domingo, 27 de novembro de 2011

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Resenha: Delirium

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Delirium Livro: Delirium

Autora: Lauren Oliver

Editora: HarperCollins

Nota: 4,5 estrelas

Antes dos cientistas encontrarem a cura, as pessoas achavam que o amor era uma coisa boa. Eles não entendiam que uma vez que o amor – a o delírio – explode em seu sangue, não escapatória.

As coisas são diferentes agora.

Os cientistas foram capazes de erradicar o amor, e o governo determina que todos os cidadãos recebam a cura, quando completam 18 anos. Lena Holoway sempre sonhou com o dia em que seria curada. Uma vida sem amor é uma vida sem dor: segura, planejada, rotineira e feliz.

Mas faltando 19 dias para o seu tratamento, Lena faz o impensável: Ela se apaixona.

“The most dangerous sicknesses are those that make us believe we are well” Proverb 42, The book of shhh

Vocês sabem o que eu mais gosto de livros distópicos?

Como são levantadas questões importantes e que muitas vezes, seja por falta de tempo ou porque simplesmente nunca pensamos nisso, são ignoradas no nosso dia-a-dia.

Feios (adorada por esta que vós fala) e Jogos Vorazes (adorada por esta, que vós fala²), levantaram questões e situações, que apesar de irem para o caminho da ficção, podem realmente vir a acontecer. Nós sabemos o quanto os seres humanos podem ser mesquinhos, frívolos e totalmente sedentos por poder.

“I understood that all the happiest moments of my childhood were a lie. They were wrong and unsafe and illegal. They were freakish. My mother was freakish, and i’d probably inherited the freakishess from her” Lena

Quando comecei a ler Delirium, não me encantei de primeira. Achei extremamente parecido, com o começo de Feios, o que contribuiu para não aumentar o meu interesse, mas o livro acabou me surpreendendo, de um jeito bom!

A estória apesar de começar um pouco batida, toma um rumo coeso e muito interessante a medida que vai se aprofundando.

Lógico que o tipo de futuro escolhido, contribuiu para fazer com o estilo do livro, ficasse irresistível.

“(…) all i can think is: it will kill me, it will kill me, it will kill me. And i don’t care.” Lena

Nesse futuro hipotético, o amor ou Amor Deliria Nervosa, foi excluído da humanidade. Então, pelo menos em um livro faz sentido a mocinha, nesse caso Lena, lutar por amor, literalmente.

Gostei de como ela própria vai questionando e buscando,  e de como um acontecimento importante vai contribuir para a rebeldia total.

Oliver escreve muito bem, e as cenas entre Lena e Alex são adoráveis e gostosas, dá vontade de sair beijando ( he he).

“Love: It will kill you and save you, both.”

O final é de cair o queixo, e fica um gosto de quero muito mais!

Como disse no começo, livros distópicos são bons para abrir a cabeça e enxergar o mundo de outra maneira, e Delirium cumpre o seu trabalho maravilhosamente, mostrando que mais triste que ser louco por amor, e não ter amor nenhum. 

“Here is the deepest secret nobody knows ( here is the root of the root and the bud of the bud and the sky of the sky of a tree called life; which grows higher than the soul can hope or mind can hide) And this is the wonder that’s keeping the starts apart

i carry your heart ( i carry it in my heart)” E.E. cummings

É estranho pensar em um mundo onde o amor não existe, que ele pode ser tirado por um cirurgia, mas não é impossível abrir os sentidos e imaginar o que seria realmente esse realidade. E assim, como em Feios e Jogos Vorazes, Delirium entrou na lista para as causas que me uniria a resistência.

Book Tour Murphy's Library

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Essa é a terceira book tour que eu participo do Blog Murphy's Library. A Maeva e a Guta, responsáveis pelo blog, me incluíram nessas 3 tours e fico muito feliz de ter tido a oportunidade de participar. As meninas escolhem os livros a dedo, porque é um melhor que o outro!

Outras blogueiras já resenharam esse livro, e fica o convite para vocês lerem as outras resenhas e comentarem!

Fanny Ladeira

 

Lauren-Oliver

Lauren Oliver, cresceu em uma pequena cidade, que foi a inspiração para a cidade que passa o livro Antes que eu vá, que foi o seu primeiro livro publicado. Ela mora em Nova York, e publicou o livro Delirium que será lançado no Brasil no primeiro semestre de 2012. Para conhecer mais sobre a autora acesse: http://www.laurenoliverbooks.com/

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Novidades Editora Arqueiro

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Olá Pessoal!

O Natal está chegando, e está na hora de começarmos a procurar os presentes! E há não melhor presente, que um bom livro!

Dá para presentear: amigos, familiares, colegas de trabalho e claro, nós mesmos!

A Editora Arqueiro está com diversos lançamentos maravilhosos, e separei alguns que são imperdíveis!

 

O Diário de Suzana para Nicolas de James Patterson

Diário de Suzana para Nicolas, O

Leia um Trecho

A capa, o autor, e a sinopse! Tudo atraí nesse livro!

 

 

Depois de quase um ano juntos, o poeta Matt Harrison acaba de romper com Katie Wilkinson. A jovem editora, que não tinha qualquer dúvida quanto ao amor que os unia, não consegue entender como um relacionamento tão perfeito pôde acabar tão de repente.

Mas tudo está prestes a ser explicado. No dia seguinte ao rompimento, Katie encontra um pacote deixado por Matt na porta de sua casa. Dentro dele, um pequeno volume encadernado traz na capa cinco palavras, escritas com uma caligrafia que ela não reconhece: “Diário de Suzana para Nicolas”.

Ao folhear aquelas páginas, Katie logo descobre que Suzana é uma jovem médica que, depois de sofrer um infarto, decidiu deixar para trás a correria de Boston e se mudar para um chalé na pacata ilha de Martha’s Vineyard. Foi lá que conheceu Matt. E lá nasceu o filho deles, Nicolas.

Por que Matt teria lhe deixado aquele diário? Agora, confusa e sofrendo pelo fim do relacionamento, é nas palavras de outra mulher que Katie buscará as respostas para sua vida.

O diário de Suzana para Nicolas é uma história de amor que se constrói ao virar de cada página. Cada revelação é mais uma nuance sobre seus personagens. Cada descoberta é um fio a mais a ligar vidas que o destino entrelaçou.

 

E tem outra Coisa… de Douglas Adams e Eoin Colfer

Leia um Trecho

E tem outra coisa...

Eu demorei para falar desse livro, mas recomendo veementemente! Na verdade, recomendo a série inteira!

 

Fãs de todo o mundo estavam órfãos de novas aventuras dos personagens mais loucos da ficção científica desde que o último livro da série O Mochileiro das Galáxias foi escrito, em 1992.

Com a morte de seu autor, Douglas Adams, parecia absolutamente improvável que Arthur Dent, Ford Prefect, Tricia McMillan e Zaphod Beeblebrox voltassem a aprontar, depois de tantos anos perdidos no espaço, sem que ninguém tivesse notícias deles.

Mas, como a improbabilidade é o que move o universo de Adams, eis que surge Eoin Colfer para resgatar nossos heróis e metê-los em confusões ainda mais alucinantes ao lado de vogons, peixes-babel, deuses desempregados, computadores irascíveis e alienígenas que dedicam sua imortalidade a ofender todos os seres do Universo.

Seguindo de forma magistral o estilo característico de Douglas Adams e fazendo diversas referências aos cinco volumes da trilogia original, Colfer resgata o humor dessa fantástica série e apresenta um novo destino para os personagens mais amados da Galáxia.

