domingo, 15 de abril de 2012

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Resenha: Julieta Imortal

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julietabookLivro: Julieta Imortal

Autora: Stacey Jay

Editora: Novo Conceito

Nota: 2,5 estrelas

Julieta Capuleto não tirou a própria vida. Ela foi assassinada pela pessoa em quem mais confiava, seu marido, Romeu Montecchio, que fez o sacrifício para assegurar sua imortalidade. Mas Romeu não imaginou que Julieta também teria vida eterna e se tornaria uma agente dos Embaixadores da Luz.

Por setecentos anos, Julieta lutou para preservar o amor e as vidas de inocentes, enquanto Romeu tinha por fim destruir o coração humano. Mas agora que Julieta encontrou seu amor proibido, Romeu fará de tudo que estiver ao seu alcance para destruir a felicidade dela

“No escuro, nenhum movimento brusco e violento entre nós. Ele está calmo e confiante. As velas brilham intensamente e revelam a ternura em seu olhos, comprovando, a cada momento, que não se trata de um caso passageiro da juventude. É amor. Verdadeiro. Intenso. Eterno.”

Eu me surpreendi com o romance de estreia de Stacey Jay.

Tenho que admitir que não esperava muito da estória, e não li muitas resenhas sobre o livro, então entrei na trama de cabeça aberta. O primeiro capitulo é tão hipnotizante, que você tem que continuar a ler para não morrer de curiosidade.

Infelizmente, com o desenrolar da trama, senti que a estória se perdeu um pouco. Não que seja ruim, mas tinha potencial para ir mais longe.

Tanto a Julieta, quanto Romeu, tem um papel importante na ‘guerra’ do mundo das almas gêmeas, cada um de seu lado, e gostei de como a autora utilizou o status da dupla no mundo literário, para criar isso.

Porém, senti que apesar da relação conturbada entre os dois, foi a única com um sentido e uma conexão maior.

Também percebi que me apego demais as estórias originais. Mesmo quando Romeu, estava longe de ser o rapaz bonzinho de Shakespeare, eu ainda estava torcendo para que de alguma forma tudo se resolvesse, e Julieta ficasse com ele. Tipo, WTF!?!

Não precisam se preocupar, porque eu já fiquei extremamente preocupada com essa minha faceta.

Tenho que revelar que não sou fascinada por Shakespeare. Admiro o trabalho e a sua obra, mas ele simplesmente não chega a me tocar em um nível mais profundo. Portanto, eu não senti incomodada com a mudança de um dos seu maiores romances. Mas fica aqui o aviso para os fanáticos

Faço essa ressalva, porque fico extremamente incomodada quando leio livros inspirados nas estórias de Jane Austen. É o que sempre digo: Fãs são pessoas difíceis de agradar. =P

Resumindo, é um bom livro com uma estória interessante, e além do mais, da uma vontade de reler Romeu e Julieta.

Não é a estreia perfeita, mas já estou animada de ler o que vier de Stacey Jay.

Fanny Ladeira

 

SJphotoStacey Jay é autora da série You are so undead to me e muitos outro livros, inclusive uma continuação focando em Romeu. Ela mora na Califórnia com seu marido, dois filhos e alguns fantasmas amigáveis que dizem não ligar para animais de estimação.

sábado, 7 de abril de 2012

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Lendo e Ouvindo: Lollapalooza BR 2012

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Essa coluna é hospedada pelo blog Nerds Leitores da Vanessa Pereira

Olá Galera,

Hoje começa o Lollapalloza Brasil. O festival que fez 20 anos ano passado, desembarca no Brasil, depois de popularizar a sua marcar nos Estados Unidos (Lá o festival acontece em Chicago, geralmente em Agosto).

destaque

A primeira experiência do festival com a America do Sul, foi no ano passado, quando chegou ao Chile.

Trazendo como Headliners Kayne West e The Killers ( Juro que só não comprei ingresso e passagem área para ver os caras por lá, porque foi um mês super complicado, não o Kayne West o The Killers amores da minha vidaaaa).

