#EspecialPotter – Cinema no Restaurante: Harry Potter e a Câmara Secreta

       

De férias na casa de seus tios Dursley, Harry Potter (Daniel Radcliffe) recebe a inesperada visita de Dobby, um elfo doméstico, que veio avisá-lo para não retornar à Escola de Magia de Hogwarts, pois lá correrá um grande perigo.

Harry não lhe dá ouvidos e decide retornar aos estudos, enfrentando um 2º ano recheado de novidades. Uma delas é a contratação do novo Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Gilderoy Lockhart (Kenneth Branagh), que é considerado um grande galã e não perde uma oportunidade de fazer marketing pessoal.

Porém, o aviso de Dobby se confirma e logo toda Hogwarts, está envolvida em um mistério que resulta no aparecimento de alunos petrificados.

Mais um ano começa para Harry, e mais uma vez, ele vai enfrentar vários desafios mortais durante o 2° ano em Hogwarts. Em A Pedra Filosofal, somos apresentados ao mundo bruxo, então nesse filme sobra tempo, para trabalhar outros pontos importantes e imprescindíveis da estória.

Por exemplo, conhecemos com mais detalhes a família Weasley, que são os responsáveis por várias risadas. Além disso, temos as primeiras amostras de como os bruxos puro-sangue como os Malfoys, acham dos nascidos trouxas.

Acredito que esse filme, também deveria ser conhecido como o filme em que os meninos, estão mudando de voz. É engraçado, ver como o tom de voz muda de uma cena para a outra. Enquanto, a voz de Rupert (Rony) parece estar mais estável, a de Daniel ( Harry) patina muito. Nada que prejudique, mas que provoca risadas em horas impróprias.

O elenco inteiro está de volta, e temos umas novas caras, como  Gilderoy Lockhart um professor charlatão que é interpretado pelo maravilhoso ator e diretor Kenneth Branagh, e Lucius Malfoy Jason Isaacs que interpreta Lucius Malfoy, pai de Draco. Temos também, Mark Williams, que faz Arthur Wesley, o pai dos Weasley.

Ainda na família Weasley, Gina (Bonnie Wright) ganha mais espaço, e nutre uma paixão por Harry, além disso ela terá um importante papel no filme.( e para outras coisas também, mas tudo a seu tempo!)

Entretanto, o mais adorado personagem introduzido nesse filme, é alguém feito inteiramente de CGI, Dobby. Ao tentar “salvar”, ele consegue prejudicar ainda mais Harry.  Amado pela maioria dos fãs, Dobby é outro que vai ter um papel importante, em um futuro próximo.

É difícil falar mal, de qualquer coisa que envolva Harry Potter, mas de todos os filmes, A Câmara Secreta é o que ocupa o posto mais baixo na minha opinião.

Não que o filme seja ruim, mas não tem o mesmo brilho que A pedra Filosofal. Não que o próprio livro seja o melhor da série (na minha opinião), mas é em vários momentos parado. O ritmo necessário para que todo o livro seja contado dentro do limite de tempo também prejudica muito.

Não gostei da fotografia dele também, achei o filme muito escuro, e parece que são raras as cenas em que temos um pouco de luz.

O filme foi dirigido pelo mesmo diretor do primeiro filme, Chris Columbus, e assim como no outro, ele tira o tempo necessário nas cenas mais importantes, não prejudicando tudo o que deve ser contado.

Há várias cenas ótimas, como a fuga de Aragougue, a primeira aula de Lockhart e o clube de duelo, e claro, o final, que mais uma vez mostra uma cena emocionante.

É importante prestar a atenção em vários pontos desse filme, já que é a primeira vez que somos apresentados a Tom Riddle e o seu diário. É também, uma oportunidade para conhecer um pouco mais do passado de Hagrid.

A câmera secreta, pode estar no final da minha lista de filmes favoritos do Harry, mas é uma sessão imperdível para os fãs de Potter, e para quem quer entender toda a estória que envolve Potter e Voldemort.

Um filme mais fraco? Sim, mas muito importante para toda a série.

Fanny Ladeira

Sessão de Amanhã (Domingo): Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban