domingo, 26 de fevereiro de 2012

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Resultado promoção Eu Quero Livros!!

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Olá Pessoal!

Como a ganhadora não apareceu, tivemos que fazer um novo sorteio da promoção!

Fiquem atentos para o resultado!!

A Promoção Eu quero Livros!! em parceria com o blog Nerds Leitores, foi um sucesso!

O ganhador único dessa promoção, vai levar para casa os seguintes livros:

Terra dos Sonhos - Alyson Noël (com adesivo autografado + marcadores);

O Céu Está em todo Lugar - Jandy Nelson (kit do livro);

Uma Vida Sem Limites - Nick Vujicic

O sorteio foi realizado pelo random.org.

Então bora conhecer quem ganhou!

  número sorteio 2

 

ganhador 2

 

Parabéns Nickollas Tomaz da Silva!!!!

 

O ganhador tem 3 dias para responder o e-mail.

Agradeço a todos que participaram!

E quem não ganhou fique atento, porque em breve teremos mais promoções!

Fanny Ladeira

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Oscar 2012: Indicados e Apostas

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oscar

Finalmente chegou o dia da maior festa do cinema. Estou animada, mas não muito excitada.

Isso porque infelizmente, não assisti grande parte dos filmes indicados, e não vou poder afirmar com grande certeza quem vai ser o ganhador.

Tenho as minhas apostas, baseados nos que eu vi, mas não tenho como afirmar que esse ou aquele vai ganhar, porque é o melhor ali.

O ano passado foi mágico, tinha visto quase todos os filmes, e sabia quem ganharia, ou pelo menos quem merecia acima de tudo.

Esse ano, vou sei que as minhas apostas não serão certeiras, mas elas estão aqui!

 

Indicados e Apostas:

  • Melhor filme
    "Cavalo de guerra"
    "O artista"
    "O homem que mudou o jogo"
    "Os descendentes"
    "A árvore da vida"
    "Meia-noite em Paris"
    "História cruzadas"
    "A invenção de Hugo Cabret"
    "Tão forte e tão perto"  

Quem deve ganhar: O Artista

Quem merece ganhar: O Artista

Também na disputa: A Invenção de Hugo Cabret

O azarão da noite: A árvore da Vida

  A-invencao-de-Hugo-Cabret-filme-bagarai

  • Melhor ator
    Demián Bichir - "A better life"
    George Clooney - "Os descendentes"
    Jean Dujardin - "O artista"
    Gary Oldman - "O espião que sabia demais"
    Brad Pitt - "O homem que mudou o jogo"

Quem deve ganhar: Jean Dujardin

Quem merece ganhar: Jean Dujardin

Também na disputa: George Clooney

O azarão da noite: Sem opinião formada

  • Ator coadjuvante
    Kenneth Branagh - "Sete dias com Marilyn" (trailer ao lado)
    Jonah Hill - "O homem que mudou o jogo"
    Nick Nolte - "Warrior"
    Max Von Sydow - "Tão forte e tão perto"
    Christopher Plummer - "Beginners"

Sem opinião formada nessa categoria

 

  • Melhor animação
    "A Cat in Paris"
    "Chico & Rita"
    "Kung Fu Panda 2"
    "Gato de Botas"
    "Rango"

Cadê Rio? Cadê? Cadê?????

Nem importo com quem ganhar nessa, está faltando Rio e pronto!

 

  • myweekwithmarylin_8Melhor atriz
    Glenn Close - "Albert Nobbs"
    Viola Davis - "Histórias cruzadas"
    Rooney Mara - "Os homens que não amavam as mulheres"
    Meryl Streep - "A dama de ferro"
    Michelle Williams -"Sete dias com Marilyn

Quem deve ganhar: Meryl Streep

Quem merece ganhar: Sem opinião formada

Também na disputa: Viola Davis

O azarão da noite: Rooney Mara

  • Melhor atriz coadjuvante
    Octavia Spencer - "Histórias cruzadas"
    Bérénice Bejo - "O artista"
    Jessica Chastain - "Histórias cruzadas"
    Janet McTeer - "Albert Nobbs"
    Melissa McCarthy - "Missão madrinha de casamento"

Quem deve ganhar: Octavia Spencer

Quem merece ganhar: Sem opinião formanda

Também na disputa: Bérénice Bejo 

O azarão da noite: Melissa McCarthy

  • Melhor roteiro original
    "O artista"
    "Missão madrinha de casamento"
    "Margin Call"
    "Meia-noite em Paris"
    "A separação"

Sem opinião formada nessa categoria. Torcendo pelo O artista e Meia-Noite em Paris

george-clooney--os-descendentes

 

  • Trilha sonora original
    "As aventura de Tintim" - John Williams
    "O Artista" - Ludovic Bource
    "A invenção de Hugo Cabret" - Howard Shore
    "O espião que sabia demais" - Alberto Iglesias
    "Cavalo de guerra" - John Williams

Sem opinião formada nessa categoria. Detalhe que John Williams já foi indicado 47 vezes nessa categoria

  • Canção original
    "Man or Muppet", de "Os Muppets", música e letra de Bret McKenzie
    "Real in Rio", de "Rio", música de Sergio Mendes e Carlinhos Brown, letra de Siedah Garrett

Torcendo para Real in Rio!

