domingo, 3 de junho de 2012

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Resenha: A Dama da Ilha

capa.indd Livro: A Dama da Ilha

Autora: Patricia Cabot

Editora: Essência

Nota: 3,5 estrelas

O Marquês de Stillworth, Reilly Stanton, quer reconstruir o seu orgulho ferido comprovando para todos e para si mesmo que é um verdadeiro herói e não um bêdado inútil como afirmou sua ex-esposa.

Ignorando todos os conselhos sensatos que recebeu, o londrino Stanton assume um posto médico na remota Ilha de Skye convencido de que pode conviver com as condições de vida, digamos... primitivas. É aí que conhece a senhora Brenna Donnegal, e por mais que tentasse, Stanton não consegue ignorar aquela bela mulher.

Ela ocupou o antigo papel do pai como médica local da Ilha, e está mais do que irritada por encontrar Dr. Stanton assumindo seu trabalho e a casa de campo de seu pai. Por bem ou por mal, ela dará o castigo merecido ao usurpador.

Eu admito, estava com um pouco de receio de ler esse livro, porque li algumas resenhas não tão positivas dele e não queria me decepcionar com ele. Principalmente, por ser um livro da minha querida Patricia Cabot, que até o momento com 4 livros lidos, ainda não havia me deixado na mão.

E foi medo à toa, porque adorei o livro!

Porém, entretanto, todavia, entendi porque algumas pessoas não gostaram. Podemos dizer que em matéria de qualidade o livro se mantém, mas a sua estória é um pouco ‘bobinha’, um pouco mais ‘rala’, se comparado com os outros livros, mas sem ser decepcionante.

Muito pelo contrário, com personagens fortes e cheios de características, o livro trás ótimas passagens e oportunidades de exploração. O Dr. Reilly é uma figura! Apesar de cavalheiro, ele muitas vezes usa artifícios diferentes com os seus pacientes e os moradores da ilha de Skye, que no livro está posicionada no lugar mais distante de Londres, mas ainda dentro da Inglaterra.

Já Brenna é corajosa, batalhadora e inteligente. Adoro o tipo de heroína que Cabot cria. Mesmo as mais sonsas, como por exemplo a Caroline de Aprendendo a Seduzir, são mulheres fortes.

A narração é leve, e com ritmo apesar de ficar um pouco parada em alguns momentos. Nada que atrapalhe muito.

No fim, fiquei com medo das resenhas negativas à toa. Pode não ser o melhor livro da Patricia, mas passa longe de ser uma perda de tempo.

Na verdade podemos considerar esse livro, como um ‘aproveitamento de tempo’, um livro gostoso que vai nos levar para um lugar distante.

Fanny Ladeira

 

cabotmegPatricia Cabot, é a própria Meg Cabot. Quando começou a escrever esse tipo de gênero de livro, Meg achou melhor usar um pseudônimo  por causa da sua avó ( ela não queria, que a avó descobrisse que ela estava escrevendo livros de Romances Históricos). Depois acabou revelando que a sua avó não só adorava os livros, como fazia Clube do Livro com eles. Meg escreveu 6 romances históricos, e desde que começou a fazer sucesso como escritora teen, abandonou o gênero( pena!). Meg mora em Key West, Flórida com o seu marido Ben.

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Fanny Ladeira!