Pegue sua toalha e aproveite esta hilariante aventura espacial. Mas, aconteça o que acontecer, não se esqueça: NÃO ENTRE EM PÂNICO!

* Para quem não sabe, o nome do nosso blog foi tirado do 2° volume da série, O Restaurante no Fim do Universo.

 

A Linguagem das Flores de Wanessa Diffenbaugh

Linguagem das flores, A

Esse livro já teve até resenha e promo no blog! =D

O livro é tocante, com uma estória bem construída e personagens complexos!

 

Victoria Jones sempre foi uma menina arredia, temperamental e carrancuda. Por causa de sua personalidade difícil, passou a vida sendo jogada de um abrigo para outro, de uma família para outra, até ser considerada inapta para adoção.

Ainda criança, se apaixonou pelas flores e por suas mensagens secretas. Quem lhe ensinou tudo sobre o assunto foi Elizabeth, uma de suas mães adotivas, a única que a menina amou e com quem quis ficar... até pôr tudo a perder.

Agora, aos 18 anos e emancipada, ela não tem para onde ir nem com quem contar. Sozinha, passa as noites numa praça pública, onde cultiva um pequeno jardim particular.

Quando uma florista local lhe dá um emprego e descobre seu talento, a vida de Victoria parece prestes a entrar nos eixos. Mas então ela conhece um misterioso vendedor do mercado de flores e esse encontro a obriga a enfrentar os fantasmas que a assombram.

Em seu livro de estreia, Vanessa Diffenbaugh cria uma heroína intensa e inesquecível. Misturando passado e presente num intricado quebra-cabeça, A linguagem das flores é essencialmente uma história de amor – entre mãe e filha, entre homem e mulher e, sobretudo, de amor-próprio.

 

A Editora tem diversas opções, para os mais diferentes gostos!

Aproveitem!

Fanny Ladeira

sábado, 26 de novembro de 2011

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Cinema no Restaurante: Hanna

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Olá Galera,

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Eu tenho que confessar, sou uma pessoa com um pouco de bloqueio, com atores/roteirista/diretores que se aventuram em um gênero totalmente diferente do que estão acostumados.

Por exemplo, se Quentin Tarantino decidir dirigir uma comédia romântica com Katherine Heigl e Hugh Grant, eu ficaria extremamente preocupada. Claro que compraria o ingresso assim que saísse, mas ainda ficaria extremamente preocupada.

Foi por isso, que quando descobri que Joe Wright, diretor de Orgulho e Preconceito e Desejo e Reparação, iria dirigir um filme de ação, eu fiquei extremamente preocupada. E interessada.

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Hanna é uma adolescente criada em um lugar remoto pelo seu pai, um antigo espião. Desde pequena, Hanna foi instruída para se transformar em uma assassina, e quando o tempo certo chega, ela é enviada para uma missão pela Europa.

Hanna-3-2-11-kcEu não assisto muitos filmes de ação, então eu provavelmente não sou a melhor pessoa para comentar sobre o gênero. Entretanto, exatamente por isso, posso fornecer um pouco mais de crédito para o fato de ter achado esse filme sensacional!!!

O ritmo é elétrico, mas ao mesmo tempo, há uma qualidade, que é um pouco difícil de encontrar em filmes de ação. As cenas de lutas são bem construídas, mas o filme tira o tempo necessário, para nos apresentar os personagens.

Hanna é uma assassina treinada, mas ainda assim é possível gostar dela. Falando a verdade, é muito fácil gostar dela! E a medida que a trama vai ficando mais intensa, e revelando mais detalhes da complicada vida de Hanna, vamos nos aproximando cada vez mais dela.

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É claro que o fato de ter um diretor de renome, ajudou a montar um elenco de arrasar. Temos Cate Blanchett e o sempre lindo Eric Bana, e a maravilhosa Saoirse Roanan.

Saoirse, que começou a sua trajetória em Hollywood em Desejo e Reparação, ao lado de Joe, pode dar com esse filme, um passo a mais. Isso porque a sua atuação como Hanna é em uma palavra: INACREDITAVÉL!

Quando falei de Melancolia semana passada, disse que provavelmente Kirsten Dunst iria receber uma indicação ao Oscar, e coloco Saoirse nessa lista. Na verdade, se ela não estiver na lista será uma marmelada.

HannahNo meio disso tudo, a trama que poderia ficar desconectada por causa do estilo do filme,fica bem amarrada e prende o telespectador do começo ao fim.

Um ponto a mais para a trilha sonora, que está perfeita!

Meninos: uma ótima indicação.

Meninas: da próxima vez que o irmão/marido/namorado quiser ver um filme de ação, sugira esse, e aproveite para deixar ele feliz e ainda puder curtir um ótimo filme!

Fanny Ladeira

Próxima Sessão: Anjo de Vidro

“Santa Claus is coming to town
Santa Claus is coming to town
Santa Claus is coming to town”

É aquela época do ano de novo! E para entrar no clima, as sessões desse mês serão especialmente dedicadas a filmes natalinos inesquecíveis!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

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Resenha: É Agora…ou Nunca

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1741688_4 Livro: É Agora...ou Nunca

Autora: Marian Keyes

Editora: Bertrand Brasil

Nota: 4,5 estrelas

Tara, Katherine e Fintan são amigos inseparáveis. Nascidos no interior da Irlanda, partiram juntos para Londres e se deram muito bem... profissionalmente, pelo menos. Pois, nas grandes cidades, o mercado amoroso está saturadíssimo! E os corações dos três, todos na faixa dos trinta e poucos anos, podem não agüentar: o de Tara já se partiu, o de Katherine está prestes a congelar, e o de Fintan pode até parar de bater.  É chegada, então, a hora de gritar por mudanças... ou calar-se para sempre!

Tara namora Thomas há dois anos, mas o relacionamento é, digamos assim,  morno... frio... gelado mesmo: o sexo do casal é igual a Papai Noel – não existe; porém, com muita fé, ele pode aparecer, mesmo coberto de neve, uma vez por ano. Para piorar, Thomas é um pé-rapado que vive comprando presentes ridículos para Tara: cremes para as mãos e bolsas de água quente... em promoção. E ainda por cima tem a coragem de dizer que ela está gorda – só porque seu manequim pulou de 42 para 50!

Já Katherine é uma mulher independente e equilibrada, que sempre atraiu os olhares masculinos. Sua primeira decepção amorosa ocorreu aos 19 anos, e abriu feridas nunca cicatrizadas. Hoje, ela prefere se relacionar com... vitrines de lojas de roupas ou com o controle-remoto de sua televisão. Nem Joe Roth, o colega de trabalho bonitão, que se ofereceu para ajuda-la a trocar de canal, parece interessá-la.

E Fintan, que nunca escondeu a sua homossexualidade, encontrou o equilíbrio na amizade da dupla. Esse triângulo, até então perfeito, fica a ponto de desmoronar quando ele revela que tem uma séria doença.

Com isso, as duas amigas prometem fazer tudo que o amigo pedir... e o mundo ficará de pernas para o ar! Graças às suas exigências malucas, Fintan assistirá de camarote às mudanças – para melhor, claro – nas vidas de Tara e Katherine.

 

“(…) Agora, deixe-me ensinar como conseguir um assado delicioso sem complicações. Instruções: vá passar o fim de semana com a sua mãe.”

Esse já é o 7° livro que leio da Marian Keyes, e me surpreendo cada vez mais com a leitura. Não sei se é qualidade dos livros, que vai evoluindo, ou se é a medida que vou amadurecendo, que as estórias vão fazendo mais sentido e me tocando de forma surpreendente.