Esse ano, a esticadinha chegou ao nosso país. AEEEEE!

Estamos nos acostumando com shows internacionais, todo tempo por aqui. Por isso, cada vez mais os organizadores estão se esforçando, para trazer atrações interessantes. O Lollapalooza não foi diferente.

O Headliner do sábado é só o Foo Figthers e amanhã é a vez de Alex Turner e a sua trupe do Arctic Monkeys fechar o dia.

Eu não vou. Apesar de ter bandas interessantes, festivais são cansativos, e você tem que ter um line-up muitooo interessante para me cativar.

O Lolla tem atrações de peso, mas a sua escalação acabou me deixando um pouco dividida. Queria ver Joan Jett e Arctic, um toca no sábado o outro no domingo, juntando outros fatores ($$), resolvi curtir a farra do conforto da minha casa.

Mas nem por isso, deixa de ser bacana. E se você, como eu, espera curtir um pouco da festa e conhecer novas bandas, separei algumas atrações que vale a pena conferir.

Os dois dias de festival será transmitido pelo Multishow. Para conhecer todo o Lineup e a programação, clique AQUI!

Bora lá!

Sábado

Cage the Elephant

Palco Butantã 15:00 às 16:00

Eu não conheço muito o trabalho do Cage the Elephant. Mas ano passado eles fizeram um show bem animado no Lollapalloza Chicago, e o vocalista se jogou na galera, andou entre as grades.

Vale a pena saber, se a animação do público brasileiro, irá mexer com ele.

 

 

Band of Horses

Palco Butantã – 17:00 às 18:00

Band of Horses é aquele tipo de banda que você não dá nada, até escutar as músicas. =D

Descobri sem querer através de um filme, e me apaixonei!

Minha música preferida é The Funeral, mas eu também amo No One’s gonna Love You.

 

 

Joan Jett And the Blackhearts

Palco Butantã – 19:15 às 20:30

Vou chorar sangue quando ela começar a tocar.

De todo o line-up do festival, é quem eu mais queria ver. Desde ouvi Bad Reputation, em 10 coisas que odeio em você ( velhaaaa), sou doida para pular ao vivo com essa música, fica para a próxima.

Minha música favorita dela é Do You wanna Touch!

Joan, assim como no Chile e na Argentina, deve subir no palco para tocar Bad Reputation com o Foo Fighters. Fale de um momento épico!

 

Foo Fighters

Palco Cidade Jardim – 20:30 às 23:00

A atração mais esperado do festival, sobe no palco para fazer um show de 2:30 de duração. Vai rolar hits de todos os cd’s, inclusive do útimo, Wasting Light.

Muitos estão preocupados, aparentemente a voz do Dave Grohl, falhou um pouco na Argentina. É esperar para ver, mas por experiência própria, quando a banda também é F***, qualidade do show continua.

Walk

 

All My life

* Quando eles tocarem essa música, estarei pulando daqui!

 

Domingo, 8 de abril (Amanhã)

 

Friendly Fires

Palco Butantã – 16:00 às 17:00

A banda inglesa Friendly Fires, faz um warm up hoje no Cine Jóia, mas para quem ainda não conhece o trabalho da banda, vale a pena se ligar no festival.

O som deles tem uma pegada um pouco diferente, mas quem sabe não é a banda da sua vida?

 

Foster the People

Palco Cidade Jardim – 17:00 às 20:15

All the other kids…listen to this band!

Foster, foi uma das grandes revelações do ano passado, e a galera poderá curti-los no palco principal.

O único problema é que eles tocam no mesmo horário que o Skrillex, revelação da música eletrônica, que deve tirar (parte) do público dos meninos.

A música Pumped up Kicks, é o hino da banda!