  • Maquiagem
    "Albert Nobbs"
    "Harry Potter"
    "A dama de ferro"

Tipo, sou uma fã meio incondicional, então…. Harry Potter.

  • Direção de arte
    "O artista"
    "Harry Potter"
    "A invenção de Hugo Cabret"
    "Meia-noite em Paris
    "Cavalo de guerra" 

Torcendo para Harry Potter, mas A Invenção de Hugo Cabret deve ganhar. O filme é sensacional.

  • Fotografia
    "O artista"
    "Os homens que não amavam as mulheres"
    "A invenção de Hugo Cabret"
    "A árvore da vida"
    "Cavalo de guerra"

O Artista ou A invenção de Hugo Cabret, e a disputa deve estar acirrada!

O Artista 4

  • Figurino
    "Anonymous"
    "O artista"
    "A invenção de Hugo Cabret"
    "Jane Eyre"
    "W.E."

Sem opinião formada nessa categoria.

  • Diretor
    Michel Hazanavicius - "O artista"
    Alexander Payne - "Os descendentes"
    Martin Scorsese - "A invenção de Hugo Cabret"
    Woody Allen - "Meia-noite em Paris"
    Terrence Malick - "A árvore da vida"

Quem deve ganhar: Michel Hazanavicius

Quem merece ganhar: Michel Hazanavicius

Também na disputa:  

O azarão da noite: Terrence Malick

  • Documentário (longa-metragem)
    "Hell and Back Again"
    "If a Tree Falls: A Story of the Earth Liberation Front"
    "Paradise Lost 3: Purgatory"
    "Pina"
    "Undefeated"

Sem opinião formada. Faltou o documentário Senna aqui!

  • Documentário (curta-metragem)
    "The Barber of Birmingham: Foot Soldier of the Civil Rights Movement"
    "God Is the Bigger Elvis"
    "Incident in New Baghdad"
    "Saving Face"
    "The Tsunami and the Cherry Blossom"

Sem opinião formada.

  • Edição
    "O artista"
    "Os descendentes"
    "Os homens que não amavam as mulheres"
    "A invenção de Hugo Cabret"
    "O homem que mudou o jogo"

Sem opinião formada.

  • Melhor filme em língua estrangeira
    "Bullhead" - Bélgica
    "Footnote" - Israel
    "In Darkness" - Polônia
    "Monsieur Lazhar" - Canadá
    "Separação" – Irã

Sem opinião formada.

  • Curta-metragem de animação
    "Dimanche"
    "The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore"
    "La Luna"
    "A Morning Stroll"
    "Wild Life"

Sem opinião formada.

  • Curta-metragem
    "Pentecost"
    "Raju"
    "The Shore"
    "Time Freak"
    "Tuba Atlantic"

Sem opinião formada.

  • Edição de som
    "Drive"
    "Os homens que não amavam as mulheres"
    "A invenção de Hugo Cabret"
    "Transformers: o lado oculto da lua"
    "Cavalo de guerra"

Sem opinião formada.

  • Mixagem de som
    "Os homens que não amavam as mulheres"
    "A invenção de Hugo Cabret"
    "O homem que mudou o jogo"
    "Transformers: o lado oculto da lua"
    "Cavalo de guerra"

Sem opinião formada.

  • Efeitos visuais
    "Harry Potter"
    "A invenção de Hugo Cabret"
    "Gigantes de aço"
    "Planeta do macacos"
    "Transformers: o lado oculto da lua"

Alerta de fã: Torcendo para Harry Potter

  • Roteiro adaptado
    "Os descendentes"
    "A invenção de Hugo Cabret"
    "Tudo pelo poder"
    "O homem que mudou o jogo"
    "O espião que sabia demais”

Sem opinião formada.

Fanny Ladeira

sábado, 25 de fevereiro de 2012

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Momentos Memoráveis dos Oscar’s

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Olá Galera!

Quem curte cinema, pode se interessar pelo Oscar ou não. Mas quem AMA, por mais que não concorde com a Academia, e muitas vezes ignore os filmes premiados, não tem como ficar muito longe da importância dessa noite.

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Pode ser a mudança de uma vida para um ator, para um diretor. Pode ser a vergonha de ver um filme ser injustiçado, e a alegria de ver um indicado que merece, ganhar.

É um programa que pode ser chato em alguns momentos, mas que reserva grandes surpresas.

Eu não vi muitos Oscar’s, mas acompanho a cerimônia desde de 2001, e separei alguns momentos memoráveis que aconteceram nos últimos anos.

Claro que  se você conhece um pouco da vida e do trabalho dos indicados, é mais fácil entender as piadas e assim aproveitar melhor.

Peço desculpas, porque os vídeos não estão traduzidos!