Por exemplo, como o ótimo É agora...ou Nunca, no original Last chance saloon. Se tivesse lido ele há uns 2 anos atrás, acho que não ficaria tão tocada e emocionada com a trama.

Não porque agora tenho mais experiência de vida ( de certa forma as minhas experiência são as mesmas), mas passei a analisar as relações, namoros com mais afinco, e como alguém de fora consigo ver com mais clareza, a vida nada cheio de glamour de um relacionamento.

Sim, há casais apaixonantes, que mantém uma relação saudável. Assim como há pessoas que vivem a sua solteirice de forma coesa com as suas expectativas. Mas essas pessoas não são a maioria.

Das duas personagens principais, me peguei chorando muito com a situação de Tara. Com a sua submissão em aceitar um namorado totalmente escroto, só porque não quer ficar sozinha. Eu chore muito, porque sei que isso é uma coisa que acontece MUITO.

“(…) __ A única circunstância em que eu deixaria você passar pela frente do prédio dele é se você passasse atirando – replicou Katherine. – Agora, de volta para a cama!”

Katherine, na maior parte do livro se porta como uma solteira convicta, mas pelo menos sã dentro da sua situação. Lógico que a medida que a trama se desenvolve, vamos conhecendo o passado de Katherine, e percebendo que um grande trauma está enterrado ali.

Nos dois casos, a teimosia em continuar dentro dos seus casulos, mostra o quanto muitas vezes escolhemos continuar sofrendo, porque temos medo de encarar a realidade, os nossos medos.

O mais engraçado, é que apesar do livro se passar em Londres, é muito simples identificar amigas ou conhecidas, que passaram ou passam por uma situação parecida.

Keyes é especialista em conseguir carregar um livro que poderia sair mais melodramático do que uma novela mexicana, e o torná-lo leve e gostoso. É fácil sentar para ler umas páginas, e acabar lendo 100! Mas ao mesmo tempo, a qualidade do texto encontrado nos livros dessa irlandesa, pode ser um dos fatores para explicar porque ela faz tanto sucesso em várias partes do mundo.

É agora...ou nunca, superou as minhas expectativas e se revelou um livro magnífico, em diversos níveis. Gostei principalmente, de ver as relações de amizades que encontramos nele. Velhos amigos, amigos não tão antigos assim e e novos conhecidos, vão montando essa pilastra de amizade do grupo, que apesar dos seus tropeços, e algumas manipulações, só querem o bem de todos.

Só não gostei de como, Keyes, corre com o final. Uma coisa comum em seus livros. Demorou 550 páginas para contar a estória, gasta 20 páginas para contar o que aconteceu depois. A não ser que esteja falando das irmãs Walsh ( que sempre conseguimos mais informações nos outros livros), o resto fica um pouco vago.

No conjunto, o livro é um achado, e se torna um dos principais da 'biografia?' de Marian Keys, ao lado de Melancia. E olha que isso não é pouco!

Recomendo!

Marian Keys é uma das grandes escritoras da atualidade. É irlandesa, formada em direito e ex-alcoólatra, os seus livros fazem sucesso no mundo inteiro, e o Brasil não ficou para trás.
Os seus livros ganharam uma nova vida no mercado brasileiro, com o lançamento de alguns títulos (Melancia, Férias!?! e agora Sushi) em uma edição econômica e mais compacta que a original.
Conheça o site oficial da autora, que tem um design muito fofo:
http://www.mariankeyes.com/

sábado, 19 de novembro de 2011

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Cinema no Restaurante: Amanhecer – Parte 1

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Assim como fiz com HP parte 2, consegui ficar longe de qualquer publicidade de Amanhecer. Não vi o trailer, nem spot de Tv, nem making off, nem nada.

Na verdade, vi algumas imagens divulgadas, mas ainda assim não fiquei caçando, preferi deixar que a surpresa fizesse parte dessa experiência, assim como vivi com HP.

stills-amanecer-breaking-dawn-saga-crepusculo-parte-1-images-photos-twilightPercebi também, que fazendo assim, evito de ficar imaginando que tal cena vai seguir assim, e depois me decepcionar, então vou livre leve e solta, só com as GRANDES expectativas do livro, das fotos e dos filmes anteriores.

Com isso, fiz uma mini comparação do que esperava ( escrevi antes de ver o filme) e do que realmente aconteceu ( escrevi depois do filme) e depois vocês podem encontrar o meu review do 4° filme da saga.

Cena do Casamento

Antes:

OK, já vi algumas fotos, e a foto do rosto de Bella, masssss o grande mistério é o vestido de casamento, e estou esperando muito desse vestido. Sempre imaginei um vestido e quero ver o quão perto ele vai ficar perto da minha imaginação.

Também não vi nenhuma imagem do Edward noivo, então é bom preparar o coração, né?

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Depois:

Vou dividir em partes, porque não acho justo desmerecer tudo.

O local do casamento, estava lindo, os convidados muito bem vestidos, mas o que foi o vestido de casamento da Bella?

Fizeram tanto suspense, que eu estava esperando uma coisa mais elaborada. Tudo bem que o vestido é cheio de detalhes ( que eles fizeram questão de mostrar), e que o estilo do corte e o jeito que ele fica de de lado (ficou bonito e criou um efeito bonito), mas de frente ele é normal e chato. Acho que se tivessem revelado antes, a expectativa seria menor e talvez eu pudesse gostar mais.

No placar dos vestidos de noivas maravilhosas de 2011: Middleton 1 X Swan 0

Eu sei que fizeram isso para dar um efeito maior para quando a Bella virar vampira, mas no livro, a cena do casamento é a primeira vez que a Bella se sente realmente bonita, e Bella só não estava mais simples que a mãe. =/

E para ser sincera, eu tive a impressão que estava vendo Kristen de noiva e não a Bella, o que acreditem, não é a mesma coisa. E alguém pode me dizer, porque ela estava fazendo aquela cara de tristeza enquanto ia para o altar? Depois os fãs dela, falam que o pessoal pega no pé dela.

Apesar disso tudo, Edward de noivo está lindinho, assim como Jacob de 'padrinho'. As cenas da festa foram engraçadas, e podem preparar para dar muitas risadas.

Lua-de-Mel

0ae09c8fdc4cbaf7_1079_1.xxlargeAntes:

Eu achei as partes da Lua-de-Mel na ilha de Esme tão bem escritas, que quero tudo com detalhes. Sem contar que com o livro dividido em duas partes, dá tempo de dar atenção para tudo!

E não há cenas tão fortes assim no livro, dá para dar uma adaptada e montar uma ótima lua-de-mel.

Depois:

Foi a parte mais bem adaptada de todo o livro. Exagero, né? Mas ficou muito bem feito. Todas as particularidades, belezas e momentos ( HA!) foram mostrado de alguma forma.

Desde o nervosismo de Bella, chegando nas penas, e nas discussões e em partidas de xadrez. Tudo muito fofo. Nessa parte sim, podemos sentir a mesma coisa que sentimos, quando lemos o livro. Bella e Edward aproveitando o curto tempo em que eles estão sem preocupação.

O filme não podia ter uma classificação alta, então foram mais comedidos nas cenas da lua-de-mel, e ao mesmo tempo mostraram algumas coisas mais leves, tudo isso para satisfazer os dois lados.

A cara de choque de Edward com a revelação (você leu, você sabe!) levantou risadas gerais da galera. E Pattinson fica tão mais bonito quando está feliz e rindo. =D

E ver ele falar português é priceless!

