Alguns amam, outros consideram o pior filme da série.
As opiniões sobre o 3° filme da série, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, que segue o livro homônimo, pode sem sombra de dúvida, ser considerado o mais diferente de todos. E talvez por causa disso, mantém a pior bilheteria de toda a série ( U$ 800 milhões, mas a menor de todos).
Foi o primeiro filme que saiu das mãos de Chris Columbus, e foi cair em Alfonso Cuáron, diretor mexicano de prestígio que tem vários filmes marcantes em seu currículo como “E sua mãe também” e “A princesinha”, e que anos depois dirigiria o MARAVILHOSO, Filhos da Esperança.
Quando a desprezível Tia Guida voa pelo céu na noite, Harry parte para o que será seu terceiro ano em Hogwarts. Um passeio no Nôitebus o leva para o Beco Diagonal onde ele fica sabendo que um prisioneiro foragido, Sirius Black está atrás dele.
E então o novo ano se inicia. Em Hogwarts, Harry e seus amigos aprendem a delicada arte de se aproximar de um Hipogrifo, como transformar Bichos-Papões em risadas e até mesmo a voltar no tempo.
Dementadores sugadores de almas pairam sob a escola, ameaçando Harry, enquanto um seguidor de Aquele-que-não-Deve-Ser-Nomeado espreita pela escola. E Harry será forçado a confrontar todos eles.
No livro, O prisioneiro de Azkaban somos apresentados, a novos elementos do mundo dos bruxos. O primeiro e mais emocionante, o Nôitebus, que levou vários fãs ao delírio, ao imaginar como ele seria passado para o cinema.
Com algumas modificações, a viagem de Harry, nesse muito útil transporte, ficou mais engraçada no filme, do que no livro. Essa é a primeira, das milhares de mudanças que o terceiro filme traria.
Em primeiro lugar, todos estão mais soltos. Muitas vezes um diretor diferente, consegue tirar um atuação muito melhor, não que um seja melhor que o outro, só que técnicas diferentes, resultados diferentes.
E talvez seja por isso, que as atuações nesse filme, estão muito mais convincentes, principalmente do trio principal. Daniel Radcliffe (Harry Potter), perdeu totalmente a cara de paisagem que ele ainda exibia em algumas cenas, e se entrega totalmente as dores de Harry.
É claro, que a carga emocional de Harry no terceiro filme, aumenta potencialmente. Com os dementadores rondando Hogwarts e um perigoso foragido de Azkaban, correndo atrás dele, não sobra muito tempo para ficar com olhar vazio, durante as cenas. Sem contar, que vários detalhes sobre a morte de seus pais, e sobre vida e amizades que eles mantiam.
Outra melhora na atuação, foi de Emma Watson (Hermione Granger), que começa a perder um pouco dos trejeitos em suas ações, e parece ir incorporando cada vez mais, uma Hermione mais natural. Fora, os atos de rebeldia da personagem nesse filme, e o famoso ( e maravilhoso) murro que ela dá em Malfoy.( Yeah! Girl Power!)
Eu sei que maioria já assistiu, ou já sabe de tabela a importância de Sirius Black (Gary Oldman) para a estória de Harry, e para o próprio Harry.
A revelação dos Marotos, e o fato que Snape frequentou a escola junto com os pais de Potter, são informações importantíssimas, para toda a série.
O 3° ano é cheio de novas aulas, incluindo uma com Hagrid, e uma com Sybil Trelawney (Emma Thompson), além do já esperado novo professor de Defesas contra as artes das Trevas, Remo Lupin (David Thewlis).
Novos feitiços, novos personagens e novos desafios. Mas esse seria o único ano, que Harry não precisaria enfrentar, Lord Voldemort, embora a disputa final, tenha ficado ainda mais emocionante.
Eu particularmente amo esse filme. Ele é leve, tem tons diferentes e vários pontos, que depois seriam bastante utilizados nos outros filmes.
A mudança de diretor, mostrou uma força que ainda estava escondida dentro dos filmes: Que mesmo não sendo, extremamente fiel ao livro, é possível manter, a fidelidade com a estória em si, sem prejudicar nada.
Como já disse, os filmes atraíram uma coleção de astros ingleses. Começando com Michael Gambon, que tomaria o lugar do falecido, Richard Harris como Dumbledore. Emma Thompson e David Thewlis, como professores da escola. Sem contar o excepcional Gary Oldman, que segundo o próprio Daniel Radcliffe, o ajudou bastante durante os filmes.
Nem todas as mudanças vem para o bem, mas no caso de O Prisioneiro de Azkaban, tanto o livro como o filme, trás um novo gás para série.
E pela primeira vez, a vida de Harry ganha um sopro de esperança.
Fanny Ladeira
Sessão de Amanhã (Segunda): Harry Potter e o Cálice de Fogo
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