…And the Oscar goes to:

É tão bonito ver alguém ganhar sem esperar, Halle Berry e Adrian Brody estão no topo da minha lista de reações favoritas:

Halle Berry ganhou o Oscar de Melhor Atriz em 2002, pelo seu papel em A Última Ceia

Adrian Brody ganhou o Oscar de Melhor Ator em 2003 pelo seu papel no filme O Pianista:

LOL

Ben Stiller não é o meu comediante favorito, mas isso foi ótimo:

Jack Black e Will Ferrell botaram para quebrar! Essa apresentação foi incrível!

Isso foi no ano de 2004, que ainda vou falar com detalhes. Simplesmente a cerimônia mais divertida de todos os tempos!

Merecidos prêmios:

É muito gostoso ver que um indicado teve o seu trabalho reconhecido. Não que todos não sejam bons, mas tem uns que é muita marmelada não ganhar:

Glen Hansard and Marketa Irglova ganharam o prêmio de Melhor Canção Original por Falling Slowly do filme Apenas Uma Vez, que a gente falou na nossa primeiríssima sessão do Cinema no Restaurante:

…Ahhh o Amor!

É tão fofo, quando as pessoas fazem declarações de amor lá em cima. Essa foi do diretor Andrew Stanton, quando ele ganhou o seu primeiro Oscar por Procurando Nemo. Anos depois ele ganharia outro, por Wall-E. A parte de discurso começa em 3:00, mas tudo antes é bem divertido:

Ahhh esqueci de falar que é de 2004 também. Tá percebendo que o negócio tá ficando bom, né?

 

Canções inesquecíveis:

Catherine Zeta-Jones e Queen Latifah cantam I Move on do filme Chicaco, na cerimônia de 2003. Detalhe que Catherine estava grávida de quase 8 meses.

Annie Lennox canta Into the West, canção que lhe daria o Oscar naquela noite de Melhor Canção Original. A canção é o tema de O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei, que ganharia 11 Oscars naquela noite….2004!

Para quem já leu o livro, ou viu os filmes, sabe o quanto essa música caí como uma luva em tudo!

E a cerimônia de 2004:

Sim, sou tão viciada que tenho uma noite favorita a de 2004.

Comandado por Billy Crystal a noite foi tão divertida, mas tão divertida, que quando o mesmo foi chamado para substituir Eddie Murphy esse ano, pulei de felicidade. Na verdade, odeio o Murphy, então qualquer um é melhor.

Claro, que cada ano é um ano, mas Billy recheou a noite com piadas super engraçadas, mas que não deixaram a plateia sem graça. Por exemplo, ele já começou fazendo uma montagem se pondo em diversos filmes indicados na noite. E fazendo isso se tornar, mais engraçado do que nunca:

Depois, ele resolveu se divertir com plateia cantando para os diversos astros e estrelas. Ele sentando no colo de Clint Eastwood, é demais!

Isso também foi genial!

Agora o melhor momento da noite, foi promovido por Jim Carrey, um dos melhore comediantes, e Blake Edwards, diretor de diversos filmes como Bonequinha de Luxo, que recebeu um Oscar pela sua carreira:

A parte mais divertida, começa em 1:28.

Viu só? Há vários momentos que podem ser considerados maravilhosos, e assistir a cerimônia te proporciona isso.

Se você é fã de cinema, se junte a mais de 1 bilhão de pessoas hoje, e assista a maior festa do Cinema Mundial!

Pode parecer um pouco chata às vezes, mas se você tiver sorte, e ela for bem feita, pode se tornar incrível!

Fanny Ladeira

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Resenha: Once Was Lost

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zarrLivro: Once Was Lost

Autora: Sara Zarr

Editora: Little, Brown

Nota: 3,0 estrelas

*Livro não lançado no país. Veja onde pode adquiri-lo, AQUI!

Samara Taylor costumava acredita em milagres. Ela costumava acreditar em muitas coisas. Como a filha do Pastor, não é difícil ter a ideia da família perfeita, um adorado Deus e sua graça divina. Mas ultimamente, Sam tem muitas razões para duvidar.

Sua mãe está na reabilitação, depois de ser presa dirigindo embriagada, e seu pai parece mais interessando na sua comunidade, do que na sua família. Quando uma jovem menina da sua cidade desaparece, a tragédia local se junta com a de Sam, e a sua já ameaçada fé, começa a ruir.

I want to believe the stories, that there really is someone who would search the whole mountainside just to find that one lost thing that he loves, and bring it home.

Eu quero acreditar nas estórias, que realmente há uma pessoa que iria procurar na montanha inteira, para encontrar aquela uma coisa que ele ama que se perdeu, e trazer para casa.”

Quando comecei a ler Once was Lost, eu fiquei um pouco desanimada. Samara, ou Sam, apesar de estar passando por uma fase difícil, parecia aquele tipo de protagonista que enfrenta tudo com a cabeça erguida, sem se aprofundar muitos nas raízes dos problemas.