Bella grávida

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Antes:

Verdade seja dita, muitas vezes não é muito difícil deixar Kristen Stewart com cara de doente, então eles podem caprichar nisso. Aliás, a barriga é um dos itens que passei longe de qualquer visão, então será uma novidade para mim também!

Depois:

Fizeram um trabalho muito bom! Stewart é ótima em fazer caras de dores ( vide ela O quarto do Pânico), então não estava muito preocupada com ela. A barriga é enorme para o seu tamanho, assim como no livro, e ela mostra uma confusão de sentimentos muito grande.

Preparem-se para ver Edward bravo e batendo portas. Ahaaaaammmmm

Cena do parto

Antes:

Eu quero sangueeee! Eu quero um monte de coisa nojenta! Eu quero pavor, tristeza e horror! Se vai impressionar as fãs de 12 anos, WHO CARES!

Depois:

Não teve muito sangue, mas foi forte como queria e esperava. Tudo quebrando, gosma com sangue, Edward desesperado e Bella com uma fisionomia assustadora.

AMEI!

Chore, srta Stewart, chore!

Antes:

Eu não tenho nada contra a Kristen, mas sempre fico com um pé atrás porque ela simplesmente não chora nos filmes da saga. Bella chora tanto nos livros, e nos filmes nem uma lagriminha....depois quando a 2° parte começar, é bom não ter lágrimas mais mesmo, mas enquanto isso, vamos abrir a torneira?

Depois:

Ok, teve algumas lágrimas, não tantas quanto eu gostaria, mas foi decente pelo menos.

Review

De todos os filmes da saga Crepúsculo, esse foi o que eu fui com menos expectativas, exatamente para não me decepcionar. Isso porque, tinha várias cenas que poderiam se interpretadas de formas diferentes, de acordo com cada visão, e eu não queria sair decepcionada. E assim como nos outros filmes, apesar das suas falhas, não saí.

Não é o filme da saga mais bem feito da saga (acho que Eclipse ainda leva nisso), e é possível sentir em várias cenas que a direção estava um pouco "solta", parecia que estávamos assistindo a uma peça da escola, e não um filme, com atores que estão trabalhando juntos há mais de 4 anos.

Nas primeiras cenas, isso é ainda mais forte. Bella e Edward pareciam estranhos, enquanto Alice estava muito distante de Bella, mesmo antes do casamento. Bella e Edward depois conseguem contornar, enquanto Alice ( Ashley Greene) ficou apagada o resto do filme. Não sei qual foi a ordem das gravações, mas eles definitivamente não estavam inspirados nessas cenas.

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Do elenco de apoio, principalmente do Wolf Pack, senti que tiveram mais oportunidade de mostrar o seus talentos, principalmente: Sam (Chaske Spencer), Leah ( Julia Jones) e Seth(Booboo Stewart).

Booboo que interpreta o Seth, evoluiu bastante do último filme. Em Eclipse ele tinha que se esforçar, mas aqui parece que saiu naturalmente. E obrigada Bill e Melissa, por mostrar para quem não leu o livro, que Leah tem uma vida muito complicada e difícil, gostei de terem tomado um tempo para focar isso.

De uma forma magnifica, eles também mostraram como funciona a obediência da alcatéia. Ficou muito bom!

Depois que a tensão se instala o filme flui mais fácil, e as cenas mais importante e tocantes do livro estão ali.

Do trio, achei que Robert conseguiu se soltar mais, enquanto Taylor teve mais oportunidade de diversificar, já que Jacob agora é menos obcecado com Bella, e temos mais cenas dele sem ela. O Imprint foi MARAVILHOSO!

O que não achei que não funcionou, foi a trilha. As músicas mais tocantes, foram as que já haviam sido tocadas nos outros filmes. Voltou muitas músicas do primeiro filme, que ajudou a criar um sentimento de saudosismo. Lembro que enquanto lia Amanhecer, pensava muito no primeiro livro e de como o casal conversando na cafeteria da escola tinha chegado ali, então foi bacana esse toque.

Das novas nenhuma se destaca, e em alguns momentos elas mais atrapalharam do que complementam.

Eu gostei do Brasil representado.Ficou bonito, simples e com destaque para natureza, que a gente conhece e sabe o quanto é de outro mundo! Há várias falas em português, e podemos nos orgulhar de ter um NOSSAAA ( vocês vão entender) no filme.

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No todo, o filme é o mais fiel já feito, e atingiu o ponto de agradar os fãs do livro, e ao mesmo tempo, ajudar dar mais sentido, para quem não leu. É um WIN-WIN.

Ainda não é o filme perfeito. Não vai ganhar Oscar, e não vai ajudar a melhorar a reputação da saga com os críticos. Mas é melhor do que os outros filmes da série e manteve o legado. E para os fãs, assim como eu, é isso que importa.

Fanny Ladeira

Próxima sessão: Hanna

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

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Resenha: Crepúsculo: Guia Oficial Ilustrado da Série

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Capa_GuiaOficialCrepusculo_300 Livro: Crepúsculo:Guia Oficial Ilustrado da Saga

Autora: Stephenie Meyer

Editora: Intrínseca

Nota: 3,5 estrelas

Referência definitiva sobre a saga, Crepúsculo: Guia Oficial Ilustrado da Série, único realmente oficial, traz cerca de cem fotos e ilustrações em cores. Com conteúdo exclusivo e todas as referências necessárias para explorar (e expandir) o universo criado por Stephenie Meyer em Crepúsculo, Lua nova, Eclipse, Amanhecer e A breve segunda vida de Bree Tanner, o Guia inclui perfis dos personagens, extras dos livros, árvores genealógicas, mapas e referências cruzadas.

Idealizado inicialmente como um projeto apenas de texto, o volume acabou incorporando fotos e ilustrações em cores de diversos artistas, incluindo a ilustradora Young Kim, que assinou também a arte da versão em graphic novel de Crepúsculo. Além das belas imagens, o livro traz uma entrevista exclusiva, franca e bastante pessoal, concedida pela autora à amiga e também escritora Shannon Hale. É uma oportunidade única de conhecer Stephenie Meyer bem mais de perto.

“Acho que é uma expectativa estranha a de que, se uma história é bem-contada, todos irão apreciá-la. As pessoas levam muito da própria experiência para a equação, por isso é impossível uma história agradar” Meyer

Não há muitos livros nesse mundo, que me fizeram de uma leitora, para SUPER FAN. Harry Potter, Nárnia, são alguns. O Senhor dos Anéis chegou perto. Enquanto Jane Austen, virou uma obsessão.

A última série que me fez atingir um nível preocupante de devoção, foi Crepúsculo. Quando descobri a série, o filme ainda não havia sido lançado, e pude curtir um tempo antes da febre se tornar o que é hoje.

E não tenho nada contra.

Graças ao Hype, todos os filmes da série foram produzidos, com um budget de sustância. E graças a esse mesmo Hype, livros como o Guia e a Graphic Novel, estão disponíveis para os fãs.

O Guia Ilustrado, é tudo o que os fãs poderiam querer. Tem informações valiosas, interessantes e até mesmo surpreendentes, ilustrações maravilhosas, como a de Renesmee, e um scrath do vestido de noiva de Bella.

Já nas primeiras 50 páginas tive o meu momento de supressa. Eu sou Team Edward fervorosa, e nunca ( nem por um momento) consegui enxergar Bella com Jacob. E por isso Edward sempre foi o marco dentro da série para mim, aí vem a própria Stephenie falar que Edward não é o cara perfeito!

“(…) Porque Edward não é perfeito. Havia coisas nele que não o tornavam o namorado mais perfeito do mundo.” Meyer

Como assimmmm? hahahahahah! Respira fundo e continua a leitura.

