sábado, 12 de novembro de 2011

2

Festival Planeta Terra 2011: Um dia para recordar

Olá Galera,

Eu fiquei sumida essa semana, e o motivo foi porque estava com a sinuzite (muito) atacada. Para quem também sofre com isso, sabe que é impossível raciocinar direto, e por isso o blog ficou parado por uns dias.

O motivo que me fez ficar doente, foi o meu final de semana mais louco dos últimos anos. Para os que podem não ter ficado sabendo, rolou o Festival Planeta Terra, no sábado passado, dia 05 de Novembro, no Playcenter em São Paulo. Eu falei sobre as bandas que iam tocar na coluna Leno e Ouvindo, onde pude dedicar um espaço para falar, White Lies, Interpol e do headliner The Strokes.

2102374-1165-rec

Com um line up formado praticamente por bandas indies e vertentes, que não são normalmente tocadas em rádios, o festival conseguiu esgotar o seus ingressos em 14 horas de vendas! Isso em junho, quando nem metade do Line up tinha sido divulgado! Os 20 mil ingressos colocados a venda, foram pouco para o tamanho do público interessado.

A minha cia para o show foi a Thais da Mata, amiga e parceira do blog, e que comanda o blog Divagando sobre a Realidade, e fez um post lindo e inspirador sobre o show.

 

2102347-8202-rec

Thais e eu (com canga na cabeça) na foto mais glamurosa do festival!

Adorei ter tido ela como cia! Pensa em uma pessoa animada e corajosa para ir em shows. É ela!

Sem contar, que se ela não tivesse ido comigo, eu não teria ficado a 10 metros do Julian Casablanca, e aproveitado os shows do White Lies, Interpol e The Strokes de um lugar TÃOOO bom! Muito Obrigado Thaís!!!!!!

O Festival

Não vou comentar nenhum dos shows que rolaram no palco Indie Stage, porque não tive a oportunidade de ver nenhum, e não vou fazer vocês perder tempo lendo aqui, se podem ter em outro lugar, algum review mais fiel.

Eu estava sentando durante os show do Criolo e do Nação Zumbi, não por falta de respeito, mas já pensando no que eu teria que enfrentar. Mas mesmo sentada, respeitei e bati palmas e vibrei quando necessário. A palavra de ordem em festivais é: Respeito.

White Lies e Interpol

2100242-2269-rec 2100613-5730-rec

Os shows do White Lies e Interpol foram muito bons, apesar das duas bandas teram uma postura mais séria. Interpol, mais que o White Lies. Porém se a postura de distância do público, pode parecer um pouco fria, os shows que eles bancaram no Main Stage foi bem esquenta!

White Lies, começou a tocar as 7 da tarde, ainda com sol. O trio inglês, entraram de camiseta social branca, e dividiram o show entre as músicas dos dois CD's. Apesar de não serem uma banda muito conhecida do público, eles conseguiram um coro forte na maiores hits. Os refrões catch, também ajudaram aos interessados, a acompanhar as músicas tocadas.

Interpol, já tem vários anos de estrada, e o seu som é respeitado e amado por muitos. A maioria das pessoas a minha volta, conhecia e gostava do som dos caras. Eles entraram as 22 horas e fizeram um show curto, mas poderoso. Pelo tempo que eles possuíam, muitos hits ficaram de fora. Teve alguns solos, e a banda fez um show sem muita interação com o público, que ainda assim deixou todos maravilhados. Evil e Obstacle 1 foram os pontos altos do show.

Beady Eye

2100823-1706-rec

Quando os ingressos para o Planeta Terra viraram lenda, muitos falaram que foi por causa dos fãs de Strokes e os do Oasis, os responsáveis. HAHAHAHA - Não vou falar que não existia fãs do Beady Eye ali, mas eles não eram um grande compacto. Tanto é, que só The roller, conseguiu levantar um coro mais vigoroso, e olha que já não foi comparado com o apresentado com o Interpol. Mas o público estava receptivo com a banda formada com ex- integrates do Oasis, sem Noel. A galera ecoou muitas vezes o coro 'Liam, Liam' e eu acompanhei o pessoal. Não vou me fazer de blasé, e negar que as músicas da banda me cativaram, no geral o show da banda foi bacana. Gostei bastante, e baixei o CD, mas como comentei com a Thais no meio do show. Estavamos ansiosas por Strokes, e cansadas pelo resto, além de estarmos guardando as nossas energias. Então o show do Beady Eye, não foi tão interessante, como poderia ter sido.

The Strokes

SHOW Mara!

300649_2077675273106_1581722763_31618034_589152612_n

O melhor show que já fui, desde da apresentação do Killers em 2009, e olha que nesse meio tempo, eu fui até na turnê 360° do U2! Mas nada tira a energia que a pista trás.