Filha de pastor de uma pequena cidade, frequentadora do grupo de jovens, com amigos comportados, e fazendo citações de passagens bíblicas. Demora um pouco para conhecermos e entendermos quem realmente é a Sam, e o tipo de pressão que ela vive.

A medida que vamos entrando na estória vamos percebendo que Sam é uma boa menina, mas que isso não significa que ela seja boba, ou que tenha uma fé cega. Assim como todos, ela tem os seus questionamentos, especialmente quando a sua vida, que já não era perfeita, desmorona de vez.

Sem a companhia da mãe, ela tem que conviver com a distância do pai, que supostamente deveria ser mais aberto por causa da própria profissão e somado a isso, a falta de dinheiro da família que afeta a sua vida escolar. Só que ela vai interiorizando todas as suas preocupações.

Não que ela esconda a sua insatisfação do pai e dos amigos, mas ela raramente consegue passar aquilo que gostaria, deixando todos sem entender as suas atitudes. ( Não seria todos os adolescente assim?)

O pai, assim como a sua mãe pontua em um momento, é humano. E é necessário uma força grande da parte de Sam para tentar compreender e perdoar as atitudes dele. A sua mãe é uma ausência, que marca presença de certa forma, na transformação que Sam pelo livro.

É um livro que fala sobre crescimento, sobre amadurecimento. Sam vai provar muito do mundo real, dos perigos e das diversas nuances que todos temos que enfrentar em certo ponto da vida.

Não posso dizer qual é o resultado disso tudo, mas posso falar que o livro vale a pena!

Curiosidade:

O título do livro, Once was lost, foi retirado do MARAVILHOSO hino Amazing Grace, que é lindo!

♪ “Amazing grace,

How sweet the sound

That saved a wretch like me

I once was lost

But now am found

Was blind but now I see” ♪

 

Fanny Ladeira

  sub-sara-zarr

Sara Zarr, é americana e apesar de ter crescido em São Francisco, atualmente ela mora em Salt Lake City. Sara já lançou vários livros, entre eles,  Once was Lost, Sweethearts e Story of a Girl que foi um dos finalistas do National Book Award. Ela foi criada dentro de uma família evangélica, e seus livros trazem essa característica. Para conhecer um pouco mais da autora, visite o seu site.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

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Resenha: Anna e o Beijo Francês

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annaeobeijoLivro: Anna e o Beijo Francês

Autora: Stephanie Perkins

Editora: Novo Conceito

Nota: 3,5 estrelas

Anna Oliphant não está nada entusiasmada com a ideia de se mudar para Paris. Porém, seu pai, um famoso escritor norte-americano, decidiu enviá-la para um colégio interno na Cidade Luz. Anna prefere ficar em Atlanta, onde tem um bom emprego, sua fiel melhor amiga e um namoro prestes a acontecer. Mas, ao chegar a Paris, ela conhece Étienne St. Clair, um rapaz inteligente, charmoso e bonito, que além de muitas qualidades, tem uma namorada..

Anna e Étienne se aproximam e as coisas ficam mais complicadas. Será que um ano inteiro de desencontros em Paris terminará com o esperado beijo francês? Ou certas coisas simplesmente não estão destinadas a acontecer?

Hoje eu vou fazer a resenha em duas partes. A primeira é para você que acompanha o blog ou apareceu por acaso, e quer uma opinião sucinta e rápida sobre o livro.

Anna e o Beijo Francês, é tudo o que um livro adolescente tem que ser. Condizente, alegre, divertido e com um toque de irresponsabilidade. =P Esse ainda vem com um plus: É fofo!

Se tivesse que definir o livro em uma palavra seria nessa. Anna, é organizada e gosta de tudo limpo, e demora um bom tempo para se enturmar com a galera e para explorar Paris. Na verdade, durante a maior parte do livro ela busca refúgio nos filmes. St. Clair demorou um pouco para me conquistar, mas quando conseguiu… Suspira!

O ‘cabelo de músico’ dele, só o deixa mais irresistível!

O livro tem diversos momentos gostosos e só não fiquei mais encantada, porque ultimamente estou ficando um pouco desconectada do universo adolescente, mas é uma leitura que recomendo muitooo!!

Parte 2 – Vem comigo!

Um dos motivos que tive que dividir essa resenha em duas partes. DSC08621Simplesmente saí marcando esse livro como louca! Olha a quantidade de marcadores que tem nele, e quero poder falar da maioria. Claro, que sem spoiler! Só vou pontuar algumas coisas, porque eu simplesmente PRECISO! HA!

  Anna apesar de ter de ser uma maníaca por limpeza e organização, é uma adolescente tão…normal! Tipo ela não vira a cara para o mundo, mas também não entra de cabeça. ela não gosta da decisão do pai dela mandá-la para outro país, mas é sensata o bastante para saber que essa é uma oportunidade que poucos tem.

Como o livro é em primeira pessoa, adoro como às vezes ela é ‘exagerada’. Uma das coisas que deixei para trás, foi a sensação de urgência que sentia na adolescência, e é fascinante ler exatamente esses sentimentos em um livro. Ela é irônica e sarcástica em tantos momentos, que fica difícil falar até qual é o melhor.

