quarta-feira, 15 de junho de 2011

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Resenha: A mulher do viajante no tempo

9788560280407_300Livro: A mulher do Viajante no Tempo

Autora:Audrey Niffenegger

Editora: Suma de Letras

Nota: 4 estrelas

A Mulher do Viajante no Tempo conta a história do casal Henry e Clare. Quando os dois se conhecem Henry tem 28 anos e Clare, vinte. Ele é um moderno bibliotecário; ela, uma linda estudante de arte. Os dois se apaixonam, se casam e passam a perseguir os objetivos comuns à maioria dos casais: filhos, bons amigos, um trabalho gratificante. Mas o seu casamento nunca poderá ser normal.

Mas Henry sofre de um distúrbio genético raro e de tempos em tempos, seu relógio biológico dá uma guinada para frente ou para trás, e ele então é capaz de viajar no tempo, levado a momentos emocionalmente importantes de sua vida tanto no passado quanto no futuro. Causados por acontecimentos estressantes, os deslocamentos são imprevisíveis e Henry é incapaz de controlá-los. A cada viagem, ele tem uma idade diferente e precisa se readaptar mais uma vez à própria vida. E Clare, para quem o tempo passa normalmente, tem de aprender a conviver com a ausência de Henry e com o caráter inusitado de sua relação.

O amor pode ser contado de várias formas, e ainda assim será uma história amor. E não se engane, se ao ler a sinopse do livro, ligar com livros de ficção cientifica. Apesar da temática, é um livro de amor.

Mas (ainda bem!) nada piegas. A estória de Henry e Clare, pode ser considerada, até um pouco confusa, para quem lê o livro, sem muita atenção. São muitas idas e vindas, e deve ficar atento também, para o título das passagens que informam a idade de ambos.

Henry é um tipo comum de homem (tirando, claro a parte das viagens no tempo), ele apesar de ser romântico em alguns momentos, não chega a ser algum chato que fica fazendo declarações de amor ao vento.

Niffenegger, dentro de uma estória tão fora do comum, criou personagens bem reais. Talvez para evitar que as pessoas ‘viajassem’ demais ao ler as suas 456 páginas.

Claro, que as viagens no tempo, ocupam um ponto muito importante em toda a estória, e são as mesmas que nos permitem, sentir a grandeza do amor entre ambos.

Apesar de Henry ser o coitado, que tem que viajar no tempo, é com Clare que sinto mais afeição. Ela fiel é ao seus sentimentos desde o primeiro momento, e podemos sentir isso durante toda a estória.

Só não dei 5 estrelas, porque não senti uma grande emoção com o amor real dos dois. Mas ao analisar bem a situação, sei o porque isso ocorreu.

Eu nunca tive um amor real. Eu tive paixonites por caras babacas, mas nunca tive um grande amor por ninguém, então, acredito que essa minha falta de experiências próprias acabou afetando a minha leitura.

Mas fica aqui uma promessa, quando estiver realmente amando alguém, e sentir que é um sentimento forte e real, volto a ler esse livro, e aí tenho certeza que as 5 estrelas serão pouco.

Fica a dica!

Fanny Ladeira

 

niffeneggerAudrey Niffenegger é artista plástica e leciona criação literária, impressão tipográfica e produção editorial de luxo em uma universidade de Chicago. Esse livro, foi adaptado para os cinemas, e no Brasil ganhou o nome de “Te amarei para sempre”, com Eric Bana e Rachel McAdams, como Henry e Clare ( que vale a pena ser visto! É muito bom!). A autora tem outro livro lançado no Brasil, também pela editora Objetiva, Uma Estranha Simetria, e é presença confirmada na Bienal do Rio de Janeiro.

 

* A sinopse do livro foi tirada do site da Editora Suma de Letras

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Fanny Ladeira!