domingo, 31 de março de 2013

4

O Killers no Lolla BR 2013: Pela visão de uma fã

 

Cópia de killers1

From Here on Out

Nesse ponto, você já viram muitas coisas sobre o Lollapalooza BR, festival realizado no Joquei Club de São Paulo, e extensão do famoso festival que acontece anualmente em Chicago.

Tem várias resenha de sites especializados, por aqui, então se você quiser uma coisa mais técnica, pode ir procurar em outro lugar.

Aqui é uma fã, que ficou na grade, contando como foi a experiência de ver a sua banda favorita, tocar em um festival para 52 mil pessoas.

Como alguns de vocês já sabem, eu cresci em Vargnha (sim, a cidade do E.T.) e me mudei para Jundiaí com 18 anos. Desde então, eu tento ido em uma média de dois shows interncionais por ano.

O meu gosto musical, é um pouco diferente das pessoas a minha volta. Eu não gosto de sertanejo, nem de pagode, nem de axé, por isso ao longo dos anos, eu fui tendo que descobrir outras bandas e sons para que eu pudesse fuigir um pouco do que toca nas rádios, que é basicamente essa lista que fiz acima.

Como eu morava em uma cidade pequena e longe, qualquer show em São Paulo era IMPOSSÍVEL, desde que me mudei, fiz questão de tirar da minha lista vários artistas que eu sonhava ir quando morava lá: U2, Strokes e Coldplay, foram alguns dos show que satisfizeram a menina do interior.

Quando o The Killers passou aqui pelo 2° vez em 2009, eu conhecia algumas músicas e gostava bastante do trabalho da banda, mas não era fã.

Mas resolvi ir no show, na Chacará do Jockey (onde caiu um dilúvio), e saí de lá como a fã #1 dos caras.

Para alguém que não tinha uma banda favorita, eles agora estavam ( e estão) em um estágio, que vai ser difícil qualquer banda atingir.

Eu sei que eles não são a melhor banda do mundo, e entendo qualquer um que fale qualquer coisa ruim deles. Cada um é cada um.

Mas pra mim, no meu mundinho, é a melhor da banda de todas!

Why do I Keep Counting?

Com o retorno deles anunciado em Outubro do ano passado, e já com o Battle Born (4° disco lançado), eu e a Thais da Mata do Insane Little Things, já ficamos na expectativa.

Queríamos ver eles de perto, e conseguimos! Após muito planejamento e táticas quase de guerra! LOL

Depois de ficarmos o dia inteiro na grade vendo os outros shows, alguns bons (Agridoce e The Temper Trap), e outros nem tanto (The Flaming Lips), chegava a hora da gente curtir esse show tão esperado.

Mas o que falar de um show, que não só consegue superar as suas elevadas expectativas, ainda te deixa salivando por mais, muito mais?

Como disse, havia ido no show deles de 2009, e tive uma experiência tão incrível que nem sei descrever até hoje, então tentei controlar muito para não ficar esperando demais!

E o quarteto de Vegas, formando por Brandon Flowers (vocal), Dave Keuning (guitarra), Mark Stromer (baixo) e Ronnie Vannuci (bateria), vieram para mostrar duas coisas:

1° – Que eles são muito bons mesmo;

2° – Que o que eu senti em 2009 não foi só ilusão, ou uma noite de sorte;

Há quase 4 anos atrás, eu estava encontrando a minha identidade musical, e no dia 29/03, eles só vieram confirmar as mesmas coisas que venho sentindo nos últimos anos, um sentimento tão bom, que eu não sei nem como descrever.

Sabe quando a gente tá down, e senti aquele buraco na nossa alma? Mas mesmo quando a gente está bem, sempre fica um vazio?

Então, quando o The Killers está tocando é como se todos esses ‘buracos’ da minha alma se preenchessem.

A música começa e pelos próximos 4 minutos, eu me sinto compelta.

E foi isso o que aconteceu na sexta. Eu não senti nem sede, apesar de ter cantando a pleno pulmões (minha falta de voz é a prova), o pé que dóia desde às 6, já não dóia mais.

E sem contar, que graças a Thais, desde o Planeta Terra 2011, eu não tenho mais medo de ficar na grade, e consegui finalmente conseguir ver eles de perto, tão pertinho, tão pertinho. *suspira*

DSC00434

Glamorous Indie Rock & Roll

Brandon é lindo, simpático e muito sorridente, mas o restante da banda é incrivelmente tão ótima quanto.