“…Desde esse anúncio, tenho gritado, implorado, pleiteado e chorado, mas nada parece convencê-lo do contrário.”

Em um momento ela diz que gostaria que seus pais pelo menos tivessem lhe dado a escolha de decidir se ela queria ir para Paris, e apesar de depois ela acabar gostando, tenho que concordar com ela que certas coisas tem que ser pelo menos bem conversadas entre pais e filhos.

Além disso, adoro que quando ela precisa fala o que é real e o que é importante. Ela ganhou o meu coração com o: “Você não estava sozinho, babaca!”

Não sou muito parecida com Anna, mas em um aspecto somos parecidas, o amor pelo cinema e o costume de irmos ao cinema sozinhas.

“..Algumas pessoas têm preconceito sobre ir ao cinema sozinhas, mas eu não. Porque quando as luzes se apagam, a única relação que ainda existe na sala é entre mim e o filme.”

Eu não poderia explicar melhor!

Sem querer ligar muito, mas o pai dela tem muitas características do Nicholas Sparks, não? – Adorei isso!

Stephanie gosta de terminar os capítulos com uma frase de efeito, o que em outros casos poderia soar bobo, nesse livro são muito bem colocadas. Senti que a leitura travou em alguns parágrafos. Teria que ler o original, para saber se é foi na tradução que isso apareceu.

Mas Perkins é talentosa, e para um primeiro livro, ela se saiu muito bem!

Uma coisa que sempre gosto é de ver um autor escrevendo um livro sobre um assunto e/ou local que conhece.

Nós vivemos em um mundo livre, então você tem a total liberdade para escrever o seu livro se passando em...Atlanta.

Só que se você já morou, visitou ou tem alguém conhecido que já morou/visitou a cidade o seu livro ficará mais real, inteligente e verdadeiro. Sem contar que as percepções que temos de com os filmes e livros, na maioria das vezes não é a real.

Para quem nunca foi a Atlanta, por exemplo, e ler o seu livro não perceberá a diferença, mas quem conhece pode ficar com uma má impressão da estória.

No caso do livro Anna e o Beijo Francês, a cidade é um elemento imprescindível para a estória.

Quando eu tinha 12 anos, eu e li um livro nacional que se chama De Paris com Amor de Lino de Albergaria, era uma estória de dois colegas de classe, que com um mapa trocavam cartas onde eles montavam vários passeios pela cidade Luz.

9 anos depois, eu finalmente tive a oportunidade de conhecer pessoalmente essa cidade, e conheci diversos lugares que a autora cita no livro, e posso afirmar: É exatamente daquele jeito!

Quartier Latin, é um dos bairros obrigatórios para se visitar. Eu não conheci o Panteão, então tive que acompanhar a descrição da autora.

Mas podem confiar na descrição que ela faz de Notre-Dame, ou melhor multipliquem por mil! Mas é naquele caminho:

“O prédio é como um grande navio a todo vapor pelo rio. Monumental. Monstruoso. Majestoso. É acesa de forma que lembra a Disneylândia, mas é muito mais mágica do que qualquer coisa que Walt possa ter sonhado.”

É essa a palavra para descreve-lá: Mágica! Pode parecer boba, mas é isso, não tem outra. Ela tem uma aura tão especial, que mesmo quando você está dentro dela, você tem que tocá-la, só para ter certeza que aquilo realmente está ali. O lugar mais bonito de Paris é o Louvre, mas o lugar mais incrível é Notre-Dame.

A autora fala sobre diversos detalhes, que são os que você acaba prestando atenção. Como os detalhes dos entalhos perto das portas, e depois quando ela entra e conhece a catedral. Como ela mesmo diz “Notre-Dame é hipnotizante”.

Ela também vai comentar das escadas que leva para a Torre da Catedral, como são muitas, tipo muitas, tipo muitas mesmo.

Gente, é sério! É escada que não acaba mais, e como não dá para ver se está chegando ou não, você só tem que subir, e continuar subindo, porque você sabe que a vista lá de cima vai valer a pena!

PQAAAKjM2fljQROCiYjWC1MpZRXNH8OXFoPTIUdsITPwHM0zV1Yf5oC7QqqsJf-v1bkOkT-D8jjS-Oohw5J8g9I8SmYAm1T1UOlM9vOOZgJCCHGDNzx7uVPiPE3SOutro lugar ícone que tem destaque é a livraria Shakeaspeare & Co, uma das mais famosas de Paris e do Mundo! Você book-a-holic, não pode deixar de visitar esse lugar quando tiver a oportunidade.

O lugar realmente é meio ‘desarrumado’ mas é aí que reside todo o seu charme. Umas das coisas mais bacana que comprei foi um caderno de anotação da própria loja, que usarei na minha próxima viagem!