Nem posso dizer, o quanto fiquei feliz em saber que tanto Edward quanto Alice, formaram em Comércio Exterior! Minha profissão ficou mais interessante agora! HA!

Mas há vários pontos que achei desnecessários. Como por exemplo a pequena grande entrevista de Stephenie no começo do livro.

Sim, ela revela vários pontos bacana, mas achei que se estenderam muito nessa parte, e que as informações passadas ali poderiam ter sido dadas de outra forma.

Outro ponto foi as fichas dos personagens, gostei dela ter dividido e ter contado a estória de cada um separado. Alguns personagens secundários apresentaram nuances que faz todo o sentido para a saga. Mas ao falar do mesmo clã, muitas vezes nos pegamos lendo a mesma estória, o que torna algumas partes chatas.

Mas AMEI, AMEI ler mais sobre o triangulo amoroso complicado entre Sam, Leah e Emily, eu acho as relações entre eles tão complexa, dolorida e romântica, tudo ao mesmo tempo. Gostaria, que se um dia Meyer, voltar para esse universo, contasse essa estória.

No todo, o livro é uma leitura obrigatória para os fãs, mas pode desanimar os simpatizantes por não fluir tão bem. O livro ainda contém uma cronologia, capas dos livros espalhados pelo mundo, artes do fãs e uma sessão onde Meyer lista as playlist's de todos os livros (as mesmas que estão em seu site oficial, mas aqui com alguns comentários dela), uma ótima parte para quem ainda não conhecia.

No final, me deu vontade de voltar a ler a saga novamente, então acredito que ele atingiu o seu maior objetivo: Aumentar o amor e o conhecimento dos fãs pela saga.

Fanny Ladeira

stephenie-meyer2Stephenie Meyer, é americana e nasceu e cresceu no estado do Arizona. Ela estudou Literatura na faculdade, e os livros da série Crepúsculo, foram inspirados depois que ela teve um sonho. A cidade de Forks, em Washington, entrou para a série, porque a autora visitou a cidade e sentiu que era um lugar onde tudo pode acontecer. Os livros se tornaram um fenômeno, e hoje se tornou praticamente uma marca, pelo apelo da saga. Stephenie mora com o seu marido e seus três filhos, e trabalhou como produtora nos últimos dois filmes da série, Amanhecer Parte 1 e 2.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

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Cinema no Restaurante: Melancolia

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Eu gosto de filmes bobos, eu gosto de filmes que te fazem esquecer as preocupações. Porém, entretanto, todavia, AMO filmes que te fazem pensar, pensar muito, quebrar a cabeça. Filmes que levantam questionamentos, que você nem imaginava que pudessem ter. Que apresentam um tipo de vida, que pode ser diferente da sua, mas que no íntimo não difere muito do nosso interior, dos nossos instintos.

melancholia-movie-photo-12-550x309Justine (Kirsten Dunst) e Michael (Alexander Skarsgård) estão celebrando seu casamento em uma festa suntuosa na casa de sua irmã (Charlotte Gainsbourg) e cunhado (Kiefer Sutherland). Enquanto isso, o planeta, Melancolia, está se dirigindo em direção à Terra... Melancolia é um - disaster movie - psicológico do diretor Lars von Trier.

Não considero Melancolia o melhor filme de Lars Von Trier, entre polêmicas, fico com o maravilhoso Dogville, que em uma ocasião pretendo ainda falar nessa sessão. Não considero também Melancolia, o melhor filme do ano, mas ele deve provavelmente, ficar no meu Top 10.

A estória do filme, é fantasiosa 'um planeta escondido atrás do sol' tipo aham? Como isso é possível?

Esse pode ser um fator, para já ir se preparando, para o que você vai encontrar nos 136 minutos do longa. Nem tudo vai fazer sentido. Estaria mentindo se falasse que entendi completamente o filme, digamos que foi 75%, com sorte.

O foco do filme, assim como o titulo leva a crer, é na melancolia. Melancolia é a definição é um estado psíquico de depressão sem causa específica. Se caracteriza pela falta de entusiasmo e predisposição para atividades em geral, é uma característica da depressão maior.

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E é dividindo o filme em duas partes Justine e Claire, podemos ver ela sobre dois ângulos diferentes.

Na primeira parte, focando em Justine, temos a sua festa de casamento, uma suntuosa celebração, que não vai acabar nos melhores termos. É nessa parte que a maior parte do elenco de coadjuvantes aparece, grandes atores consagrados como: Alexander Skarsgård, Stellan Skarsgård, Charlotte Rampling e John Hurt

Na segunda parte, toda a trama fica mais concentrada em Justine, Claire, Leo (Cameron Spurr) e John.

O que mais gostei nesse filme é de como ele faz uma analogia clara com a depressão, e de como isso pode afetar qualquer um.

melancholia_movie_kirsten_dunstJustine, é o tipo de pessoa propensa a crises, e cujo fim pode ser considerado até bem vindo, enquanto Claire, é a mãe que quer a todo custo preservar a sua vida e a do filho.

Enquanto Claire, tenta fugir da situação, Justine a aceita e a abraça exatamente do modo que ela é, talvez porque ela já sentiu coisas que sejam piores que a própria morte.

E o filme fala disso, sobre a impossibilidade de fugir de alguma coisa maior que você. De estar um local sem saída, sem escape, sem remédio, sem salvação.

No caso do filme, é o planeta chamado Melancolia, e no caso de algumas pessoas, é o sentimento de mesmo nome.

Algumas pessoas tem o conceito de que depressão ou crises nervosas só atingem pessoas fracas, propensas e etc. Mas, não é um verdade absoluta.

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Eu nunca sofri, mas também não acuso, julgo, nem aponto, pessoas que um dia já passaram por isso. Por que eu imagino, que seja a mesma sensação que o filme trás, um beco sem saída, uma onda que o atingirá a qualquer momento, e que não há um jeito de fugir.

A magnitude do filme, passa o telespectador, mesmo sem você querer.

MELANCOLIAA fotografia do filme é maravilhosa, e as atuações estão espetaculares. Kirsten Dunst não é a melhor atriz por aí, mas dá a melhor atuação de sua carreira. Ganhou a Palma de Ouro e tem grandes chances de concorrer ao Oscar, embora Saoirse Ronan mereça mais a estatueta.

Não assisti tanto filmes de Lars, para dizer se a direção é característica, mas achei que ele conduziu melhor o filme na segunda parte do que na primeira.

O ponto alto entretanto, é o tema do filme, que é forte, sombrio e magnifico, Assim como o filme.

 

Assim como o filme.

