Prestes a completar 17 anos, Harry Potter (Daniel Radcliffe) precisa ser transportado da casa dos seus tios, os Dursley, até um local seguro. Lorde Voldemort (Ralph Fiennes) e seus comensais da morte sabem que a transferência está prestes a acontecer e aguardam sua realização para atacar.
A intenção é despistar Voldemort sobre quem é o Harry verdadeiro, de forma que ele possa chegar seguro à Toca, casa dos Weasley. A missão é bem sucedida, mas logo a situação se torna ainda mais perigosa.
O Ministro da Magia Rufus Scrimgeour (Bill Nighy) é morto e, em seu lugar, assume um dos fantoches de Voldemort. Harry e seus amigos passam a ser caçados impiedosamente, obrigando que ele, Rony e Hermione fujam.
Precisando mudar constantemente de lugar, eles elaboram um plano para encontrar e destruir as horcrux que podem eliminar Voldemort de uma vez por todas.
E abram alas para o melhor filme de toda a série. Exagero? Pode até ser!
Entretanto, ninguém pode negar que Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1, foi o filme que teve mais fidelidade, e o mais completo de toda a saga (pelo menos até agora).
Um desses fatores, foram terem aproveitado, que o final estava próximo, e dividido o último livro, em dois filmes. Eles tinham mais tempo para contar a estória, o que contribuiu para que a adaptação ficasse tão bem feita.
Foi para ganhar dinheiro? Também! Mas quando terminei de ver esse filme, só pensava que se fosse para fazer um trabalho tão bom, deveriam ter divido os outros livros!
Quem leu os reviews, do outros filmes da série, me viu citando que em todos, que o maior inimigo era o tempo. E nesse, o tempo abre alas para que, Lord Voldemort volte a ser o grande vilão da série.
Sem contar, que temos ótimas cenas, logo de cara. Por ser o capítulo final, não há espaço para enrolação. Nos primeiros momentos, já vemos a preparação do trio para a caçada que se seguiria, e logo em seguida o transporte de Harry para a Toca.
Duas mortes logo no começo, mostram que dessa vez, tudo será diferente, e Jorge ainda perde um orelha. Mesmo com dois filmes, eles tiveram que cortar vários detalhes do casamento, e uma das minhas favoritas falas que é do Jorge: “Acabei de encontrar com a tia Muriel, ela disse que as minha orelhas estão desiguais, Morcega Velha!” hahahaha aiii esses gêmeos!
A caçada pelas Horcrux é tão emocionante como nos livros, e a partida de Rony no meio de tudo, trás muitas lágrimas para Hermione.
A evolução dos três atores, foi incrível, e é visível como eles estão muito mais a vontade dentro de seus personagens. Principalmente Rupert (Rony), que além de caprichar nas cenas de irritação, ainda apareceu com uns músculos que não estavam ali ( Hellooo Rony!).
Temos várias cenas memoráveis nesse filme, como um beijo melhorzinho entre Harry e Gina, uma visita perigosa ao Ministério da Magia, e um pequeno confronto entre o trio e os Malfoys, que resulta na morte de um querido (e amado!!) personagem. Nessa hora, é bom preparar o lenço.
A minha cena favorita, é uma que não está nos livro, e que ilustrou o nosso blog durante essa semana, a cena da dança entre Harry e Hermione. Para muitos poderia ter sido interpretada como uma cena boba, ou até mesmo sem fundamento, mas gostei de ver um momento de amizade pura.
A música parece que foi escolhida a dedo, e sempre que escuto me lembro desse momento, e de vários momentos da série. Eu não sei que foi a ideia, mas tiro meu chapéu para você.
E tiro o chapéu também, para todos que fizeram esse, e todos os outros filmes de HP.
Amanhã, enquanto os créditos finais de Relíquias da Morte – Parte II subirem, me lembrarei de como vocês, tornaram a minha vida mais colorida, mais divertida, mais interessante.
Mais Mágica!
Fanny Ladeira
Próxima Sessão (Sexta): Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte II
* Eu tentarei fazer o review, com menos spoilers possíveis!
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Fanny Ladeira!