E acabei descobrindo curiosidades sobre o Ponto Zero ou o Poin zero des routes de France, na verdade duas coisas:

  • A primeira, é que quem pisa nele tem direito a fazer um pedido.
  • E a segunda, é que a pessoa está destinado a voltar a Paris.

A primeira foi uma pena, porque eu realmente não sabia disso, e desperdicei um pedido.  Já a segunda quando li, até chorei. (Detalhe que estava no terminal esperando o ônibus, foi lindo!)

 

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Os tênis pretos são meus!

Para alguém que amou muito essa cidade, saber que está predestinado a um dia voltar nela, foi divino!

Por diversas razões, tive que dividir essa resenha em dois. Queria proporcionar uma visão rápida do livro, para quem queria uma visão rápida do livro.

Entretanto, precisava falar sobre a minha experiência completa em ler esse livro, porque essa foi uma das razões de ter criado esse blog.

Não tenho anseios de ser a maior blogueira, com mais seguidores, com mais parcerias. Mas quero que quando alguém ler uma resenha minha, saiba o que realmente foi a minha impressão do livro!

Se você leu até aqui, o meu MUITO OBRIGADO!

Fanny Ladeira

 

stephanie-perkins-credit-deStephanie Perkins sempre trabalhou com livros – primeiro como vendedora de livros, depois como bibliotecária e agora como romancista. Adora café moca, contos de fadas, música alta, caminhadas na vizinhança, chá de jasmim e tirar sonecas à tarde. E beijar. Stephanie e seu marido moram nas montanhas do norte da Califórnia.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

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Cinema no Restaurante: O Artista

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Meu primeiro pensamento quando li sobre esse filme foi: “Um filme mudo? Mesmo?" Apesar de ser fã de cinema, e amar filmes clássicos, eu não vi muito filmes mudos. Para falar a verdade, vi um: Tempos Modernos, filme quase obrigatório para estudantes de Administração.

E não é que uma das grandes apostas para o Oscar desse ano, é justamente um filme mudo?

Dirigido por Michel Hazanavicius o filme concorre a 10 estatuetas. O caminho que o filme está trilhando rumo ao prêmio mais concorrido do cinema, está sendo glorioso. Adorado pela crítica, ele está fazendo uma 'rapa' nos outros prêmios, como no Globo de Ouro ( onde levou 3 prêmios) e o BAFTA ( onde levou, entre outros, os prêmios de Melhor Ator, Melhor Diretor e Melhor Filme).

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O filme se passa na Hollywood de 1927 e conta a história do astro de cinema George Valentin, que, enquanto se preocupa com o futuro de sua carreira com a chegada do cinema falado, se apaixona por Peppy Miller, uma jovem dançarina que busca o sucesso.

Eu devo admitir que nos primeiros minutos do filme, me incomodei com o estilo, mas foi só me acostumar com a proposta que o filme se tornou não só muito interesse, como engraçado, divertido, tocante e porque não? Apaixonante.

A estória é consistente, mas são Jean Dujardin e Bérénice Beijo, que interpretam respectivamente George Valentin e Peppy Miller, fazem um casal de protagonistas adoráveis.

Dujardin tem cara de ator da década de 30, e tem uma presença de tela e um sorriso que encanta, seu talento em apresentar todas as emoções necessárias sem usar a voz é incrível! Ele é um dos favoritos para ganhar a estatueta de melhor ator, e não é por menos. Seu trabalho vai ser lembrado por muito tempo.

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Já Bérénice Bejo, está fascinante, e fiquei extremamente cativada pela sua beleza. Especialmente no começo, quando ainda está sem maquiagem pesada. Ela passa uma beleza pura, com grandes olhos que conquistam o telespectador.

Outro personagem que ganha destaque é Jack, o Cão, super fofo que é praticamente um ator coadjuvante. Se existisse Oscar para cachorro, ele já teria ganhado, ou melhor, os três cãozinhos que fizeram o papel. 

Além disso tudo, adorei as sutilezas do filme. Em um momento, Valentin atravessa a rua, e a câmera mostra um letreiro escrito 'lonely star', que em português significa 'a estrela solitária', na próxima tomada, a câmera foca em uma triste Peppy. Sutileza é tudo!

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O filme é inteiramente em preto-e-branco, mas por causa da qualidade e das tecnologias de hoje em dia, a imagem é cristalina!

artista_6A proposta do filme não é inovadora, mas trás um sopro de criatividade e rejuvenescimento para a indústria. Em tempos de 3D, é bom ver que nós podemos ainda criar obras que nos remete ao passado. Tem uma expressão que diz que para irmos para o futuro, temos que olhar o passado.

O Artista está concorrendo com outros grandes filmes, que tiveram uma boa recepção e por isso não de se surpreender que ele não ganhe a Estatueta mais concorrida da noite.

Mas se ganhar, sabia que foi exatamente por ser um dos melhores filmes de 2011.

Fanny Ladeira

Próxima Semana: Oscar 2012

* Com o prêmio mais importante da indústria do cinema chegando, o blog não poderia ficar de fora dessa. Quem tem chance? Quem é o azarão? O que esperar do apresentador, dos prêmios?