Próxima Sessão: Amanhecer parte 1

* O que esperar, quando se está esperando?

domingo, 13 de novembro de 2011

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Resenha: Anna Kariênina

3 comentários
annakarieninaLivro: Anna Kariênina
Autor: Liev Tolstói
Editora: Lançado recentemente pela Cosac Naif
Nota: 5 estrelas
“Todas as família felizes se parecem entre si; e as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira.”
Esta é uma das aberturas mais famosas de todos os tempos, e ainda hoje impressiona a sabedoria concisa com que Tolstói introduz o leitor no universo de Anna Kariênina, clássico escrito entre 1873 e 1877. Muito do que o romance vai mostrar está contido nesta frase. A personagem-título, ao abandonar sua sólida posição social por um novo amor, e seguir esta opção até as últimas consequências, potencializa os dilemas amorosos, vividos dentro ou fora do casamento, de toda a ampla galeria de personagens que a circunda. O amor, aqui, não é puro idealismo romântico.
Tolstói recupera todo um século de experiência russa, com episódios e personagens modelados a partir de pessoas reais, e aborda as principais discussões políticas, econômicas e filosóficas de seu tempo, ainda incrivelmente atuais. O livro se articula por meio de contrates: a cidade e o campo; as cidades de Moscou e São Petersburgo; a alta sociedade e a vida dos mujiques; o intelectual e o homem prático.
_Amor…- repetiu ela, lentamente, como se falasse consigo mesma. E, tendo finalmente desprendido a renda, disse, de súbito, olhando-o bem de frente. – Se essa palavra me desagrada, é porque tem para mim um sentido muito mais profundo do que o que pode imaginar.”
Eu não tenho vergonha de admitir que ler esse livro tem sido um grande desafio pelos últimos 7 anos. Sempre começo, sempre paro. Comecei tantas vezes que as 100 primeiras páginas estão muito frescas na minha memória, lembro até detalhes! Mas as 700 páginas restantes sempre fui uma luta para conseguir passa-las.
Entretanto, nenhuma vitória vem sem perseverança, e contra todos os possíveis resultados, eu conseguir terminar o livro.
O seu tamanho nunca me assustou. Sou acostumada, e até gosto de ler livros extensos. Já falei em uma resenha, e volto a falar aqui, se você precisa de 1000 páginas para contar a sua estória, eu vou ler as 1000 páginas.
Anna Kariênina, publicado orginalmente entre 1873 e 1877, era o meu grande objetivo literário, junto com Guerra e paz, também de Leon Tolstói, que pretendo começar essa semana.
O motivo, que eu aos 15 anos, decidi colocar esses grandes e difíceis clássicos na minha lista de 'livros para se ler antes de morrer' é uma incógnita, até mesmo para mim. Na verdade, eu acho que sei.
Acredito que a influência de Rory Gilmore, e a sua extensa e complicada vida estudantil em Chilton, tem alguma coisa a ver com isso.
Como já disse, tentei ler esse livro 5 vezes , e falhei em todas, mas agora me sinto realizada! Sinto como se o peso do livro tivesse sido retirado das minhas costas. Pode ser exagero, mas foi o que senti.
Assim como o com Os miseráveis - Volume I, não vou nem atrever a comentar o estilo de escrita, não tenho calibre para isso. Mas adianto, que apesar das dificuldades que eu passei, a leitura não é muito complicada.
Na verdade, a narração é até muito simples, e só se arrasta demais quando o autor tenta exprimir as ideias politicas e religiosas de alguns personagens, e se você não tem muito interesse no período, pode se tornar um pouco maçante.
Todo aquele que tem uma vida complicada julga ver nessa complicação uma fatalidade que só a ele atinge.”
Apesar do livro se chamar Anna Kariênina, e se focar na sua estória, e ela ser a grande responsável por vários desdobramentos da trama (desdobramentos que em alguns casos, ela nem tem conhecimento) ela passa longe de ser a minha personagem favorita.
Odiei ela por mais de 600 páginas, e só tirei um pouco dessa raiva, quando a sua cunhada Dolly, apresenta a situação dela de outra forma, e ao meus olhos, ela se tornou um pouco menos insuportável. Esse meu 'ódio' pela personagem, não surgiu por causa das suas atitudes, e sim porque ela se transformou em uma pessoa totalmente diferente, por causa disso.
Da mulher forte, bonita e invejada do inicio, ela se torna frívola, ciumenta e passa a se importar menos até mesmo com o seu filho. E o Vronsky, não me inspira confiança, o que torna a sua paixão ainda mais sem graça para mim.
Se eu odiei a Kariênina, posso revelar que amei Kitty e Levi? A estória dos dois é tão cuteeeeee! Não é cute no estilo 'romance YA', mas é cute em nível de romance russo do século 19.
No primeiro estrofe do livro fala: “Todas as família felizes se parecem entre si; e as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira.”
E é basicamente sobre isso do que o livro fala, das complicadas relações familiares e de como os fatores externos afetam as relações familiares.
Fiquei muito satisfeita de ter enfrentado esse livro. Acho que faltava maturidade antes para ler, entender e apreciar.
победа!

ATUALIZADO: A Vanessa do Blog Nerds Leitores, me passou esse site onde você pode ver todos os livros citados na série Gilmore Girls . Um prato cheio para quem sempre foi fã da série, e quer dicas de livros.

Como lembrava Anna Kariênina, passa em um dos episódios, e Rory fala para Dean "Esse é um dos meus livros favoritos" *_*

Uma nova adaptação para o cinema
Ano que vem, provavelmente no final do ano, estreará uma nova versão desse clássico. Dirigido por Joe Wrigth, responsável por Orgulho e Preconceito, Hanna e Desejo e Reparação.
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Elenco
Anna, será interpretada por Keira Knightley, e apesar de gostar muito do seu trabalho, não acho que ela seja a pessoa ideal para o papel, mas vou pagar para ver.
O resto do elenco, considerei muito coeso, e estou esperando muito dessa adaptação.
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Domhnall Gleeson (Levin) e Alicia Vikander (Kitty) – Ele é o Gui de HP, e ela também estará na adaptação de As aventuras do caça-feitiço.
Se você quiser saber mais informações, acesse a página do filme o IMDb.

Fanny Ladeira

Leon Tostoi Liev Tolstói ou Léon Tolstói nasceu na Rússia em 1828, para se tornar um dos maiores escritores de todos os tempos. Seus livros, incluindo Anna Kariênina, são considerados clássicos da humanidade, e figuram em diversas listas como livros obrigatórios. Tolstói, morreu aos 82 anos, depois de decidir viver uma vida mais calma. Seus livros são uma referência para o seu tempo, e ao mesmo tempo uma forma de enxergar o mundo atual.

sábado, 12 de novembro de 2011

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Festival Planeta Terra 2011: Um dia para recordar

2 comentários

Olá Galera,

Eu fiquei sumida essa semana, e o motivo foi porque estava com a sinuzite (muito) atacada. Para quem também sofre com isso, sabe que é impossível raciocinar direto, e por isso o blog ficou parado por uns dias.

O motivo que me fez ficar doente, foi o meu final de semana mais louco dos últimos anos. Para os que podem não ter ficado sabendo, rolou o Festival Planeta Terra, no sábado passado, dia 05 de Novembro, no Playcenter em São Paulo. Eu falei sobre as bandas que iam tocar na coluna Leno e Ouvindo, onde pude dedicar um espaço para falar, White Lies, Interpol e do headliner The Strokes.

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Com um line up formado praticamente por bandas indies e vertentes, que não são normalmente tocadas em rádios, o festival conseguiu esgotar o seus ingressos em 14 horas de vendas! Isso em junho, quando nem metade do Line up tinha sido divulgado! Os 20 mil ingressos colocados a venda, foram pouco para o tamanho do público interessado.

A minha cia para o show foi a Thais da Mata, amiga e parceira do blog, e que comanda o blog Divagando sobre a Realidade, e fez um post lindo e inspirador sobre o show.

 

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Thais e eu (com canga na cabeça) na foto mais glamurosa do festival!

Adorei ter tido ela como cia! Pensa em uma pessoa animada e corajosa para ir em shows. É ela!

Sem contar, que se ela não tivesse ido comigo, eu não teria ficado a 10 metros do Julian Casablanca, e aproveitado os shows do White Lies, Interpol e The Strokes de um lugar TÃOOO bom! Muito Obrigado Thaís!!!!!!

O Festival

Não vou comentar nenhum dos shows que rolaram no palco Indie Stage, porque não tive a oportunidade de ver nenhum, e não vou fazer vocês perder tempo lendo aqui, se podem ter em outro lugar, algum review mais fiel.