 

Arctic Monkeys

Palco Cidade Jardim 21:30 às 11:00

O Arctic é outra grande banda que está passando pelo Brasil em 2012. Desde que alnçaram o seu primeiro CD a banda vem acumulando hits, criticas positivas, e claro, uma base de fãs gigantesca.

Brainstorm

 

Flourescent Adolescent

The Only ones who know

Essa é uma das minhas múiscas favoritas da banda!

 

No mesmo horário do Foster, the People toca o Skrillex no Palco Perry.

Para quem gosta, ou tem interesse em conhecer o som do cara fica a dica, entretanto, Skrillex veio para me mostrar o quanto estou ficando velha. Foi o primeiro novo estilo que eu falei “mas isso não é música, é barulheira”…velhaaa!

Quem tiver outras indicações de bandas que valem a pena, sintam-se livres para indicarem!

Beijos!

domingo, 1 de abril de 2012

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Resenha: Eu, Robô

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240px-Julian_Assange_20091117_Copenhagen_1_cropped_to_shouldersLivro: Eu, Robô

Autor: Isaac Asimov

Editora: Ediouro

Nota: 3,0 estrelas

Eu, robô é parte de uma das três grandes séries de Asimov. Robôs, Fundação e Império.

Retoma uma das personagens principais, a grande roboticista Susan Calvin, e a faz contar, em retrospecto, histórias que resumem a evolução da robótica. A narrativa engenhosa conduz o leitor com um didatismo disfarçado: levados pela imaginação e pelo humor de Asimov, nem nos damos conta da lição de história da robótica que acabamos aprendendo. Entre a babá da primeira história e a Máquina, com maiúscula, que controla toda a Terra, na última, há ainda espaço para robôs que enlouquecem, que fazem piadas, que lêem pensamentos e até robôs orgulhosos de serem mais espertos do que os seres humanos.

A aparente simplicidade esconde os numerosos conflitos que podem surgir, e servem de mote para mais de uma história.

As três Leis da Robótica:

  • 1ª lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.
  • 2ª lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.
  • 3ª lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis.

Tenho que revelar que desde que vi o filme, Eu, robô, estrelado por Will Smith, fiquei imensamente interessada em ler esse livro.

Há uns anos atrás, peguei emprestado o livro Sonhos de Robô, e apesar de ser um livro diferente, me familiarizei com o trabalho de Asimov. E fiquei ainda mais curiosa.

O livro não é nada como o filme. Na verdade, podemos classificar o filme, como uma montagem de alguns princípios e situações lançadas nesse livro sobre a robótica, e costurados em uma trama para agradar a massa.

Mas nem por isso, as duas obras deixam de ser interessantes. O filme é bacana, enquanto o livro abre nossas mentes para todas as possibilidades, perigos, desvantagens e situações que a evolução nesse ramo, pode levar.

Eu entendo muito pouco da área de exatas, então precisaria alguém da área para comentar, se o que é explicado por Asimov, faz algum sentido. Acredito que sim, já que o autor é cultuado até hoje. E para os leigos, ele demonstra cada assunto com uma linguagem clara, que fica fácil acompanhar o seu raciocínio

Em forma de contos, o livro vai percorrendo quase 80 anos da evolução das máquinas, através dos relatos da Dra. Susan Calvin, que vai contando detalhes da evolução dos robôs.

Não é um livro para todos, acredito que tem que ter pelo menos um leve interesse pelo assunto, mas para quem gosta, é um prato cheio.

Fanny Ladeira

 

200px-Isaac.Asimov02Isaac Asimov nasceu na Rússia em 1920. Ainda pequeno se mudou com a sua família para Nova York, onde desde os 11 anos demostraria a sua inteligência, e o seu talento para contos. Embora tenha se especializado em várias áreas, seus trabahos de mais reconhecimento no campo na literátura, são os seus livros focados no mundo da robótica. O escrito morreu em 1992, de falha cardíaca. Anos depois, em sua biografia, foi revelado que o escritor havia contraído AIDS durante uma cirurgia, e que sua morte havia sido por complicações da doença.