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

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Resenha: Mil Dias na Toscana

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imageLivro: Mil Dias na Toscana

Autora: Marlena de Blasi

Editora: Sextante

Nota: 2,5 estrelas

Há alguns anos, quando se conheceram, Marlena e Fernando se apaixonaram à primeira vista e começaram a viver uma história de amor que mais parecia um conto de fadas. Agora, decidem que chegou o momento de dar adeus a Veneza, onde tudo começou, e partem em busca de uma vida mais tranquila.

O destino escolhido é San Casciano dei Bagni, um vilarejo com 200 habitantes, fontes termais e olivais centenários. De início, Fernando está mais empolgado do que Marlena. No entanto, nesse pedaço de terra onde a Toscana, a Úmbria e o Lácio se encontram, as amizades amadurecem à mesa, em torno de refeições gloriosas regadas a vinho tinto. O que poderia ser melhor para uma chef de cozinha?

Eu peguei esse livro sem saber muito o que encontrar e até mesmo o que esperar. Fui atraída pelo título e pela promessa de que conheceria um pouco mais, de uma das regiões do mundo, que mais tenho vontade de visitar: a Toscana.

Região conhecida pelo seu clima bucólico e que arrasta todos os anos milhares de turistas para as suas cidadezinhas e comunidades agrícolas.

O livro não é ruim, mas Marlena foca extremamente na culinária do lugar, tornando o livro não tão interessante para quem não é apaixonada pelo assunto. Lógico que é surpreendente ler sobre as receitas passadas por gerações, e as festas comunitárias realizadas na praça principal do vilarejo de San Casciano dei Bagni.

O livro tenta fazer a ligação da culinária da região com as personalidade de seus moradores e com a própria vida. Em muito momentos, o objetivo é alcançado, mas em vários momentos do livro, principalmente nos diálogos, é preciso sentir que autora 'forçou' conversas com significado e beleza.

É claro, que é incrível um livro com várias contemplações sobre a vida, mas vê-las saindo da boca dos personagens até mesmo nas conversas mais bobas, tira um pouco da simplicidade do livro.

A leitura flui bem, e o texto bem construído faz a leitura ficar mais interessante. Para os apaixonados por culinária, fica a dica de receitas da culinária Italiana no final de vários capítulos.

E eu que peguei esse livro para tentar desvendar um pouco dessa região, que pretendo conhecer um dia, fechei as suas páginas com uma promessa.

Sou muito chata para comida, e não tenho um gosto requintado, mas quando finalmente estiver na viajando para esse lugar, esquecerei todas as minhas chatices e aproveitarei todas as comidas típicas. Sentarei nos restaurantes e não procurarei o que eu geralmente como, mas o que eu preciso provar.

 

Fanny Ladeira

 

imageMarlena de Blasi trabalhou como chef de cozinha, jornalista, consultora de gastronomia e enologia e crítica de restaurantes. É autora de Mil dias na Toscana, que será publicado pela Sextante, e Um certo verão na Sicília (Editora Objetiva), além de dois livros de culinária italiana. Ela e o marido, Fernando, organizam excursões gastronômicas na Toscana e na Umbria.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

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Cinema no Restaurante: A Bela e a Fera 3D

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É uma coisa incrível pensar como um filme pode afetar a nossa infância. Pegue por exemplo os filmes da Disney.

Eu não sei vocês, mas eu cresci alugando infinitas vezes o mesmo VHS ( Sim, VHS!). O Rei Leão, A Bela Adormecida, A Pequena Sereia e Cinderela, são uns dos poucos que posso citar. E claro, A Bela e a Fera.

filmes_1895_A-Bela-e-a-Fera-3D-7A Bela e a Fera, é o meu conto de fadas favorito, desde pequena. Apesar de que com a pouca idade, não entendemos o porque gostamos. Gostamos e pronto. É com o passar dos anos, que vamos analisando e encontrando as respostas.

Com o relançamento de A Bela e a Fera em 3D nos cinemas, temos a oportunidade de rever esse clássico que marcou uma geração.

Eu sei que é um jeito deles ganharem dinheiro, afinal o cinema 3D está se revelando ser mais lucrativo, do que a própria indústria previu. Que diga O Rei Leão, que chegou no primeiro lugar das bilheterias, durante o final de semana do seu relançamento. E no segundo também.

1244854344_belaefera01A explicação para isso uma das explicações para isso, é que a geração que cresceu amando esses filmes, agora está com seus 20/30 anos e pode bancar sem problema nenhum, uma ida ao cinema. Sem contar, que rola aquela vontade de ver o filme em uma tela de cinema, em 3D, com os amigos.

No caso de A Bela e Fera, a oportunidade de ver no cinema, foi como um sonho realizado para mim.

A transição para a tecnologia 3D não traz muita novidade. Assim como O Rei Leão,  nas cenas de chuva e neve dá para sentir ‘caindo’ dentro da sala, mas não espere muito mais que isso.