Eu estava sentando durante os show do Criolo e do Nação Zumbi, não por falta de respeito, mas já pensando no que eu teria que enfrentar. Mas mesmo sentada, respeitei e bati palmas e vibrei quando necessário. A palavra de ordem em festivais é: Respeito.

White Lies e Interpol

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Os shows do White Lies e Interpol foram muito bons, apesar das duas bandas teram uma postura mais séria. Interpol, mais que o White Lies. Porém se a postura de distância do público, pode parecer um pouco fria, os shows que eles bancaram no Main Stage foi bem esquenta!

White Lies, começou a tocar as 7 da tarde, ainda com sol. O trio inglês, entraram de camiseta social branca, e dividiram o show entre as músicas dos dois CD's. Apesar de não serem uma banda muito conhecida do público, eles conseguiram um coro forte na maiores hits. Os refrões catch, também ajudaram aos interessados, a acompanhar as músicas tocadas.

Interpol, já tem vários anos de estrada, e o seu som é respeitado e amado por muitos. A maioria das pessoas a minha volta, conhecia e gostava do som dos caras. Eles entraram as 22 horas e fizeram um show curto, mas poderoso. Pelo tempo que eles possuíam, muitos hits ficaram de fora. Teve alguns solos, e a banda fez um show sem muita interação com o público, que ainda assim deixou todos maravilhados. Evil e Obstacle 1 foram os pontos altos do show.

Beady Eye

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Quando os ingressos para o Planeta Terra viraram lenda, muitos falaram que foi por causa dos fãs de Strokes e os do Oasis, os responsáveis. HAHAHAHA - Não vou falar que não existia fãs do Beady Eye ali, mas eles não eram um grande compacto. Tanto é, que só The roller, conseguiu levantar um coro mais vigoroso, e olha que já não foi comparado com o apresentado com o Interpol. Mas o público estava receptivo com a banda formada com ex- integrates do Oasis, sem Noel. A galera ecoou muitas vezes o coro 'Liam, Liam' e eu acompanhei o pessoal. Não vou me fazer de blasé, e negar que as músicas da banda me cativaram, no geral o show da banda foi bacana. Gostei bastante, e baixei o CD, mas como comentei com a Thais no meio do show. Estavamos ansiosas por Strokes, e cansadas pelo resto, além de estarmos guardando as nossas energias. Então o show do Beady Eye, não foi tão interessante, como poderia ter sido.

The Strokes

SHOW Mara!

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O melhor show que já fui, desde da apresentação do Killers em 2009, e olha que nesse meio tempo, eu fui até na turnê 360° do U2! Mas nada tira a energia que a pista trás.

A primeira música:

 

Os meninos de NY, entraram cantando NYC Cops! E já levantaram a platéia! Tanto, que eu estava na frente da caixa de som, e não conseguia escutar a voz do Julian. Só consegui escutar a voz dele, lá pela 5° música, quando os animos já estavam 'um pouco' mais calmos, e as vozes já iam se perdendo.

Foi um show poderoso, barulhento, divertido, animado e cheio de hits!

O som estava perfeito, e mando um parabéns para a organização por isso. O telão eu (Graças a Deus!) não utilizei, mas o som estava 10000!

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Depois desse show, Albert entrou para o meu coração! Ele estava do nosso lado, e a sua habilidade com a guitarra fez o meu queixo cair! A banda inteira estava bem sincronizada, e se teve algum grande erro ou desacompanhamento, eu e as 100 pessoas perto de mim, não repararam.

E quem diria que seria Julian Casablanca, o front man mais simpático da noite? Ele cantou muito, interagiu com o público, e já entrou fazendo graça, dando uma encoixada em Albert.

Quando a platéia entoou um coro chamando pelo baterista, ele fez piadas com o nosso representante brasileiro, Fabricio Morreti, dizendo que a “banda ama os brasileiros, mas é o Fabricio que tem o orgulho de ser brasileiro” 

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E para fechar a noite, apesar do seu costume de ficar em seu canto, foi lá nosso catinho, no lado esquerdo do palco, e ficou só olhando enquanto nós ficavamos gritando e mandando beijos! =D

Todas comemora de ver o cara a menos de 4 metros de distância!

Antes de tocar a última música, ele foi até a bateria, e fez Fabricio falar algumas palavras em português. Rolou um "E ae!" e depois um "Eu te amo", mas não sem antes soltar um i love you, porque ele claramente tinha esquecido como falava em português.

Na volta para o seu posto, Julian parou e trocou duas palavras com Albert. Não deu para escutar, mas parecia que eles estavam zoando o esquecimento do Fabricio.

Havia rumores de que a banda não estava se entendendo, e que poderia até acabar. Se isso é verdade, eles fizeram uma boa atuação nesse show.

O Set list foi recheado de hits. Principalmente do 1° Cd da banda, This is it.

NYC cops, Hard to Explain, Someday e Lat Nite, levantaram a galera. Além de Reptilia, YOLO e Undercover of the darkness.

Eles não tocaram Whatever happened, o que eu só fui reparar quando o show já tinha acabado, então fica ainda a vontade de ver a música live, mas sem querer matar os caras, porque o set list foi incrível.

Para fechar rolou, Take it or Leave it, que eu nem gostava tanto, mas que tornou uma das minhas músicas favoritas de todos os tempos.

É uma música tão poderosa ao vivo, que dá para entender o porque ela é a escolhida para fechar os shows. A guitarra, o vocal, a bateria. TUDO! Tudo se junta para terminar um show inesquecível! Eu só conseguia pensar "Que show! Que show!".

É por um motivos desses, que cada vez mais repudio shows com playback. O público não merece, e se você não consegue cantar live, fique longe de mim!

DSC08033Outro ponto que tenho que comentar, é a roupa e a gordurinha de Julian. O bonê eu dispensava, mas eu vibrei quando vi a jaqueta de couro ( Obrigada Universo por isso!).

E sim, ele está mais gordinho ( bem mais gordinho), mas isso acabou melhorando a visão lateral! =X

Não pulei tanto quanto gostaria, porque tinha horas que era quase esmagada e era impossibilitada de pular, mas tirei esse meu medo de ficar no meio da muvuca. E vi eles de TÃO perto! Vou carregar para a minha vida inteira, essa alegria e loucura. Vou contar para os filhos e netos daquele show do Strokes, que eu assisti na grade! =D

E hoje, 1 semana depois, e ainda tentando recuperar a minha saúde, digo e repito: Passaria por tudo de novo. Todo o sol, todo o calor, todo o cansaço e racionamento de água. Tudo isso foi pouco, para o tamanho da felicidade que tive!

A última música:

 

Como a música Take it or Leave it do The Strokes, fala:

“I said just take it or leave it
And take it or leave it
And take it or leave it
And take it or leave it
Oh, just take it or leave it
And take it or leave it
Oh, take it”

I TAKE IT!!

Fanny Ladeira

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

4

Resenha: An Improper Proposal

4 comentários

AN_IMPROPER_PROPOSAL_1291559691P Livro: An Improper Proposal

Autora: Patricia Cabot

Editora: St. Martin’s Paperback

Nota: 5 estrelas

* Esse livro contém cenas, que são recomendadas para os maiores de 16 anos.

Aventureira e desbocada, Payton Dixon tem dois sonho: um navio para ela comandar e o amor do Capitão Connor Drake. Mas os dois parecem impossíveis de alcançar, já que o seu amado capitão está prestes a se casar com outra, e pior, ele ganhou o navio que ela queria como presente de casamento do seu pai.

