domingo, 1 de janeiro de 2012

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Resenha: E se Fosse Verdade…

E-se-fosse-verdadeLivro: E Se fosse verdade…

Autor: Marc Levy

Editora: Bertrand Brasil

Nota: 3,5 estrelas

A jovem e bela Lauren, estudante de medicina, sofre um acidente de carro, entra em coma e vai parar no mesmo hospital onde trabalha. Apesar de seu estado, Lauren consegue, espiritualmente, voltar para o seu antigo apartamento.

Lá, encontra Arthur, o arquiteto que é o novo morador do imóvel e a descobre no armário do banheiro ao ir tomar banho. Ele é a única pessoa que consegue vê-la, ouvi-la e senti-la. Inicialmente se recusando a acreditar na história de Lauren, Arthur só fica convencido de toda a verdade quando vai até o hospital e a encontra desacordada. A partir daí, ele vai fazer o impossível para ajudá-la a voltar ao seu estado natural.

“Vou contar por que sou “sereno”, como você diz. Já que não se pode viver tudo, o importante é viver o essencial, e cada um de nós tem o “seu essencial”.

Quando terminei de ler o livro, que foi o meu último livro do ano de 2011, sabia que teria que ser a primeira resenha de 2012. O livro, que já foi adaptado para os cinemas, tinha uma plot que me era conhecida, mas que ao mesmo tempo poderia me surpreender. Afinal, as adaptações são na sua maioria, diferentes.

Eu esperava que o livro fosse diferente do filme (como sempre acontece), mas a estória além de mudar em vários pontos, toma um rumo mais sentimental e que puxa mais para a reflexão, do que para o romance.

Arthur e Lauren, formam uma dupla adorável, e Paul o melhor amigo de Paul, se junta para tornar um livro que teria tudo para ser pesado e triste, leve e tocante.

Tem momentos para dar risadas, para se emocionar e para se apaixonar, apesar disso, alguns momentos, dependendo do momento da pessoa, podem ser caracterizado como clichês, ou piegas.

“Ninguém é proprietário da felicidade; às vezes temos a sorte de conseguir um contrato e sermos locatórios dessa felicidade. É preciso pagar regularmente o aluguel ou somos despejados rapidamente.” Arthur

Por isso, fazia tanto sentido colocar a resenha dele, nesse momento do ano, em que a maioria das pessoas começa a rever a vida, e a tentam mudar o que está de errado, ou o que gostariam de mudar.

Não peguem esse livro, pensando em encontrar o romance água com açúcar ( porém adorável), que o filme trás. Entretanto, isso não quer dizer o livro não vai te proporcionar bons momentos. Quem sabe ele te ajude a ter a vida de outra maneira.

Na maioria dos casos o livro é melhor que o filme. E Se Fosse Verdade…, faz parte desse clube.

Feliz 2012!

Fanny Ladeira

imageMarc Levy, é arquiteto e tem um escritório de arquitetura. E Se Fosse Verdade… foi seu primeiro romance, e foi vendido para Hollywood por um preço exorbitante. O livro já foi traduzido para mais de 20 línguas e ficou 2 anos na lista de mais vendidos da França.

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