terça-feira, 12 de março de 2013

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Resenha: The Edge of Never

16081272 Livro: The Edge of Never

Autor: J.A. Redmerski

Editora: Createspace

Nota: 2,5 estrelas

*Livro ainda não lançado no Brasil

Camryn Bennett, tem 20 anos e ela achava que sabia extamente para onde a sua vida estava indo.

Mas depois de uma noitada desastrosa, ela surpreende a todos – e a si mesma – quando ela decide abandonar a única vida que ela conhece. Ela pega somente a sua bolsa e o celular, e entra em um ônibus interestadual disposta a encontrar a si própria. Ao invés disso, ela encontra Andrew Parrish.

Sexy, Andrew vive a sua vida como se não houvesse amanhã. Ele convence Camryn a fazer coisas ela nunca achou que podia, e a mostra os seus mais profundos e proibidos desejos.

Logo, ele se torna o centro da sua nova vida, colocando amor, desejo e emoção pra fora, de uma forma que ela nunca pode imagina.

Só que há mais do Andrew e Camryn se dão conta. Será que o segredo irá separá-los ou destruí-los para sempre?

Desde o final do ano passado, li tanto sobre este livro em outros blogs, que fiquei muito interessada em ler.

A sinopse me atraiu, e a quantidade de 5 estrelas nas resenhas de GoodReads, me fez colocar ele lá no alto da minha lista de desejados.

Eu sempre estive do outro lado. Crepúsculo, Jogos Vorazes, Cinquenta tons, são alguns exemplos, de livros que foram comentados, que fui ler para entender o que estava acontecendo, só para me pegar completamente maravilhada com as estórias!

Porém The Edge of Never, me fez ficar do outro lado. Contrariando a maré, está aqui uma pessoa que não gostou do livro.

Eu sei, eu sei! Que absurdo!

De verdade, fico muito incomodada quanto eu não gosto de um livro, que todo mundo gostou.

Sempre acho que o problema é comigo, apesar de ser a primeira a entender quando alguém não gosta de um livro que eu amei.

Afinal, somos pessoas diferentes, que fomos criadas de formas diferentes, e fomos submetidas a experiências diferentes. Não vamos gostar todos de tudo.

E no caso de The Edge of Never, eu me senti distante da estória. Não consegui me aproximar de Camryn, e muito menos de Andrew.

Como o livro é contado variando as visões de cada um deles, ficou um pouco difícil mergulhar na estória, sem em estar do lado dos protagonistas.

Camryn é legal, e fiquei com dó dela, mas também tenho um pouco de bloqueio com personagens que não sabem pra onde vão.

Aí deixa eu explicar o que eu quis dizer!

Em Alice no Pais das Maravilhas, de Lewis Carrol, o seguinte diálogo se passa entre Alice e o Gato:

Pode me dizer, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?
Isso depende muito de para onde quer ir - respondeu o gato.
Eu não sei para onde ir - disse Alice.
Nesse caso, pouco importa o caminho que vá - replicou o gato
.”

Então, o que me fez ficar distante de Camryn é que ela não sabia pra onde ir, o que queria, nem como conseguir o queria.

Eu aceitaria qualquer resposta aqui, até mesmo “Eu não sei o que quero/quem eu sou, mas estou indo descobrir.”

Tive a impressão que mesmo que se perguntassem isso, ela não conseguiria responder no começo.

Lógico que a medida que o livro vai desenvolvendo, ela vai demonstrando de forma mais clara esse ponto, mas aí eu já tinha perdido um pouco interesse.

E devido a uma brincadeira imposta pelo Andrew, em alguns momentos senti que ela só fazia alguma coisa porque ‘ele mandou’.

Não que ele exigisse uma situação pra ela, mas porque ele falou pra ela fazer, ela ia e fazia. Só porque ela encontrou que alguém bonito que mandou ela fazer.

Andrew também não conseguiu me conquistar. Achei ele muito fechado, e não foi aquele mocinho que eu ficava ahhh. Nem raiva eu consegui sentir dele, só indiferença.

Claro, o livro tem várias cenas ótimas, e vários trechos que são muito bonitos e inesquecíveis, referências e diálogos também se destacam pela qualidade, mas no final nem isso conseguiu me fazer gostar do livro.

Não posso revelar aqui os detalhes da trama que foram me afastando do livro, porque seria spoiler demais, mas até mesmo algumas reviravoltas me deixaram mais nervosa e indiferente.

Indiferente. Essa seria uma boa palavra para descrever o que eu senti lendo esse livro.

Queria sentir o que todo mundo sentiu lendo esse livro, mas hey!

O que seria do azul de todo mundo gostasse do verde?

Fanny Ladeira

J.A. RedmerskiJ.A. Redmerski, conseguiu com o seu The Edge od Never, atingir as listas dos mais vendidos do New York Times, USA Today e Wall Street Journal. Ela mora em North Little Rock, Arkansas, e tem três crianças. Ela adora televisão e livros que desafiam o leito. O livro vai ter uma continuação The Edge of Always, que ela está trabalhando no momento.

Um comentário:

  1. Também ouvi falar muuuito desse livro, mas nunca realmente li uma resenha sobre ele. Eu faço muito dessas, ''olha, falaram bem desse livro, mas nao ei porque e nao sei sobre o que fala''

    Entendo o que vc quer dizer com personagens que nao sabem o rumo. Eu também me irrito MUITO com isso, sou daquelas que nao toma uma atitude sem pensar e quem nao faz isso e fica vagando por aí me irrita também, mexe com meus nervos! hahaha Capaz que seja isso que te irrite também! ahhahaha

    Parabéns pela resenha, apesar dela ter me dado medinho do livro! hahahaha

    beijos!

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Fanny Ladeira!