Para provar que ela está certa, Payton revela um escândalo sobre a futura Sra Connor Drake, o que gera vários problemas. Enquanto Drake não consegue decidir entre apertar a garganta da menina Payton, que ele viu crescer, ou fazer amor com a linda mulher que ela se tornou.

Quando postei a resenha de Muito Mais que uma Princesa, disse que fiquei muito feliz em ter perdido o meu preconceito com Romances Históricos. A autora responsável por isso, foi a Patricia Cabot ( segundo meu pai a irmã da Meg Cabot =P).

E porque ela não seria a mesma, que traria os romances mais especiais e inesquecíveis? Já li dela A Rosa do Inverno, Aprendendo a Seduzir e A Portrait of my heart, mas quando terminei de ler An Improper Proposal, percebi que o seu legado, só estava começando.

QUE LIVRO!!

A estória era muito promissora e comecei a ler com muita vontade, mas enquanto as páginas foram passando fui ficando um pouco chateada. Adiantei um monte de leitura, e tirei um final de semana só para poder me dedicar a um livro gostoso, e a estória estava me deixando um pouco decepcionada, afinal já estávamos já página 99 e não tinha saído nenhum beijinho ( é um romance histórico, poxa! Tem uma reputação para manter…hahah) e a vida do mocinho parecia muito complicada, e eu não via como um romance poderia desenvolver daquele ponto.

Aí veio a página 100, e tudo melhorou dali para frente. Não só melhorou, como mostrou um 'scape' para toda a situação, apesar da trama ser um pouco complexa para um romance histórico, se encaixa como uma luva na estória.

A mocinha Payton, é independente e corajosa e mostra ao longo do livro, que não é uma jovem mulher frágil. Pelo contrário, a cada nova dificuldade que  ela tem que enfrentar, ele demonstra uma força de outro mundo.

O mocinho, Capitão Connor Drake, demora  um pouco para mostrar a sua lealdade e o quanto se importa com Payton, mas quando isso acontece…saí da frente. Ele segue todos os estereótipos de romances assim: alto, forte, lindo, másculo e irresistível.

Em romances assim, é necessário saber escrever com maestria porque é muito fácil cair no vulgar, mas Patrícia faz isso tão bem, que fica é gosto de quero mais.

O livro contém 5 cenas Hot, que vão ficando cada vez mais irresistíveis, Preparem-se!

A parte ruim é que o livro ainda não foi lançado no Brasil, eu consegui comprar a edição americana de banda pelo Estante Virtual, mas nem sempre tem alguma coisa em EN lá da Patricia, então é bom ficar de olho. A Editora Planeta está lançando os livros da Patricia no Brasil,então quem sabe em breve poderemos curtir essa aventura em português?

Recomendo muito!

Fanny Ladeira

cabotmegPatricia Cabot, é a própria Meg Cabot. Quando começou a escrever esse tipo de gênero de livro, Meg achou melhor usar um pseudônimo  por causa da sua avó ( ela não queria, que a avó descobrisse que ela estava escrevendo livros assim), depois acabou revelando que a sua avó não só adorava os livros, como fazia Clube do Livro com eles. Meg escreveu 6 romances históricos, e desde que começou a fazer sucesso como escritora teen, abandonou o gênero( pena!). Meg mora em Key West, Flórida com o seu marido Ben.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

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Lendo e Ouvindo:The Strokes

1 comentários

Olá Galera!

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   Site Oficial da Banda

Me lembro até hoje, de estar assistindo a um Programa na TV Cultura que falava sobre entretenimento (não sei dizer se é o Metrópole apesar de ser o que faz mais sentido) falando sobre o lançamento do 2° Cd da banda The Strokes. Até o momento, eu tinha sido uma ouvinte de ocasião, me embalando com Last Nite, mas não passando disso.

Não me lembro de muita coisa que falava a matéria, mas me recordo que eles falavam sobre a ‘maldição do 2° CD’ e de como o álbum fugiu disso. O álbum em questão era Room of Fire, que trás músicas como : What Ever Happened, Reptilia e 12:51.

Eu ainda demoraria alguns anos para me render a banda formada por Julian Casablancas , Albert Hammond Jr, Nick Valensi, Nikolai Fraiture e Fabrizio Moretti. Mas quando isso aconteceu, foi de uma vez. E posso até dizer, quando a simpatia virou paixão. Quando marquei a minha viagem para Paris, comecei a assistir vários filmes que se passavam na cidade. Um deles era Marie Antonieta, de Sofia Copolla.

The-Strokes-the-strokes-1555844-609-399Baixei a música que toca (What Ever Happened), depois o CD, depois outros Cd’s, até me deparar com a Discografia completa da banda. E dei muitas risadinhas internas em Versalhes, olhando aqueles móveis e itens de 1600, e tocando mentalmente ‘What ever happened’ na cabeça.

Durante a primeira passagem deles pelo brasil, em 2005 lembro que pensei na banda, mas morando em Varginha, e com 17 anos, shows internacionais era uma realidade distante para mim. E para falar a verdade, estava me lamuriando mais de perder The Killers ( seria um reflexo futuro já aflorando?)

Como comecei mesmo a acompanhar a banda em 2009/2010, o gap de tempo para o lançamento do último álbum, não foi muito grande, mas com tantas resenhas negativas nem me interessei em procurar.

Isso até sem querer, assistir ao clip de Under Cover of Darkness. E me arrepender de não ter ouvido o álbum antes. A música é vibrante e se tornou uma das minhas favoritas da banda. O clip também seria um divisor de águas na minha relação com Julian Casablanca.

the-strokesAté então, eu não achava ele remotamente atraente, bonito ou sexy. Até então. Depois de 1 minuto de clip, eu já entrava no Team Julian, o qual demorei 10 anos para me afiliar, mas agora não consigo encontrar um meio de sair. (não que EU queira!)

Não vou falar de muitas músicas porque ficaria muito extenso, mas separei as minhas Favoritas das Favoritas. E pode ter certeza que hoje ( na verdade amanhã, o show começa às 1:40 da manhã), estarei pulando, e tendo um sincope (e envergonhando a minha cia para essa aventura, a @thaisdamata do Divagando sobre a Realidade) quando estiver escutando elas ao vivo pela primeira vez.

 

Reptilla

 

 

You Only Live Once

Eu adoro a letra dessa música. Eu adoro a toque dessa música. Adoro como ela 'up'. E adoro clipe dela!

O clip é o mais lembrado da banda, porque é mais diferente e divertido.

 

 

Under Cover of Darkness

A música que me fez voltar a escutar The Strokes diariamente, é tão boa, tão boaaaa!

 

Machu Picchu

Eu não gostei dessa música da primeira vez que ouvi. Nem da segunda. Nem da terceira. Mas depois de algum tempo, eu me apixonei por ela. Me apaixonei tanto que estou torcendo para que eles toquem ao vivo. Serei recompensada?

 

Barely Legal

 

Last Nite

O primeiro contato a gente nunca esquece, né? E quando o primeiro contato envolve Last Nite, lançada há mais de 10 anos, mas ainda com a força de uma inédita, não é pra pouco.

 

 

Hard to explain

 

 

What Ever Happened

 

 

I'll try anything once

Essa é uma versão de You Only Live once, e é tão boa quanto a original. Algumas partes da letra se alteraram, o toque ficou mais lento.

Detalhe: Sofia Copolla, usou essa versão no filme Um lugar qualquer. ( eu disse que elas era fã dos caras!)

A banda tem mais diversos hits e músicas que merecem destaques, vale a pena conferir, apreciar e se apaixonar!

Fanny Ladeira