Eu particularmente amo o Ronnie e como ele faz com que a bateria fosse praticamente uma parte dele. Em um momento, no meio de uma música, eu vi ele jogar uma baqueta pro alto e pegar de novo! Tipo ‘Te amo cara’!

Quando ao set list, outra supresa.

Eu havia começado um post sobre o set list perfeito para esse show, mas acabei nem dando continuidade. Porque, percebi que gostava de tantas músicas de todos os CD’s, que nunca iria ficar satisfeita com qualquer set list que não tivesse pelo menos umas 30 músicas.

Lógico que eles tentaram agradar a todos, então não tocaram tantas músicas do Battle Born quanto eu gostaria (Flesh and Bone e Here With me, por exemplo, ficaram de fora), mas The Way it Was que eu já gostava, ficou super especial agora e From Here on out, que era a que menos gostava, agora também tem um lugar especial.

Cada música, cada hit tocando na bela noite de sexta, foi como um hino para os fãs da banda. Não sei como foi para quem estava lá trás, não sei como que foi para quem estava vendo pela TV, mas o show foi MARAVILHOSO!

All These Things That I’ve Done

Como disse, como uma garota do interior, ainda enxergo cada oportunidade de ir em um show de uma banda que eu gosto como uma oportunidade única, como uma realização.

Mas o Killers, como foi uma descoberta posterior a minha mudança, foi uma descoberta da Fanny já moradora de uma cidade grande e perto de São Paulo! (HA!)

Na música, For Reasons Unknow (outro hino da banda), diz o seguinte:

“Faço minha mala, checo meu rosto

I look a little bit older

I look a little bit colder

With one deep breath, one big step

I move a little bit closer, I move a little bit closer

For reasons unknown...”

E trago a mesma letra para a minha vida, e a relação próxima que tenho com a música do Killers.

Desde 2009, eu pareço mais velha, eu estou mais fria (ou chata, se assim preferir), e tenho passado por vários momento em que é necessário ‘one deep breath, one big step'.

Mas mesmo com tudo isso, ‘i move a little bit closer’ da onde quero chegar, de quem quero ser, e do próprio Killers.

Uma noite inesquecível, e como toca em Miss Atomic Bomb:  ‘You're gonna miss me when I'm gone’, já estou sentindo a sua falta The Killers.

Volta Logo!

Fanny Ladeira

P.S.: Abaixo vocês podem conferir o show inteiro, transmitido pelo Multishow, enquanto estiver disponível.

4 comentários:

  1. Caraaa, que invejinha de você!!! Queria demais ter ido ao Lolla, mas nem sei por quê, acabei nem indo (falta de planejamento p/ comprar os ingressos, etc). O motivo maior pelo qual gostaria de ter estado no festival era justamente The Killers. Queria tanto ver um show deles, e algum dia ainda verei.

    Bjinhos, Livro Lab

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Aii Aline, mas é assim mesmo,alguns a gente caba perdendo, mas vai ficar para um ocasião ainda mais esepcial vc vai ver! E tenha certeza, vai valer cada minuto da espera! =D

      Excluir
  2. Ai Fann, seu post me emocionou...
    Um dos motivos por eu ter começado a ouvi-los foi por indicação sua, enquanto procurava por algo novo. Não sei todas as letras de cor, mas conheço todas as músicas, e me conecto com elas de uma forma que não consigo descrever!
    Enquanto moro na capital goiana, fico só no amor platônico pelos shows. ;) Já tô baixando a gravação do Youtube, btw!

    Beijos!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Fico feliz que esteja descobrindo eles, e cada vez mais gente atrás, mais vezes eles voltarão!
      ahhhahahah adoro quando as pesoas se 'conectam' desse jeito com els, assim não fico com a impressão de que sou louca, porque realmente adoro eles!
      Mas não desiste! Eu também morava no interior do inteior, mas as coisas mudam e você ainda vai ter oportunidade de ver eles!
      Beijos!

      Excluir

Obrigado por comentar!


Agora peça um delicioso prato ao nosso chef, e continue a sua visita pelo O Restaurante do Fim do Universo.

Fanny Ladeira!