quarta-feira, 13 de outubro de 2010

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Resenha: Naomi and Ely's No Kiss List


Livro:Naomi and Ely's No Kiss List
Autores: Rachel Cohn e David Levithan
Editora:Knopf Books for Young Readers
Nota: 2,0 estrelas


*Livro não lançado no Brasil

Naomi e Ely, são amigos desde a infância, e criaram a NO Kiss List, aonde colocam todas pessoas que ambos estão proibidos de beijar, seja para evitar um briga ou simplesmente porque a pessoa é muito brega.
Naomi é uma estudante da NYU que tem que lidar com o pai ausente, que traiu a mãe com a vizinha. A sua mãe, ainda está em estado de luto e para piorar tudo, o amor não correspondido do seu amigo de infância, Ely, que é um gay assumido e seu namorado acaba de beijar um cara, na verdade o próprio Ely.
Ely, é descolado, e tem milhares de pretendentes aos seus pés, é escrachado, e vive entre brigas e amores com Naomi, mas tem a amizade deles em prova quando fica com o namorado dela, Bruce, The Second.

A grande briga entre eles, e o tempo que passaram separados, mostrará quem é quem nessa história, e como a vida, pode mostrar caminhos novos e estranhos.

Eu fui a esse livro com muita sede ao pote, tenho que admitir. Rachel e David, são os escritores do Maravilhoso Nick e Norah, e como me encantei por esse, não pensei duas vezes antes de começar ler No Kiss List, mas tive um decepção com o livro.

Não com a qualidade, a genialidade dos dois escritores ainda está ali, mas a estória e os personagens deixaram muito a desejar. Começando com os protagonistas, Naomi, passou por trancos e barrancos mas conseguimos perceber o quanto ela é um pouco egoísta, boba e ingênua ( Hellooo!!! o seu amigo é Gay acorda para vida), e ela só dá uma virada e resolve tocar a vida quase no final do livro.
Ely tem dois grandes defeitos para mim. O primeiro é fato dele do personagem ser retrato no começo como um personagem duas caras e interesseiro e ser muito estereotipado como um homossexual promíscuo e que não liga para os sentimentos dos outros.

“As one great man wrote, ‘I am nothing special;
of this I am sure. I am just a common man with common
thoughts. There are no monuments dedicated to me and my
name will soon be forgotten. But I’ve loved another with all
my heart and soul, and to me, that has always been enough.’ ”
“Aristotle?”
“Nicholas Sparks.”

Segundo, não que isso faça muito diferença, mas no livro Ely é um filho de duas mães lésbicas. Ou seja, mais estereótipo por aí! Em um momento do livro ele até fala que ele tentou evitar por causa disso e que suas mães o tentaram convencer do contrário, mas aí já é o final do livro e não dá tempo para recuperar a simpatia pelo drama do personagem.

Os coadjuvantes, que tem alguns capítulo totalmente narrados por eles, são muito ralos e tirando Bruce, The second, que é o pivo de toda estória o resto parece um pouco fora de lugar.

Como disse a genialidade dos autores ainda pode ser vista, e o livro ganha ritmo mais para o final, porém não dá para esquecer, que a maior parte do livro, os personagens são superficiais.

Pena!

Rachel Cohn e David Levithan são americanos, e escritores de sucesso. Os dois moram em Nova York e tem carreiras separadas, o livro de maior sucesso de ambos, é Nick e Norah, Uma Noite de amor e música (lançado aqui pela Galera Record) e virou filme, que já esteve presente na nossa coluna, Cinema no Restaurante. O próximo livro com a coloboração dos dois dois sai no final desse mês nos EUA. Para mais informações acesse http://www.rachelcohn.com/ e http://davidlevithan.com/

Um comentário:

  1. aah :\ que pena... eu tava morrendo de vontade de ler esse livro - sou apaixonada por Nick e Norah - e queria ver algo novo dos autores juntos... não curti os esterótipos e toda essa coisa com a mãe da menina e taalz...

    boa resenha! *--*

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Fanny Ladeira!