#EspecialPotter – Cinema no Restaurante: Harry Potter e a Ordem da Fênix

       

Nada como um adolescente xingando e ficando nervosinho!

Eu já passei por isso, vocês já passaram ou estão passando por isso, e até mesmo, Harry Potter passou por isso.

Harry Potter (Daniel Radcliffe) retorna à Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, mas não sem antes quase ser expulso, por praticar um feitiço na frente de um trouxa, no caso o seu primo Duda.

Logo ele descobre que boa parte da comunidade bruxa foi levada a acreditar que o retorno de Voldemort (Ralph Fiennes) foi uma mentira inventada por Harry, o que põe sua credibilidade em dúvida.

Além disto, o Ministro da Magia Cornélio Fudge (Robert Hardy) impõe à escola a presença de Dolores Umbridge (Imelda Staunton), que torna-se a nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas. Acontece que as aulas de Umbridge, apesar de aprovadas pelo ministério, abrangem apenas temas amenos, deixando os alunos despreparados para os perigos dos dias atuais.

Incentivado por seus amigos Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson), Harry decide encontrar-se em segredo com um grupo de estudantes, visando a prática de magia. O grupo se autodenomina como a "Armada de Dumbledore", mas logo passa a ser vista como uma ameaça ao próprio Ministério da Magia.

Muitas pessoas não gostam do 5° livro, porque Harry está mudando, ele agora tem uma raiva que não estava ali antes, e uma atitude um pouco descontrolada, até mesmo com os amigos que sempre estiveram ao seu lado.

Um dos maiores bruxos está de volta. Lord Voldemort deixa de ser uma ameaça e volta a ser um perigo real, e a sua conexão com Harry, ficou ainda mais forte, já que agora os dois partilham o mesmo sangue, e ás vezes os mesmo pensamentos.

Fica muito ambíguo, se as algumas atitudes de Harry nesse filme, é por causa dessa ligação, ou pelo simples fato de Potter estar passando por uma conturbada fase. Se os hormônios apareceram no 4° filme, nesse eles vieram para ficar.

Esse também é o primeiro filme, em que Harry não é considerado um herói por todos, muito pelo contrário, tem que enfrentar, o Ministério inteiro, e algumas pessoas, que ele considerava amigos, ir contra ele.

E para completar tudo, Dumbledore evita qualquer contato com ele. Rebelde sem causa, quem?

Sem contar, a pedra no sapato chamada Dolores Umbridge, que vem, não só dar uma péssima aula de Defesa Contra Artes das Trevas, mas também tentar controlar tudo e todos em Hogwarts.

A criação de um grupo secreto, a “Armada de Dumbledore”, uma espécie de Ordem da Fênix para os alunos, ajuda a mostrar, que Harry tem capacidade de liderança e de ensinar.

A minha personagem favorita dá as caras nesse filme, Luna Lovegood     (Evanna Lynch) e com o seu jeito simples e maluquinha, ajuda sem querer Harry, em vários momentos.

Outra adição ao elenco é a (maravilhosaaaa!) Helena Boham Carter como Bellatrix Lestrange, que é uma das mais fervorosas seguidoras do Lord das Trevas. Ninfadora Tonks (Natalia Tena) também aparece pela primeira vez nesse filme, mas ao contrário do livro, sua participação é de poucas falas.

Outra carinha nova, mas que não vemos em tela, é o diretor David Yates. Que até então, só tinha dirigido filmes para TV e curtas, que entra para o time de diretores da série, para nunca mais sair, ele ficaria na direção até o fim.

Como sempre, vários cortes e mudanças foram necessárias. A mais sentida, foi terem cortado a visita de Harry e os Weasley ao St. Mungus, o hospital dos bruxos. Além de não termos outra oportunidade de ver o hospital, pelo resto dos filmes, ainda foi cortado uma cena tocante entre Neville e seus pais.

Cortes necessários para acomodar o maior livro da série, mas que mesmo assim representam várias perdas, principalmente para quem não leu os livros.

Pelo menos temos algumas cenas de carinho e companheirismo entre Sirus e Harry, o que foi muito pouco, se pensarmos em como tudo isso vai acabar.

Os gêmeos Weasley, aprontando a maior das pegadinhas já vistas em Hogwarts.

E o importante acesso a memória de Snape, revelando para Harry que o seu pai não foi nenhum santo no colégio, e deixando mais uma peça, para montarmos o quebra-cabeça, que é Severus Snape.

A batalha final do Ministério da Magia é sensacional, adorei ver a coragem não só do trio principal, que essa nós já conhecemos, mas também de Neville, Gina e Luna.

E quando Dumbledore duela com Lord Voldemort! Owwwww!

 

Não foi o melhor filme da série, não foi o pior.

E termina deixando Harry novamente no limbo, com uma peça importante sobre a sua vida revelada, e com menos um (GRANDE) amigo.

Fanny Ladeira

Próxima Sessão (Quarta-Feira): Harry Potter e o Enigma do Príncipe