A primeira música:

 

Os meninos de NY, entraram cantando NYC Cops! E já levantaram a platéia! Tanto, que eu estava na frente da caixa de som, e não conseguia escutar a voz do Julian. Só consegui escutar a voz dele, lá pela 5° música, quando os animos já estavam 'um pouco' mais calmos, e as vozes já iam se perdendo.

Foi um show poderoso, barulhento, divertido, animado e cheio de hits!

O som estava perfeito, e mando um parabéns para a organização por isso. O telão eu (Graças a Deus!) não utilizei, mas o som estava 10000!

DSC08025DSC08027

Depois desse show, Albert entrou para o meu coração! Ele estava do nosso lado, e a sua habilidade com a guitarra fez o meu queixo cair! A banda inteira estava bem sincronizada, e se teve algum grande erro ou desacompanhamento, eu e as 100 pessoas perto de mim, não repararam.

E quem diria que seria Julian Casablanca, o front man mais simpático da noite? Ele cantou muito, interagiu com o público, e já entrou fazendo graça, dando uma encoixada em Albert.

Quando a platéia entoou um coro chamando pelo baterista, ele fez piadas com o nosso representante brasileiro, Fabricio Morreti, dizendo que a “banda ama os brasileiros, mas é o Fabricio que tem o orgulho de ser brasileiro” 

 2100934-9809-rec

E para fechar a noite, apesar do seu costume de ficar em seu canto, foi lá nosso catinho, no lado esquerdo do palco, e ficou só olhando enquanto nós ficavamos gritando e mandando beijos! =D

Todas comemora de ver o cara a menos de 4 metros de distância!

Antes de tocar a última música, ele foi até a bateria, e fez Fabricio falar algumas palavras em português. Rolou um "E ae!" e depois um "Eu te amo", mas não sem antes soltar um i love you, porque ele claramente tinha esquecido como falava em português.

Na volta para o seu posto, Julian parou e trocou duas palavras com Albert. Não deu para escutar, mas parecia que eles estavam zoando o esquecimento do Fabricio.

Havia rumores de que a banda não estava se entendendo, e que poderia até acabar. Se isso é verdade, eles fizeram uma boa atuação nesse show.

O Set list foi recheado de hits. Principalmente do 1° Cd da banda, This is it.

NYC cops, Hard to Explain, Someday e Lat Nite, levantaram a galera. Além de Reptilia, YOLO e Undercover of the darkness.

Eles não tocaram Whatever happened, o que eu só fui reparar quando o show já tinha acabado, então fica ainda a vontade de ver a música live, mas sem querer matar os caras, porque o set list foi incrível.

Para fechar rolou, Take it or Leave it, que eu nem gostava tanto, mas que tornou uma das minhas músicas favoritas de todos os tempos.

É uma música tão poderosa ao vivo, que dá para entender o porque ela é a escolhida para fechar os shows. A guitarra, o vocal, a bateria. TUDO! Tudo se junta para terminar um show inesquecível! Eu só conseguia pensar "Que show! Que show!".

É por um motivos desses, que cada vez mais repudio shows com playback. O público não merece, e se você não consegue cantar live, fique longe de mim!

DSC08033Outro ponto que tenho que comentar, é a roupa e a gordurinha de Julian. O bonê eu dispensava, mas eu vibrei quando vi a jaqueta de couro ( Obrigada Universo por isso!).

E sim, ele está mais gordinho ( bem mais gordinho), mas isso acabou melhorando a visão lateral! =X

Não pulei tanto quanto gostaria, porque tinha horas que era quase esmagada e era impossibilitada de pular, mas tirei esse meu medo de ficar no meio da muvuca. E vi eles de TÃO perto! Vou carregar para a minha vida inteira, essa alegria e loucura. Vou contar para os filhos e netos daquele show do Strokes, que eu assisti na grade! =D

E hoje, 1 semana depois, e ainda tentando recuperar a minha saúde, digo e repito: Passaria por tudo de novo. Todo o sol, todo o calor, todo o cansaço e racionamento de água. Tudo isso foi pouco, para o tamanho da felicidade que tive!

A última música:

 

Como a música Take it or Leave it do The Strokes, fala:

“I said just take it or leave it
And take it or leave it
And take it or leave it
And take it or leave it
Oh, just take it or leave it
And take it or leave it
Oh, take it”

I TAKE IT!!

Fanny Ladeira

2 comentários:

Obrigado por comentar!


Agora peça um delicioso prato ao nosso chef, e continue a sua visita pelo O Restaurante do Fim do Universo.

Fanny Ladeira!