quinta-feira, 2 de maio de 2013

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Cinema no Restaurante: Doctor Who

 

 

De tempos em tempos, eu encontro uma série favorita. E se não é uma que me faz rir muito, vai ser pelo menos uma que vai me fazer usar a cabeça um pouco. =P

Que diga os 7 anos que fiquei em Lost  praticamente para nada. 

Eu gosto de assistir sitcoms, mas às vezes também gosto de ver coisas que me faz refletir e pensar.

Com séries como Lost, você fica quebrando a cebaça com os enigmas, que muitas vezes não tem um fundo para sustentar e acaba te deixando mais com raiva do que tudo.

Ou são séries como Gilmore Girls, que trazem muita informação, mas vem acompanhado de uma pitada de drama e no final é isso o que mais pesa.

Lá estava eu assistindo aos capitulos da primeira temporada de uma série inglesa, que algumas comentaram e eu decidir ver se ‘era bom’: Doctor Who.

Doctor Who é uma série de sobre o último Senhor do Tempo do universo, no caso o Doutor, que tem a capacidade de viajar através do tempo e do espaço. Ou seja, ele pode ir para qualquer lugar o univeso, em qualquer ano possível.

A bordo de sua nave especial, a Tardis, que tem a forma de uma cabine de polícia por fora, mas é uma grande espaço nave por dentro, o Doutor vive vária aventuras, enquanto tenta ajudar várias raças, sendo a mais comum ameaçada, os humanos.

Ser o último Senhor do Tempo é uma posição muito solitária, ele geralmente é acompanhado de companhias, na sua maioria jovens mulheres, que lhe ajudam a resolver as mais diversas situações.

A série completa 50 anos nesse ano. O primeiro episódio foi ao ar em 1963 e ficou no ar até 1989. Depois, em 2005, a série voltou novamete ao ar como uma continuação da anterior.

Continuação mesmo! Com cerca de 900 anos de idade, o Doutor ‘muda’ de forma cada vez que sofre um ferimento muito grave para qualquer espécie do universo, e assim acontece a ‘transformação’.

 

“The way I see it, every life is a pile of good things and bad things. The good things don’t always soften the bad things, but vice versa, the bad things don’t necessarily spoil the good things, or make them unimportant.”

The Doctor

É a mesma pessoa, mas com uma personalidade diferente e um rosto diferente. Por causa disso, já se passaram 11 atores interpretando doutores na série.

E porque a série se tornou uma das minhas favoritas?

Além de ser divertida, diferente de tudo que tem por aí, e com um episódio mais vibrante que o outro, a série também tem um grande atrativo: Ela nos faz pensar!

Pensar na nossa existência, na imensidão do universo, nos lugares possíveis e impossíveis que podem existir, e claro, no futuro da raça humana.

Se pudesse definir essa série com só adjetivo, seria inteligente.

Toda vez que uma nova companhia para o Doctor sobe a bordo da Tardis para viajar com ele, a pergunta é sempre a mesma “Para onde você quer ir?”.

Poucas tem dar uma resposta definitiva, elas sempre deixam para o Doutor decidir ou acabam aceitando uma das sugestões dele, não porque são pessas sem opinião, muito pelo contrário, o Doutor sempre tem em suas companhias pessoas de personalidade forte.

Porém, imaginem você em uma nave espacial, podendo ir para QUALQUER lugar, entre o tempo-espaço?

“Everywhere and Anywhere.

Every star that ever was.

Where do you wanna start?”

Alguém pode ter a resposta na ponta da língua, mas no meu caso eu só olharia para o Doutor e como todas as outras,  não saberia o que dizer, deixaria ele escolher!

Porque assim como acontece em cada episódio da série, a possibilidade de você cair em um lugar incrível e muito perigoso (mas isso é detalhe), são muito grandes.

Além disso, a série nos ensina sutilmente uma lição importante: Mudar é importante.

Eu sou daquelas que praticamente choro ao pensar em um personagem importante pode sair de uma série, ou que um ator tem que ser substituído, mas Doctor Who, nos ensina sultimente que nem todas as mudanças são ruins.

A cada nova companhia e a cada novo Doutor, achamos que não vamos nos adaptar, até que em alguns episódios. BAH! Você já está amando!

Não só isso! A mudança constante de companheiros, acaba deixando a série mais dinâmica e evita repetições de situações e de relacionamentos.

Sim, eu tenho um Doutor favorito, uma companhia favorita, e posso não gostar tanto de alguma (Rose isso foi com você!), mas isso não significa que as outras também não sejam boas.

Eu queria poder falar de vários aspectos da série, e várias coisas que acontecem, mas aí seria muito spoiler para um post de apresentação da série para quem ainda não viu!

Mas segue um resumo básico da minha relação com a série:

  • A versão de Matt Smith ganhou o meu coração, apesar de ter chorado com a saída de David;
  • Adoro Amelia e Rory (mas minha cia preferida ainda é a Donna),
  • Achei a 5° temporada a melhor até agora;
  • Morro de medo nos episódios dos anjos lamentadores, mas acho incrível o poder deles;
  • Fico quebrando a cabeça tentando montar uma cronologia para as aparições da River Song.
  • Odeio os episódios com os Daleks, e quero dar um chute no roterista toda vez que eles aparecem;
  • EU AMO ESSA SÉRIE!

E Vocês? Já conhecem essa série, ou tem uma série que amam de paixão por ser inteligente?

Fanny Ladeira

 

Próxima Sessão: As Horas

Porque as maiores lições e aprendizados da vida, vem de onde você menos espera.

Um comentário:

  1. Não gosto da Rose e por hora sou apaixonada pela Donna (L) Entendo perfeitamente o que tu disse sobre ensinar a lidar com mudanças e realmente me ensinou porque de primeira tive raiva do décimo doutor. Dois episódios depois já o amava incondicionalmente. Lembro de pensar 'essa série deve ser um poço de tecnologia, vou adorar' e de ficar surpresa por não ser sobre isso. É sobre gente ultrapassando barreiras, fazendo coisas impossíveis, salvando umas as outras sem pedir nada em troca. É sobre medo e esperança. (E também como matar vários personagens ótimos por episódio e me deixar triste por eles). Doctor Who é a melhor série de todas porque sabe como demonstrar o que é ser vivo. Ai ai, voltar para minha Donna ^^

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Fanny Ladeira!