sexta-feira, 1 de outubro de 2010
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Esse não é um filme que poderíamos dizer que tinha chance de ganhar algum grande prêmio, nem que ele é um obra-prima, não chega a ser um filme perfeito, mas há uma certa áurea envolvendo ele que nos ajuda a envolver na trama e a nos apaixonar por essa história de amor.
O filme começa na década de 60 quando um jovem roterista, Richard (Christover Reeve) acaba de estrear a sua primeira peça, em meio a toda felicidade e alegria uma senhora toda de preto se aproxima, entrega um relógio de bolso e diz "Volte para mim" e vai embora.
Anos depois, quando está passando por um bloqueio criativo, Richard resolve ir viajar e se hospeda por um noite em um hotel da região, e enquanto passeia por dentro desse hotel ele sentirá uma ligação mágica por uma foto de uma linda atriz que viveu antes do seu tempo. Movido pela paixão sobrenatural que sente por essa estranha, ele consegue voltar no tempo e se encontrar com ela. Esse encontro em circunstâncias extremamente atipícas mudará a vida de ambos, de muitas maneiras.
Como eu falei esse filme não te conquistará com por ser uma obra prima perfeita, a estória chega a ser até absurda, mas porque a grande mensagem que o filme quer passar, é que como um amor pode ser forte a ponto de quebrar as barreiras do tempo.
Dá para sentir no ar o grande amor que um sente pelo outro, acompanhado pela sutil timidez apresentada principalmente por Eliza, apesar de se impressionar imediatamente com Richard, ela demora um tempo para se acostumar com a sua presença.
Cada momento vivido pelos dois tem um sabor de nostalgia, e como a remasterização do filme ainda não foi feita, a qualidade um pouco inferior da época, ajuda a entrarmos ainda mais no clima do romance.
O final é surpreendente e ao mesmo tempo muito bonito e tocante, eu chorei muito vendo esse filme, e acredito que quem for bem emotiva, como eu, vai chorar também
O filme é de 1981 e tem com protagonista, um dos maiores astros da época, Christopher Reeve. O primeiro filme do Superman havia estreado a apenas 2 anos atrás e próximo viria no ao seguinte, ele era ao lado de Harrison Ford o queridinho das mulheres. Com o seu porte alto e atletetico e um rosto super bem trabalhado, além é claro de um lindo par de olhos azuis, ele caiu como uma luva no papel de Richard. A sua atuação chega ser até mais convincente do que nos filmes do Superman, e ele dá um show de sedução.
É, eu sei. Eu gastei quase um paragrafo inteitro, só falando da beleza dele, mas isso é só porque eu sempre tive paixonite por ele, e esse filme só fez a coisa piorar. A galera da minha geração tem duas imagens muito definida de Reeve, ele de Superman e ele tetraplégico após o seu acidente de cavalo. Nesse filme podemos ver outra faceta dele como ator, e ficamos imaginando até aonde ele poderia chegar se não fosse pelo seu acidente. Além disso, tenho uma grande admiração por ele, como pessoa, apesar da sua condição ele nunca se deixou abater e lutou a até o fim para voltar a andar.
Já a Eliza McKena é interpretada por Jane Seymour, uma atriz britânica, radicada nos EUA. Quando estrelou Um lugar no Passado, ela já era conhecida pela sua beleza, ela foi um Bond Girl (O espião que eu amava) e até hoje ela é escalada para fazer papéis de mulheres mais velhas, porém lindas (A mãe das meninas em Os penetras bons de bico). Ela tem um ar de eleganância e inocência que combina muito com a personagem e o filme.
O elenco coadjuvante é muito pequeno o que mais se destaca é Christopher Plummer como o agente de Eliza. O hotel aonde se passa o filme, é praticamente um personagem. presenciando tudo o que acontece no presente e no passado.
A trilha é totalmente instrumental, e com certeza você já escutou o tema mas nunca soube que era desse filme.
Para entrar mais no clima, assista esse filme sem interrupção e num momento em que possa se envolver, assim a experiência poderá ser ainda mais fantástica!
Fanny Ladeira
Próxima Sessão: Antes do Amanhecer
Cinema no Restaurante: Em algum lugar do Passado
Esse não é um filme que poderíamos dizer que tinha chance de ganhar algum grande prêmio, nem que ele é um obra-prima, não chega a ser um filme perfeito, mas há uma certa áurea envolvendo ele que nos ajuda a envolver na trama e a nos apaixonar por essa história de amor.
O filme começa na década de 60 quando um jovem roterista, Richard (Christover Reeve) acaba de estrear a sua primeira peça, em meio a toda felicidade e alegria uma senhora toda de preto se aproxima, entrega um relógio de bolso e diz "Volte para mim" e vai embora.
Anos depois, quando está passando por um bloqueio criativo, Richard resolve ir viajar e se hospeda por um noite em um hotel da região, e enquanto passeia por dentro desse hotel ele sentirá uma ligação mágica por uma foto de uma linda atriz que viveu antes do seu tempo. Movido pela paixão sobrenatural que sente por essa estranha, ele consegue voltar no tempo e se encontrar com ela. Esse encontro em circunstâncias extremamente atipícas mudará a vida de ambos, de muitas maneiras.
Como eu falei esse filme não te conquistará com por ser uma obra prima perfeita, a estória chega a ser até absurda, mas porque a grande mensagem que o filme quer passar, é que como um amor pode ser forte a ponto de quebrar as barreiras do tempo.
Dá para sentir no ar o grande amor que um sente pelo outro, acompanhado pela sutil timidez apresentada principalmente por Eliza, apesar de se impressionar imediatamente com Richard, ela demora um tempo para se acostumar com a sua presença.
Cada momento vivido pelos dois tem um sabor de nostalgia, e como a remasterização do filme ainda não foi feita, a qualidade um pouco inferior da época, ajuda a entrarmos ainda mais no clima do romance.
O final é surpreendente e ao mesmo tempo muito bonito e tocante, eu chorei muito vendo esse filme, e acredito que quem for bem emotiva, como eu, vai chorar também
O filme é de 1981 e tem com protagonista, um dos maiores astros da época, Christopher Reeve. O primeiro filme do Superman havia estreado a apenas 2 anos atrás e próximo viria no ao seguinte, ele era ao lado de Harrison Ford o queridinho das mulheres. Com o seu porte alto e atletetico e um rosto super bem trabalhado, além é claro de um lindo par de olhos azuis, ele caiu como uma luva no papel de Richard. A sua atuação chega ser até mais convincente do que nos filmes do Superman, e ele dá um show de sedução.
É, eu sei. Eu gastei quase um paragrafo inteitro, só falando da beleza dele, mas isso é só porque eu sempre tive paixonite por ele, e esse filme só fez a coisa piorar. A galera da minha geração tem duas imagens muito definida de Reeve, ele de Superman e ele tetraplégico após o seu acidente de cavalo. Nesse filme podemos ver outra faceta dele como ator, e ficamos imaginando até aonde ele poderia chegar se não fosse pelo seu acidente. Além disso, tenho uma grande admiração por ele, como pessoa, apesar da sua condição ele nunca se deixou abater e lutou a até o fim para voltar a andar.
Já a Eliza McKena é interpretada por Jane Seymour, uma atriz britânica, radicada nos EUA. Quando estrelou Um lugar no Passado, ela já era conhecida pela sua beleza, ela foi um Bond Girl (O espião que eu amava) e até hoje ela é escalada para fazer papéis de mulheres mais velhas, porém lindas (A mãe das meninas em Os penetras bons de bico). Ela tem um ar de eleganância e inocência que combina muito com a personagem e o filme.
O elenco coadjuvante é muito pequeno o que mais se destaca é Christopher Plummer como o agente de Eliza. O hotel aonde se passa o filme, é praticamente um personagem. presenciando tudo o que acontece no presente e no passado.
A trilha é totalmente instrumental, e com certeza você já escutou o tema mas nunca soube que era desse filme.
Para entrar mais no clima, assista esse filme sem interrupção e num momento em que possa se envolver, assim a experiência poderá ser ainda mais fantástica!
Fanny Ladeira
Próxima Sessão: Antes do Amanhecer
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