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A única cena que senti que realmente teve uma atenção especial, foi a cena maravilhosa da dança. Tantos detalhes, que finalmente pude prestar a atenção! 

Como sempre, chorei quando a Fera liberta Bela para ver seu pai, e com o final.

Podia falar que isso agradou a menina de 6 anos dentro de mim, mas não.

Agradou a mulher de 23 anos, que pode ver com outros olhos, uma coisa que ela achava que não poderia ficar melhor.

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Fanny Ladeira

Próxima Sessão: O Artista

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

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Resenha: Liberte Meu Coração

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Liberte-Meu-Coração-Meg-CabotLivro: Liberte Meu Coração

Autora: Meg Cabot

Editora: Galera Record

Nota: 3 estrelas

Sua Alteza Real, a princesa Mia Thermopolis da Genovia, cujos diários se tornaram sucessos de venda, agora mostra ao mundo inteiro seu primeiro romance — cheio de perigo, desejo e um amor que vencerá todos os obstáculos... com a ajuda da incrivelmente talentosa Meg Cabot!

Finnula é a caçula de seis irmãs e um irmão na Inglaterra do século XIII. Enquanto suas irmãs se contentam em fofocar sobre maridos, crianças e afazeres domésticos, Finnula é alvo de comentários maldosos de toda a vila por caçar nos terrenos do conde e por andar por aí em calças de couro justas!

Mas de repente Finnula se vê envolvida numa complicação sem tamanho... Uma de suas irmãs acabou com o seu dote comprando vestidos e bugigangas, e a única forma em que as duas conseguem pensar para recuperar esse dinheiro é muito pouco usual... Sequestrar um lorde ou um cavaleiro rico que possa pagar um resgate!

O que ela não esperava é que esse sequestro fosse criar mais problemas do que soluções: o cavaleiro recém-chegado das Cruzadas que é escolhido por Finnula vai acabar se mostrando alguém muito diferente do esperado, e a moça pode acabar tendo que abrir mão do resgate... e de seu coração.

Eu sou um pouco suspeita para falar de Meg Cabot. Fã confessa, eu cresci lendo os seus livros, e até hoje não resisto a título nenhum que tenha a sua assinatura. No caso de Liberte meu Coração, ela 'divide' o posto com Mia Thermapolis, a princesa fictícia da Série O Diário de uma Princesa.

Quando as pessoas pedem uma sugestão, sobre qual livro da Meg começar, eu poderia recomendar vários. Entretanto, esse não seria um deles.

Não estou falando necessariamente, que se você não é familiarizado com o trabalho da Meg você não irá gostar, mas é preciso saber exatamente onde você está pisando.

A estória é bem mirabolante, e em alguns momentos se torna confusa. Se o livro é digno de ser lido pelo seu legado, ele contém um estilo tão característico que pode ser considerado mal construído, principalmente para as pessoas que não conhece a personalidade da Mia, ou não entendem a proposta.

Como o livro foi 'escrito' por Mia, é possível identificar várias falhas e revés que são a cara da Princesa da Genovia. Surpresas e reviravoltas dignas de uma novela mexicana. Ainda assim, em algumas partes é fácil identificar a Meg ou melhor a Patricia.

Talvez seja bom avisar que Liberte, é um romance histórico. Antes de se tornar um sucesso teen, Cabot escrevia esse gênero sob o pseudônimo de Patricia Cabot, sendo que alguns livros já foram lançados no Brasil pela Editora Essência.

O livro trava em alguns momentos, quando é possível perceber que a Meg queria passar a impressão que o livro foi realmente escrito pela personagem, mas quando ela se envolve na cena e escreve sem amarras, é a Meg de novo. =D

A única parte que me incomodou, foi exatamente por conter algumas cenas mais fortes, e ficar essa ligação, de que foi escrito por 'Mia', uma princesa de adolescente. 

OK, eu sei que ela é fictícia, e que realmente não foi uma adolescente que escreveu aquelas cenas, mas mesmo sendo fictício, a sensação de incomodo ficou no cantinho me martelando.

Recomendo e é leitura obrigatória para as Cabotianas.

Parabéns, Meg!

Hoje, 01 de fevereiro, é aniversário dessa incrível autora.

Desejo a Meg, muito sucesso e que ela possa continuar a escrever e a encantar a nós cada vez mais!

Happy Birthday Meg Cabot!

Fanny Ladeira

 

MEGMeg Cabot, também conhecida como Jenny, Patrícia ou como os fãs a chamam: DIVA!!  Ela nasceu na Indiana, e morou em diversos lugares dos EUA, como na Califórnia. Trabalhou durante 10 anos em um dormitório estudantil da NYU, e saiu quando os seus livros começaram a fazer muito sucesso. Hoje tem mais de 40 obras, e no Brasil tem Fan base enorme e fiel. Seu livro de maior sucesso é a série O Diário da Princesa, que foi adaptado para os cinemas. Meg, mora atualmente em Key West, Flórida, com o seu marido Benjamim, e a sua gata caolha, Henrietta.