avó descobrisse que ela estava escrevendo livros de Romances Históricos). Depois acabou revelando que a sua avó não só adorava os livros, como fazia Clube do Livro com eles. Meg escreveu 6 romances históricos, e desde que começou a fazer sucesso como escritora teen, abandonou o gênero( pena!). Meg mora em Key West, Flórida com o seu marido Ben.